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domingo, 29 de fevereiro de 2004

Palhaço comprometido
Sexta passada eu saí pra dançar e conheci um palhacinho que já nos dois minutos de conversa, começou seu show.

A gente tinha acabado de dar o primeiro beijo e o bruto fez a proposta:

– Vamos ali pra um lugar mais reservado... (Ai, minha nossa senhora dos pentelhos compridos, o cara tem namorada e quer ficar comigo na encolha.)
– Você tem que se esconder de álguém?
– Não. É que ali é melhor... (E eu sou uma empada...)

Vê se eu posso com isso? O cara mal me beija e já quer se mandar pra um "lugar mais reservado". Só pode ser porque tem namorada e não pode ficar dando mole beijando uma mulher no meio do povo.

Peguei meu boné e saí antes do espetáculo terminar.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Homem é tudo palhaço também no Big Brother
Nesta edição do BBB há o Big Boss, uma votação popular para escolher se homens ou mulheres são os penitenciados com uma prenda, que já foi cuidar dos trabalhos domésticos e dormir no chão, durante uma semana.

Desta vez, o público pode votar para escolher se os homens ou as mulheres do BBB4 vão se fantasiar de palhaços. Claro que você, mulher, vai votar pra ver a machaiada de nariz vermelho. Afinal de contas, há dois anos você sabe que HOMEM É TUDO PALHAÇO e agora é nossa oportunidade de mostrar isso via satélite para todo mundo.

Não perca esta chance. Se você é assinante Globo.com, clique aqui e vote.

Já que o assunto é votação...
... aproveito o clima de eleição e vote no HTP para melhor blog no IBest.

Para cumprir seu dever cívico, é só clicar aqui.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

Palhaçada momesca
Tudo bem, a gente sabe que carnaval não é o melhor momento para se começar um namoro, caso ou qualquer coisa que o valha, mas se o palhaço insistir, disser que você é a mulher da vida dele, te apresentar pros pais e tal dá até pra acreditar, certo? Errado. Minha amiga acreditou e acabou sendo espectadora de mais um deprimente showzinho circense.

Eles se conheceram no pré-carnaval em um churrasco de amigos. Se falaram durante a semana e ficaram de se encontrar no sábado. No dia combinado, minha amiga liga pro palhaço. Ele disse que estava no desfile do Simpatia é quase amor em Ipanema e fala para ela ir encontrá-lo lá. Já em Ipanema, minha amiga liga de novo pro palhacinho.

– Oi. Já cheguei. Estou em frente ao bar tal.
– Oi. Olha só, encontrei umas amigas e vou ficar um pouco por aqui. Depois a gente se fala.

Vem cá, o que leva um cara fazer uma mulher sair de casa para vê-lo e depois dizer que “encontrou umas amigas e vai ficar um pouco por aqui”?!?!? Se não queria ver a mulher de novo (pelo menos no período do carnaval), não marcasse nada, ora bolas! Claro que depois ele fez o número do desaparecimento. Deve estar até agora na Pça General Osório cantando o samba do Simpatia com as amigas.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Trupe circense
Minha amiga conheceu um carinha interessante. Culto, a primeira saída deles foi uma ida ao teatro. “Genial!”, pensou minha amiga, “Finalmente, um cara com os mesmos gostos que eu”.

No teatro, ela conheceu dois casais amigos deles que na saída convidaram os recém-quase-namorados para uma reuniãozinha na casa de um terceiro casal. Minha amiga preferia sair sozinha com o gato, mas topou porque sentiu que ele queria ir pra casa dos amigos e ela não queria ser daquelas mulheres chatas.

Até que a festinha estava boa. Desde o começo, eles falavam de um tal batismo pelo qual minha amiga teria que passar. Fizeram maior mistério do que seria a brincadeira, mas ela não levou a sério porque imaginou que eles estavam só colocando pilha pra ver como ela reagiria. E ela reagiu com bom humor e despreocupação.

Todo mundo encheu a cara, até que uma das mulheres resolveu ir embora. O marido disse que quer ficar, mas ela não se fez de rogada: pegou a chave do carro e mandou ele voltar pra casa de taxi. A mulher do outro amigo aproveitou a carona e foi embora. Minha amiga também fez menção de partir, mas por insistência da dona da casa, acabou ficando.

Nem uma hora se passou e os donos da casa foram dormir, deixando minha amiga na companhia do recém-quase-namorado e de dois amigos, todos bêbados, que passaram a falar mais do tal “batismo”.

