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segunda-feira, 28 de maio de 2007

Palhaço filho-da-puta
Essa foi contada por um amigo do blog. Ele não é o protagonista do espetáculo, mas conhece o artista circense.
O palhaço foi pro motel com a mulher. Na saída, lembrou que ela morava muito longe e ficou com preguiça de levá-la em casa. O que ele fez? Encostou o carro e pediu:

- A roda de trás está fazendo um barulho estranho. Você pode ver o que é pra mim?

"Niqui" a moça saiu do carro, ele jogou sua bolsa pela janela e arrancou.

Já teve um caso parecido contado aqui, o que nos faz crer que este expediente é um tanto quanto usado por palhaços motorizados. Portanto, amiga leitora, se te mandarem olhar o pneu, a mala ou qualquer coisa fora do carro, não vá, ainda que ele esteja se desfazendo pela rua. O palhaço só quer te deixar na pista. Mas como você, empresária circense esperta, não precisa da companhia de um palhaço que quer te brindar com um espetáculo batido, vire o jogo e saia por cima, dizendo algo do tipo: "Olha, eu sou uma pessoa muito sincera e que queria te falar uma coisa: a noite foi péssima (ainda que você atingido os píncaros do orgasmo múltiplo, pode dizer que estava fingindo, se ele te questionar.). Não é você; sou eu, sabe? Eu estou um pouco confusa. Queria ficar sozinha. Por favor, me deixe no ponto de ônibus/táxi mais perto. Vai ser melhor pra nós dois." ; )

sábado, 26 de maio de 2007

Rapidinha

– Onde você aprendeu a pegar em pau assim? Fez curso no Senac?
– Por que, você quer aprender?

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Palhaço Ferroviário

No estado do Rio há uma lei que determina que o trem e o metrô disponibilizem vagões exclusivos para mulheres nos horários do rush da manhã e da tarde. Os seguranças do Metrô Rio e da Supervia, quando vêem que há homens nestes vagões, pedem que eles se retirem. Na Supervia, isso acontece só na Central do Brasil, estação terminal, mas no metrô, há este cuidado em todas as estações.

Pois bem, a mulherada fica indócil quando um palhaço desavisado entra no vagão que é só delas. Têm umas mulheres que avisam ao malandro, que, se for esperto, se pica. Outras aguardam os seguranças bem em frente aos palhaços que além de desavisados, são folgados porque sentam. Aí pegam o lugar dos brutos, assim que eles são obrigados a descer.

Hoje, na volta pra casa, eu entrei no vagão feminino do Santa Cruz... Estranhei porque tinha homem, mas, pelo que tinha entendido da conversa do mulherio, os guardas da Supervia ainda não tinham passado o rodo nos artistas circenses.

Até que os seguranças chegaram. Como sempre, foram avisando "vagão feminino, senhor" que é a senha pro cara sagaz mudar de vagão. Maaaaaaaas, para alegria do público presente, hoje fomos brindadas com um pocket show do Palhacinho Ferroviário. Pegue a pipoca que o espetáculo vai começar!

Cena 1. O artista está sentado. Traz duas sacolas entre as pernas, no chão, e uma no colo. Tem um semblante cansado, finge dormir, mas não quer ser digno de pena. Um olhar atento notaria sua altivez.

Um dos seguranças da Supervia que entrou no vagão o aborda. É o texto de sempre:

- Senhor, vagão feminino.

Luzes no palhaço. Tom de voz alto, firme e arrogante. Começa o diálogo com o segurança, que responde em voz baixa e tom conciliatório.

- Ah, não vou sair daqui, não. Estou com duas bolsas pesadas.
- Este vagão é feminino. Esta é uma lei estadual.
- Só saio daqui se você arrumar outro lugar pra mim.
- O meu trabalho não é arrumar um lugar pra você. Eu estou aqui pra fazer cumprir uma lei.
- Eu não vou sair.

O segurança 2, que observava a conversa, sai do trem e chama reforço pelo rádio. Todas as mulheres do vagão estão com a respiração presa aguardando, ansiosas, o desfecho do caso. Pelo rádio do segurança 1, que segura a porta do vagão aberta para que o trem não parta, ouvem-se vozes masculinas que dá ordem para que o trem não saia. Já passa do horário previsto para a partida e algumas mulheres reclamam do palhaço estar atrasando a saída.

