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quinta-feira, 30 de junho de 2011

E o Dia dos Namorados 2011?

Palhaço redimido

Este ano de 2011, foi o terceiro Dia dos Namorados que passamos casados, depois de outros seis anos de namoro (isso mesmo, são nove anos!). Como palhaço-marido não deixa de ser palhaço, o meu teve de registrar sua palhaçada.

Comprei um celular que ele tava querendo (e precisando) há algum tempo, e acabei entregando o presente alguns dias antes. Tinha certa expectativa do meu presente, afinal também precisava de algumas (muitas) coisinhas, e ele sabia bem disso... estou grávida, e meu guarda-roupas fica a cada dia mais limitado, então não seria muito difícil encontrar um presente que me fizesse feliz.

Eis que chega a véspera do dia, num lindo sábado ensolarado. Estamos fazendo as compras para a semana em um supermercado, quando ele me solta a pérola: "ai amor, não sei o que te dar de presente... escolhe uma havaiana aí". Isso mesmo, um CHINELO DE DEDOS, no meio do supermercado!

Não precisei nem responder nada para ele perceber que a proposta não tinha me agradado. No final das contas, achei que iria ficar por isso mesmo, mas depois o palhaço-marido se redimiu e me comprou uma bolsa muito bonita, e salvou o nosso dia. Por isso que eu digo e repito, é tudo palhaço!


Leitora C.

Nota da editora: tudo palhaço, até aqueles com quem casamos.

***

IV. Palhaço da Noite

Como empresária circense, com Dia dos Namorados chegando estava em processo de recrutamento novos palhaços para atuarem no dia do espetáculo. Entrevista um daqui e outro dali, algumas eliminações deferidas, aquela coisa. O dia se aproxima e a empresária circense, aguardando a resposta do palhaço eleito. Entretanto, o escolhido resolveu praticar seu truque de mágica antes mesmo do dia do espetáculo.

Surge a segunda opção, que liga no dia para desejar "Feliz Dia dos Namorados" e pergunta se pode ser a atração principal da noite. Como o palhaço 1 desapareceu e o show não pode parar, a permissão foi concedida.

O palhaço manda uma lista de restaurantes 5 estrelas, perguntando qual me agradaria mais. Opto então por um restaurante indiano, fino, refinado, de classe. A empresária então começa os preparatórios para a grande apresentação, muitos detalhes a serem providenciados, principalmente, quando a tal data cai num domingo e praticamente todos os lugares estão fechados. Sorte que a empresária circense conta com um apoio técnico de primeira classe, e consegue toda a preparação para o tal jantar: unhas, cabelo, figurino, maquiagem.

E em meio a tal agitação, quem resolve aplicar o truque da cartola? Sim, exatamente o palhaço que tinha sido escolhido. Requisitando seu direito de atração da noite. A empresária se sente lisonjeada com tal dedicação de seus palhacinhos, mas enfim, a decisão já tinha sido tomada, a noite seria do palhaço substituto que já tinha até mesmo providenciado reserva no restaurante.

Como combinado a apresentação aconteceria às 20h, no local marcado. Mas como a empresária aqui gosta de cuidar bem de seus funcionários, sabendo que o palhaço não dirige, ainda manda uma mensagem oferecendo carona, assim poderíamos chegar juntos. E é neste momento que o palhaço resolve iniciar a sua apresentação em grande estilo, com o famoso truque de desaparecimento. Não responde minha mensagem e, quando chega a hora do grande show, a empresária liga para saber do paradeiro e o celular na caixa postal direto.

Neste momento, lógico, lá estava eu linda loura e pronta! E sem palhaço no picadeiro! Para não me sentir tão abandonada no tal circo, vou ao encontro da sócia de empreendimentos lúdicos. E, em meio às negociações, horas depois, aparece o palhaço, se justificando "Oi linda, eu tava apenas num showzin com meus amigos, tomando umas e meu celular descarregou. Aonde você está? Estou pronto, vou aonde você estiver para te encontrar". Não precisa nem comentar que o palhaço foi demitido por justíssima causa, sem direito a retaliação.

E eu que no começo do dia tinha duas opções para a noite acabo a data em um encontro de negócios com a minha amiga também empresária circense, comendo pizza.


Leitora C.M.

Nota da editora: tudo palhaço, até os que correm atrás da gente.

***

Já namoramos há quase dois anos, e como sei que ele não é lá muito criativo, resolvi intermediar para termos um Dia dos Namorados maravilhoso. Com um MÊS de antecedência o comuniquei que gostaria de passar o fim de semana (Dia dos Namorados) na praia e disse que ele poderia até escolher qual praia ir. Pronto, praia escolhida... agora só os preparativos para ter um final de semana maravilhoso, tudo pensado em detalhes... lingerie, biquínis, roupas, velas, gel, presente... tudo! Eis que chega o dia, e nada dele ligar para vir me buscar, até que lá pelas 15h:

Eu: Amor, e aí, que horas nós vamos?
Ele: Pra onde?
Eu: Como pra onde? Pra praia oras!
Ele: Ah tá... vou mais não?
Eu : Ahn? Não vamos? Por quê?
Ele: Ah... não tô afim!
Eu: Mas me arrumei toda, já estou até pronta.
Ele: Sim, dessaruma oras! Não vou e ponto!
Eu: Ok! Mas, por que não vamos mesmo?
Ele: Meu irmão vem nos visitar e minha mãe não quer mais ir.
Eu: Tua mãe? Você convidou sua mãe para ir passar o fim de semana na praia conosco?
Ele: É. Ela gosta de praia, mas não quer mais ir.

É ou não é um palhaço?

P.S. Mas mesmo não indo para a praia tivemos um ótimo final de semana, até um buquê de rosas ele me deu para amanizar a briga. E o palhacinho por enquanto, continua atuando).


Leitora L.G.

Nota da editora: tudo palhaço, até os que amamos.

***

Namoro um palhaçinho há uns 6 meses, fofo, super romântico, carinhoso, um amor de palhaço. Claro que como toda empresária circense estava super criando expectativas para o fatidico dia. Como saímos sábado a noite, chegamos em casa à noite e resolvemos trocar presentes, ganhei um perfume delícia, tudo lindo. Na manhã seguinte, lá estava eu esperando um almoço/jantar romântico para continuar a comemoração fooofa!

Pois bem, senhoras e senhores, preparem-se pois a palhaçada vai começar: o bruto disse que os restaurantes iam estar muito cheios, então vamos fazer um almocinho em casa mesmo, não é? Ele me leva pra FEIRA, isso mesmo, feira no Dia dos Namorados para comprar os ingredientes do almoço e no final da feira, me pagou um pastel com caldo de cana!

Chegando em casa, tive que descascar e limpar 1 kg de camarão, enquanto o bruto escolhia as músicas românticas para o nosso almoço! ISSO MESMOOO: 1 KG DE CAMARÃO SOZINHA.

Depois dessa palhaçada matinal, preparei o almoço (que por sinal ficou ótimo). Como nós acompanhamos o camarão com vinho, CLARO que o bruto cochilou no sofá durante a tarde.

Aí vocês me perguntam: ahhh, mas ele te levou pra jantar à noite, ne empresária?

Não gente, ele não me levou não. Ficamos em casa mesmo, assistindo "Dança dos Famosos". Palhaço que é palhaço mesmo gosta de ficar assistindo as meninas de macacão ensaiando.


Leitora M.G

Nota da editora: tudo palhaço, até os fofos.

***

Namoro há quase dois anos com um palhacinho que, semanas antes do Dia dos Namorados, avisou que ia com os amigos para um forró aqui na cidade no sábado, dia 11 de junho, e nem me convidou. Simplesmente disse que ia e que no domingo, Dia dos Namorados, agente fazia alguma coisa juntos. Fiquei paaaaasma: tinha planejado um fim de semana maravilhoso pra nós dois e ele nem aí.

Deixei ele ir pra festinha dele e no Dia dos Namorados sai pro show do É o Tchan com minha amigas. Resultado: deixei ele de castigo sem me ver durante algumas semanas e me vinguei sem dar presente nem nada.


Leitora V.M.

Nota da editora: tudo palhaço, até os que nos amam.

***

Namorava há 1 ano e alguns meses, mas o relacionamento não andava muito legal devido às palhaçadas do moço. Quando eu disse que terminaria ele pediu desculpas e prometeu que tomaria jeito e que palhaçada nunca mais... e eu acreditei! O pior é que ele não demorou muito para me provar ao contrário. Dia 11 de junho ele me ligou:

Eu - Oi
Palhaço - Oi, tudo bem?
Eu - Tudo ótimo e com você?
Palhaço - Bem também... Vamos fazer alguma coisa hoje para comemorar o Dia dos Namorados?
Eu(empolgada e iludida) - Vamos sim!!! O que você estava planejando?
Palhaço - 6 e meia tem o jogo do Flamengo que eu quero ver, te pego aí a gente assiste ao jogo juntinho (palhaço agora assinou um pacote com 200 milhões de canal de esporte em HD!). Depois vemos algum filme na TV aqui de casa.
Eu(em choque) - Ah, é essa a comemoração do Dia dos Namorados?
Palhaço - O importante é a gente ficar junto, não é?!
Eu - Pii@#$@X$%


Leitora T.D.

Nota da editora: tudo palhaço, até aqueles que namoramos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ah, os sinais...

Palhaço Pão-Duro

Eu, empresária circense, no auge dos meus 17 anos, investia num palhacinho que costumava se comportar bem (quase) sempre. Dia dos Namorados chegando, juntei minhas economias de menina trabalhadora e comprei para o aprendiz de palhaço uma linda blusa de frio da moda, feliz por agradá-lo. Adivinha o que ganhei? Uma caixinha - bonitinha, até - com uns Sonhos de Valsa. É, pena que prefiro o Serenata de Amor.

