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quarta-feira, 31 de março de 2004

Palhaço voyeur (ou desocupado)
Outro dia tava atravessando a passarela em frente a prefeitura e percebi um rapaz sorridente debaixo da última escada. Os pontos de ônibus ficam mais a frente, então ele não tava ali por acaso, era isso mesmo! O palhaço tinha se postado num lugar estratégico pra olhar as pernas e coxas (e o q mais conseguisse vislumbrar) das mulheres q desciam ali.

O bruto, além de se contentar com pouco (tava todo sorridente apenas de espiar umas pernocas e entrever umas calcinhas), deve estar desempregado, pois eram cerca de 14h de uma terça-feira.

Homem é tudo palhaço mesmo.

terça-feira, 30 de março de 2004

Não foi dessa vez
No dia 25 de março saiu o resultado dos Top3 do Prêmio IBest. Esse ano não deu e o HTP ficou de fora. Não vamos pra São Paulo encher a cara de champanhota na cerimônia da premiação. Sem prob. Qndo começamos a fazer o blog nem passava pela nossa cabeça participar de concurso algum, então nada mudou. Blog q segue!

E a grana q íamos gastar em passagens e hospedagem vamos comprar de champanhota e encher a cara comemorar o sucesso e a longa vida ao HTP.

PS. Ah, mas na enquete 44% dos leitores disse q ainda não tinha votado, mas ia fazer isso naquele dia. Hummm....vai ver q não conseguiram. Quem mandou deixar pra última hora? :)

quarta-feira, 24 de março de 2004

Palhaço histórico

Um dos maiores pacifistas da história. Um exemplo de humildade e abnegação. Um mártir dos direitos humanos. Não importa. Nasceu homem, é palhaço. Estou falando de Gandhi. Sim, senhoras e senhores, o homem que libertou a índia do jugo colonialista da Inglaterra, o Mahatma (Grande Alma), aquela figura raquítica, de óclinhos, cabeça raspada, que usava apenas um pano sobre o corpo, andava descalço e fazia curativos nos pés dos leprosos, entre quatro paredes não passava de um palhaço.

Que o diga Kasturbai, sua mulher. Segundo a revista História Viva (edição de novembro de 2003), assim que eles se casam, Gandhi quer "afirmar sua autoridade e a proíbe de brincar, ou qualquer outra liberdade, e a persegue com suas insaciáveis assiduidade sexuais".
Ela se sente sufocada e eles vivem brigando. As famílias os separam em intervalos recorrentes.

Quatro filhos depois, Gandhi faz voto de castidade. No seu entender, como a descendência já estava garantida, não precisaria mais dar no couro. Kasturbai, no entanto, não é consultada, mas apenas informada da decisão. Ele mesmo confessa que ela "não apresentou nenhuma objeção".

Em seguida ele ordena que ela o acompanhe em suas experiÊncias de vida comunal na África do Sul, e reserva para ela a tarefa de limpar as latrinas da fazenda Tólstoi. Pela primeira vez, ela se recusa a obedecer em nome de seu status social. Ele a repudia e ela acaba cedendo.

Imagina só, que beleza. Seu marido lhe informa que, a partir de agora, nada mais de sexo e que vocês vão viver numa comunidade alternativa e você terá que limpar as privadas do lugar. O que você faria?

Mas o pior vem a seguir:

Em 1943, os dois ficam retidos em Poona, no palácio de Agha Khan. Kasturbai adoece com bronquite aguda e, até o fim, seu marido déspota não permite o uso de penicilina. Em 22 de fevereiro de 1944, ela morre. Palavras do Gandhi: "Ela se apagou sobre meus joelhos. Poderia haver melhor morte?"

Depois da morte da mulher, ele obtém o consentimento de Manu, a sobrinha-neta que ele criou, para compartilhar sua cama e provar sua triunfante castidade!