Chegam dois policiais. Um deles aborda o palhaço. Sua voz é firme e alta. Também há arrogância no seu jeito de falar. Não se sabe se é porque a situação pede ou se ele é assim mesmo.

- Cidadão, tá querendo arrumar tumulto? Não sabe que não pode?

Policial 2, para não ficar só fazendo figuração, também dá uma chamada no palhaço.

- É pra hoje, cidadão.

Imediatamente o artista recolhe seu material de cena, levanta-se e sai do vagão. Ele está mudo.

A mulherada, que assistia a tudo calada, explode em gritos e aplausos, como se tivesse ensaiado para aquele momento. O palhaço é vaiado e ainda perde o trem. Cai o pano.
Eu, leitora e empresária circense

Mas não é que essa é mesmo a semana dos palhaços pão-duros?! A leitora K. escreveu contando que leu a história do "Palhaço Pão Duro" do dia 16 de maio e decidiu relatar a sua também.

Só para o público sentir o drama, na época do espetáculo a moça tinha 17 anos, ainda não trabalhava (em nível de assalariada) e sua "diversão" era trabalhar na igreja.

"Conheci um peguete e ele me chamou para ir ao cinema. Me arrumei toda, estava ansiosa. Ele chegou e até abriu a porta do carro para mim. Pronto, era o cara. Chegamos ao cinema e fomos comprar os bilhetes.

Detalhe 1: eu não tinha carteira de estudante. Na bilheteria ele pergunta:
– Tem carteirinha?
– Não...

Detalhe 2: o nome do filme era "O amor custa caro" - aquele, dos irmãos Coen, como o bonitão do George Clooney e Catherine Zeta-Jones.

Eis a peróla:
– O amor custa caro mesmo né?

Sabe quanto ele ia pagar? Sensacionais 16 reais... isso há cinco anos. Uma bosta né? Tive que assistir ao filme e ainda ficar com o cara, não tinha um tostão no bolso e o shopping era muito distante da minha casa. Tudo palhaço mesmo né?

terça-feira, 22 de maio de 2007

Palhacinho sem noção

Esse relato é sensacional, talvez seja mais pra O mundo é estranho do que para Homem é tudo palhaço, mas

A narradora é minha amiga queridíssima. É lésbica assumida, mas como mulher intelgiente com senso de humor, também é fã adorosa do nosso HTP. Eis que essa semana ela deposita a seguinte pérola na minha caixa postal. Eu já conhecia a história, mas ela contou de maneira impagável.


---------- Forwarded message ----------
Subject: eu, quem diria, já fui empresária circense
To: tudopalhaco

Minhas queridíssimas...

Como sabem, virei leitora de vcs. Estava hoje lendo e gargalhando com o blog e tentei me lembrar de algum palhacinho meu. Tarefa árdua para uma homossexual que há muito nem lembra do cheiro de homem. Mas estava decidida a participar da palhaçada de vcs que, aliás, é deliciosa. Lembrei de nossos tempos de faculdade e de um episódio de um lunático da Uerj (o mundo é estranho, mas o mundo da Uerj é absurdo).

Acho que Ana vai se lembrar. Lá vai a palhaçada...

Fomos eu e duas amigas a um destes shows digrátis que o Departamento Cultural da Uerj promovia na Concha Acústica. Se não me engano o show era de Djavan em sua fase anterior ao bicho solto. Djavan cantou seus clássicos do romantismo total. Um horror para três amigas solteiras. De cortar os pulsos. Para piorar, naquela época eu vivia um paixão enlouquecida e não correspondida por uma delas.

Deprimente. Como tudo pode ser pior, chovia mais que o terceiro ato do Rigoleto e a concha estava tão cheia que ficávamos em pé nas arquibancadas empilhados uns nos outros. Eis que surge um palhacinho atrás de mim. O coitado se empolgou com o romantismo do ambiente e começou a se roçar. Aquilo foi me dando nos nervos, mas depois até que gostei. Mal amada, não comida, nem comendo, enfim, no limbo profundo, até que um roça-roça, mesmo de homem ia bem. Já pelas tantas, cansada do esfrega, me virei e tasquei um beijaço no palhacinho para espanto total das minhas amigas. Uma chegou a me dizer da sacanagem que era aquilo. Eu que nem gostava saindo no lucro e elas nada. Sorry periferia...

