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terça-feira, 31 de maio de 2011

Promoção "É ótimo ser solteira!"

Dia dos Namorados é igual reveillon. A pessoa faz aquela fatídica pergunta: "e aí .. vai fazer o que no reveillon?". Você sua frio, sente o coração palpitar e se sente a pior pessoa do mundo por não ter uma resposta incrível para dar. Porque no reveillon qualquer programa que se faz durante o ano todo fica sem graça. Porque no reveillon as pessoas sempre dizem que estarão em festas incríveis, com pessoas incríveis, vestindo roupas incríveis. Daí que você fica quase constrangido de dizer que vai passar em casa bebendo um espumante gelado, curtindo o seu apartamento. Porque, afinal, no primeiro dia do ano ninguém acorda mais rica, mais loira ou mais japonesa.

Dia dos Namorados é a mesmíssima coisa. De repente, ficar sozinha é a "peoooor" coisa do mundo. Porque todo mundo está se beijando, comendo fondue, enrolados em edredons brancos, salpicados de pétalas de rosas vermelhas. Todos os casais são incrivelmente felizes nesse dia. E você, amiga ou amigo, que está sozinha ou sozinho, parece sair de casa com um letreiro em neon na cabeça: "encalhada/o".

Em homenagem a esse dia tão legal que certamente é um dos prediletos dos palhaços para seus números sensacionais, decidimos lançar neste blog o desafio: o melhor post sobre palhaçada vai ganhar um livro. E nem é nosso livro, hein? Porque somos mulheres incríveis e fizemos um parceria jóia com a editora Prumo, que irá nos ceder um exemplar do livro "É ótimo ser solteira!", da escritora Karen Salmansohn, que será devidamente entregue a autora do melhor post sobre o Dia de São Valentino, que é aqui no Brasil é comemorado dia 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antonio, que é para ninguém perder viagem. 

Mas há regras: as histórias tem que ter no máximo 15 linhas e não vale história de amiga. Quem manda a história tem que ser a protagonista. Aceitaremos histórias enviadas para o e-mail tudopalhaco@gmail.com até no máximo sexta-feira, dia 10 de junho. As histórias serão postadas na ordem que forem recebidas. No sábado, dia 11, nos reuniremos em local desconhecido e "a portas fechadas" para decidir a melhor e o resultado será divulgado no domingo, 12 de junho. Dito isto, reviverem o baú das lembranças, desenterrem aquele palhaço mais distante, perguntem aos amigos .. enfim .. catem uma boa história de palhaçada e mandem pra gente!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A saga continua

Já que estamos em clima festivo por conta do Dia dos Namorados vou lembrar a vocês a história do palhacinho que deu para namorada uma camisola de algodão com cisnes desenhados. Lembram? A moça fazia aniversário, data cheia. Salvo engano, cinquentinha. Ganhou do palhacinho uma camisola simples, estilo malharia Mena, rosinha e branca, com dois cisnes na frente que formavam um coração. A história é tão boa que foi parar no livro. 

Dez anos depois ela me escreve para contar que nos sessenta ele foi melhor .. deu nada. É. Nada. No melhor estilo "é .. não sei dar presente...la la la..". Tudo bem que eles estão viajando pela Europa. Talvez ele ache que sua simples companhia seja o suficiente para tornar a data especial. Ainda assim acho que valeria um mimo da parte dele, né? Quem sabe até outra camisola para fazer par com a de cisnes. Mãos vazias acho um pouco demais.

Fato é que a moça já me contou rindo, perguntando seu eu acreditava. Claro que acredito! A empresária circense é que não devia se espantar. Ainda no quesito presente, lembro que certa vez, já há alguns anos, a mãe de uma amiga minha contando durante um almoço que ganhou de presente de casamento o livro "Sebastiana Quebra Galhos". Isso mesmo. Um livro com dicas para tirar aquela mancha de ketchup, de como salvar uma blusa queimada. Ela tinha comprado um relógio lindo para o marido e recebeu de volta esse "toque" do palhaço de carteira assinada .. Não foi singelo? 

domingo, 29 de maio de 2011

Especial Dia dos Namorados

Respeitável público, faltam duas semanas pro Dia dos Namorados. Data super propícia às mais variadas atividades circenses, desde malabarismos para manter apresentações em picadeiros concomitantes ao clássico Número do Desaparecimento, passando pelo espetáculo de mágica Cadê o presente que deveria estar aqui?