Puta que o pariu, foi ou não foi um tremendo palhaço??

terça-feira, 23 de março de 2004

Outro clássico
Outro dia encontrei com uma amiga minha e ela foi logo contando q não vai bem com o namorado. "Ih, ele tem feito muitos espetáculos. Tá mostrando todo seu talento circense, seu potencial pra palhaço".

Em resumo o bruto é um insensível, não presta atenção ao q é importante pra ela, não respeita as necessidades da menina, não se importa com o q dói nela, não é companheiro.

A palhaçada do dia era ele não querer ir buscá-la no trabalho, depois de não terem se visto o final de semana inteiro e ela dizer claramente q estava com saudade, q queria vê-lo e estava carente, precisando de mimo. Ele achou frescura ela não ir sozinha pra casa dele depois do trabalho. Um bruto.

Tá certo q todas as minhas amigas qndo me encontram vêm logo contando alguma palhaçada, mas depois de ouvir o relato dela fiquei pensando no tipo de palhaçada em q cada um é especializado.

Enquanto rolos, ficantes e biscatinhos em geral são dados ao "não precisava" ou ao "número do desaparecimento", os palhaços namorados já primam pelo "precisava, mas não fez".

Acho q depois de algum tempo de namoro, como no exemplo da minha amiga q namora o palhacinho em questão há 4 anos e meio, eles esquecem de nos tratar bem. Esquecem de nos mimar, de serem atenciosos, de cativar, de alimentar o amor, de cuidar da relação, de serem nos tratar como gostam de ser tratados. E lamento informar, mas precisava. Precisava se quisesse continuar namorando, se gostassse dela, se não quisesse magoá-la, se não estiver querendo levar um pé na bunda.

quarta-feira, 17 de março de 2004

Palhaço desmemoriado
Dia desses fui obrigada a confraternizar com um palhaço por causa de compromissos profissionais entediantes. Nessas ocasiões não sei se é melhor ficar de boca fechada, pra não participar das conversas idiotas ou tagarelar, pra deixar os palhaços calados. Enfim, nesse dia fiquei calada. Papo vai, papo vem e o palhaço começa a contar um espetáculo, segundo palavras do próprio, delicioso, sem q ninguém tenha perguntado nada, é claro.

Ele contou q tinha ido a uma festa (ou coisa q o valha, não prestei atenção) onde havia muitas mulheres bonitas. Tava olhando pra uma garota linda e lembrou q tinha estudado com ela no pré-vestibular. Como ela já tinha ficado com o primo dele o bruto foi lá puxar conversa, aproveitando q por sorte lembrava o nome da moça.

"...tava lá falando com ela e a garota tava toda fria comigo. Pensei 'pô, não vou nem pedir o telefone pq ela vai dizer não'. Aí de repente ela falou pq tava me tratando com distância. Disse q não tinha ficado com meu primo, mas comigo. Q delícia!"

segunda-feira, 15 de março de 2004

Esclarecimento
Homem é tudo palhaço.
Logo não existe não palhaço. Alguns têm mais talento circense do q outros, mas q é tudo palhaço não resta dúvida.

Mesmo aquele cara gente boa, mesmo o seu namorado, mesmo o meu namorado. Pode ser meu palhacinho privativo, mas é palhaço.
Essa foi protagonizada pela minha amiga Clarisse

Estava andando na rua quando passou por mim uma mulher muuito musculosa, daquele tipo que chega a ser feio. Nem reparei muito, mas, logo em seguida, notei que dois palhacinhos à minha frente falavam mal dela, que parecia sapatão, entre outros comentários desagradáveis de quem não tem mais o que fazer. Qual o problema da mulher ser musculosa, se ela gosta disso?