Passou, voltamos pra casa e fim. No dia seguinte, chego ao hall do 10 andar da Uerj e me deparo com Ana gargalhando e me chamando. O palhacinho tinha se dado ao trabalho de colar cartazes por todo o corredor dizendo: Carolina, não se case sem antes me ligar (com nome e telefone, que é claro, não lembro mais). O espanto foi geral! Carolina... aquela...ué...mas ela não é sapa? Gargalhadas...

Enfim, acho que esta foi a única de palhacinhos que eu lembro. Agora tenho um monte de palhacinhas também...já sei, já sei....vai procurar outro blog! :)

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Dos palhaços mão de vaca

Parece que os espetáculo do pão-duro anda mesmo em voga. De tantos relatos de usura que tenho recebido, lembrei desse que uma amiga postou em seu blog e pedi pra postar aqui. Por mais bizarra que a história seja, é verídica: a dona de circo coadjuvante é amiga dela.

Como diz uma campanha veiculada em um outro blog, "Mão de vaca é tudo corno". E como a moça encerrou o post, isso é muito mais comum do que se pensa.

Lá vai o relato da moça.

O post do pão duro

Poderia ir para o Homem é Tudo Palhaço, mas, como eu também tenho um blog e estavam faltando histórias, vai aqui mesmo.

Uma amiga minha começou a namorar um sujeito. O cara era dentista, bem-sucedido, tinha um carro razoável, enfim, uma pessoa com uma situação, pelo menos, confortável. Na primeira vez em que eles saíram, ela, como menina educada, moderna, independente, bla bla bla Whiscas Sache, tirou a carteira da bolsa pra dividir a conta. Ele, prontamente, reagiu:

- Não, não precisa... a próxima você paga.

Comovente! Um homem cavalheiro. Legal isso. Nem pelo dinheiro, mas pelo gesto. Claro que essa coisa de “a próxima você paga” era uma maneira delicada de dizer que ela não precisava se preocupar com isso e nem se sentir mal por ele estar pagando. Era como aquele “passa lá em casa” de carioca. Não significava que, realmente, na próxima ela precisava pagar.

Não, pícaros sonhadores? Pois na vez seguinte que eles saíram, ao chegar a conta, o cara dispara, sutil como uma pata de mamute prenhe:

- Hoje é a sua vez, né? É você quem paga.

Estarrecida, minha amiga rapidamente se refez do susto, não desceu do salto e pagou a conta.

A partir dessa ocasião, virou uma constante: um dia, ele pagava tudo. Outro dia, ela. Tinha uma escala, sabe como? Até que uma vez eles foram a uma pizzaria e a minha amiga não estava se sentindo muito bem. Mas foi porque o cara queria ir, tinha marcado com uns amigos dele... aí ela fez o esforço pra acompanhar o namorado. Comeu um pedacinho de pizza, que empurrou apenas pra não dizer que não comeu nada. Enquanto isso a mesa inteira enchendo o bucho... quando chegou a conta, ele vira pra ela e diz:

- Hoje é o dia de quem?

Ah, maluco... ela perdeu a paciência.

- Olha só, quer saber? Não sei de quem é o dia, mas, na dúvida, se o problema é esse, eu pago. Esse negócio de “hoje é o seu dia ou o meu dia” está confundindo a minha cabeça. Daqui a pouco eu vou ter que andar com um caderninho pra tirar da bolsa e anotar tudo, pra não esquecer!

Aí o sujeito, obviamente não querendo que toda a mesa percebesse a bizarrice do “meu dia, seu dia”, ensaiou um momento de lucidez:

- É, bom... pensando bem, hoje você quase não comeu... deixa que eu pago essa e você paga a próxima.

Aleluia! Uma alma foi para o céu neste momento! Mas ela, pra testar até onde ia esse lampejo de sanidade:

- OK, só não esqueça que nosso próximo programa é uma festa boca livre. E aí, como fica?

Ele refletiu por uns segundos e mandou:

- É mesmo... pensando bem, hoje você paga.

...