Que rufem os tambores, o espetáculo vai começar! Aguardo e-mails com relatos propiciados por tal efeméride.

sábado, 28 de maio de 2011

Palhaço Pai e Palhaço Jr.

O palhaço pai que protagonizou a história que vou contar é um fã do blog. Foi ele que, ato seguinte ao ser apresentado a mim, emendou no relato da sua experiência no picadeiro.

***

O palhaço tem o mesmo nome do pai e em casa atende por Júnior, mas na rua é conhecido pelo primeiro nome. Ele aprontou alguma para garota com quem estava saindo e ela, enfurecida, ligou pra casa dele pra tirar satisfação. Atendeu o Palhaço Pai.

- É o Palhaço?

- Sim, respondeu sem imaginar que na verdade a moça perguntava pelo Palhaço Jr. A moça, sem perceber a confusão, descascou o Palhaço Jr.

- Tá pensando o que? Me largar plantada lá ontem... e blá, blá, blá.

O Palhaço Pai ouviu todo o desabafo da moça e depois disse:

- Olha, acho que você quer falar com o Júnior.

A moça ficou tão, mas tão sem graça, que quando Júnior veio, ela estava mansa, mansa. Sua raiva tinha sido destilada na pessoa errada. Palhaçada do Palhaço Pai, pô!

Quando desligou o telefone, o Palhaço Jr. queria logo saber o que o pai tinha dito à moça:

- Ela estava tão calma, pai.

Pode-se dizer que foi um trabalho em equipe: o Palhaço Jr deu espetáculo primeiro e o Palhaço Pai completou o número confundindo a moça. Que dupla!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pro circo pegar fogo....

Nossa amiga leitora está num mato sem cachorro, mas com palhaço e por isso pede nossa ajuda. O negócio é que não sei o que fazer nem da minha própria vida e acho que se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Só que sabe como é, dar pitaco na vida alheia é uma das maiores diversões do mundo e não posso negar solidariedade a uma empresária circense, então estou abrindo a discussão.

Namoro há 2 anos e 6 meses. Meu namorado é médico e eu, jornalista. Filho único, a mãe o manipula: um homem de 28 anos que não tem direito de escolha e é inseguro demais.

Terminamos duas vezes e, da última disse que só voltava se fosse pra namorar sério para casar. Ele concordou, porém passou-se 1 ano e 2 meses dessa "promessa" e ele não fez nada.

Recentemente terminei com ele, pelo desinteresse em estar comigo e até mesmo pra casar. Ele foi taxativo: disse que não queria casar. Então terminei.

Questionado, replicou que achava que tudo estava numa boa, por eu não ter cobrado nada dele nesse tempo. De fato não cobrei, deixei-o à vontade pra ver se ele agia, mas nada.

O fato é que: sei que é o melhor me separar dele, que precisa desse tempo e desse sofrimento, sabe? Para ver se aprende a viver. Mas me pergunto será que ele chegará a este nível? Queria uma opinião sobre isso. É complicado, por que gosto dele e tínhamos um namoro legal. Sinto q ele gosta de mim, na mesma intensidade que gosto dele, porém ele não tem força pra assumir responsabilidades.

Leitora P.S.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Eu, leitora e empresária circense

Fui a festa de Halloween na casa de uns amigos e lá conheci um palhacinho que estava fantasiado de Lady Gaga. Achei muito espirituoso, e apesar de ser QUATRO anos mais novo, achei o brutinho fofo, inteligente e que essa história de preconceito contra idade era uma grande bobagem. Ficamos na festa, foi super legal, ele pegou meu telefone e ligou dois dias depois. Fomos a um bar, conversamos bastante e o Palhaço JR foi me cativando com seu jeitinho de moleque.

Depois de um mês saindo com ele, decidi que era hora de ver o palhacinho no picadeiro. O moço ficou nervoso e, após algumas tentativas frustradas de subir ao palco, confessou que antes daquela vez, só tinha se apresentado para duas empresárias circenses iniciantes.

