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sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Feliz Aniversário!!!!
É hoje pessoal! Completamos 2 anos no ar contando com muito bom humor nossas aventuras e desventuras amorosas.

Como homem é tudo palhaço ainda há muita palhaçada pra contar.

Vida longa ao HTP!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

Pra refletir...
Há pouco recebi um mail de uma leitora q reflete exatamente o q pensamos. Não somos lésbicas, muito pelo contrário, gostamos muito de companhias masculinas. Às vezes temos momentos de ficar solteiras, outras vezes namoramos. Já conhecemos palhaços inomináveis e outros até fofos, mas a verdade é q homem, é tudo palhaço!

"Conheci o blogger de vcs semana passada, entrando em bloggers diversos, e vcs estavam linkadas. Gostei do nome e resolvi entrar.
Não consegui deixar de ler as palhaçadas até que chegassem ao fim (li tudo). Isso, entre outras coisas, me rendeu algumas discussões com meu namorado (que achou divertido qdo comentei sobre o blogger). O problema fui eu. Comecei a analisar cada palavra e gesto dele e percebi que mesmo quando amamos e somos amadas a descoberta é inevitável: os homens são todos palhaços!"
Parabéns pra gente!
Adivinhem quem completa 2 aninhos amanhã?
Siiim, o blog mais divertido da rede, escrito pelas 4 mulheres mais lindas e inteligentes do mundo! Este aqui! Vida longa ao HTP !

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

Nova enquete no ar!!!

E mais uma vez uma nova enquete entra no ar. Na enquete anterior as donas do circo queriam saber "Qual a maior palhaçada de 2003?"...e os resultados foram :

1. Estragar a festa de aniversário da namorada 18% 107
2. Tirar uma foto da namorada no banheiro 35% 202
3. Dar chiliquinho avisando q se vier pro HTP não fala mais comigo 6% 36
4. Pedir pra reatar o relacionamento e sumir 40%

Nessa nova versão "las mutchachas" querem saber : Você acha que o HTP deve ganhar o IBest de melhor blog?

Vamos lá; votem e ajudem o HTP!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2004

É de cedo que se aprende

De um lado da linha, eu; do outro, minha irmã caçula, do alto de sua sabedoria adolescente.

Ela - Me leva pra almoçar?

Eu - Hoje não dá. Tô trabalhando. Cadê o namorado?

Ela - Eu odeio os homens. Odeio! Eles não prestam, não sabem de nada, são uns babacas!!!


Silêncio

Eu - Vocês terminaram?

Ela - Claro! Um dia ela diz que me ama. No outro, não quer falar comigo, não quer sair, não quer me ver. Não quer nada! Então, já era!!

Eu - Mas aconteceu alguma coisa?

Ela - Não!!!! E ele ainda brigou comigo pelo ICQ, disse que ia sair e voltou invisível! Que burro!!

Eu - É .. pode ir se acostumando ...


É grave a crise. Palhacinhos precoces ... tristeza ... Vamos relevar pela inconstância adolescente. Com 15 anos, a gente não sabe de nada mesmo. Mas o futuro enquanto palhaço do meu (agora) ex-cunhado é forte. Muito forte.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

Palhaço de Réveillon
Uma amiga tinha um calouro de estimação. A coisa funcionava de uma maneira descompromissada. Eram amigos, e quando os dois estavam solteiros, davam uns beijinhos. Até aí, nada demais.

Perderam contato quando ele se formou, faz uns 2 anos, e se reencontraram numa festa. Voltaram a se falar, como amigos apenas, por e-mail. Um dia, passeando pela noite, se encontraram e ela acabou saindo com ele do bar.

Assim que acabaram o que tinham ido fazer no motel, ele toma banho, pede a conta e chama um táxi. Minha amiga ficou se sentindo meio usada, meio furiosa, com a sensação de ter perdido o amigo.

Noite seguinte, Réveillon, ele falou que ia ligar, mas depois do acontecido, só se ela acreditasse em Papai Noel. Não ligou, e ela, que não tinha esperado, foi pra festa com a gente.

Passada a meia-noite, andando pela festa, aparece o calouro. Na maior cara lavada, fala com ela, dá dois beijinhos, e diz "hoje não posso te beijar na boca". Hein? E quem queria beijá-lo na boca? Ela não queria se aborrecer na noite de Ano Novo e só resmungou alguma coisa, mas ele ficou chateadinho, sumiu e avisou que não falava mais com ela.