Olha, sinceramente... minha amiga deve ter sido muito ruim na outra encarnação. Pichou palavrão na cruz. Tacou purgante no vinho da Santa Ceia. Vendeu saquinhos de pipoca na crucificação. Só pode.

Agora, a pergunta que não quer calar: se ia ficar com essa PALHAÇADA, por que não deixou que a menina pagasse metade da conta logo no início? Por que não sempre dividir a conta então? Porque as pessoas PRECISAM ser bizarras. Elas têm uma necessidade visceral de ser Joselitas.

E olha que isso é mais comum do que se pensa.

sábado, 19 de maio de 2007

Palhaço Vigilantes do Peso
O palhaço entrou no MSN de uma amiga do blog e puxou assunto. Eles conversaram por vários dias, trocaram telefone e ele propôs de conhecê-la. Como sempre há interesse sexual disfarçado de amizade nesses encontros, ela, que é gorda, tratou de avisá-lo sobre isso. Ele achou que era caô de mulher que está 2g acima do peso que diz que está gorda, mas fato é que esta amiga do blog é gorda mesmo. Ela tentou fazê-lo acreditar nisto, mas foi em vão.

Enfim, chegou o dia do encontro. O cara também era gordo. Mas era daqueles gordos que se autodenominam "fortes", sabe como é? O cara finge pra si mesmo que a gordura é músculo. Ele não era o tipo da amiga do blog e certamente ela também não era tipo dele, então não rolou nada. Beleza. A amizade continua.

Continua? Continuaria se o cara não fosse palhaço.

Na hora de se despedir, o cara disse pra ela:

- Olha, você é muito bonita. Deveria se cuidar. Do jeito que você está gorda, eu não conseguiria te abraçar.

Eu concordo com Nara quando ela diz que não existe "por que?" mas é apenas uma pergunta de retórica: por que fazer uma grosseria dessas? Será que ele acha mesmo que com estas palavras "gentis e incentivadoras" ela ia fazer uma dieta imediatamente?

O cara sumiu do MSN e nunca mais telefonou. Ainda bem. Mas como este mundo é um ovo e dá voltas, muitas voltas, aconteceu uma coisa que parece de novela.

Dias depois, a amiga do blog estava recebendo a visita de uma amiga quando esta conta que na véspera tinha ido a uma boate e tinha conhecido um cara muito chato, que ficou atrás dela a noite toda, até que ela acabou dando o telefone pra ele.

Papo vai, papo vem, a amiga fala o nome do chato. Era o mesmo do palhaço Vigilantes do Peso e como o nome é incomum, a amiga do blog perguntou como ele era. "Assim, assado", descreveu a outra. A descrição fechava direitinho: palhaço chato da boate era o palhaço Vigilantes do Peso! A amiga do blog contou a grosseria do cara pra outra.

Nisso, como Deus existe e é mulher, toca do telefone da amiga cantada na boate pelo palhaço. Um doce de leite para quem adivinhar quem era. O próprio! O palhaço, como que por telepatia, ligou justamente na hora em que falavam dele.

A amiga atendeu o telefone e, solidária à amiga do blog, disse:

- Olha, Palhaço, eu queria que você não ligasse mais. Não vai dar pra rolar entre a gente. Sabe o que é? Do jeito que você está gordo, eu não conseguiria te abraçar.

Sensacional! O palhaço soltou um "Então, tá. Tchau" antes de desligar todo murcho.

Esse daí nunca deve ter ouvido aqueles ditados da sabedoria popular que dizem "pau que dá em Chico, dá em Francisco", "aqui se faz, aqui se paga" e "o vento que venta aí, venta cá", né? Mas acho que desta vez ele aprendeu. E na prática.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Palhaço Velho Babão e o que é pior, em família...

Minha amiga Maria está indignada com o comportamento de um tio babão e fez questão de contar o espetáculo do palhaço macróbio.

Meu tio é assim o que ilustra o verbete no dicionário. Mais velho que minha mãe, quase na casa dos 60, insiste em querer pessoas da minha idade ou mais novas. Eu sou uma orgulhosa balzaquiana. Meu pai tentou explicar pra ele que claro que todo homem acha lindo uma mulher de 18. Mas alguns tem vergonha na cara. Sabem que não tem 18 anos, que não rola.