Dias depois, tcharam, meu aniversário! Agora sim, o tal namorado se formou na escola de circo. Que Rufens os tambores: o bruto me aparece na porta da escola com um embrulho de presente só para me enganar e dentro do saquinho vem... uma camiseta de frio DELE, usada, gasta, mas que eu sempre achei que a cor - azul - ficava bem NELE. Como em algum momento disse eu que gostava da camisa – NELE, repito - o bruto resolveu me dar.

Pergunto: o que faço com aquela camisa que no meu enorme 1,50m de altura, chega ao joelho?

Pois é, o bombom foi mais jogo. Fazer o que? É tudo Palhaço mesmo!!


Leitora L.B.B.

***

Palhaço de carteira assinada dando show

Não podia imaginar que aquele seria nosso último Dia dos Namorados, mas bem que podia ter assinado a demissão naquele dia!

Todo mundo sabe que 12 de junho é dia de fila... restaurante, bar, motel, shopping. Mas sabe também que toda mulher não quer que esse dia passe em branco. Todo palhaço que se preze deveria saber isso e já embarcar num grande circo que assine sua carteira profissional sabendo de suas obrigações de picadeiro. Alguns definitivamente não fazem jus ao salário!

Chovia torrencialmente no Rio! Mas e daí? Era Dia dos Namorados! Trabalhávamos em locais próximos e em outros anos emendávamos do trabalho pra algum jantarzinho. Mas este ano era prenúncio de demissão. O palhaço com carteira assinada não quis fazer nada após o trabalho. Eu já tinha pensando num restaurante todo charmoso, romântico, perfeito prum Dia dos Namorados de friozinho e chuva. Não dava mais tempo pra surpresinhas caseiras e ver JN no dia 12 de junho não rola, né?!

Palhaço de mau humor, não queria sair de casa. Casados... o contrato de experiência do palhaço já tinha acabado... agora já era efetivado, tinha que mostrar serviço! Lá fomos nós com o palhaço vestido a caráter pro seu número de grande bilheteria.

Fila na porta do restaurante, chuva, chuva, chuva... tenta achar outro restaurante, mais chuva, mais fila. O palhaço coloca seu nariz vermelho, reclama, reclama, reclama e fala que vai embora. Dirigindo meu calhambeque dá meia volta e nem uma pizza com vinho (ou pipoca com coca-cola e maçã do amor) o palhaço aceita!

Voltamos pra casa, cada um olhando pra um lado, empresária circense completamente arrasada com a bilheteria daquele dia, mas o palhaço feliz com o show que deu. A pizza com vinho dentro do circo armado foi um fiasco, nada de clima romântico e love story. Dias dos namorados de derrota total.

Dias depois chega uma multa: o palhaço avançou o sinal na noite chuvosa e foi multado. Mais um espetáculo inesperado no Gran Circo. Afinal, mesmo sendo ele o condutor, a culpa da multa era minha. Os meses passam e a demissão foi inevitável. Regularizando os documentos do calhambeque a empresária circense cobra do palhaço demitido a multa que ele levou no fatídico Dia dos Namorados passado. A resposta? "Eu não vou pagar, eu não queria sair de casa".

Resumo: palhaço caseiro, estraga prazeres e pão duro!

Lição: Certos números circenses são prenúncios de demissão próxima... fique atenta!


Leitora R.B.

terça-feira, 28 de junho de 2011

E o rescaldo segue...

Morava com o palhaço há cerca de dois anos e tínhamos um filho. No primeiro Dia dos Namorados juntos o que fizemos? Adivinha? NADA. Sim, nada. Ele disse que estava com trabalho acumulado e ficou no computador o tempo todo. Nada de flores, presentes, passeios. Nada.

No segundo Dia dos Namorados juntos eu me arrumo toda, compro lingerie nova e vamos jantar fora. Nós dois apenas? Que engano! Ele passou para buscar um amigo em casa. Veio o amigo, a namorada e a prima. A tal prima. Aquela que tinha fama de fácil e que vivia grudada nele.

Fomos jantar fora no restaurante que ela escolheu! Lá para as tantas a galera resolve esticar a noite em outro lugar e eu me sentindo toda deslocada. Viro para o meu ex, o palhaço em questão, e sugiro que fôssemos ficar só nós dois juntos. A fabulosa resposta dele? "Prefiro ficar com a galera..."

Não preciso nem dizer que não houve um terceiro Dia dos Namorados entre a gente!


Leitora I.G.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

E o rescaldo do Dia dos Namorados?

Ui, tinha esquecido! Mas vamos lá que ainda tamos no mês de junho. Prometo postar todas as histórias até o dia 30.

Respeitável público, o espetáculo vai começar!

Conhecia o palhaço já há um tempinho, nos reencontramos no começo do ano e acabamos ficando. No final de maio ele viajoupor uns 15 dias aproximado. Já pensei que ele iria sumir nesse período, mas eis que, pra meu espanto ficou o tempo todo me mandando mensagem, ligações diárias, demonstrações de afeto a toda hora, quando chegasse iríamos ter algo e blábláblá. Passaram os 15 dias e ele voltaria bem no dia 12 de junho. Eu já tava me preparando pra passar o dia com ele, mas o bruto liga já na véspera falando que não iria mais chegar no domingo e sim na segunda-feira (ah, os sinais...). Tudo bem, esperei e passei o Dia dos Namorados sem nemhuma ligação, afinal o palhacinho estava na estrada né? Humpf.

Segunda-feira ele chega cedo e já vai direto pra minha casa. Toda confiante que iria chegar no meu portão com um lindo buque nas mãos e nada. Somente as malas e um violão (levar violão pra trabalho pode, né?).

Passamos a manhã juntos e ele resolve ir pra casa à tarde, pois o filho estaria lá pra vê-lo. Tudo bem, né? Afinal o filho também estava com saudades. Combinamosele me ligaria pra ir pra minha casa novamente à noite. Realmente ligou, mas pra eu ir buscá-lo, pois o palhacinho não tem carro nem moto. Lá vai a empresaria aqui buscar o palhaço de moto do outro lado da cidade!

A grande cartada do palhaço: resolvemos pedir uma pizza para passar a noite (não estava a fim de ficar cozinhando pra ele). Nesse período, fui tomar banho e o palhaço foi pegar a pizza quando chegou, pagou tudo bonitinho e tal.

Adivinha? no outro dia, depois que ele já tinha comido a pizza e empresaria aqui também, ele levanta e pega o troco da pizza e me fala que quer o dinheiro, pois só pagou porque não ia pegar o dinheiro na minha bolsa e que ele tava precisando do tal dinheiro, acredita? Ainda tive que pagar a pizza!

Dei o dinheiro e não disse nada mais, ele foi embora e esqueceu o violão em casa ainda, tô pensando em trocar, doar algo assim.


Leitora C.K.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Eu, leitora e empresária circense

Palhaço comprometido, amigo do ex-namorado da minha melhor amiga, sempre me achou linda e me chamava até de "futura namorada". Depois de caraminholas postas na minha cabeça por parte da minha amiga e do respectivo ex-namorado, eu, que estava totalmente sem ofertas vindas do mercado, resolvi dar uma chance - pra ele e, quem sabe, pra mim.

Fiquei e foi ótimo. Homem cafajeste tem a pegada, sabe fazer. Não fomos para a cama, mas só porque eu quis me fazer de "valorizada". A vontade era grande em ambos.

Depois demoramos a nos encontrar mais uma vez, já que eu moro em São Paulo e ele no Rio. Ele discorreu algumas mentiras pra mim, que eu descobri via próprio melhor amigo dele. Mas não estava apaixonada, só queria me divertir, então relevei.

Na segunda vez foi melhor, mas novamente quis me valorizar. Rolaram coisas mais quentes, mas não passou nem do carro.

Nosso contato era majoritariamente por mensagem de celular e Internet, mas o interesse ainda existia e era exposto por parte de ambos. Um dia, uma amiga vai a um bar e encontra o palhaço. Me liga eufórica pra contar a coincidência. Alguns minutos depois, o palhaço ousado me manda a seguinte mensagem no celular: Gostei da sua amiga, e agora? Hahaha

É ou não é um palhaço de picadeiro maior?


B.F., empresária circense carioquíssima, mas alojada em Campinas (SP)

*****

Certo dia, fui abordada por um verdadeiro deus gringo, na entrada do meu ap. Sempre o via ao lado, numa distribuidora de bebidas que também funciona como bar. De tão bêbado, quase caiu em cima de mim quando me abordou.
Rejeitei a princípio, mas ainda assim ele insistiu dizendo que morava num bairro de área nobre, fez questão de mostrar seu carro, achando que iria cair em seus braços. Resolvi relevar, afinal, não tava fazendo nada mesmo e ele era um gato. De tanto insistir em pedir o número do meu celular, acabei passando.

Quando entrei no apartamento recebi uma ligação. Disse que fazia muito tempo que queria me conhecer e combinamos nos encontrar na hora do almoço no dia seguinte e ele disse que me ligaria.

Realmente cumpriu sua palavra: me ligou dizendo que tinha visto meu número no seu celular, que tinha me ligado, mas não lembrava quem eu era.

Respondi que quando ligasse de novo quando lembrasse e desliguei. Palhaço se trata assim.
Mais tarde retornou várias vezes, é claro que não atendi.
Idiota palhaço.


Leitora A.N.