Eu, QUATRO anos mais velha, tratei de acalmar o palhacinho dizendo que poderia orientá-lo, pois eu já tinha visto outros palhaços no picadeiro, que o importante era ficar calmo, relaxar e curtir o momento. Mesmo assim não rolou. Alguns dias depois, voltamos ao palco, e acabou dando certo. Durante um mês, o circo andou cheio, recorde de bilheteria.

Chegaram as férias da faculdade e o Palhaço JR foi para a casa da avó, em Salvador. Duas semanas sem qualquer contato. Como ele sempre tinha sido fofo, pensei: deve ter acontecido alguma coisa com ele! Será que está bem?

Depois de constatar o óbvio, desisti. Dois meses depois, encontro o palhacinho na rua, e ele vira a cara fingindo que não me viu. Oi?
É ou não é um palhaço?


Leitora H.H.

*****

É impossível uma mulher não ter tido um palhaço na vida, e comigo não foi diferente. Muito, muito nova (diga-se muito nova mesmo: 16 anos) conheci um palhacinho já com seus 21 anos (novo também, mas muito mais experiente que a garotinha) e começamos a namorar.

Sete meses de namoro e o bruto me aparece com... UMA ALIANÇA! Isso mesmo minha gente: com lágrimas e tudo, me pede em casamento. Logo pensei “arrumei um príncipe (louco) encantado”. Disse para esperar eu completar 17 anos e noivaríamos. A data chegou, tudo certo, tudo lindo. Apaixonada, achando que era a sortuda que ganhou na loteria, não aproveitei a adolescência para ficar com o amor de minha vida. Eis que, depois de longos três anos de namoro/noivado, o bruto decide que precisa de férias do circo e liga – isso mesmo – LIGA dizendo que quer ficar sozinho, esta com dúvidas sobre sua opção sexual.

A coitada aqui cai em prantos pensando “coitadinho!”. Dias depois descubro que ele esta realmente com dúvidas sobre sua opção sexual: loira, morena, ruiva... cerveja ou maconha. Dúvida cruel.

Coitado, agora corre atrás, mas esse... já perdeu o emprego no circo faz tempo. Circo reformado, novos palhaços e me sentindo viva novamente.


Leitora S.R.

*****

Como tudo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, eu e minhas amigas empresárias saímos pra balada. Mal chegamos e logo avistei um palhaço GG: grande (meu número), muito bonito, malhado e bem vestido. O bruto se aproximou, bom papo... ficamos.

Me ligava todos os dias muito atencioso, perfeito até então. Partimos para o processo de admissão do palhaço e depois de alguns encontros chegou o dia “D”. Ansiosa, me arrumei toda na expectativa. Na hora “H” o palhacinho já despido, corpo perfeito... quando baixei a vista... tchan tchan tchan... na verdade era “PP”. Mas tudo bem como dizem, tamanho não é documento, então vamos lá vê o que esse brinquedinho faz.

Que rufem os tambores! Depois do ato, achando que tinha dado show e me feito gozar horrores, o Palhaço GG (Genérico) solta a pérola: minha gata você ta precisando usar um hidratante. Não contente, ainda me indicou o que ele usava, de morango! Tive vontade de dizer “e você está precisando crescer”, mas fiquei calada. Ele com certeza não iria entender
mesmo.

O contrato foi rescindido, mas ele não entendeu porque. Cheio de si, ainda ligou várias vezes.


Leitora N.F.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eu, leitora e empresária circense

Sou engenheira florestal e na época da faculdade viajava de ônibus quinzenalmente para voltar pra casa da minha família. Numa dessas viagens, entrei no ônibus e sentei num banco na frente de um par de palhaços. Os brutos em questão estavam tecendo comentários grotescos sobre todas as mulheres que entravam no ônibus e resolveram dispensar comentários sobre a minha pessoa. Quando me dei conta do papo dos palhaços, resolvi tirar um livro de botânica da bolsa e ir estudando/lendo/fingindo, quando escuto:
"Hmmm, e essa aí, hein? Além de gostosa, ainda entende de erva!"
Definitivamente, não tinha como não rir.


Leitora M.A

*****

O bairro onde moro é muito movimentado e todo mundo se conhece (TODO MUNDO SE CONHECE). Lá existe uma casa de show onde às vezes rolam umas festinhas e TODO MUNDO vai. Tava fazendo nada e acabei indo a uma baladinha destas, do que tipo que você fala 'oi' desde a entrada até a saída: você connhece os garçons, o caixa, a tia que entrega pepel no banheiro... enfim todo mundo!