Enfim, voltando a historinha. Meu tio anda atacando hostesses do bairro onde mora. Sabe aquelas moças que dão oi, sentam a gente no restaurante e quetais? Essas mesmas. As pobres são simpáticas por profissão e ele se aproveita. Cismou com a de um específico e fica ligando, indo ao restaurante, cantando a moça no meio do seu expediente. Constrangedor.

Outro dia cooptou minha mãe para ir jantar com ele no tal lugar. Até aí... chegando na casa dele pra irem juntos, ela encontra o bruto com um vasinho de flores e um livro do Vinícius, no qual ele escreveu uma dedicatória. Foram andando juntos até o lugar. Se sentaram, ele entregou os presentinhos para a menina (olha a idade falando, só por ser balzaquiana, qualquer um com menos de 27 eu acho menino/a). Estavam escolhendo o que comer quando ela volta. Agradece as flores e jura que vai entregar o livro para a fulana.

Dúvidas? ele tinha escrito a dedicatória para a pessoa errada. Mas exatamente tinha colocado o nome da roomate da menina em questão, que ele até então, por onde sei, nem conhecia. E nem se parece com o nome da hostess. Enfim, não bastasse a palhaçada da dedicatória errada, ele não se fez de rogado, pegou o livro e tentou rasurar a dedicatória. Minha mãe interrompeu aí, antes que a palhaçada ficasse mais grave. Fez ele comprar outro livro e escrever outra dedicatória.

A moça agradeceu, claro. O trabalho dela depende disso. Mas não atende mais o celular. E eu tenho medo do namorado dela se encher e cobrir meu tio de porrada...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Uma "calega" de "sirviço" me mandou essa por e-mail ..

É por essas e outras que eu detesto encontro às escuras.

Segue o relato:

Podre de rico, como me disseram, foi conhecer uma menina na mesa de um bar.
Duas amigas armaram o encontro. Ela foi.

O podre de rico tem obesidade morbida. Quase nao anda.
A menina é super educada (as duas amigas foram também).

Papo vem, papo vai, ela abre o cardápio e pergunta

- Gente, o que vcs vão querer comer? batata ou cebola?
O palhaço-podre-de-rico-obeso-morbido responde:

- Buceta (com aquele olhar de "que tirada foda a minha, hein")

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Eu, leitora e empresária circense

Às vezes eu falho, mas me recupero. Quarta-feira é dia de espetáculo das leitoras. Selecionei um clássico pra hoje. Como sempre digo, quem gosta de sexo é mulher, homem gosta é de ir pra casa tocar punheta e de contar vantagem pros amigos! Rá!

O que tem de história aqui de bruto que dizia que vou te isso, vou te aquilo e nada hora de quebrar no barraco num me nada... Tem aqueles que nem chegaram a prometer, mas quando a chapa esquenta vem com um "ai, peraí, vamos devagar, eu moro longe". Porra, e quem mora longe não fode? Recentemente uma amiga do circo se deu ao trabalho de pegar um avião pra fazer turismo sexual a mil quilômetros de casa. O palhaço que fora de seu habitat tinha dado no couro, em casa deu chiliquinho e fugiu da raia. Como eu sempre digo, homem é tudo palhaço.

Vamos ao espetáculo enviado por A.K.C.A.:

O palhaço dorminhoco

Tem um palhacinho que de vez em quando a gente fica, se agarra e nada mais. Em uma dessas vezes, acabei passando a manhã no apartamento dele. Ficamos conversando, nos beijando, até que as coisas começaram a esquentar. Uns amassos aqui, outros ali. Quando fui perceber já estávamos rolando pela cama.

Estávamos quase começando a transar, quando perguntei pelo preservativo. Primeiro ele perguntou se eu realmente queria fazer aquilo. Fiquei olhando sem entender nada. Já estávamos por um fio pra fazer e o palhaço pergunta isso. Enfim, ele disse que tinha e foi buscar. Quando voltou falou que não sabia se ainda estava na validade. E ficou deitado procurando, perdi a empolgação, né? Aí o bruto disse que não tava achando a validade e que era melhor não arriscar. Ficamos sem fazer nada e acabei indo embora.