*****

Sou seguidora do HTP e, mesmo acostumada com os palhaços que andam por aí, ainda me surpreendo com muitas histórias.

Desta vez fiquei louca com o que o meu irmão, 16 anos, palhaço iniciante (mas versado na arte já tão estudada pelos palhaços do mundo inteiro), fez.

O irmão palhaço começou cedo, namorava uma mocinha, empresária circense iniciante, havia mais de seis meses. Certo dia, ouvi o palhaço dizendo lá em casa que ia sair com outra garota, então perguntei:
— E a Fulana?
Ao que o palhaço respondeu:
— Terminei com ela.
— Por quê?
— Cansei.
Tudo bem que o palhaço é meu irmão, mas eu quis chutar a bunda dele pra fora do picadeiro! Acho que nós, empresárias circenses, merecemos mais consideração.


M.W., Brasília/DF

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Promoção "É ótimo ser solteira!" - Resultado

Pelas histórias que lemos de fato é muito bom ser solteira. Primeiro, agradecemos a participação de todos os leitores na promoção. Recebemos muitas histórias e foi muito legal ver como vocês são empresárias circenses de sucesso, todas com os picadeiros bombando. E muitas dispensando os palhacinhos pós-espetáculo. Very good, moças. 

Mas não vim aqui gongar os palhaços, mas sim anunciar as vencedoras da promoção que reuniu HTP e Editora Prumo. Depois de noites sem dormir e reuniões sem fim - devido a alta qualidade dos espetáculos circenceses - foram escolhidas a três histórias vencedoras da promoção. Peço as empresárias circenses que entrem em contato conosco naquele email que todas vocês já conhecem para enviarmos os livros. 

Dito isto, vamos ao anúncio?


E já que eu ando na temática "os sinais", reli a história do Palhaço Cachorrão e fiquei muito intrigada com a frase: "tô a fim de comer um cachorrão". Ora, ora ... se a sua namorada te diz no Dia dos Namorados que a noite vai ser especial, tudo que você consegue pensar é num "cachorrão"? Não reza a lenda que os homens são pensam em sexo, só falam de sexo e que gostam muito de sexo? Alooooooow, moças .. diante dessa sentença sensacional é melhor dar para o primeiro idiota que passar porque ao menos ele vai ficar calado! Isso já um sinal em neon laranja, com fogos e alarme. Já era pra inventar uma desculpa e sair correndo. Ainda mais que o bruto deu como presente UMA rosa e UM bombom. Porra .. quem dá para a namorada de Dia dos Namorados UM bombom? É como chamar o cara para tomar uma cerveja e oferecer a ele UM copo a noite toda. Ah! E o cara dormiu no motel!!! Ai, ai, ai ... Por tudo isso, a moça merece o livro.


Vencedora 2 - História 10

Essa pra mim é algo de indescritível. São tantos os sinais que é melhor o bruto andar com um outdoor nas costas. Primeiro: o cara está desempregado, diz que vai a uma entrevista e .... falta! Ou seja, vagabundo. Primeiro e grande sinal. Depois você, que fingiu ser a entrevistadora, liga para ele perguntando como tinha sido a entrevista e ele .... MENTE!!!!!! Gente: mentir já nem considero mais sinal. Isso já é profecia. Mentir não dá. E dar para mentiroso, só não sabendo que ele mente. E quando eu acho que nada mais pode acontecer, você vê que o cara é desempregado não à tôa. Amigas, ser pobre é perdoável. Ter espírito de pobre é sinal para você jogar o rapaz num poço de piche. A moça chama o cara para aquele soninho, para aquela sacanagem .. e o bruto diz na lata: "Não vou não, na minha casa não tem TV a cabo deixa eu aproveitar". Na boa: é pra virar freira depois. 

Recapitulando: presentes unitários, mentiras e espírito de pobre são sinais mais que sinais que seu palhaço é um senhor palhaço, digno de qualquer circo. Fuja!


Vencedora 3 - História 25 - Dr. Palhaço Swingueiro

Quando comecei a ler essa história senti um fio de esperança passeando pelo meu corpo. Aaaaahhhh... enfim um palhaço generoso, que cuida, que demonstra carinho .. oooowwwnnnnn ... mas alegria de pobre dura pouco, né? Foi só chegar ao segundo parágrafo que meu mundo caiu. Cuidar e jogar na cara acho meio triste. E pelo visto o bruto nem confiava na menina porque o "em dobro" tinha que ser na casa de swing. Uma coisa que não entendo é esse lance dos palhaços fazerem concite picantes de maneira esquisita. O cara pode simplesmente dizer: "poxa, amor .. que tal a gente dar uma variada ir numa casa de swing?". Acho phyno. Mas não .. as vezes o cara quer ir e espera uma oportunidade para - esperto! - mandar na lata. Pois é .. ganhou o livro!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Rescaldo

Hoje é dia de Santo Antonio, mas ontem foi o Dia dos Namorados Palhaços. E aí? Não ganhou nada? Nem um cartãozinho o bruto escreveu? Ganhou um presente escroto? Era melhor não ter ganhado nada? O artista circense não preparou nem uma surpresinha? Ele disse que era uma data comercial e foi almoçar com a mamãe? Conta pra gente! Desabafa no tudopalhaco@gmail.com!

Manual de Sobreviência Palhaço - os sinais!

Como é a vida, né gente? Sempre que posso, alerto as leitoras sobre os sinais e nunca, de fato, me dediquei a eles a ponto de escrever um "Manual de Sobrevivência Palhaço". Porque eles se repetem e a sensação que tenho que nós, mocinhos, sabemos que eles existem, mas não damos aos mesmos a devida atenção.

Porque os sinais são importantes? Porque os sinais são aqueles fatos que antecedem uma palhaçada e que piscam em neon vermelho algo como "isso vai dar meeeeerda!". Quando estamos apaixonadas ou muito envolvidas nos números que estão rolando no picadeiro, a gente não vê que eles estão ali. Mas amigas, eles existem, são importantes e podem prevenir uma série de problemas.

Não vou lista-los porque nem sei quais são. Não são como regras da matemática. O que farei, para facilitar a vida de todo mundo, é analisar algumas histórias pelo ponto de vista dos sinais. No final, quem sabe, a gente monta um guia anti-Palhaço??

Primeiro grande sinal: o silêncio
O silêncio é caracterizado pelo sumiço de um palhaço horas antes de um evento previamente marcado. Não vale 24h antes por aí já estamos no clássico número do desaparecimento. O silêncio é recorrente quando o evento se aproxima e cria nas mulheres uma espécie de suspense, que posteriormente se transforma em frustração. Vejamos o exemplo abaixo:

Enfim, no Dia dos Namorados, o bruto me manda SMS todo fofo às 13h, me desejando feliz dia dos namorados, e que não contava os minutos para me ver a noite.. Eu tão logo respondi que estava no salão e que o veria à noite... 17h mando sms pra ele, questionando que horas ele passaria em minha casa, e nenhum sinal de resposta... (Ah, os sinais...)

Viram? O cara manda uma mensagem bem cedo, confirmando o encontro e, geralmente, no meio da tarde, sofre de um acesso palhaço e some. Minha dica: se o silêncio aparecer, arranje logo um outro programa. É melhor um programa na mão que dois voando.

Em geral, SMS que fica no "vácuo" é sempre acompanhado de caixa-postal. Pois bem.. deixe seu recado. Diga logo: fulano, se você não aparecer, vou fazer outra coisa.

Rescaldo 7 - Palhaço irmão zeloso

Palhaçada de Dia dos Namorados meeeeesmo só tenho a de um palhaço que tinha uma irmãzinha que fazia aniversário dia 12 de junho. Não comemoravamos o Dia dos Namorados naquela data, porque "era o dia dela, que não entenderia o porquê do irmaozão não passar com ela, etc etc". Achava isso fofo, na verdade. Até que no 4° ano (siiiiim, foram 4 anos de muitas palhaçadas que, inexperiente e apaixonada, consenti) quando ele veio com "vamos escolher o presente de B.?" caiu a ficha: todos os anos eu comprava o presente (e pagava por ele), que ele entregava dizendo "é nosso!". Sinto dizer que ainda teve mais palhaçada antes de eu despedí-lo.

D.C.

domingo, 12 de junho de 2011

Rescaldo 6 - Palhaço Desnecessário

Eu, empresária circense durante a vida toda, estava transando com um palhaço. Não estávamos namorando. Uma amiga havia nos apresentado, acabamos saindo algumas vezes e a coisa se fixou mais na minha casa que na dele.

No dia 12 de junho, era um sábado, ele foi lá para a minha casa. Ele já tinha jantado e eu também (eu já previa um desastre, então nem me arvorei de preparar comidinhas). Transamos e no depois, que era uma bosta com ele, o bruto me disse:
- Hoje é Dia dos Namorados, vou sair pra comprar um presente pra você.
- Puxa, muito obrigada, fico muito feliz. Mas eu não tenho nada pra você...
- Não se preocupe, você já me deu um presente hoje - educado, ele se referia à trepada.
- Então tá, enquanto você vai lá, eu preparo uns drinks pra gente.

Ele saiu pra comprar o tal presente e nunca mais apareceu... nem telefonou. E eu tomei um whisky sauer sozinha... mas era whiskey 12 anos!! Em homenagem ao dia 12! Foi numa noite gelada, decerto ele achou que estava muito frio para descer do carro e comprar uma flor.


G.N.