Em determinado momento, eles viraram para trás e me viram. O mais alto deles me reconheceu sei lá de onde e começou a comentar alto com o outro, para que eu ouvisse:

- O nome dela é ... (falou vários parecidos com o meu, mas não acertou). Ela mora perto do clube, ... qual é mesmo o nome? (e falou o nome do tal clube)

E eu fingindo que estava surda... Ele continuou:

-Será que ela ainda mora lá? Mora bem pra caramba, etc, etc...

Estava claro que eles queriam que eu abrisse o maior sorriso e dissesse: hei, vcs estão falando de mim? É, sou eu mesma!!! Aproveitei que eles se distraíram olhando uma banca de jornal e entrei sem ser vista no meu destino.

Que palhaços! Se queriam estabelecer contato (ok, eram palhaços bonitinhos), talvez tivessem uma chance se fizessem uma abordagem direta, do tipo: Vc é a fulana de tal, que mora/morava ao lado do clube?

sexta-feira, 12 de março de 2004

HTP cumprindo sua função lúdica e educativa!
Recebi esse mail do meu ex-estagiário. Olha q mimo de palhacinho:

"Uma outra notícia boa no meio disso tudo é que depois de muito ler o homem é tudo palhaço e corrigir alguns erros (tá vai... nunca fiz palhaçadas iguais aquelas! Fui bem instruído por vcs na época do estágio!) eu tô namorando. Mas pode deixar nada do "número do desaparecimento" e nem algum outro... Tô feliz e tranqüilo!"

Feliz dessa moça q namora nosso ex-estagiário, afinal, instruído por mim e por Narinha, é um caso raro de bom palhacinho! Não digo sempre q oHTP é diverte e educa os rapazes?
Nova enquete no ar!!!

Mais uma vez as donas do circo querem saber a opnião de vocês. Na antiga enquete "Você acha que o HTP deve ganhar o IBest de melhor blog?" a opção mais votada com 50% do total foi "já ganhou".

Agora a pergunta é : Você já votou no HTP no IBest?

a) Sim.
b) É claro!
c) Sim, e tb já mandei o e-mail pedindo voto pra todos que conheço!
c) Ainda não, mas o farei hoje.

Vote agora!!!

quarta-feira, 10 de março de 2004

Já votou?
Como vcs sabem este magnífico blog está concorrendo ao Prêmio IBest 2004.

A votação dos sites TOP 3 acaba no dia 11 de março. Isso mesmo, vcs só têm até amanhã pra votar na gente!

Quem já votou pode (e deve) votar de novo nesta. É só ir em http://premio.ibest.com.br/topten/topten.asp?IDSite=1136&IDCategoria=112&NomeSit\e=Homem+é+Tudo+Palhaço+&Selo=1
ou no banner e mandar a gente pra festa da premiação em São Paulo.

Queremos nos sentir celebridades e encher a cara de champanhota de novo!
Enquanto isso no BBB ...

Palhaço mamãe

Cida, Tiago e Sol falam sobre sexo. Conversa vai, conversa vem .. Sol pede uma opinião de Rogério sobre o assunto.

- Não vou falar, Sol. Minha tá vendo!

?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

Palhaço Nelson Rodrigues

Cida, Sol e Marcelo conversam na beira da piscina. Marcelo faz gestos como insinuando que Cida eataria "montando" em Tiago. Sol vê o gesto e pergunta.

- Qué isso? É o tal fio terra?

Marcelo ri.

- Ô Sol .. qué isso - retruca Rogério.

- Você não quer me contar o que é esse fio terra ...

- Ô Sol .. isso é papo de homem, já te falei ...

??!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

Esse comportamento palhaço me fez refletir sobre essas duas peculiares características masculinas. 1. Por que alguns homens têm esse comportamento tão bizarro em relação à "mamãe"? A culpada somos nós?

Creio que sim, somos. Mea culpa total. Ficamos mimando nossos bebês e eles crescem "fresquinhos", capazes de soltar essa pérolas. O palhaço faz beicinho, não fala de sexo por causa de mamãe, mas não lembra dela na hora de ficar se roçando na Sol. Que coisa.