Depois de algumas semanas o palhacinho me chama de novo para visitá-lo. Aceitei o convite e fui passar mais uma manhã com ele. Chegamos ao apartamento, nos deitamos e ficamos nos beijando, conversando. E nada de esquentar. Demorou, mas quando ele percebeu que já estávamos rolando pela cama novamente, mandou na minha cara "Fulana, tô cansado, fui dormir tão tarde, é melhor deixar isso pra outro dia". Como assim?

Eu já estava sem paciência e acabei concordando. Ele se acomodou, virou pró lado e dormiu. Não tava acreditando e acabei cochilando também. Depois acordei com o palhacinho roncando ao meu lado.

Eis um verdadeiro espetáculo circense!
Eu, leitora e empresária circense

Outro clássico muito em voga é o palhaço mão de vaca. Como diz uma campanha de um outro blog que eu conheço, todo mão de vaca é corno, mas ainda assim esse espetáculo tá sempre em cartaz. Vamos ao espetáculo enviado por CDRC:

Então, a digníssima empresária circense conheceu por aí um distinto palhacinho. Pois então que tal palhacinho sugeriu um cinema como um primeiro encontro oficial, digamos assim. Ela aceitou.

Ele a pegou em casa e a moça perguntou "Aonde vamos?", e a resposta "No Shopping XXX, porque não paga estacionamento". O cinema lá é bom e ela só achou o critério de escolha curioso, mas enfim...

Ainda na fila, o palhaço mostra a carteira de estudante falsa, se gabando de que assim pagaria meia-entrada. O bruto até pagou entrada dela, de modo que ela pagaria o lanche (pipoca/refri) - o que de modo algum era realmente uma vantagem, mas até que não era tão ruim, né?

No entanto, a cena mais pitoresca vem a seguir. Dado que o filme que eles tinham marcado de ver tinha começado há pouco, resolveram trocar por outro. A pérola "palhaçosa": "então, a gente pode sair um pouco antes do nosso filme acabar e ir pra outra sala assistir outro filme". Ela, querendo imaginar que era brincadeira, deu umas risadas e umas evasivas.

A moça ficou suando frio o filme todo, imaginando se em algum lugar da Terra alguém seria sem noção a ponto de querer pegar duas sessões pelo preço de uma num primeiro encontro! Uma distinta dona de circo! Só o pensamento, "aonde que eu amarrei meu bode?"

Óbvio que o palhaço era sem noção - e quis realmente se levantar. Então o espetáculo teve que ser boicotado pela empresária circense, antes que ficasse perigoso para a moral dela.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Palhaço internauta
Um palhacinho muito querido saiu com uma mulher com quem teve um breve contato profissional, coisa de dois ou três reuniões e algumas trocas de emails. Conheço suas habilidades para a conquista e seu charme encantador, mas era uma coisa tão improvável de acontecer que fiquei surpresa dele ter logrado êxito.

- Como você conseguiu sair com ela?
- Ah, depois do trabalho feito, ela me mandou um email escrito "oie". Mulher quando manda email com "oie" é porque quer dar.

Então, não se pode nem mandar uma mensagem gentil com uma saudação meiga que o cara já pensa que você quer dar?

Em tempo: não, a mulher não deu. Eles só trocaram uns beijos.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Palhaço "Ebó de Barba"

Essa foi protagonizada por uma amiga minha. É mais uma atuação de um Palhaço Ebó de Barba, aquele que parece um homem, mas na verdade é um encosto.


"Esse é recente, história de dois meses que, juro, até agora não acreditar que tenha acontecido. Até meus amigos homens (que só por isso já são palhaços) concordaram: Palhaçada! Bem, depois de três meses de namoro já havia detectado que o rapazote que eu chamava de namorado tinha alguns defeitos que eu não conseguiria sustentar. Ciumento demais, resolvi que tinha de terminar! Mas ele era fofo, gentil, parecia gostar muito de mim... E a empresária circense que vos fala sem jeito para terminar. Num belo dia de sol resolvo ir com meus amigos tomar um choppinho, praticamente na esquina da casa dele. Combinamos por volta das 15h, e ele só apareceu quase às 18h!