Rescaldo 5 - Príncipe Palhaço

Namorava há quase um ano um palhaço romântico à moda antiga: mandava flores, abria a porta do carro, me levava para jantar nos melhores restaurantes, o que fazia o coração dessa dona do circo bater alegremente. Para me pedir em namoro o palhacinho me levou para fazer um lindo passeio de balão com direito a piquenique em um lugar maravilhoso. Então eu tinha muitas expectativas para o nosso primeiro Dia dos Namorados.

No dia do espetáculo recebi um telegrama informando endereço e horário que eu deveria comparecer para "A noite encantada". Às 14 horas lá estava eu em frente a uma casa desconhecida com uma lingerie maravilhosa, o super presente do palhaço nas mãos e com o coração saltando no peito imaginando o que seria.

No portão havia um pergaminho que dizia algo do tipo "entre princesa no seu castelo e siga as pistas para encontrar o seu príncipe encantado". E lá fui eu percorrendo o jardim e lendo os pergaminhos que me direcionaram para dentro da casa misteriosa onde encontrei uma trilha feita por pétalas de rosas. Segui a tal trilha de rosas e comecei a ouvir uma música que vinha de dentro de um quarto.

Nesse momento meus olhos estavam cheio de lágrimas de emoção e o coração disparado, me sentia realmente uma princesa em um conto de fadas. Espetáculo que se preze tem que surpreender a platéia não é mesmo?!

Abri a porta do tal quarto e lá estava o "príncipe palhaço" com a espada em punho, o que seria ótimo, se não fosse o fato de que havia outra princesa naquele castelo. Pois é caras colegas de picadeiro, acreditem o babaca tinha outra namorada (que morava em outra cidade) para quem ele fazia os mesmos mimos que para mim (inclusive a do passeio de balão). Eu nunca teria descoberto se não fosse um erro nos horários dos telegramas. Na verdade o meu horário seriaa às 22 horas e não às 14 horas.

Depois de tudo isso o outro ainda me aparece em casa tentando se justificar, mas é claro que ele foi expulso do circo.


B.N.

Rescaldo 4 - Palhaçada de ex-marido

Este ano vivi a maior palhaçada de todas e, pior, com palhaço já demitido do meu circo!

Acreditem, entre namoro, noivado e casamento desperdicei quase 8 anos da minha vida ao lado do Palhação, que sempre vinha com a famosa história de que Dia dos Namorados é uma data comercial e blábláblá. Após muita palhaçada cotidiana (muita mesmo), o contrato com o palhaço foi rescindido em março do ano passado. Qual a minha surpresa quando, segunda-feira, o palhaço me chama no Skype:

Palhaço: Oi, tudo bem?
Empresária: Sim, e vc?
Palhaço: Tudo bem, também!
Palhaço: Preciso de um favor seu...
Empresária: Diga.
Palhaço: Sabe o que é, domingo é Dia dos Namorados e estou preparando uma surpresa para minha namorada. Como aqui em São Paulo está frio pensei em fazer fondue de queijo... você pode me passar a receita?
Empresária: Deixa eu te explicar uma coisa: sou sua ex-mulher não sua amiga ou sua mãe! (escrevi mas não tive coragem de mandar)

Hello! O palhaço tem coragem de chamar a ex-mulher no Skype (que se acha uma idiota de não ter excluído o palhaço ainda) para pedir receitinha para jantar romântico com a namorada?

Ele ainda tem coragem de me chamar todos os dias perguntando se vi a pergunta dele. Vai esperando a receita, palhaço!


C.A.

Rescaldo 3 - O Palhaço Carente

Há alguns anos tive um namoradinho que até era gente boa, fazia de tudo para me agradar, só que era carente, muito carente, do tipo que gruda. Eu morava no interior de São Paulo e fui embora para o Paraná para fazer faculdade, achava que isso já seria motivo suficiente para o fim do namoro sem causar maiores traumas. Só que ele não achava e me ligava o dia todo, inclusive de madrugada para saber se eu estava em casa ou se "festando" por aí.

Depois de alguns meses ele começou a falar para os meus amigos que iria se matar, que não queria viver se eu não estivesse com ele e bláblábláblá. Não resisti à pressão e acabei falando pra ele vir morar comigo, e o que o palhaço fez? Na véspera do Dia dos Namorados descubro que enquanto eu trabalhava e estudava (e era só isso que eu fazia) ele arrumou OUTRA que morava no mesmo prédio que nós e que com certeza tinha mais tempo livre para ficarem grudado um no outro.


L.O.

Rescaldo 2 - O Palhaço Herbalife

Sou alérgica a carne de porco e tenho hipoglicemia. Por causa da hipo não posso me atrever a dietas malucas ou fazer uso de suplementos alimentares. Sou GG – de gordinha gostosa - e muito bem resolvida com isso!

Namorava o bruto há quase um ano e ele era bem ciente da minha condição médica. Desde o início a mãe do palhacinho “não foi com a minha cara”. À princípio achei que era de graça, mas depois entendi que na verdade ela queria que o bruto se apresentasse no picadeiro da irmã da outra nora, por quem nutria um afeto enorme.

Dia dos namorados, o bruto me vem com o seguinte convite “minha mãe resolveu dar um jantar para as namoradas dos filhos”. Achei desastroso, mas para não ser a chata da história apareci no horário marcado. O cardápio? Porco assado, porco frito, porco ensopado, tinha bacon até na salada. Comi batata palha pra enganar o estômago, mas o pior vem agora... o “presente”. Eis que me vem o palhaço com uma enorme caixa da Herbalife (que a mãe era revendedora) e diz: “minha mãe sugeriu o presente para lhe ajudar emagrecer!” Oi?! E quem disse que eu quero emagrecer? Encerrei o contrato dele ali mesmo e fui direto pro Bob’s comer um mega lanche e tomar muita coca zero, afinal, antes morrer dos prazeres da vida do que de raiva!

M.M.

Rescaldo 1 - O Palhaco Falido

Já estava namorando há algum tempo com o palhaco que foi o meu primeiro namorado. Eu tinha 17 e ele 19 anos. Na época, ele estava desempregado, então eu não esperava um grande presente de Dia dos Namorados, que caia bem no meio da semana. Na data estava frio e nenhum dos dois tinha carro, então ficava difícil sair. Muito fofo, ele prometeu preparar um jantar romântico pra gente.

Comprei um perfume de presente pra ele, faltei a faculdade e fui direto do trabalho pra casa dele. Ele abriu o portão, me beijou e me levou para a sala de jantar, que estava toda arrumada, com velas, rosas vermelhas, tudo simples, mas com muito capricho.

O jantar era macarrão à bolonhesa e vinho. Fiquei muito feliz em saber que ele preparou tudo aquilo com o maior carinho. Hora da troca de presentes. Ganhei uma blusa linda! Estava tudo perfeito. Humpf. Fomos jantar, ele acendeu as velas e abriu o vinho e... nesta hora chega o irmão dele!

O palhaço esqueceu de avisar que não queria ser interrompido. O outro chegou com fome e resolveu jantar com a gente. Isso mesmo: o palhaco irmão, viu a mesa com rosas e velas e, mesmo assim, fez questão de jantar, disse que estava morrendo de fome e se a gente não se importasse...

Apagamos as velas e jantamos os três. Logo após terminarmos, pedi pro palhaço me levar em casa, pois o clima tinha acabado. Achei que não podia piorar, até que dias depois tô na casa dele e uma vizinha veio cobrar o pagamento de uma certa blusa que ele tinha comprado. Sim, era a minha blusa.

Assisti ele dizer que não tinha dinheiro porque ainda não tinha conseguido emprego e me ofereci pra pagar a blusa. Sim, telespectadores: eu paguei meu presente. E ainda continuei namorando com o palhaço por mais algum tempo.


S.I.

Feliz Dia dos Namorados Palhaços

A promoção É ótimo ser solteira, que vai premiar com o livro homônimo a leitora que enviou a melhor história de Dia dos Namorados terminou. Recebemos mais de 60 e-mails até o fim do expediente de sexta-feira, dos quais foram publicados 45 até ontem. O restante eram histórias que não se passavam no Dia dos Namorados e foram guardadas para a seção Eu, leitora, publicada às quartas.

A vencedora será divulgada em breve, mas enquanto isso, pra distrair, vamos ao rescaldo com as histórias que chegaram depois do prazo? Não ganha livro, mas diverte!

sábado, 11 de junho de 2011

História 45 - Palhaço Que Não Tem Preço

Eu, empresária circense, havia conhecido o bruto em março de 2010, no meio do caos do trânsito de São Paulo. Ele boa-pinta, empresário, de seus quarenta e poucos anos. Eu, linda, loira, jovem e bem sucedida, pensei comigo que ele já teria rodado quilômetros suficientes para ser um palhaço-tranquilo. Ledo engano..

Começamos a nos relacionar em março e ele, empresário, fazia muitas viagens a trabalho, então, nós viamos nos intervalos de suas viagens. Como já sou uma empresária circense há longos anos, não tinha esperança alguma de ganhar presente nenhum no Dia dos Namorados, até porque não havia qualquer rótulo explícito de 'namoro' entre nós. Pois, audiência, que rufem os tambores:

Véspera do Dia dos Namorados, o palhaço me liga, informando que estava de volta de Brasília e que conseguiríamos passar o dia do "evento" juntos, me perguntando inclusive o que eu gostaria de ganhar. Aí, respondo a ele que, como toda mulher sofisticada, ele poderia passar na joalheria "V" de grande renome, e escolher o que mais se parecesse comigo. Ele logo se prontificou a ir, informando inclusive que seu motorista alteraria o trajeto que ele estava fazendo no momento para passar desde logo no local indicado. Diante de tal ligação, vi que precisaria comprar um presente "a altura" do que ganharia, então passei em uma tabacaria e comprei uma "singela" carteira de couro original da Mont Blanc como prova de meu afeto, isso sem contar super camisolinha branca.