Mas pra mostrar q nasceu pro circo, na semana seguinte ele ressolveu dar um churrasco de começo de ano. Convidou a faculdade toda, inclusive o ex da minha amiga, mas não chamou ela.

Posso ter confundido algum detalhe, mas o básico do espetáculo é isso. Ele perdeu a amiga, e algumas outras junto, pois as amigas da amiga já sabem que ele é um palhaço q não serve nem pra amizade.

terça-feira, 20 de janeiro de 2004

Corram, corram!
Minha amiga Camila acabou de ligar pro meu celular avisando. Tão reprisando o programa de TV sobre blog do qual participei representando o HTP. Canal 16, corre lá!
Palhacinhos mirins, reflexo de seus progenitores
Ontem tava conversando com a faxineira do meu trabalho e ela tava falando do netinho, dizendo q é lindo, inteligente, q tem 3 anos e fala direitinho e talz. De repente a cara de felicidade ficou meio triste.
– Só q ele não me beija. Peço beijo e ele diz q acabou, q agora só tem pro pai dele. Dizendo isso balançou a cabeça.
Falei "q coisa!", mas na verdade tava pensando "aposto q o pai diz pro menino não beijar a avó, se bobear chantageia a criança com doces ou recompensas".

Aí hj recebo no e-mail do HTP a msg de uma leitora contando a seguinte pérola:
"Tava em casa deitada no sofá e minha mãe tava conversando com a moça q
fazia faxina aqui em casa. Ouvi ela falar pra minha mãe que o filho de 3 anos fala o seguinte:
– Fernanda é minha gostosa!
Vê se pode com 3 anos e já é palhacinho! Com certeza deve ter um palhaço pai em casa q ensina as palhaçadas!"


Isso me fez lembrar uma vez, qndo era adolescente e fui na casa da avó do meu namorado, q na época tinha 17 anos. Tinha um priminho dele de uns 4 anos tb. Ele ia ao teatrinho com a turma da escola. Tava todo animado. Aí um dos primos mais velhos e o próprio pai o incentivando a tentar bolinar as meninas. "Vai ter um monte de bundinha e xoxotinha lá, passa a mão nelas!"

Resolvi publicar todas as histórias juntas pra lembrar q os pais palhaços já ensinam a arte circense aos filhos desde a mais tenra idade.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

Palhaço maluco
Tem uns caras que se superam: além de palhaços são malucos. Topei com um desses sábado passado. Estava no Casarão Hermê, quando começou a tocar forró e o maluco me tirou pra dançar. Eu não sei dançar junto muito bem e avisei isso ao cara, que resolveu pagar pra ver. Como sempre faço quando danço, me concentrei firmemente no dois-pra-lá-dois-pra-cá e, no final das contas, ele que acabou pisando mais no meu pé que eu no dele. A música terminou, engatamos no tradicional “então, tá”, “beleza” para se despedir e o cara disse que ia ao banheiro. Voltou do banheiro e resolveu conversar. Bom, conversar não é bem a palavra certa. O palhaço me fez um monte de pergunta esdrúxula e como eu estava com 300ml de caipirinha na cabeça, tinha ímpetos de gargalhar, que eu sufocava com entornando uma garrafa de água goela abaixo.

– Você é religiosa?
– Quase católica. (Meu Deus, porque diabos este cara quer saber isso?)
– Quase?!?!? Você não vai à missa?
– Não. (Ele bebeu mais que eu...)
– Eu sou árabe.
– Ah... (Super interessante)
– Muçulmano, disse ele, e fez alguma piadinha com Bin Laden.
– Ih, então, você é um homem-bomba! (E gargalhei.)

Após alguns minutos de silêncio constrangedor e outra ida ao banheiro, o cara me avisou que tinha que procurar os amigos porque ia dar carona para eles.

– Se você não dá carona e vai embora, eles ficam putos. Sabe como é, morador do Leblon é tudo filho da puta.

Coitadas das personagens de Manoel Carlos... Todos filhos da puta...

O cara foi procurar os amigos e como eu estava meio bebinha nem lembrei de entoar um mantra pra que ele não voltasse. Na verdade, estava até divertido e eu queria saber qual o grau de insanidade do artista.