Depois de beber, comer e jogar conversa fora, comecei a me sentir febril (ah, esqueci de dizer antes, estava com um resfriado forte aquela semana), então resolvi ir para casa. Ele disse que me levaria, eu disse que não precisava, mas ele insistiu. Tudo bem, tudo bem... Fomos! No meio do caminho o celular tocou umas 2 vezes e percebi que ele desligava. Não entendi, e tão pouco fiz questão de entender! Chegamos a minha casa e eu estava me preparando para tomar banho quando toca o telefone. Segue a conversa:

? - "Alô, Fulana?"
C - Sim, é ela. Quem fala?
? - Aqui quem fala é uma amiga do fulano (o palhaço). Ele está?
C - Sim, está. Mas quem está falando?
? - É uma amiga dele. Posso falar com ele, por favor?
C - Desculpe, mas não pode. Não admito pessoas sem educação. Se quiser falar com ele, ligue para o telefone dele.

E desliguei o telefone. Fui até a cozinha, onde estava o respectivo, e mandei que fosse até a sala atender ao telefone. Ele, aparentemente sem entender muita coisa, foi. Quando voltou veio se explicando dizendo que era uma amiga da época de colégio, "namorada esporádica" de um outro amigo, etc. Não preciso dizer que parei de ouvir na primeira palavra, né? Não havia passado cinco minutos, quando finalmente subi para tomar meu banho e ele veio atrás, dizendo estar se sentindo mal, que ia pra casa. É mole, isso? Tenho, por acaso, "burra" escrito na testa?

Como meu irmão estava no meio, fiquei quieta e despachei o encosto. Quando ele chegou em casa me ligou e disse não entender porque eu estava seca com ele. Pronto! Aí já não tinha mais sangue de barata! Tudo que não pude falar na presença de outros, falei pelo telefone mesmo! Num instante passou o medo de possivelmente me arrepender e expulsei esse palhaço do meu circo. Ele até hoje jura que nem sabe como ela conseguiu o número da minha casa. Eu mereço um negócio desses? Ai, meu Pai!

A Ruiva"

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Outro palhaço mão de vaca
Era um desses encontros "arranjados". Eles marcaram num bar, depois do trabalho. Era para eles se conhecerem um pouco mais. Seria uma situação corriqueira, mas foi perfeita para que eles realmente se conhecessem.

Ela pediu uma Coca Light. Ele não quis nada. Só por isso ela percebeu que ele era um cara estranho: senta num bar e não pede nem uma água? Bom, também pode ser a dica de que ele quer um encontro breve: o tempo de uma Coca Light e nada mais.

O garçom trouxe o refrigerante e dois copos. Ele acabou se servindo da bebida que não queria, mas reclamou:

- Não sei como você consegue tomar Coca Light. É horrível.
- Eu gosto.

Ela podia ter completado: "Por isso eu pedi. Já você não pediu nada, então, não tinha que beber o meu refrigerante." Mas não o fez. Ela é uma moça educada.

A Coca Light acabou e o assunto também. A conta foi pedida. R$4,00. Ele se adiantou em entregá-la a ela:

- Eu não vou pagar. Não pedi nada.

Aí, ela deixou de lado toda sua educação de colégio interno suíço e disse:

- Ah, vai, sim. Você não pediu, mas bebeu. Vamos dividir.

Ela pensou, então, que não precisava disso. Ela tinha dinheiro para comprar m engradado de Coca Light, se quisesse. De dois litros, ainda por cima.

- Olha, faz o seguinte: deixa que eu pago. Eu não quero mais sair com você mesmo.

O mais "engraçado" do espetáculo é que o palhaço não entendeu porque ela não responde mais seus emails, não atende seus telefonemas. Ela ainda pensou em explicar, mas depois lembrou que eles, quando somem, não nos explicam nada, simplesmente desaparecem e resolveu fazer o mesmo. Além disso, ela não tem a menor pretensão de ser professora.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Rapidinhas

Enquanto isso na hora do almoço...

- Tive um namorado há alguns anos que todo mundo achava ótimo. Quando ele terminou comigo, todo mundo vinha me perguntar o que EU tinha feito. Ok, ok. Hoje, São Jorge me ajude porque a vingança vem a cavalo a mesmo, eu vejo que a melhor coisa que eu fiz foi ter deixado aquela oferenda no mar. Fiquei sabendo que ele pediu a mão da namorada no sábado - em festa de noivado e tudo!
Terminou com ela três dias depois ...