Minha amiga foi ficando incomodada com a situação, mas a cada momento que dizia que ia embora, insistiam para que ficasse, inclusive o recém-quase-namorado. Papo vai, papo vem e um dos amigos bêbados passa a se aproximar mais da minha amiga, senta ao seu lado e ensaia uma massagem nos seus pés (que ela logo descarta). Ele prossegue tentando tocá-la, mas ela sempre se desvencilha dele até que ele tcha-ram! TIRA A BERMUDA. Isto mesmo: o malandro ficou só de cueca na presença da minha amiga, que ele havia conhecido naquele dia, e dos dois amigos. Foi a gota d’água. Ela se levantou e foi embora. O bêbado-recém-quase-namorado a acompanhou, mas não pediu desculpas pelo papelão e (lógico!) fez o número do desaparecimento logo depois.

Não se sabe se o tal assédio era de fato para concretizar uma sacanagenzinha em grupo, mas se fosse, o palhaço-recém-quase-namorado devia ter consultado minha amiga e ver se ela queria participar, ao invés de deixar seus amigos coagi-la ou constrange-la. Caso a coisa tenha sido só “brincadeira” (o que eu não acredito, pois não justificaria o número do desaparecimento depois), o recém-quase-namorado e seu amigos formam uma trupe circense da melhor “catigoria”, pois se mostraram inconvenientes e sem saber a hora de parar.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Palhaço Kawasaki ou
O pior não é o homem ser palhaço, é ele querer usar a gente como picadeiro

Essa foi uma amiga q me mandou por mail. Lembro qndo ela comentou sobre esse bruto com quem tava saindo, mas o final da história eu ainda não conhecia e choquei. Êita palhaço!

Estava à toa na vida e resolvi "experimentar" um colega de trabalho com quem já trocava olhares e meias-palavras há alguns meses. O cidadão parecia ser um sonho de consumo: alto, forte, moreno, com uma barba charmosa, uma voz idem, pilotando uma Kawasaki, um andar provocante, bom filho, bom profissional, tudo beleza.
Resultado: convencido que nem ele só... Tudo bem, tb não sou modesta.

Até que se saiu bem no test drive, sabe como é, novidade sempre agrada e ter aquele tipão ao meu lado fazia bem à vaidade. Mas já no início deu umas mancadas dignas de nota, que fizeram com que caísse uns três pontos no meu ranking. Primeiro, fez aquela pose idiota de "conhecedor de vinhos", até me ensinou a mover o copo para liberar odores e sabores, mas errou tudo na hora de pedir a bebida ao garçom. Simplesmente pediu um vinho acreditando que fosse tinto e veio um branco no lugar. Ou seja, não sabe nem o vocabulário básico da coisa e fica tirando onda. Segundo, de vez em quando escorregava numas grosserias, umas piadinhas baixas, uns trocadilhos de beira de campo de futebol. Eu, elegantemente, fingia não notar nada, para não atingir o ego ou as partes baixas do rapaz.

Ok, o tempo foi passando e nós ficamos nos freqüentando, tudo beeem de vez em quando, nada firme, nada fixo, nada freqüente. Almoços agradáveis, presente de aniversário burocrático, cama variando de 7 a 8.5, nada espetacular.

Eis que o cidadão resolve entrar de férias. Direito dele, claro, eu não tenho nada com isso. Viaje com quem quiser, para onde quiser. Mas, naquela pose de lord dele, resolveu que tinha que vir se despedir de mim. Tá bem, então. Encontro marcado para cerca de uma hora depois. Palhaçada número um: jacaré apareceu? Nem ele. Palhaçada número dois: retornou as mensagens deixadas no tel, ligou no dia seguinte para pelo menos dar uma desculpa qq? Nadica...

Férias regulamentares, 30 dias depois toca o telefone. Identifiquei o número e atendi, boba que sou. Esperava um longo e convincente pedido de desculpas, acompanhada de alguma gentileza, ainda que hipócrita. Palhaçada culminante: nenhum pedido de desculpas, explicações mais do que esfarrapadas e ... pede meu carro emprestado!!!!!!!!

Mínima moralia extraída da coisa: quem vê Kawasaki não vê coração e a vingança é um prato que se saboreia frio...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

Palhaço de mamãe

Essa chegou por e-mail.

Sabem como é filhinho de mamãe? Aquele cara criado com mimo excessivo por mamãe. É mamãe dá banho, que lava as cuecas, que passa a blusinha, que faz comidinha.

Até aí nada contra. Mas depois que o cara passa de uma certa idade, esse tipo de comportamento fica assim .. digamos .. meio ridículo.