E ele voltou ao tema:

– O pessoal do Leblon é tudo filho da puta.

Isso era uma obsessão pra ele! Aí, eu já estava achando a brincadeira meio chata e falei, séria:

– Olha, eu tenho uma amigo, irmão de fé, camarada mesmo, que mora no Leblon. Eu não estou gostando de você dizer que ele é filho da puta. (Mentira, óbvio)

Mas o show de non sense do artista não tinha acabado.

– Você já foi à Dinamarca?
– Nããão. (Eu já não conseguiu segurar o deboche e respondi como se lamentasse profundamente o fato de nunca ter ido à Dinamarca.)

O palhaço maluquinho seguiu com suas pérolas da sandice:

– Você conhece Robert Altman?
– Conheço.
– Quem é ele?
– Um diretor, respondi sem acreditar que aquele papo estava mesmo acontecendo.
– Diretor de que?
– De cinema...
– Fala o nome de um filme que ele tenha feito.

Cansei da brincadeira mais uma vez:

– Ih, acho que não vou passar na sua prova de conhecimento gerais... (Mais gargalhada)

Enfim, o palhaço resolveu partir. Ahhhhhhhhhhhhhh, já vai?!?! Tão cedo...

Uns quarenta minutos depois, quando estava pagando minha conta, o segurança me chama.

– Tem um rapaz te chamando lá fora.
– Eu? Não, não tem rapaz nenhum comigo.
– Ele está dizendo que é com você...

Quando olhei lá pra fora, lá estava o palhaço maluquinho dentro de um carro, me chamando. Fui até ele e deu-se mais um diálogo insano.

– Você conhece esta música? (E ele aumentou o volume do rádio)
– Não. (Ele continuava testando meus conhecimentos gerais...)
– Você já foi a Paris?
– Nããão... (Será que ele queria me vender algum pacote de viagem?) Olha, eu tenho que ir lá. Tchau.

Ele falou que a gente ainda se vê no Casarão. Tomara que nos vejamos, sim, mas um bem longe do outro pra que haja tempo de eu me esconder.

A gente ri, mas o cara não maluco, não. Ele é prepotente e exibido. É daqueles que gostam de esbanjar conhecimento, mostrar que tem pedigree, dinheiro, influência. O problema é que é burrinho e não sabe achar um gancho na conversa pra introduzir todos os detalhes da sua vida tão movimentada, viajada, elitizada. E essa de me chamar de dentro do carro? Foi ridículo! Só pra mostrar que é “motorizado”. O mané ainda se fodeu por se tem uma coisa que não me impressiona é carro. Tiro n’água total. Depois, esses rapazinhos vêm aí esculhambar a gente nos comentários, mas vai me dizer que essa é ou não é uma grnade palhaçada?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2004

HTP é TOP 10
É isso aí queridos leitores, Homem é tudo palhaço e provando isso estamos de novo entre os 10 melhores blogs no Prêmio Ibest 2004, segundo a votação do público.

A apuração terminou ontem e a partir de hj começa a votação dos sites TOP 3.
Não estaríamos lá sem vcs e é claro q conto de novo com o voto de cada um dos meus leitores!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

Palhaçada em família
Essa aconteceu entre meus parentes. Mas deixa quieto q é pra eu não ser deserdada.

O rapaz tava noivo há cinco anos. Apesar de terem se conhecido jovens, pretendiam casar e tavam juntando dinheiro pra comprar um ap. Parece q iam dar entrada e casar em 2004.

Nos finais de semana tava sempre aboletado na casa da noiva, além de dormir lá vários dias durante a semana, pq tb era mais próximo do trabalho. Já a noiva quase não ia na casa dele, pq além de distante, não era a favorita da sogra, digamos assim.

Em 2003 o rapaz começou a mostrar interesse excessivo por outras moças, com episódios presenciados por diversos familiares. Começou a andar com várias 'amigas', q o visitavam em casa.

Não sei de todos os detalhes sórdidos do desenvolvimento da história. Sei q a irmã mais nova dele, religiosa, não gostou de ver a futura cunhada sendo corneada publicamente, pegou o telefone e abriu o verbo: meu irmão tá namorando em casa, há três meses, uma garota de 14 anos.