Uia!


Ainda na hora do almoço ...

- Chupa essa manga! Pior do que isso é sair com o palhaço e ouvir ainda "debaixo dos lençóis": "olha .. não sei se você sabe, mas eu tenho namorada..."

Não sei se você sabe?!?!?
NÃO SEI SE VOCÊ SABE?!?!?!?!

Se, por um acaso, ELE não contar, quem irá??
A namorada?


Mais uma?


Mais uma ...

- Pior, nêga, é quando o cara quer ser seu amante e melhor amigo AO MESMO TEMPO!!!
Dá vontade de dizer: amigão, ou você me come ou você desabafa .. porque o bruto quer ter amante para ficar chorando as pitangas da outra? Ai cacete! Amante é pra se divertir. Beber champanhe, falar bobagem, rir, trepar, tomar banho e partir. Aí ele fica: "fulana pode desconfiar, sabia? Fulana é tão boa pra mim. Eu amo fulana. Fulana é a mulher da minha vida.." Ô troço cafona! ... então tá procurando mulher na rua por causa de que? Não sabe brincar, garotão, não desce pro play.

sábado, 5 de maio de 2007

Palhaço de família
Festa de família rolando e um primo distante, sentado na mesa ao lado, me lança olhares lânguidos. Depois, ele me segue na fila para o bufê do almoço e da sobremesa e puxa papo.

Em outra festa, ele já havia puxado papo com minha irmã e no mesmo evento que biscateou comigo, acabou dando seu cartão pra ela.

Merece os holofotes do picadeiro, não? Quer o que? Levar duas pelo preço de uma?

E o pior: o artista circense ainda tem namorada...

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Comunidade do HTP no Orkut

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=13209176

Agora com enquetes. Participe, comente, dê seu pitaco.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Poooodres de famosas

Agora o HTP foi parar lá no O olho da Rua. Sim! hoje fomos citadas no blog do Nelson Vasconcelos, em um texto sobre o esporte de discutir relacionamentos.

Bem, reza a lenda que é um esporte preferencialmente feminino. Sei não, eu detesto DRs, acho inúteis e cansativas. Tenho mais o que fazer, sabe? Acho que se chegou no ponto da DR é porque tá chegando a hora de terminar o relacionamento mesmo. Pior, dona de circo que sou, além de ter um talento ímpar pra encontrar palhaços, quase todos que já namorei a-do-ra-vam encher minha paciência com uma DRzinha básica.

Como diria minha amiga Nara Franco, não tenho nem roupa pra isso e, mesmo que eu vá na loja comprar, não vai me vestir bem. Tô fora.

Mas então, palhacinhos queridos, já que vocês gostam de pensar que nós que a-do-ra-mos uma DR e vocês detestam, uma boa maneira de evitá-las é ler e reler diariamente o HTP. Você se diverte, se torna um palhacinho mais bem humorado enquanto aprende como não se comportar.

Como sempre digo, o circo é lúdico e educativo. ;)

terça-feira, 1 de maio de 2007

Tudo palhaço...

Hoje fui encontrar um amigo que mudou pra São Paulo e quase não vem ao Rio. É um amigo muito querido, dos tempos de faculdade. Um rapaz muito inteligente, culto, educado e gentil, bem criado pela mãe, sabe? Ele é até romântico e sempre achei que seria um bom palhacinho e daria um bom namorado - não pra mim, mas enfim.

Há não muito tempo ele tinha comentado que tava namorando e que foi de férias com a incauta pra Moscou. Vai, não se vai pra Moscou com qualquer uma, é longe e frio pra caralho. Achei que ele estava apaixonado. Hoje perguntei como ia o namoro. "Terminei".

– Ué, e homem termina namoro desde quando?
– Eu termino. Ligo o foda-se e pronto.
– Homem costuma ficar cozinhando, detonando o relacionamento pra gente terminar.
– Ah, é pior adiar, a gente perde mais tempo.

Achei uma declaração muito estranha vinda desse meu amigo, mas a cereja do bolo ainda estava por vir.

– Mas o que houve? Vocês brigaram?
– Não, eu me entedio fácil das coisas.

Pois é, tudo palhaço, até os educadinhos.