Outro dado: porque alguns homens acham que mulher desconhece ou não sabe as sacanagens relacionadas ao ato sexual. Tipo .."isso é papo de homem...". Eles acham que é exclusividade masculina? Que só eles pulam a cerca, fazem suruba, orgia, etc e tal. Será isso a tal divisão de "mulher pra casar e mulher pra trepar"? Acho isso o fim. O cara fica trepando burocraticamente com a mulher porque "ela é a mãe dos meus filhos". Palhaço Nelson Rodrigues. De última categoria.

terça-feira, 9 de março de 2004

Palhaço Assombração, a revanche
Esta sexta-feira não era treze, mas tive mais “sustos”: reencontrei o palhaço assombração. Foi por acaso e nos portamos como duas pessoas adultas e civilizadas. Além de eu ser uma pessoa educada (embora em alguns momentos não pareça), não sinto ódio dele, não quero que ele morra, que ele fique broxa ou coisa parecida, só lamento que ele seja tão inábil na arte da conquista e não quero ficar com ele outra vez. Então, cumprimentamo-nos, trocamos algumas frases e sorrisos ao longo da noite e até dançamos próximos um do outro.

Logo que nos falamos, ele fez questão de me anunciar que está de partida para morar no exterior e na hora de ir embora, achei que devia desejar-lhe boa viagem e sucesso. Assim o fiz. Quando me abraçou, disse ao meu ouvido:

– Pode dizer que eu sou um otário.

Sorri e respondi:

– Pra que, se você sabe que é?

Ele sorriu de volta e me deu um beijo na testa.

Eu não queria ter dado um fora nele. Não era essa minha intenção, mas ele me passou a bola. Não ia deixá-la quicando no meu campo. Fui obrigada a devolvê-la. Aliás, não entendi porque ele voltou a tocar no assunto da nossa última saída, ainda que indiretamente. Completamente dispensável. Eu não ia “discutir a relação”. Era melhor fingir que nada daquilo aconteceu. Mas sabe como é assombração, taí pra isso mesmo: pra assombrar!
Palhaço assombração
Na última sexta-feira treze fui perturbada por um palhaço tipo assombração, aquele que aparece de vez em quando só pra te “assombrar” com lembranças de um passado (quase) feliz.

Passava das nove da noite e eu já estava de pijama, lendo na cama, quando meu celular tocou. Demorei a ligar o nome que aparecia no Bina à pessoa de tanto tempo que não via o artista. Conversamos durante uns bons minutos até ele me chamar para sair. Disse que não queria sair pra dançar, que preferia um lugar pra conversarmos, comermos qualquer coisa e tal. Tudo bem. Minha sexta estava perdida mesmo, por que não tentar salvá-la com um bom papo e alguns beijos na boca?

Marcamos na Lapa. Quando eu cheguei, ele já me esperava na porta do bar que combinamos. Saí do taxi e o palhaço não me beijou. Quando digo não beijou é não beijou MESMO: nem no rosto. Relevei. Ele estava com as mãos nos bolsos, uma estratégia clara de não deixar as mãos livres para serem seguras pelas minhas, e assim continuou até sentarmos na mesa do bar. Aliás, ele não quis ficar no bar que tínhamos marcado porque estava muito cheio. Ele fez questão de procurar um bar vazio. Como não há bares vazios em uma sexta-feira na Lapa, acabamos ficando no terceiro bar que procuramos e ainda assim não estava muito do seu agrado, eu é que saí pedindo uma mesa para dois para o garçom e ele não teve como dizer que não.

O palhaço em questão fala mais que pobre na chuva e conta cada coisa mirabolante que eu fico até sem assunto. É como aquela conhecida que comentou com o pretê: “Vi um filme ótimo do Almodóvar” e o cara respondeu: “Almocei com ele ontem”. Diante de um cotidiano tão interessante, o que é a minha vida de funcionária de 8h às 17h e estudante das 18h às 22h?