Adivinha quem encontro (além dos garçons, do caixa, da tia que entrega pepel no banheiro, tios, primos, colegas de colégi...)?  Um vizinho artista circense que sempre me olhava, mas nunca dei bola porque é casado (aff). Estou lá linda, loira e japonesa, dançando e aproveitando a noite quando ele me chama p dançar. Tudo bem, dancei. Afinal, nada demais, afinal dancei com vários amigos: como falei conheço todo mundo lá... Até que o bruto solta a pérola "Queria te da um beijo, posso?".
- Oi?
- É tô a fim de você!
- Olhe, veja... você é casado e a gente mora no mesmo bairro, não quero problema!
- Não, o que acontecer aqui, vai ficar entre a gente...
- Oi? casa lotada, a gente no meio do salão e vc diz que vai ficar só entre a gente...hahãn sei!!!

Não contente com o não, ficou a noite toda me olhando e fazendo coração com a mão de longe. HOMEM É TUDO PALHAÇO!!!!!!


Leitora M.O.

*****
Eis que numa noite linda de sexta-feira, um estagiário de palhaço do meu picadeiro me liga chamando pra sair e fala pra eu ir bem linda e cheirosa (alguma vez eu não fui??), que passaria na minha casa às 21h. Me preparei toda linda (e idiota). Prólogo do espetáculo principal, às 21h15 o bruto liga dizendo que estava um pouco atrasado, que tinha acabado de sair da academia, mas já estava a caminho (como assim?).

Bom, já tava pronta, toda produzida, vambora. Desço as escadas linda e cheirosa, entro no carro e... me deparo com o palhacinho em seu melhor estilo  "fitness", diretamente da academia. Sim, amigos, isso mesmo. O bruto tava empacotado em trajes esportivos, digamos assim, já suados.

Se já não bastasse, após me levar em um barzinho - local bem de acordo com a indumentária que ele trajava - e devorar uma porção de petiscos quase não me permitindo experimentar devido a sua tamanha gula, entrou no carro e me chamou pra ir ao motel. Veja bem que atencioso: ressaltou que tava até levando o notebook pra ouvir música lá (:o) , afinal aquelas músicas de motel são horríveis (será que eu não tava sonhando gente ???).

Eu, que a essa altura do espetáculo não tinha nenhuma intenção e nem tesão para ir a um motel, recusei. Aí veio o gran finale: “Vamos sim, eu sou muito bom, você não vai se arrepender”. Não, não vou me arrepender de recusar.

Fim do espetáculo  e rescisão do contrato do estagiário de palhacinho.


Leitora V.N.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Palhaço com nojinho

Amiga do blog recém casada conta que fez cocô e o cocô (robusto) entupiu o vaso. Normal. Quem nunca cagou mal que jogue a primeira bolinha de papel higiênico molhado. Ela, muito cheia de si, mulher moderna e atuante, tentou desfazer a merda que tinha feito (literalmente). Não logrou êxito. Resolveu, então, esperar que as coisas dentro do vaso se acalmassem, que a água descesse, que o cocô se assentasse e tal para prosseguir com a tarefa inglória, porém ao mesmo tempo nobre, de desentupi-lo. Eis que neste ínterim o maridão, que tinha visto sua amada tentando desentupir o vaso e continuou vendo televisão, adentrou o toilette e levantou a tampa do vaso para urinar. Quando ele viu o estado do vaso, subiu nas tamancas. - PORRRA, Fulana! Vai deixar o vaso assim?!?!? - Não. Você não viu que eu não consegui desentupi-lo? Tô esperando pra ver se a água desce um pouco. Tô com medo de transbordar. E ele continuou reclamando: - Mas, cacete, que cocozão que você fez, hein? Aí, nossa amiga que já estava puta com tudo aquilo, soltou o verbo no melhor estilo A Louca: - É, cocozão mesmo! Por quê?!?!? Qual o problema??? E arrematou com chave de ouro, para encerrar de vez espetáculo do marido palhaço: - O cu você gosta de comer, mas o cocô não quer ver, porra?!?!?! Uma lady.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