O palhaço da mamãe em questão já passou da casa dos 30. Separado, um filho ainda pequeno. Namora a garota há uns dois anos. Com medo da mãe (que coisa ....), ele nunca assumiu o namoro. Ela era sempre "a" amiga.

Ele não costumava dormir na casa das amigas, mas "dessa" amiga em particular ele dormia. E várias vezes por semana e várias vezes por ano. E a "amiga" sempre ia nas reuniões de família e já se dava bem com as cunhadas, quero dizer, com as amigas da família do amigo.

E passa Natal, passa Ano Novo. Aí, um dia, eis que a velhota descobre que tá doente. Muito doente. Muito mesmo. Aí o cara ficou meio estranho, meio diferente. Mas a gente entende, porque afinal mãe é mãe. Ela, a "amiga", sempre atenciosa, preocupada com a saúde da velhota até aturou o mal humor da senhora quase indo de encontro a Deus. A "amiga" resolveu engolir todos os sapos possíveis e imagináveis.

Até que um dia a velha bateu as botas. Partiu desta para melhor. O palhaço, é claro, ficou arrasado. Sumiu por 15 dias. Sumiu mesmo. A "amiga" deu aquele tempo, afinal é uma perda grande, mãe é mãe ... os dias foram passando, viraram um mês. Quando ela achava que o malandro já tinha desistido dela, o bruto apareceu cheio de amores, com cara de cachorro de desenho animado. Ela, coração mole, aceitou o bruto de volta, de braços abertos, compadecida pelo sofrimento do pobre rapaz.

E o tempo foi passando e nada do cara assumir o namoro. Ela continuava a "amiga". Ok. Se o problema era a velha e a velha morreu, o que impedia o bruto de assumir o relacionamento?

Perguntar ou não, eis a questão? ela ficava assim com medo de pressionar, de ser cruel com o pobre rapaz, mas todo o dia o bruto só chegava na casa dela depois de 22h. Dormia, acordava às 6h e se mandava.

Vamos ao relato ...

Porra. O cara ficava cheio de não me toques quando eu tentava iniciar uma conversa sobre o assunto. Eu não queria casar, ter filhos, mas pelo menos como namorada ele tinha que me chamar. Porque todos aqueles lances chatos de relacionamento ele cobrava: tinha crises de ciúme, queria fazer programinha de mãozinha dada ... Mas me chamar de namorada na frente dos irmãos ou o do filho nem pensar!

Um dia enchi e resolvi dar uma dura nele. Tava de saco cheio daquela situação. Esperei ele chegar lá em casa e falei que queria conversar. Disse que me sentia magoada, que não queria ter um relacionamento com alguém tão imaturo. Ele não falou nada. Ficou me olhando com aquela cara de pastel. Aí quando falei que entendi o lance da mãe, por ele ser o filho mimado, etc, o cara ficou me olhando com uma cara estranha. Achei que ele ia chorar e quase amoleci. Ainda bem que fiquei firme porque depois de tudo que eu falei, o idiota olha bem pra minha cara e fala na maior cara de pau do mundo ...

- Olha .. eu não posso viver aqui com você ... você não vai saber passar minhas camisas .. não vai saber fazer meu suco como eu gosto e nem lavar a minha roupa e nem cuidar de mim ... só minha mãe fazia isso .. não posso morar com ninguém ..

Freud que estáis no céu ... não sabia se ficava com pena, se chamava a polícia, se gritava por socorro ...


Aterrorizante. Digno de Norman Bates em Psicose.

Pergunto-me agora se a velha tá lá empalhada na casa dele ...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

Irmão palhaço
Comprovando q mesmo qndo é um cara legal homem é tudo palhaço outro dia num papo um amigo meu se entregou. Ele é gente boa e namora uma amiga minha. Faço gosto do relacionamento. É um cara divertido, inteligente, sensível e até onde sei, bom caráter. Só q ele mesmo se entrega contando vacilos q dá. :)

Tínhamos saído pra dançar e távamos tomando uma cervejota e jogando conversa fora antes da pista. Não lembro como surgiu o assunto 'família', mas ele confessou "outro dia tava dançando e vi minha irmã atracada com um cara na pista. Nem sabia q ela vinha aqui. Minha noite acabou".
Começamos a rir e ele confessou q tinha ciúmes das irmãs mais novas. Peraí, como assim? E elas são muito novinhas? Nãããão! as duas têm mais de 20 anos! Na hora dissemos "Ah, palhaçada!".

