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terça-feira, 30 de setembro de 2003

Mais um pro dicionário ...

Palhaço Sogro - Palhaço que se preza tem sogro palhaço. Afinal, ele pode ser seu pai mas também é palhaço. O Palhaço Sogro não teve filhos e acha que você, como genro, merece compartilhar com ele todas as coisas "espertinhas" que ela apronta com a mulher, amantes e namoradas. Preciso dizer que ele trata a mulher a "palhaçadas industriais"?

sexta-feira, 26 de setembro de 2003

Ibest 2004
Sim, nós estamos concorrendo! Tá pensando q íamos dar descanso esse ano?
Nananinãonão! ainda não desistimos de ficarmos podres de famosas e ir sermos convidadas pra Ilha de Caras! Já imaginou q tudo as donas do circo na capa da revista? Vcs não sempre quiseram ver uma foto nossa? Votem na gente!

Para votar no Homem é tudo palhaço clique aqui ou copie o link http://premio.ibest.com.br/prevoting/prevote.asp?IDSite=1136&IDCategoria=112&NomeSite=Homem%20é%20tudo%20palhaço&Selo=1

quinta-feira, 25 de setembro de 2003

Palhaço que não usa celular
Um cara casado vem assediando uma amiga minha. Conseguiu o número do celular dela e ligou. Já na hora de desligar, o cara avisa:

? Olha, não liga pra este número que está marcado aí, não. É que eu quase não uso, sabe?... Ele fica na gaveta...

Ã-ha... E eu sou uma empada. De frango com azeitona. Ele só falou isso porque ficou com medo que ela guardasse o número do celular dele e ligasse enquanto ele estava com a ?esposinha querida?. Este é palhaço em dose dupla: por ser casado e cantar outra e por usar uma desculpa tão esfarrapada pra pedir pra outra não ligar...
Homem é tudo palhaço mesmo
Os comentários aqui não nos deixam mentir. Não bastassem os rapazes resolveram não perder a chance de mais um espetáculo circense nos meus Classificados Estranhos. Aquilo é jeito de se tratar uma dama?

terça-feira, 23 de setembro de 2003

Palhaço pescador
O palhaço disse que naquele final de semana ia pescar. Na segunda, a dona do picadeiro pergunta:

? Pescou muito no final de semana?
? Pesquei... piranha.

E eu pergunto agora: há necessidade de tamanha grosseria?
Ah, os homens... sempre estragando as coisas....
Uma amiga minha tava muito triste pq o namorado de 5 anos com quem ela achava q ia casar tinha terminado o relacionamento com ela há pouco. A moça ainda não tinha zerado o taximetro pra começar outro relacionamento. Aí um outro amigo nosso começou a assediá-la. Era um cara legal, totalmente pegável.
Na dúvida ela foi se aconselhar com a avó do ex q tinha se tornado muito sua amiga. Eis o q ela ouviu da senhorinha sagaz: "aceita minha filha. É bom ter uma companhia masculina para jantar fora de vez em qndo".

Isso foi há uns 3 anos. Hj eles estão casados e felicíssimos.
Achei o conselho sensacional, adotei essa prática na minha vida e sempre repasso pras minhas amigas.

Semana passada uma amiga na mesma condição da anterior (triste com o fim de um relacionamento) me escreveu insegura por aceitado um jantar. Dei o conselho da senhorinha sagaz e ela concordou. Só q no dia seguinte me mandou esse mail:

"sim, foi bom ter companhia... só achei desagradável as mãos da companhia tentando entrar na minha roupa depois... devidamente impedidas disso, é claro.
eu topei jantar, não topei dar pra ele, oras..."
Vai começar tudo de novo....
Sim, amigos. Já começou a fase de pré-votação do IBest 2004 e, desde domingo, o HTP está concorrendo.

Para vorta na gente é só clicar aqui.

Agora vcs já sabem o q fazer, depois de votar no seu circo favorito mande e-mails para toda sua família, colegas de trabalho e escola, faculdade, curso, amigos e inimigos.

Foi assim q chegamos ao Top 3 no ano passado e vai ser assim q vamos chegar lá de novo.

terça-feira, 16 de setembro de 2003

Triste espetáculo circense narrado por uma amiga minha:


O início
Um belo dia, numa sexta-feira chuvosa, resolvo sair com um casal de amigos, despretensiosamente. É um daqueles dias em que só penso em dançar e nem olho pro lado. Um dos amigos comenta que um sujeito está me olhando muito e realmente constato que está hipnotizado. Na primeira oportunidade, quando eu fui sozinha ao bar, ele vem até mim: "Oi, eu não ia me perdoar se não viesse falar com você. Estou te olhando há muito tempo". Papo vai, papo vem, acabo simpatizando com ele e ficamos. Tudo lindo, maravilhoso, milhões de elogios e papos numa noite virada manhã a dentro, sem dormir.