No Dia dos Namorados, às 13h o bruto me manda um SMS todo fofo desejando feliz Dia dos Namorados e que não contava os minutos para me ver à noite. Respondi que estava no salão e que o veria à noite. Às 17h mando SMS perguntando que horas ele passaria em minha casa. Nenhum sinal de resposta (ah, os sinais!). Passo na papelaria pra comprar o cartão, ligo pra ele e o telefone chama até cair na caixa postal. Chego em casa linda, loira e pronta, reitero as ligações e nada. Quando dá meia-noite me emputeço e mando outro SMS pra ele: Cabeleireiro R$ 150, Lingerie especial R$ 250, Presente - Carteira Mont Blanc original R$ 1.300. Levar um perdido no Dia dos Namorados, não tem preço!!!

Liguei pra minha irmã que estava num show e fui correndo, linda pra lá... e assim conheci o palhaço subsequente que permaneceu em meu picadeiro até meados desde ano!


Leitora I.M.

História 44 - Mais um número do desaparecimento

Como uma empresária circense relativamente experiente, já presenciei diversos espetáculos no dia dos namorados, mas um em especial, se tornou inesquecível (no pior sentido, é claro)...

Já era o nosso terceiro dia dos namorados juntos, o palhaço em questão era ótimo em espetáculos, principalmente aos olhos de uma empresária inexperiente como eu era na época (digamos que com 15 anos a mais que eu - eu 20 e ele 35 - não era assim tão difícil). Pois bem, o palhaço até então demonstrava ser um excelente profissional, muitíssimo romântico e dedicado, sempre inventava milhões de surpresas nas datas “especiais”.

Eu, como boa empresária, tentava fazer de tudo para corresponder às expectativas. Lembro-me de que na época eu ganhava um mísero salário mínimo e o que sobrava depois de pagar a faculdade era mixaria, tanto que teria que pagar o presente em vaaarias parcelas, mas tudo bem, afinal ele valia a pena (pelo menos era o que eu achava).

Eu teria que ir para a faculdade em pleno dia dos namorados, mas como eu tinha prova, não havia muito o que fazer... Assim, avisei o palhacinho umas duas semanas antes, para que que isso não atrapalhasse seus planos... (Que rufem os tambores, espetáculo já vai começar!!!!).

O grande dia chegara e lá estava eu, morrendo de peso na consciência de não poder aproveitar muito o dia dos namorados ao lado do palhaço da minha vida... Pela manhã nada, nem um telefonema, nem um e-mail, nem um sms: estranho, mas aceitável, pensei. Até a hora do almoço, nada: vai ver ele vem me buscar no trabalho, pensei. Ao sair do trabalho, nada: continuei estranhando, mas tudo bem, como uma empresária moderna, resolvi me manifestar: liguei e, nada: comecei a achar suspeito. Fui para a faculdade (de ônibus), fiz a tal prova, nada e resolvi ligar novamente e, nada. Nesse momento, realmente fiquei preocupada e resolvi, já que ele não me atendeu no celular, iria ligar como quem não quer nada, para a sua casa e assim descobrir se algo tinha acontecido: sua mãe me atendeu e foi logo me perguntando se tínhamos brigado, já que ele passou a noite toda em casa com ela, mas que ele tinha saído há 5 minutos...

Nem preciso falar que a essa altura para mim, o dia dos namorados já tinha acabado e que eu estava arrasada afinal, passei o dia todo andando de um lado para o outro com o presente dele, que tinha custado mais de 3 meses das minhas economias...

23hs: classifiquei o espetáculo como o de desaparecimento e depois de muito chorar, fui para a cama dormir e esfriar a cabeça para digerir tudo isso...

Mas não, o espetáculo ainda não acabou, afinal o melhor dos espetáculos sempre fica para o final: meia-noite ele tocou a campainha (isso mesmo 00hs!) com a cara mais deslavada do mundo perguntando se eu gostei da surpresa (oi????), pois é a surpresa era essa: N-A-D-A! (isso mesmo, não fazer NADA era a surpresa).

E ainda ficou bravo por eu não ter compreendido e tê-lo dispensado!!!!! É mole?????


Leitora V.P.

(Eu, hein... Parece estes artistas plásticos contemporâneos, que tem que explicar a obra.)

História 43 - Palhacinho da Mamãe

Semanas antes do dia dos namorados recebo um telefonema da palhaça mãe... dizendo que queria dar um presente para o filho mas que era caro e queria minha ajuda... pra eu entregar no dia dos namorados... sou bem desconfiada... questionei pq ela não entregava, né?!?! Depois de muito questionar, perguntei o preço (já estava com os presenteSSSS comprados)... era 25 reais (nossa... a véa não teria 50 reais pra dar um presente pro filho?!?!).

Enfim.... dia 11 a noite ela deixa a caixa com o presente na portaria do meu prédio... dia 12, nos encontramos na casa dele (a mãe ia viajar com o namorado e ele ia estar sozinho em casa)... obviamente entreguei os presentes que havia pensado, economizado e comprado um mês antes (era estudante lisa na época...). Qdo ele vai entregar meu presente... tira detrás dele uma caixa... igual a minha... Na hora comecei a rir e entendi, né? A palhaça mãe intrometida fez a gente se dar o mesmo presente...

O que era o presente??? UMA FONTE! Hã?!?! isso mesmo... uma fonte!!!

Não contente com tamanha palhaçada... a palhaça mãe fez isso com os outros 2 filhos também... ligou para seus respectivos, combinou tudo e foi fonte de presente pra todo mundo... mas só o palhacinho do meu circo deixou o presente do 1º dia dos namorados por conta dela, né?!?! Pq palhaçada pouca é bobagem!!!


Leitora H.C.

História 42 - Palhaço Sumido (que reapareceu)

Vamos combinar que comemorar "dia dos namorados" depois dos 30 e solteira é coisa rara, tipo um evento que acontece só em ano bissexto, por exemplo. Mas, enfim, lá vai a história.

Ano passado eu estava saindo com um cara desde janeiro. Tórridos encontros amorosos (sem compromisso) com um lindo, viril e jovem Tenente. Vulgo "tudodebom.com.br". Quem já saiu, namorou ou casou com militar, sabe como é: eles viajam, saem em missões, ficam de serviço, etc, etc. Em prol do Exército Brasileiro e por amor à pátria, nós mulheres sempre entendemos e aceitamos as "belas desculpas". Já que não estava fazendo nada, achei melhor deixar rolar... O verão foi ótimo. Mas, abril e maio foram dois meses com o circo às moscas! O palhaço, sumiu sem dar notícias. Uma semana antes do dia dos namorados entrou no MSN, puxou conversa e o papo foi mais ou menos assim:

Palhaço: Oi, Delícia...e aí ? Podemos nos ver no sábado ?

Dona do circo: Oi, Palhaço!! Quanto tempo...
Porque nesse sábado?? Vc sumiu... Tanto fds pra vc aparecer... Sério que vc quer me encontrar no dia dos namorados??

Palhaço: Ah! O que é que tem?... Eu estava pegado no trabalho, vc sabe como é. Estou morrendo de saudades!! Então, estou indo pro Rio e queria muuuuuuito te ver.

Dona do circo: Hum...então tá. (Quando a esmola é demais o santo desconfia) Mas, olha, já marquei de ir a uma festa de solteiro com umas amigas. Podemos nos ver à tarde ?

Palhaço: Sem problemas! Chego aí depois do almoço e passamos a tarde toda juntos... quem sabe à noite vc não desiste da festa...

Dona do Circo: Blz. Me liga quando vc estiver chegando e vê se não esquece meu presente, risos...

O aniversário dele tinha passado (sem nos vermos) e eu já tinha comprado um presente de aniversário pra ele. Como ele queria me ver justamente no dia 12 junho, mesmo eu sabendo que "namorava sozinha", há 3 meses, aceitei. E fiz a brincadeira de "lembra da minha caloi".

O caso era o seguinte... Apesar de estar caídinha pelo Tenente eu não tinha engolido aquele reaparecimento súbito. Gostaria de ter ficado feliz, mas enfim... dia dos namorados ou não, era sábado e eu estava afim de me divertir. Chegou o grande dia, rufem os tambores: começa a bater a ansiedade. Passou a hora do almoço e nada, três horas da tarde e nem sinal de vida. Já tinha passado o estado de emputecimento e entrado no torpor do levei um bolo, quando ele liga, meio esbaforido... "Viu... saí atrasado, mas já estou chegando!!". Oi ? Como assim? Vc não disse que vinha depois do almoço ? Pois é... acordei tarde e me atrasei... mas já estou chegando... Vc ainda pode me ver ?" (Caraca...mau humor. Sério. Tem coisas que era melhor nem acontecer.) "Tá, a gente se vê...te encontro."

Quando ele chegou, perguntei o que aconteceu pra ele se atrasar tanto e ele disse com a cara mais lavada que tinha voltado muito tarde da night e dormido demais. Mas, como tinha que trazer uma encomenda de um amigo, não poderia deixar de vir pro Rio. Sério, foi isso mesmo que vcs entenderam. Ele "cagou baldes" pro dia dos namorados. Como ele não mentiu, também fui clara: Olha, palhaço. Eu não te procurei, não te convidei... Foi vc quem me procurou e marcou tudo! Mas, então foi isso, palhaço? Vc não veio me ver... na verdade já vinha pro Rio e aproveitou pra dar uma "passadinha" no meu picadeiro? E aí... não vai dizer nada?" Ele responde. "Não. Estou errado, tenho que ouvir calado." Ah!, tá... Esse militar é cachorro mais é bem treinado. rs. "Mas e aí ? Afinal, trouxe o meu presente??" Ele abre os braços e dá o maior sorriso. Gente, o presente era ele !!!