Não contente ele contou q uma das irmãs tinha um namorado há algum tempo. O cara freqüentava a casa da família, se enturmou, via futebol com o cunhadão e se tornaram amigos. "De repente, sem motivo, ela terminou com o Marcelão! Pô, eu senti falta dele, já tinha acostumado. Sacanagem.". Qndo eu ia dizer pra ele pedir o Marcelão em namoro o palhaço família finalizou "Um dia perguntei pra ela se o Marcelão não ia mais lá em casa. Ela ficou puta e mandou eu ligar pra ele se quisesse!".

É amigo, era o mínimo q vc tinha q ouvir da sua irmã. Se mete na vida da moça, faz perguntas indevidas, quer saber os motivos do término do relacionamento da menina e ainda fica falando em ex. Vai ver q o Marcelão foi palhaço com ela, oras!
Agora mesmo q não tenha sido esse o caso, sinto te informar q qq um dos 2 em um relacionamento pode terminar a qq momento, não precisa de 'motivo'. O motivo pode ter sido simplesmente ela ter desgostado do bruto.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Triste espetáculo
Sábado à noite peguei um ônibus indo pra um aniversário e presenciei uma palhaçada de última categoria. Um cara fortão batia numa mulher.

Ela tava sentada num banco com uma senhora q pela semelhança era sua mãe. Ele, no banco atrás, brigava com ela, xingando e ofendendo. Achei horrível. Ela tentou levantar pra descer do ônibus, a mãe disse q não ia adiantar pq ele ia atrás e ele já levantando avisou q não ia deixar ela ir embora enquanto não passasse a raiva dele.

A moça quase não respondia, ou se dizia alguma coisa falava baixo. Ele falava alto dizendo q ela era uma piranha e não podia falar de ninguém. Pelo q entendi qndo entrei no ônibus a briga começou pq ela fez algum comentário sobre a família dele.

Depois de algum tempo ele começou a bater na cabeça dela, dando socos e cascudos. Ela levantou e disse q ele era um covarde e só tava batendo pq ela era mulher, q em homem ele não bateria. É verdade.

Eu teria descido na delegacia, mas sei q nessas situações é muito difícil tomar uma atitude. Fiquei muito chateada. Não importa o q tenha detonado a crise, não justifica violência física.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

Cunhadão palhaço
O namorado da minha irmã é gente boa, um palhacinho bonzinho e de talento circense medíocre. Mas sabe com é, né? Homem é tudo palhaço, então....sempre dão um jeitinho de armar um espetáculozinho.

Pois bem, eles foram à praia um fim de semana desses. Minha irmã é muito branquinha. Ele e os filhos do primeiro casamento bem morenos. Resultado: as crianças não queriam vir embora da praia e mesmo debaixo da barraca e com filtro solar minha irmã voltou um camarão, toda vermelha e ardendo. Até aí tudo bem, embora eu ache q ele devia ter se preocupado com ela. O negócio foi uns 2 ou 3 dias depois, num feriado.

Minha irmã ainda ardendo, levantou cedo, se arrumou e sentou na sala quase sem se mexer pra não doer. Esperou, esperou, esperou. Ele tinha ficado de pegá-la ao meio-dia pra levarem os filhos dele (por essas q homem com prole é contra minha religião) ao parque aquático, afinal as crionças tavam de férias. Jacaré apareceu? Nem ele.

Ela ligou quase 1h e o bruto (q tinha marcado meio-dia, lembram?) ainda nem tinha começado a se arrumar pq foi ao supermercado de manhã. É, tipo assim, custava tanto dar uma ligada avisando q ia demorar? A coitada tava lá vestida, toda ardendo em vez de estar deitada no ventilador. Sei q não é uma grande palhaçada, mas é mais um clássico não precisava e um exemplo de como homem, mesmo qndo é legal, é palhaço.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

E agora quem paga a conta do dentista?

Fui à dentista outro dia e ela disse q não tenho nenhuma cárie. Depois da limpezinha básica ela pergunta pq meu dente da frente tá tão amarelo. Se já fiz canal nele ou se já dei alguma pancada. Sim, eu tomei uma pancada no dente.

Sabem como levei a pancada? Um palhacinho mais afoito foi me beijar e bateu o dente no meu. Na hora doeu bastante e ainda quebrou um pedacinho. O bruto ainda riu e disse q eram 'cicatrizes de amor'.

A denteista disse que talvez meu dente esteja com problema e se continuar amarelando vou precisar fazer canal. Agora eu devia mandar a conta do dentista pra ele, né? Era palhaço e ainda me deu despesa.