O grude
Esta sexta virou sábado, virou domingo e nada de nós nos desgrudarmos. Ele só saiu da minha casa pra ensaiar e voltou horas depois. Durante a semana que se iniciaria, nos vimos praticamente todos os dias. Quando não era em casa, era no almoço. Mais telefonemas e trocas de e-mails o dia todo. Daí, foi me chamar pra ver seu show, eu apresentá-lo pra meus amigos, ele me apresentar pros dele, comprar escova de dente pra deixar lá em casa, todo aquele mis en scene.

O inesperado
Até que sua mãe fica doente no hospital e, num intervalo de uns 10 dias (quando nós nos conhecíamos há apenas 3 semanas), vem a falecer. Eu, em solidariedade a ele, vou ao velório, acompanhada de meu pai, mesmo não conhecendo sua família. Óbvio que tudo poderia mudar daí pra frente. Nós, apesar do grude, nos conhecíamos há pouco tempo, os três irmãos que moravam fora voltaram correndo pra casa, era hora de ele ficar em família, de dar e receber força dos seus naquele momento difícil. Eu, claro, me coloquei à disposição pro que ele precisasse e respeitei o isolamento inicial dele.

De volta
Pensei que fosse demorar mais seu tempo de reclusão, mas dois dias depois do enterro, ele me chama pra sair com seus amigos porque estava precisando espairecer. Saímos, a noite é ótima e tudo parece estar bem entre nós. No dia seguinte, viajo pra passar o feriado com amigos em SP, pensando em deixá-lo à vontade com a família. Ele me liga todos os dias enquanto estou lá e marca, inclusive, de me buscar na rodoviária. Nesses telefonemas, fico sabendo que saiu todos os dias com os amigos e dou força pra que ele possa aliviar a cabeça. Como o dia da minha volta seria o mesmo da missa de 7º dia, ele não pôde me buscar, mas assim que a missa acabou, foi pra minha casa dormir comigo. Dei o presente que tinha trazido de viagem pra ele, passamos uma noite boa, dentro do possível devido à tristeza dele. Tento ser o mais companheira e carinhosa possível. Na manhã seguinte, sai lá de casa dizendo o famoso "Te ligo mais tarde".

O começo do fim
Sempre que dizia que ia me ligar, ele ligava. Desta vez, não ligou. Saí com uma amiga prum bar e, mais ou menos uma hora depois que eu estou lá, chegam ele e uns amigos. Ficam todos na mesma mesa, mas ele não é mais aquele projeto de namorado. Está distante, como se fosse um ficante esporádico. Ia com minha amiga pra outro lugar e chamei seus amigos e ele pra irem. Não quiseram. Despedi-me, ele me deu um beijo e mandou um "Juízo, hein!".

O sumiço
Dias sem ligar. Eu sem saber como agir numa situação em que algo muito maior e mais importante havia acontecido. Porra, o cara tinha perdido a mãe e claro que isto justificava quase toda atitude estranha que ele pudesse ter. Mas, aparecia de vez em quando como se nunca houvesse sumido. Num sábado à tarde, me liga pra dizer que vai jogar futebol (como se me devesse satisfação!!!) e que me liga mais tarde. E o mais estranho: realmente me ligou na volta do futebol. Acabamos não fazendo nada neste dia, mas me ligou uma terceira vez pra saber onde eu estava dizendo que, de repente, aparecia lá. Não apareceu. Os telefonemas foram ficando mais e mais escassos. Mas, nunca se conversou sobre isso. Eu não quis forçar a conversa e deixei rolar. Ele, por sua vez, não se dignou a dar um tchauzinho básico.

O fim
No Dia das mães, liguei pra casa dele pra dar uma força, porque achei que seria um dia difícil. Ele estava viajando. Deixei recado no celular, não retornou. Na terça, não agüentei e liguei pra ele no trabalho, logo de manhã. Perguntei como estava e disse que era uma pessoa importante pra mim e que, por tudo de especial que havíamos tido (o início foi realmente muito bonito), eu queria fechar a coisa numa boa. Pra que a gente pudesse ter uma amizade, sem mágoa, ou pelo menos boas lembranças. Ele ficou desconsertado, me fez alguns elogios, mas não explicou (nem eu pedi) o porquê do sumiço.

O reencontro
Dois meses depois, nos reencontramos num show da banda dele. Quando vi que estava acompanhado, fiquei na minha. Mas, ao fim do show, ele veio todo cheio de coisa pra cima de mim, dizendo que tava com saudade e tal. Eu, que estava livre, não tinha porque evitá-lo. Desovou a mulher, me ligou e fomos dormir juntos. Sempre é muito divertido estar com ele, mas eu percebi que já não sentia a mesma coisa. Era sexo por sexo, o que também é válido, mas o encanto já tinha sido desfeito. Ficamos algumas horas juntos e, como eu tinha compromisso depois, ele foi embora.