Ele me contou todas as suas últimas aventuras nos mínimos detalhes e em momento algum falou sobre coisas pessoais, pegou na minha mão, disse que eu estava bonita ou qualquer outro elogio que me conquistasse. Parecíamos dois velhos conhecidos batendo papo no bar.

Depois de pouco mais de duas horas de conversa, ele resolveu pedir a conta. Não entendi o motivo da pressa, mas ok: tragam a conta. Ainda fui idiota de dividir a despesa!

Saímos do bar e suas mãos voltaram automaticamente para os bolsos da calça. Na calçada do bar, ele perguntou aonde eu ia.

– Pra minha casa. (Obóvio.)
– Mas já?
– Ué, você pediu a conta...
– A gente podia dar um rolé por aí...
– Na Lapa??? (Por que não, né? Um local tão aprazível...)
– Pô, não vai dar nem pra dar uns beijinhos?...
– Acho que não, né? Você nem tocou em mim... (Meu sangue começou a ferver.)
– Onde você pega seu taxi?

Me envoquei e perguntei, entre surpresa e irritada:

– Peraí, é isso mesmo? Você me liga, me chama pra sair, a gente se encontra e não vai rolar nem um beijinho?!?!?
– É que eu sou tímido. Não gosto de fazer “essas coisas” na rua.

Como assim, cara pálida? Não gosta de andar de mãos dadas, de fazer carinho, de beijar na boca? Não estou falando de sexo explícito embaixo dos Arcos, eu só queria um chamego. Parti para as perguntas diretas:

– Você é casado?
– Não.
– Tem namorada?
– Não. (Dou meu cu na rifa como isso é mentira. Pode começar a correr os números.) Sempre fui tímido. Quando era adolescente era um problema... (Tá bom. E eu sou uma empada.)

O palhaço ainda mostrou toda sua falta de tato ao me convidar para ir ao motel, depois de tudo. Me vali de toda a educação que mamãe me deu e sorrindo discretamente, disse no seu ouvidinho que se ele tinha “problemas” com fazer “essas coisas” na rua, eu tinha “problemas” de ir pra um motel assim a seco. Por pouco não completei que se ele queria SÓ sexo, deveria ter recorrido a uma profissional.

Ele ainda me abraçou rapidamente (depois de olhar para os dois lados para se certificar de que não vinha nenhum conhecido) e me deu um estalinho de despedida.

Entrei no taxi quicando de ódio! Saí de casa só pra encontrar o palhaço, gastei dinheiro de taxi, ainda dividi conta e não ganhei nem um cafuné?!?!? Se fosse pra bater papo, a gente se falava pelo telefone mesmo, ora! Me sairia mais barato.

E ainda tive que atuar um convite esdrúxulo. Que o cara não quer namorar comigo, vá lá, já entendi, mas ele me ligou depois de mais de um mês de sumiço, falou que queria me ver em um lugar mais “calmo”, não é necessariamente “meu amigo” para querer sair só pra papear, então, supõe-se que vai rolar uns beijinhos, né? Mas o pior de tudo foi o convite pro motel sem ter sequer pego na minha mão. Aliás, para aquela que seria nossa primeira transa!

O pior de tudo foi que ele ofendeu minha inteligência ao achar que eu acreditaria neste caô de que é tímido. É CLARO que ele tem namorada. Quequiá, meu camarada!!!!! Palhaçada tem limites. Vá dar função em outro picadeiro porque neste aqui sua temporada já se esgotou.

sexta-feira, 5 de março de 2004

Faltam poucos dias!
Vcs já votaram na gente no Ibest?
A votação dos site TOP 3 acaba no dia 11 de março, daqui a 6 dias!
Quem votou na primeira fase pode (e deve) votar de novo agora no Top 10!!