E outro passageiro palhaço

Mas não é que os artistas circenses de outrora gostavam de se locomover de trem, menina?!?! Teve um que fez a seguinte pergunta à comissária de bordo: - É verdade que à noite as comissárias vão lá pra trás e rola uma festinha com os passageiros? A comissária, que gostava de descabelar o palhaço no mau sentido, respondeu: - É verdade. Mas só quando sua mãe e a sua irmã estão trabalhando a bordo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Eu, leitora e empresária circense

Fui fotografar um aniversário de 15 anos. Um dos convidados, de no maximo 16 anos, ficou me perturbando. Quando a pista abriu, o palhaço me encoxa e fala "Vamo dançá, tia". Isso porque tenho 22 anos. Eu mereço.

Leitora N.L

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Estava assistindo ao jogo do meu time com uma amiga. Gostamos de futebol e somos torcedoras assíduas. O palhaço, que nem torcia para nenhum dos times em campo (estava ali para pegar mulher, claro), começa o blábláblá no meu ouvido. O jogo acabou, mas a nossa cerveja não: eu e minha amiga bebemos devagar. O palhaço queria porque queria que a gente fosse embora com ele. Insistiu, mesmo ouvindo muito não. Ao fim, disse que estávamos perdendo, porque ele tinha uma moto muito cara, importada, e iríamos adorar o passeio.

Ok, obrigada pela informação, palhaço da moto cara, mas mesmo assim, NÃO."


Leitora H.V.

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Há uns sete meses atrás conheci pelo Orkut de um amigo um palhacinho “DJ Metalúrgico”. Isso mesmo: deejay de uns 35-40 anos, que nas horas vagas trabalhava numa fábrica. Bom, sei que adicionar amigo em comum é meio estranho, afinal a gente nunca sabe se a pessoa é legal ou um psicopata, mas embarquei na aventura. Conversa vai, MSN vem. Nos adicionamos no Facebook e descobrimos muitas coisas em comum, além do amigo. Marcamos de um dia nos encontrarmos. 

Que rufem os tambores, o espetáculo vai começar. O palhaço me aparece sem mais aquela na faculdade onde estudo. Empresária circense, culta e de bem com vida, bati papo com o bruto. Marcamos outro encontro. Parecia tudo ótimo, mil maravilhas, o palhaço perfeito a ser contratado em meu picadeiro. Até que um dia o dito me comenta que trabalha na “firma” com sua ex-noiva de seis anos (que, por sinal, também era DJ). Confesso que fiquei com pé atrás (os sinais...), mas ele tinha me falado que não tinha mais nada a ver mesmo e fui levando. Chegou a Páscoa, o artista armou espetáculo e me levou pra conhecer a família, os amigos, a casa dele. É, quando a coisa é muito boa o santo desconfia, ou pelo menos devia desconfiar. Vamos indo até que um dia uma amiga em comum comenta comigo que depois de três anos ele ainda ama a ex e não consegue esquecer de jeito nenhum e até a família dele concorda. Oi?


Bem, com todo o meu aparato empresarial, dirijo-me ao candidato e indago-o. Ele, como era de se esperar de um palhaço, nega tudo. Dou um voto de confiança. Semana passa, chope vem. Bebemos, demos risadas, ficamos. Na semana seguinte o bruto por telefone me diz que ainda não está preparado para ter um relacionamento sério. Espetáculo manjado e passado pra um palhaço de quase 40 anos.
Tempos depois descobri que ele me apresentou aos amigos e a família porque ficou sabendo que a ex também estava namorando.


Que que ele é? PALHAÇO!

Leitora A.L..

terça-feira, 10 de maio de 2011

Passageiro Palhaço

Como palhaçada não tem idade, vamos a uma do tempo em que havia trens fazendo o transporte interestadual de passageiros. A amiga do blog que nos conta esta historinha era comissária de bordo de um destes trens. Ela diz que o talento circense graçava nos trilhos entre Rio e São Paulo e as “ferromoças”, como elas eram chamadas, sofriam com os artistas do picadeiro. Certa vez, a comissária serviu o jantar ao passageiro (o jantar era jantar mesmo, comida de verdade, nada deste pão molhado que a TAM serve hoje em dia, não!), mas não reparou que tinha um pelo, com aparência de pentelho, no prato do cidadão. Ele, quando viu o suposto pelo pubiano a lhe sorrir, puxou a comissária pela mão, apontou o intruso e baixo, sem fazer escândalo, perguntou: - É seu? A comissária, muito constrangida, imediatamente fez menção de recolher o prato, pedindo mil desculpas, mas o passageiro a impediu e insistiu: - É seu? E a comissária reiterando as desculpas, sem graça, querendo tirar logo o prato dali. E o passageiro a segurá-la pelo braço querendo sabe se o pelo era dela. Como a comissária não respondia aquela pergunta grotesca, o passageiro explicou: - Porque se for seu, eu como.