A palhaçada
Alguns dias depois, trocamos e-mails por causa de algumas pendências e, papo vai, papo vem, marcamos de sair naquele mesmo dia. Combinamos tudo por e-mail, ele disse que saía do trabalho tal hora e me ligaria. Você ligou? Nem ele. Nem no dia, nem depois. Nem um e-mail, carta, sinal de fumaça. Evaporou. Achei estranho, mas só fiz enterrar de vez. Cagar no pau tem limite.

A cara de pau
Hoje, quase dois meses depois, recebo um e-mail convidando pro seu próximo show, quando estará comemorando também seu aniversário. Morri de rir e respondi:
"Opa, tô lá já! Com o presente na mão!"

O sujeito, ingênuo que só ele, responde:
"Presente? Qual é?"

Vejo aquilo e me recuso a responder. Vêm, então, mais 2 e-mails:
"Vc tá bem??? Como vão as coisas???", igualmente sem resposta, e
"Vc está aí? Terça que vem eu tô viajando... Queria te ver antes. Será que dava???”
HO HO HO! Mas, claro. Prefere vinho ou champanhe? Ora, vá se foder, né?
Mandei a resposta:
"Boa viagem. Vai com Deus".

Pensa que ele ficou satisfeito? Palhaço que é palhaço acredita no seu papel até o fim:
Pô... Q que eu te fiz, para vc ter essa delicadeza toda??? Sutil...

Pensei, pensei. Ia deixar sem resposta, mas achei que poderia até ser vista como maluca pela pobre vítima injustiçada. Resolvi responder como eu acho que devem ser as coisas, jogando limpo:
"A pergunta correta seria o que vc não fez. Dia 18 de julho. Sexta-feira. Vc marcou de sair comigo. Inclusive horário em que ia me ligar. Até hoje, não recebi nenhuma justificativa ou satisfação. Desculpe, Palhacinho, mas aqui não tem moleque não. Eu posso achar vc uma pessoa muito divertida e até gostar de sair com vc, mas não estou à sua disposição. E nunca agi com vc dessa forma. Aliás, muito pelo contrário, sempre fui muito carinhosa e atenciosa. Quem não age como homem comigo não merece minha consideração nem respeito".

Por mim, o assunto estava mais do que encerrado. Mas, não. Ele tem sempre uma resposta na manga:

"Pois é. Vc tem razão. Eu não te liguei. Tive um problema sério e tive que viajar aquele final de semana. Quando voltei, troquei de celular e, realmente por estupidez, não passei a agenda antiga pro tel novo. Ou seja, não tinha mais os seus telefones, porque eu dei o tel velho. Não te mandei e-mail por ter achado que vc estava chateada e q seria impessoal demais uma mensagem. O tempo passou e eu realmente não liguei. Posso até ter vacilado sim, mas nunca agi como um moleque com vc e vc sabe disso. E não se trata de vc estar à minha disposição. Basta conversarmos numa boa e acertar o que ficou mal entendido. Não precisa vir cheia de pedras na mão. Vc sabe que um bom papo resolve tudo e que apesar de tudo, somos amigos e sempre nos demos bem. Não fique puta comigo. Eu não fiz por mal e vc sabe disso..."

Ah! Eu sei??? Conversar numa boa? Que lindo, né? Quase me comoveu. Ainda me dei ao trabalho de mandar a última resposta:
"Um telefonema pra dizer "aconteceu um imprevisto" de 30 segundos não mata ninguém. Isso se chama consideração. Eu não tô puta, não mesmo. Fiquei decepcionada, mas já faz tanto tempo que até isso passou. Faz um favor pra mim, na boa? Me esquece. Já que não tem meus tels, apaga também o meu e-mail".

Mas, o Highlander persiste e dá seu show final:
"É uma pena. Não queria que fosse assim, mas ter que te aturar assim, irritada e sem estar aberta a um papo amigável também é ruim. Se é isso que desejas... E quando eu digo de ficar tudo numa boa, não quer dizer que tenhamos mais nada e sim, que não fiquemos chateados um com o outro. A última coisa que eu quero é te ter como uma pessoa que não gosta de mim... Se bem que teria uma coisa de bom... Vc jamais iria me chamar pra ir na Casa da Matriz... hahaha... Brincadeirinha... E não precisa fazer aquela cara de desdém, que eu conheço muito bem e que sei que acabou de fazer... Foi brincadeirinha..."

Foi. Foi uma grande brincadeira. Tô morrendo de rir até agora.
Mais um clássico
Às vezes vejo críticas nos comentários q postamos sempre a mesma história mudando os personagens. Hum.....então vcs concordam q as palhaçadas não mudam muito. Tudo q é postado aqui é verdade, e na maiora, pode ser resumido como o clássico 'não precisava'. Os palhaços são especialistas nesse número: magoar sem necessidade.