O noivado acabou e ela não quer mais ver o rapaz na frente dela. O bruto, anda cabisbaixo se dizendo desolado! Ah, pra mostar q é palhaço, deu uns tabefes na irmã. O cara humilha a futura esposa publicamente e ainda reclama qndo é pego? Palhaço!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Depois de um longo e tenebroso inverno, volto a dar as caras por estas paragens com uma historinha inacreditável, mas que (acreditem!) é verdadeira.

Palhaço canalha
Uma amiga conta que o cara com quem ela namorou durante quatro anos apareceu do nada e convidou-a para um revival. Ela sabia que ele estava noivo e que se casaria em breve, mas não conseguiu resistir à tentação de relembrar os bons tempos em uma tarde animada num quarto de motel.

Depois da transa, bateu aquela ressaca moral (ou seria tendência autodestrutiva, vontade de punir-se?) e ela perguntou pela noiva.

– Por que você vai casar com a Fulana?
– Porque ela estava grávida.
– Estava? Ué, não está mais?
– Não. Ela teve um aborto espontâneo ontem.

Minha amiga se revoltou e chamou o ex-namorado de canalha pra baixo. Então, a noiva tem um aborto espontâneo, está fragilizada, triste, precisando dele e o palhaço resolve reencontrar uma ex-namorada?!?!?!

Minha amiga, embora tenha gostado muito do palhaço e tenha sofrido com a separação, fez melhor negócio em ficar sozinha. Quem tem um canalha desse como ex-namorado tem que agradecer dele ser ex. Agora, pobre noiva que perdeu o filho, mas vai casar com o artista. Espero que pelo menos ele melhore o nível dos espetáculos.

terça-feira, 6 de janeiro de 2004

Palhaço de Carnaval
Esta é uma colaboração da minha amiga e leitora Fê Galvão. Estudamos juntas e eu nem sabia q ela tb era dona de circo, mas afinal, somos todas, né?

Na verdade a história é mais um clássico circense, nos dias de hj ainda têm um monte de machistinhas inseguros por aí. O q só vem confirmar q homem é tudo palhaço!

"Esta é uma das histórias mais ridículas da minha vida. Eu devia ter uns 20 anos e estava passando o carnaval no Rio. Tava eu, num bloco com um grupo de amigas, quando um carinha se aproximou. Parecia simpático, coisa e tal, e veio conversar comigo.

Saímos do meio do burburinho pra ouvirmos melhor um ao outro, quando... conversando com o cara descobri q ele era surdo. Mais ainda, aos 30 anos (ele tinha 32) ele tinha passado por uma cirurgia espiritual com o Dr. Fritz (!!!!!) e foi curado.
Agora, fazia fonoaudiologia para aprender a falar normalmente. Tudo bem, não tenho preconceitos, vamos ver q bicho q dá. Papo vai, papo vem, acabamos ficando.

Voltei pra casa com minhas amigas, sendo muito zoada pelo fato dele ser surdo. Dei boas risadas (e dou até hoje, quando lembro do fato), mas coitado, não era culpa dele, certo? Pois é. Mas no dia seguinte, ao encontrar com ele no mesmo lugar, o cara ficou implicando com a minha roupa (bermuda jeans e camiseta), dizendo q estava muito justa e coisa e tal.

Eu disse q usaria o q eu quisesse. Ele pareceu relevar, e fomos conversar num canto reservado. Aí vem a palhaçada completa. Ele começou a falar dos planos dele e eu, quase me formando e conseguindo uma vaga efetivada na empresa q estava fazendo estágio, estava empolgadíssima com a história. Daí ele disse q não era assim não, q se a gente ia ficar junto (COMO ASSIM?) eu não ia mais trabalhar, q ele não tava ali pra isso, pra ter mulher q trabalhava fora e coisa e tal. E ainda despejou uma série de pérolas machistas do mesmo naipe. Virei as costas e disse "tchau", é claro.

O mais ridículo é q dias depois, no dia do aniversário da minha irmã, em um momento em q todos os nossos amigos estavam na minha casa, o infeliz não acha de ligar, cobrando pq eu tinha sumido? Preferi não me aprofundar nas razões e disse simplesmente q não tava mais a fim. Pra quê? O cara descompensou e danou a reclamar. Eu disse "tchau" de novo e acho q ele se tocou, pq não ligou mais. Agora vc vê. Além de surdo, é palhaço!"