Bem, como acredito que é melhor ser feliz do que ter razão. Depois do esporro, entreguei o presente de "aniversário dele", dei muito beijo na boca, fomos pro motel e no final ainda disse que não poderia ficar porque já tinha combinado de ir pra festa! Ele ficou meio bolado, mas não deu o braço a torcer. Afinal... não tinha do que reclamar.

Leitora F.C.

História 42 - Palhaço que não aprende a lição

Namorei um palhacinho por pouco mais de dois anos. Como praticamente toda mulher, fico naquela espera silenciosa por alguma programação romântica e bonitinha no Dia dos Namorados. Gosto de dar ao palhacinho a chance de organizar algo especial para este Dia, porque acho que é uma forma dele dizer que se importa comigo. Palhaço que nada faz, nada merece, porque se você, homem-palhaço, até hoje não sabe que mulheres se importam com essa data, fique sabendo! Até mesmo aquela sua namorada que diz que não se importa, no fundo, se importa e ela que não negue. Sei que no nosso primeiro Dia dos Namorados juntos, eu gastei uma super grana com presentes. Comprei dois livros que ele queria, uma camiseta e ainda coloquei tudo numa caixinha bonita. O que ele fez? Me deu um livro infantil, sem caixa, nem embrulho e adivinha o que fizemos? Fomos para casa dele, porque, segundo ele, tudo estaria muito caro e cheio.

No ano seguinte, eu pensei: "poxa, agora que conversamos e eu disse que gosto de algo especial nesse dia, ele fará algo!" E tcharã, palhacinho com estilo, que se lembra das lições da namorada (uhun), sugeriu que nao saissemos, porque tudo estaria muito caro e cheio. Ok, pelo menos passaríamos o dia juntinhos, pensei eu. Eis que o palhacinho me inventa uma viagem na semana que antecedeu o Dia dos Namorados. Qdo ele voltou? No meio da tarde do nosso segundo Dia dos Namorados, com as mãos vazias e com um convite para passearmos num parque que tem na minha cidade, que as pessoas usam para caminhar e levar os filhos para brincar. Me diz? Mereceu ou não mereceu pular fora do picadeiro?


Leitora T.B.

História 41 - Palhaço Chicleteiro

Primeiro dia dos namorados juntos, 8 meses de namoro, um amor lindo, coisa fofa! É? Comprei um presentinho e esperei o palhacinho, que ficou de passar na minha casa. Eu, toda ansiosa esperando um presente do bruto, e então ele chega (super atrasado) já se explicando, dizendo que não teve como comprar nada, que estava sem dinheiro, sem tempo, blá blá blá (nem me lembro qual foi a desculpa q ele me deu).

Eu já fiquei puta da vida, escondi o presente que havia comprado pra ele, e disse que tambem não tinha comprado nada. Sentamos para conversar, idéia dele, e então ele me pergunta: QUER UM CHICLETE, AMORZINHO?

Eu, super mal humorada aceitei e peguei da mão dele, um PLOC, sabe desses chicletes que custam 5 centavos? QUE RUFEM OS TAMBORES!! Para a minha total infelicidade tinha um par de brincos grudados no chiclete. SURPRESAAA! Sim, minhas queridas, ele teve o trabalho de tirar as tarrachinhas do brinco e enfiar no chicleteeeee! E depois me deu uma caixinha com as taxinhas do brinco dentro! Hã? Conseguem imaginar minha cara de decepção? Quando fui descascar o chiclete e vi aquele par de brincos enfiados ali? Não sei como, mas ainda namorei com ele quase 5 anos! Depois que terminamos não consegui mais assinar a carteira de nenhum palhacinho, meu picadeiro esta vazio desde então, e estou muito feliz assim! Solteira e feliz!

Obs.: nao cheguei a colocar o chiclete na boca para descobrir o brinco, quando tireii o papel ja vi o brinco!


Leitora E. U.

História 40 - Palhaço Avarento

Dia dos namorados do ano passado 2010. Segundo namorado sério mas igualmente destinado ao fracasso como o outro. O bruto, que já vinha me arrumando várias confusões a respeito de ex (sinais..), conseguiu transformar a época que antecedia o dia dos namorados num inferno.

Perguntei ao dono do nariz vermelho o que ele queria, eu, no auge dos meus DEZESSETE ANINHOS, já ganhava uma graninha pra me sustentar e poder dar esses luxos a ele de vez em quando. O bonito disse que queria um tênis. Lá fui eu, linda, loira e japonesa comprar.

Agora diz se malandro gostou? Gostou nada. E fez questão de deixar claro que queria um mais caro que aquele comprado (que já havia sido uma nota).

Fui lá, troquei, levei o bruto pra escolher comigo pra não haver erro. Ele conseguiu discutir comigo a respeito de não me dar nada no valor equivalente aquilo. (Oi?)

No dia dos namorados, gastei uns bons 400 paus pra agradá-lo. Roupas, lingerie, depilação, comidinha... Enfim. E no final ele ainda saiu reclamando que era pouco! Não fiz questão nenhuma de nenhum presente. Claro que gostaria, mas a troco disso?

Meses depois, ele termina comigo, numa briga a respeito de dinheiro (!!!), teve agressão e tudo no meio. E lembro claramente dele jogando na minha cara até a passagem que ele gastou de ônibus pra irmos até o shopping no dia dos namorados, um tempo antes. Sendo que quem pagou até isso, tinha sido eu. Fora o lanche do McDonald's que ele queria porque queria direitos autorais do pagamento. Ainda tenho o comprovante de débito! HAHAHA
Palhaço? Magina.


Leitora A.F.

História 39 - Palhaço Sob Encomenda

Dia dos namorados de 2008: Eu era casada, mas comemorava o dia dos namorados todos os anos com o meu (atualmente ex) marido. O casamento já não ia muito bem e eu na tentativa de fazer algo bonitinho para nos entendermos comprei um presente e preparei um jantar em casa. Arrumei uma mesa linda, coloquei o presente dele perto do prato, fiz até uma seleção musical com músicas que ele gostava e fiquei esperando por ele.

Justo nesse dia ele teve (oh meu Deus) que fazer hora extra no trabalho e apareceu para jantar às 23hs. É claro que ele ja tinha beliscado alguma coisa pela rua e estava "meio sem fome". Mas tudo bem... Elogiou a mesa, abriu o presente (adorou) e soltou essa: "O seu presente, amor... eu encomendei e não ficou pronto a tempo". Falei que tudo bem, afinal o presente não é o mais importante. Mas ainda teve complemento! Leva ainda umas duas semanas para chegar e como eu estou indo viajar daqui uma semana, voce só vai ganhar quando eu voltar". Tudo bem, tudo bem! O importante era que HAVIA um presente! E eu estava bem curiosa para saber o que ele poderia ter encomendado para mim.... Ele viajou, passou quase um mês fora, e quando voltou:

"Olha, andei pensando... e acho melhor nos separarmos, mas antes deixa eu te dar o que eu trouxe pra voce: o óculos escuros é de aniversário...e o relógio de dia dos namorados." E eu: "E o que vc tinha encomendado?" Ele: "Ah...isso era MENTIRA!"

Gente...tudo bem que teve presente...e um BOM presente por sinal. Mas isso me traumatizou! Não tinha encomenda...ele comprou o presente muito depois, e mentiu pra mim! Depois disso tudo: "Faz suas malas que eu vou te levar pra casa dos seus pais." Um mês depois estava namorando uma coleguinha de trabalho!

O bom disso tudo é que ele se arrependeu amargamente, me pediu pra voltar, mas eu já estava em outra. Homem é TUDO palhaço mesmo!!


Leitora C.A.

História 38 - Palhaço Amigo Especial

Estávamos "ficando" direto quase como namorados, todos os fins de semana, um ou outro dia na semana também, e o dia dos namorados seria por coincidência a comemoração do nosso primeiro mês juntos. No que eu pensei "bacana! vai ser a hora perfeita pra definir se somos namorados ou não!" afinal tudo parecia estar às mil maravilhas. mas não estava…

O dia chegando e ele não dizia, não falava e não marcava nada. ah, os sinais… Como não sou besta de fazer planos “surpresinha", tomei o silêncio dele como sinal claro de que não estávamos namorando coisíssima nenhuma, e não liguei mais.

Aí, ele mandou um sms no dia dos namorados sequer mencionando a data, perguntando alguma coisa fora de contexto que eu respondi também sem tocar no assunto. E mais nada.

No dia seguinte, o palhaço manda um e-mail: "e aí, quando é que a gente se vê?" E eu respondo: "nunca mais." "Ué? por quê? o que aconteceu??" "Ora, não se faça de ridículo, ontem, dia dos namorados, você não foi capaz de me ligar ou mandar um sms que fosse pra comemorar a data? Vai querer me ver de novo pra quê?" "Ah, é que você não é minha namorada, é apenas uma 'amiga especial'…" Nunca mais olhei pra cara do sujeito.


Leitora E.F

História 37 - Quero ficar no teu corpo feito tatuagem... de henna!

Dia dos namorados, resolvi fazer uma homenagem pro palhaço que se apresentava no meu picadeiro há 3 anos a idéia era 'me dar' de presente.