sábado, 7 de maio de 2011

Palhaço Consciente

E tem aquele caso raro de palhaço consciente...

- Minha mulher terminou comigo.
- Por quê?
- Ela teve mais coragem.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Eu, leitora e empresária circense

Qual o nome deste palhaço?

Conhecia o palhaço há um tempo e nos falávamos sempre por telefone, todo dia, tipo namorado sabe? Mas não nos víamos diariamente, nem tínhamos ficado realmente. Ele estava recém-reparado (era o dizia) e enfim marcamos date. Como moro só com meu palhacinho de sete anos, é complicado sair e faço uma manobra enorme quando quero ir para a farra. Bom, tudo marcado com hora certa do encontro e talz. Faço uma super produção, me arrumo toda, make e cabelo ok, Faltava o palhacinho. Quando estava indo deixar o rebento na casa do "PAILHAÇO" o outro me liga:
- Onde você tá?
- Estou indo deixar meu filho...
- Poxa, você é muito complicada né?
- Oi?
- É, você é complicada, toda vez que marco com você é este problema (e desliga o telefone).

Segui meu destino. Quando cheguei na casa do Pailhaço, liguei para o Palhaço. Adivinha? não atendeu. Tentei de novo e adivinha? Desligado. É doido? Só pode. Não, na verdade, é palhaço. Apaguei o número do palhaço e não liguei mais. Voltei p casa com meu palhacinho e ainda escutei o Pailhaço dizer que me arrumei toda só pra vê-lo (meu Deus, eu não mereço tanto).

Passado um tempo, estou esperando meu ônibus quando o palhaço passa, me vê para e pergunta:
-Você quer carona?
- Não obrigada!
- Mas quero falar com você, liguei e seu celular só dá desligado.
- É que depois de um mês mais ou menos fui assaltada e troquei o número, sabe?
- Vem que te dou carona queria conversar com você!
- Não dá, tô indo encontrar meu namorado (MENTIRAAAA)...


Leitora M.O.

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Palhaço Contatinho de domingo

Certa vez, um palhacinho, que há muito prestou contas no meu picadeiro, me liga num domingo à noite. Ficamos mais de uma hora no celular e a conversa transcorreu por diversos assuntos. Dentre eles, claro, os mais picantes. A maioria com pitada de déjà vu. Pois não é que, apenas, dois dias depois, ligo pro palhaço fazendo uma brincadeira e ele me fala que o estou comprometendo? Claro que perguntei o porquê. Ele me responde que tá saindo com uma empresária e que ela poderia não gostar. Furiosa com a situação, porém com toda a classe do mundo, perguntei porque havia me ligado anteriormente. O palhaço desconversou e disse que a gente poderia continuar se falando.

Reflexão do dia: “Um palhaço que se preze nunca pede contas do picadeiro!”


Leitora A.P.

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O Palhaço Desinteressado

Há uns dois anos fiquei com um palhacinho oriental simpático, fofo, porém meio lerdo e sem Loção, que me cansou rápido. Depois mudei de cidade e voltei com um artista circense que eu já tinha namorado. Estamos firmes e fortes desde então.

Eis que há poucos dias comentei no twitter que faria uma cirurgia e estava com medo. O palhacinho oriental me manda DM:

- Vai operar? Do que?
- Coisa boba, vou tirar os sisos que estão em posições bizarras, dando enxaqueca, bláblá.

E eis que, do mais absoluto nada, ele me monta um picadeiro portátil, pequeno, porém eficiente:

- Aff, se eu soubesse que era só isso nem tinha perguntado.

Oi? Você só tava interessado se eu estivesse morrendo, amputando um membro? Tentativa nítida e patética de chamar a atenção e depois demonstrar "desinteresse". Pode?


Leitora C.B.