É só clicar aqui ou no nosso banner e mandar a gente pra festa da premiação em São Paulo.

Como tenho fé em zambi (como diria minha amiga Jamilce) tenho certeza q estaremos entre os 3 blogs mais votados esse ano de novo, conto com vcs mais uma vez.

quinta-feira, 4 de março de 2004

Enquanto isso no carnaval ....

A cena: eu e duas amigas. Lugar cheio, celebridades passando, cerveja, salgadinhos, gente bonita, música boa. Intervalo entre uma apresentação e outra, DJ bombando. Apreciávamos o movimento, fofocávamos, ríamos dos outros, o trivial.

De repente, não mais que de repente, o palhacinho adolescente se aproxima e pára atrás de nós. Paramos a conversa, olhamos para ele, que retribui as olhadas com um sorriso canastrão, visivelmente alcoolizado. Ok. Teremos problemas.

Continuamos conversando. E ele? Parado, ouvindo tudo atentamente. Paramos de falar de novo. E ele? Nada. Plano A: ignorar. Mas o pior acontece. Plano B: sacanear.

Ele começa.

Ele - Você viu o Raí*?

Eu - Infelizmente não.

Ela - Não, mas ele tá te procurando lá atrás.

Ele ("sacando" a piada) - Ahá .. tá pensando que eu vou cair nessa ..

Eu - Você gosta do Raí?

Ele - Claro!!! Ele era demais!! Quero tirar uma foto com ele! Será que ele tira uma foto comigo?

Eu - Acho que não ...

As duas viram-se de costas e me deixam com o menino. Pobre rapaz.

Ele - Vamos ali comigo procurar o Raí?

Eu - Olha só .. se eu achar o Raí você vai ficar sozinho. Então é melhor você ir sozinho mesmo.

Ele - Pode ir comigo .. eu não vou te beijar.

Hein?!?!?

Eu - É claro que você não vai me beijar.

Ele - Ahá .. convencida ... Então. Vamô lá comigo ..

Eu - Olha só .. ao invés de procurar o Raí eu acho que você devia achar a sua mãe ..

Ele - Poxa .. você não quer me levar lá ..

Ó céus.

Eu - Vai lá procurar o Raí e traz ele pra vir falar comigo. Melhor assim, não?

Ele - ("sacando" a piada) Ahé .. olha você de novo ... tá querendo que eu saia, né?

Eu - Isso aí.

Ele - Mas o que eu faço com essas suas sardas e a vontade que eu tô sentido de dar um beijo nelas?

Eu - Vai lá e conta pro Raí. Quem sabe ele não sente vontade também ..

Aí ele riu e foi atrás da primeira menina que passou.

Que futuro terá esse palhaço!

*Raí é o próprio jogador Raí, aquele colosso de palhaço!

terça-feira, 2 de março de 2004

Palhacinho desesperado
Como comentou AnaPaula, na pista de sexta passada havia muita gente esquisita, feita de plástico ou massinha, mais interessada em aparecer do q dançar. A uma certa altura da noite alguns parece q surtaram e saíram à caça meio desesperados.

To eu lá dançando amarradona e um carinha até bonitinho chega e pega na minha mão.
– Posso conversar com vc.
– Não, eu quero dançar.
– Vamos conversar um pouco.
– Não, não quero conversar, quero dançar.

Puxei a mão e virei o rosto. Ele, tentou insistir mas fechei a cara. O bruto, sem o menor constrangimento, virou pra moça q dançava à minha esquerda e repetiu o ritual: segurou a mão e pediu pra conversar.
Eu ri e mostrei pra AnaPaula. Noite q segue.

Passada uma meia hora volta ele com cara de mais pressa ainda. Segurou minha mão de novo e disparou "Fica comigo por favor!".

Desde quando beijo na boca é favor? Respondi um não firme. Ele achava realmente q ia ficar com alguém com uma tática dessas? E o pior é q ele era bem bonitinho.