Tatuei (de henna, claro) o nome do palhaço nas minhas costas. Nome grande, ocupou de ombro a ombro.. Gastei uma grana com a tatuagem e com presente (sim, empresaria circense jovem e apaixonada, ainda comprei presente) e o que eu ganhei de presente??? Nada! Clássico isso né?Nadica de nada...

Ele achou que nao precisava me dar presente, depois de tanto tempo junto. Oi?

Resultado, paguei maior mico a toa! Nem uma flor roubada do quintal do vizinho, nem um cartão... Nesse caso, a palhaça fui eu, né? Porque até hoje minhas amigas tiram sarro de mim, morrem de rir. Afinal, ainda fiquei com o nome do palhaço nas costas um tempão.

Leitora A. C. R.

História 36 - Palhaço do Coração Inflável

Comecei a namorar ESCONDIDO um palhaço no ano de 2004. Tínhamos 20 anos. Fazia pré-vestibular e ele dizia que não podia dizer em casa, por que o pai ficava passando na cara dele que ele não passava por que namorava. OK. Aceitei, afinal nunca tinha encontrado uma pessoa com tanto em comum, estava maravilhada. Este foi o primeiro ato, de muitos que aconteceram, a este palhaço que foi exonerado do cargo, já que não pedia demissão do picadeiro, depois de tanta justa causa.

O dia dos namorados caiu 3 meses depois, tudo era muito intenso. Eu sempre atenta ao que ele falava, comprei um livro que ele dizia que era louco pra ler. Achei fofo, romântico e sensível né? Botei uma dedicatória, embrulhei num papel bonitinho e entreguei no dia D, sentados no meio-fio perto da parada de ônibus que pegávamos pra ir pra casa.

Entrego o livro, ele agradece e quase chora. E como sua prova de amor e romantismo, eis o número do espetáculo. Ele retira da bolsa, sem embrulho um plástico dobrado. Me entrega. Um coração inflável, rosa choque e azul com braçinhos e perninhas, escrito "Eu te amo" ?!? Erh..

"O que é isso?" Pergunto toda inocente. Ele explica que podemos encher depois, e eu posso colocar pra enfeitar a cama. Dias depois me disse que comprou na lojinha na esquina da casa dele e me diz que ainda pediu a opinião da irmã e ela disse que era horrível, mas ele disse que achava lindo e que morria de vontade de dar a uma menina que ele gostasse. Aceitei né. Escondido, dobradinho lá no fundo do guarda-roupa. Ridículo, e ainda demorei muito pra cancelar o contrato. Deve ter custado um real...


Leitora M.M.

História 35 - Palhaço pão duro sem criatividade (que diz que dia dos namorados é comércio)

Eu namorava um palhaço, e em entre muitas idas e vindas, ainda estávamos juntos. Eis que chega o nosso primeiro dia dos namorados juntos e para mim também era o primeiro dia dos namorados que eu passava com alguém.

Eu ainda não trabalhava e fiz questão de pegar dinheiro com a minha mãe para comprar o presente do bruto. Comprei um tênis lindo.

Chega o dia dos namorados e conforme vai passando o dia nem sinal de vida da criança. Quando chega a tarde, ele me liga reclamando da vida, xingando Deus e o mundo mas nada de mencionar o dia. Eu, muito estressada, desligo o telefone. Então, ele percebe minha frieza, retorna perguntando o que tinha acontecido comigo. OI? Perguntei pra ele se ele não sabia que dia era hoje, então, ele disse que sim e perguntou porque da minha indagação. Então, ali não prestou porque eu comecei a esculachar e falar que ele tinha esquecido, essas coisas. Ele, por sua vez, disse que era puro comércio, que sempre se lembrava de mim. Enfim, desliguei o telefone irritadíssima e disposta a me vingar.

Lembrando que o dia dos namorados é próximo do Dia de Santo Antônio, então resolvi nesse dia ir pra festa do santo e ver se arrumava alguém pra curtir o dia dos namorados comigo. Isso mesmo, fui pra festa bancar solteira, já que meu namorado, além de nao se lembrar do dia, muito menos queria sair comigo.

Infelizmente nao tinha ninguem que prestasse e quando cheguei da festa, minha mãe avisou que ele ligou insistentemente pra mim e ela disse que eu tinha saído. Ele ficou louco...

No dia seguinte, ele me pediu desculpas e tal, então eu pensei que no próximo final de semana que nos encontrássemos, ele levasse alguma lembrancinha, mas nada!! O cara era pao duro mesmo...

E o tênis que comprei pra ele? Dei para o meu irmao, foi muito mais útil do que dar para uma pessoa que nao tava nem aí pra mim.

É claro que o relacionamento nao foi a diante.


Leitora C.A.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

História 34 - Palhaço Marido wannabe Amigo

Comecei cedo minha carreira de empresária circense. O primeiro palhaço da minha vida apareceu aos 16 anos e aos 20 casei com o dito cujo.

Oito anos depois, o picadeiro ainda estava armado, mas o espetáculo já não era sucesso. O palhaço foi estudar numa cidade vizinha e retornava para o circo (opa!), digo, casa nos finais de semana. As vindas foram espaçando e as desculpas aumentando...

Um dia ele liga pedindo para mandar o terno por um conhecido, pois ele tinha uma formatura. A palhaça aqui disse que levaria o terno e iria junto à formatura, e mataríamos a saudade. Logo ele desfez a ideia, pois havia combinado com o resto da trupe de irem juntos.

Dias depois era o dia dos namorados, na esperança de reavivar a chama liguei para dar os parabéns toda romântica e melosa. Do outro lado da linha ouvi surpresa a resposta: "Faz tempo que não somos namorados! Somos marido e mulher." Murchei. Sempre trocávamos presente nessa data.

Um mês depois, no dia do amigo, ele liga. Adivinhem pra quê? Dar os parabéns! Aí foi minha vez de lembrar que erámos marido e mulher...

No fim do mês ele finalmente apareceu, disse estar em crise e precisar de tempo.

Meses depois fiquei sabendo do término do nosso “contrato” por telefone, e depois que ele estava morando com uma colega de faculdade e ela estava grávida.

E o palhaço o que é, respeitável público?


Leitora S.

História 33 - Palhaço rodada dupla

Namorava há mais ou menos uns 5 meses, mas já andava meio revoltada com as palhaçadas que o dito cujo andava aprontando. Até me assustei quando numa sexta-feira à tarde, Dia dos Namorados, chega uma entrega no meu trabalho um lindo buquê de rosas vermelhas com um cartão mais lindo ainda, seguido da ligação do palhaço safado: "Amor, hoje à noite vamos sair para jantar, você vai adorar".

Achei que o querendão tava se redimindo das palhaçadas anteriores. Fiquei feliz quando ele foi me buscar no trabalho e disse logo de cara "toma banho, se arruma logo que vamos sair para jantar". Achei cedo - ainda eram 5h - mas, muito educado, ele disse "não querida, não podemos nos atrasar, quero aproveitar a noite com você". A empresária circense aqui ficou louca, entrou no banho e se trocou rápido com o palhacinho, que na época era meu vizinho, na porta "vamos amor, vamos, anda logo". Nossa, ele me ama mesmo, que delícia - pensei. Ledo engano.

Chegando lá fomos uns dos primeiros a entrar, afinal 7h da noite não é hora de jantar. Fazia um frio terrível e nem deu tempo de colocar uma blusa mais grossa, porque o palhaço ficou me apavorando. Mas ok, jantar acontecendo, eu toda feliz e o palhaço muito estranho olhando o relógio de minuto em minuto, olhava por todos os lados e comia rápido. Menos de 40 minutos depois que chegamos o celular dele tocou.

- Amor preciso resolver uma coisa urgente do meu trabalho. Depois te vejo, come rápido!
- O que? tá doido? quero ficar com vc!
- Não amor, vamos que depois eu volto e fico com você, me espera lá em casa.

Engoli a comida pior que uma esfomeada, o jantar ficou até entalado na garganta. Morrendo de ódio, fui embora triste, chorando e xingando três gerações passadas e que ainda estão para nascer da família dele. O artista circense saiu dizendo que estaria em reunião e não poderia atender. Reunião à noite? oieeee, não sou besta, mas ok, vai palhaço, vai que faço de conta que acredito.

Fui ver TV enquanto esperava o bruto voltar da "reunião" e vi um comprovante da floricultura de R$ 300 em cima do sofá. Achei estranho/impossível um buquê de rosas custar tudo isso. Desconfiada, mandei uma mensagem. O palhaço me liga na mesma hora dizendo que comprou no cartão um buquê para um amigo dar pra namorada. Fiquei furiosa, desliguei meu celular e fui dormir na minha casa.

No dia seguinte, chego no trabalho e a primeira coisa que me vê pergunta "não sabia que você tinha trocado de namorado". Ainda não, mas tô querendo – pensei. Ela continuou "então, ontem vi seu ex com uma moça jantando em tal lugar era umas 10h da noite".

É ou não é um palhaço? Manda flores para duas ao mesmo tempo e o pior: leva as duas para jantar no mesmo restaurante! Além de palhaço, é burro mesmo!

Promoção encerrada!

Respeitável público, acabou-se! Caixa postal zerada. Algumas histórias concorrentes ainda serão postadas, mas os e-mails recebidos de agora em diante serão postados apenas no rescaldo e não concorrem mais ao livro "É ótimo ser solteira!", da Editora Prumo.

Sei que todas estão ansiosas, mas a vencedora será divulgada amanhã, dia 12 de junho. Façam suas apostas e apontem seus favoritos!

História 32 - Palhaço Convidador

Eu, como toda mulher, tenho uma boa dose de romantismo e gosto de curtir sempre com meu palhaço as coisas boas da vida.