O espetáculo circense q vou contar agora aconteceu com uma amiga, acompanhei parte da história e o palhaço é até de próximo de certa forma. Obviamente isso não o isenta da fama. A história é longa, mas não tem muito jeito, pra vcs acompanharem o enredo fomos obrigadas a postar vários capítulos.

domingo, 14 de setembro de 2003

HTP, um site educativo
Além de mostrar aos aspirantes a não-palhaços o que eles não devem fazer, o HTP mostra às mulheres como identificar um palhaço. Claro que ele estão em todos os lugares, assumem várias formas e têm os mais diferentes disfarces, mas há pelo menos uma característica que aponta que um homem é palhaço: a ex-namorada maluca (ou mulher barbada). É batata! Não é possível saber exatamente que palhaçada ele fará, mas é certo que algum espetaculozinho ele vai estrelar.

E não é implicância com a ex-namorada, não. Sabe aquele ditado “diga com quem andas e te direi quem és” ou aquele “quem anda com porcos, farelo come” ou ainda “passarinho que dorme com morcego, acorda de cabeça pra baixo”? Pois é, ninguém tem uma mulher barbada na sua vida impunimente. O cara é tão maluco quanto ela pra aturar um relacionamento assim. Podes crer que o cara fez por merecer cada desatino da louca.

Eu, que estou com a bunda quadrada de ficar na arquibancada do circo vendo os palhaços entrarem e saírem do palco, um após o outro, pulo fora, se o cara comenta sobre uma ex-namorada maluca. E acho que você deveria fazer isso também.
Esse filme eu já vi
Depois os homens não gostam das generalizações, mas, sejamos francos, vocês de fato são todos palhaços e, não raro, encenam os mesmos espetáculos.

Uma amiga conta que estava solteira e uma amiga sua veio com uma oferta imperdível: um amigo do namorado dela estava procurando uma namorada. Queria mesmo se apaixonar. Era inteligente e ?de boa aparência?. Muito bom pra ser verdade? Talvez, mas é que milagres acontecem e minha amiga pensou estar diante de um. Afinal, por mais que vocês achem ao contrário, a gente tenta dar uma chance aos palhaços, digo, homens.

Ela conheceu o cara, eles saíram e ficaram. Logo ele estava indo busca-la em casa e os dois faziam programas de casal com os casais amigos (não, não era swing, galera, era ir a um barzinho, viajar pra serra, essas coisas que ?casais amigos? fazem.).

Minha amiga sabia que ele tinha uma ex-namorada maluca (típica ?mulher barbada?), muito ciumenta e que vivia atrás dele, mas ele insistia que não queria mais nada com ela, que não queria relacionamentos doentes e tal. Minha amiga acreditou. E porque não acreditar, se nem todos os homens são palhaços, como eles insistem em dizer?

Mas o show ia começar em breve e apesar de ser um número antigo, o desaparecimento do palhaço sempre dá ibope e o artista foi para o meio do picadeiro.

Após semanas saindo juntos e falando ao telefone com freqüência, de uma hora pra outra, o palhaço deixou de dar notícias. Minha amiga resolveu telefonar para o bruto. Ele atendeu, disse que estava ocupado e que ligava depois. Jacaré ligou? Nem o palhaço. Intrigada com a falta de notícias, minha amiga voltou a ligar para o rei do circo.

? Ih, naquele dia eu não pude te ligar de volta. Foi mal. O pior é que agora também não posso falar. Depois te ligo. Tchau.

Claro que não ligou. Como minha amiga tem mais o que fazer, deixou o palhaço pra lá, mas quando encontrou com a amiga que lhe apresentou o mané teve a ?grata? surpresa de saber que ele havia voltado pra mulher barbada. Sim, meus amigos! Ele voltou a relacionar-se com a maluca ciumenta e voltou a ter o relacionamento doente, do qual se dizia cansado. Devemos reconhecer, foi um número batido, mas com um gran finale: voltar para ex que ele falava mal foi sensacional. Para se aplaudir de pé.

terça-feira, 9 de setembro de 2003

Palhaços de Parati ? Parte IV
Estávamos entrando no carro que estava estacionado em frente a Igreja da Penha, no marco do Caminho do Ouro, quando dois ?palhaços-da-terra? (variante de minhoca-da-terra) puxam papo com a gente:

? Olha, dia tal tem a festa da Penha. Vem aí pra gente dançar um forrozinho (e faz o gesto de quem está dançando com uma cara meio safada).

Não adianta. É mais forte que eles... Em qualquer lugar do mundo, em qualquer esfera social, homem é TUDO palhaço!