Meu palhaço morava em SP e eu sou do PR. No mês de junho, fui fazer um trabalho no RJ e combinamos que na volta eu iria passar em SP para ficarmos o dia dos namorados juntos pra facilitar a vida do palhaço, já que eu esataria no meio do caminho.

Rufem os tambores, respeitável público, o show vai começar!

Cheguei e combinamos de descer no dia seguinte para Praia Grande e São Vicente. Levantamos cedo e saímos. Achei que íamos direto pra Praia Grande, quando vejo que o palhaço passa na casa de um amigo pra deixar a chave da casa dele e não é que convida o palhaço amigo dele pra ir junto?!?!? Imaginem a minha cara!!!!!! Não acreditei no que estava ouvindo. Não falei nada, enquanto o babaca do palhaço amigo do meu palhaço, que logo iria perder o picadeiro, foi arrumar a mochila.

Armei a bronca e falei qual era a dele??? Eu passar em SP e ele convidar o amigo dele para passar o dia dos namorados com a gente em Praia Grande. Ou ele achou que eu era muito otária ou ele tava me achando uma palhaça companheira de picadeiro... Nem pensar. Subi nas tamancas, sai do carro e mandei ele ir com o amigo dele pois eu nao iria.

O palhaço imediatamente se "tocou" que tinha feito besteira, me pediu desculpa e foi dar o cano no amigo palhaço. Claro que aproveitei o dia ao lado do palhaço, mas o relacionamento depois dessa data foi pelos ares. Porque palhaço que não valoriza o picadeiro tem mais é que dançar na corda bamba e cair bonito!


Leitora V.S.

Palhaço 31 - Palhaço de shopping center

Vamos lá, equipe circense do meu Brasil. A data é comercial, todo mundo sabe. Ninguém (ou poucos) tem grana pra esbanjar. Mas me conta, você não namora? Você gosta da sua namorada? Quer continuar namorando? Quer que o relacionamento evolua, que vocês fiquem cada vez mais próximos e apaixonados? Quer? Ah, então! Se você quer continuar numa boa com seu amorzinho convém alimentar a relação, ser atencioso e carinhoso com os quereres de desejos da sua amada. É legal aproveitar toda as ocasiões para reiterar o quanto você gosta dela e o quanto é importante o compromisso de vocês. Principalmente, é fofo, é doce, é apaixonante partilhar experiências românticas e celebrar estes momentos. Então que tal fazer um mimo para o ser amado e escrever um cartão contando o quanto ela é importante para você? Que tal assuntar o que ela gostaria de ganhar/fazer no Dia dos Namorados ou mesmo perguntar e combinar algo? Complicado? Não, né? Então, porra, nada de dar um CD pirata e levar a moça pra lanchar no xópi, caralho!

Já era meu terceiro Dia dos Namorados com o tal palhaço contratado e por decepções experiências anteriores, chamei-o duas semanas antes e disse: É legal ganhar presente, é legal sair pra jantar, é legal fazer algo especial no Dia dos Namorados e de preferência que eu não precise pedir ou dizer o que você tem que me dar ou aonde devemos ir.

Sim, queridas colegas, eu já havia visto os sinais e mesmo assim persisti na contratação. Nos dois anos anteriores eu não havia ganhado nada em data comemorativa nenhuma! Na verdade ganhei um tênis (!!!) num Natal.

Ele nada disse a respeito e eu percebi que foi um indício da palhaçada.
Chegado o tal dia, ele foi me buscar no trabalho (primeira evolução), me deu um beijo, desejou feliz Dia dos Namorados e tirou do porta luvas um CD... pirata! Tá bom, tá bom. Antes isso do que nada. Seguimos e começa o questionário: Está com fome? Sim. Onde você quer ir? Aonde você quiser. Afinal, é Dia dos Namorados, né?! Ele entrou com o carro no estacionamento de um shopping. Pensei: agora vai rolar um presente de verdade!! Rá! Engano o meu.

Que rufem os tambores pro ápice da palhaçada: O palhaço me levou para jantar na praça de alimentação do shopping com aquele barulhão, aquele monte de gente e para comer um McDonalds! Nada de restaurante, muito menos com um clima romântico e no final não rolou nem um motelzinho. Ele me fez 'passear' pelo shopping mais umas duas horas e me deixou em casa.

Percebi que as palhaçadas já tinham ido longe demais e rompi o contrato.


T.F.

História 30 - Palhaço R$10,00

Queremos crer que o palhaço em questão também tivesse 17 anos também à época. Só mesmo na flor da idade pra tanta imaturidade e falta de tato juntas!

O palhacinho em questão vivia aprontando das suas,mas deixou pra fazer o grande espetáculo no dia dos namorados. Eu, menina de ainda 17 anos, estudante e dura, fiz das tripas coração pra comprar o presente do bruto e gastei uma fortuna numa camisa de marca e um chocolate caro. Até aí, ok.

Me arrumei e esperei o bofe vir me buscar. Toda linda, entrei no carro e fui logo dando meu presente. O palhaço abriu, sorriu e disse que já daria o meu... Estranho, mas ainda ok.

Fomos ao shopping e tivemos um jantar "romântico" no Mc Donald's. Logo depois de comer um Quarteirão, ele me levou numa lojinha de bijuterias e me falou pra escolher qualquer coisa até 10 reais!!!

Quando eu disse que assim eu não queria, ele tirou o chip do celular e me deu o aparelho todo destruído, que ainda por cima tinha mensagem de mulher, dizendo que ele era "gostoso, cheiroso, um tesão" que ele teve a cara de pau de dizer que era pro irmão dele, que a menina tinha se enganado... (a vá!)

Não contente, ele me largou em casa e foi comer o chocolate caríssimo que eu dei na casa de um amigo!

No dia seguinte, eu ainda perguntei se ele tinha gostado da camisa (17 anos, não me julguem). O palhaço teve a cara de pau de dizer que não tinha gostado muito, mas que em cavalo dado não se olha os dentes!!!

Ainda bem que a gente cresce...


Leitora M.M.

História 29 - Palhaço "palhaço mesmo"

Estou sem palavras.

Dia dos namorados, 2008, dois anos de namoro. O palhaço, na época, mais encantador impossível, me convidou para passarmos o dia em um sítio, no interior do estado. Detalhe, o pai, a esposa dele e todas as crianças do bairro iam também. Bom, isso se tornou o de menos. Primeira surpresa: de última hora ele disse que teria que sair mais tarde do trabalho, então "sugeriu" que eu fosse antes com o pai dele e família. Estranho, mas tudo bem. Vai valer à pena, pensei. Só que o bonitão chegou ao sítio super irritado, porque trabalhou o dia todo e ainda teve que viajar. Ok! Passado o momento de se vitimizar, me chamou para irmos à cidade mais próxima, para distrairmos um pouco e melhorarmos o clima que segundo ele eu estraguei. Sem experiência com circos, aceitei. Mas aí, mais um presente: ele tinha convidado a vizinha e a filha adolescente para irem também. Porque as duas estavam sozinhas e isso era muito triste. Não precisa nem dizer que a noite foi péssima, discutimos o tempo todo e saí com fama de incompreensiva! E para minha maior apreciação do espetáculo, quando voltamos descobri que ele não tinha trabalhado mais cedo, tinha passado o dia todo com uma colega de faculdade, curtindo o Dia dos Namorados. Sem mais, mandei o mestre dos palhaços ir fazer shows em outro picadeiro. E continuo com fama de incompreensível. Demais pra mim!

L.G.

História 28 - Palhaço Insular

Há uns 3 anos atrás namorei um palhaço intermunicipal (eu moro em São Gonçalo e o palhaço na Ilha do Governador). No dia dos namorados o puto me convenceu a ir pra Ilha e comemorar por lá mesmo. Ok, a gente costumava sair por lá sempre.

No dia da palhaçada, ops, dos namorados fui linda de morrer toda espremida na praga do M93, ÚNICO ônibus que vai pro bairro que o palhaço morava, e só quem pega sabe que não tem espaço nem pra respirar (detalhe: tudo isso na hora do rush, porque eu tinha que passar na faculdade primeiro), mas eu continuei linda e sorridente na certeza de que íamos jantar num lugar legalzinho e depois ia usar a lingerie que comprei pra ocasião.

Chegando lá começa o espetáculo, que rufem os tambores: na troca dos presentes me vem ele com uma caixinha de bombom que eu tive que dividir com toda a família dele enquanto eu dei uma blusa, digamos, bem salgada da loja que ele adorava (os sinais). Continuei confiante, mas eis que o espetáculo continuou quando chegaram os palhaços amiguinhos (que também tinham namorada) chamando o palhaço principal pra jogar tênis e a criatura foi, me deixando sozinha.

O dia dos namorados não teve jantar, não teve sexo e pra piorar na hora de me levar em casa o carro deu pane seca porque o palhaço lerdeza esqueceu de botar gasolina.


Leitora A.C.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

História 27 - Palhaço Menor Aprendiz

Quando resolvi assinar a carteira do palhaço percebi que seria a 1ª empresária a contratá-lo. Sim, ele nunca havia namorado,
era "menor aprendiz". Achei fofo, me senti especial, blábláblá.

Dia dos namorados, comprei presente, me arrumei, tava na expectativa. Palhaço chega sem presente, dizendo que não tinha idéia do que comprar. Tá, a gente releva, a gente sempre releva. Achando que sairiamos pra algum lugar, restaurante, pizzaria, barraca de hotdog, motel, a casa da mãe joana... que pelo menos isso ele tinha feito, o brutinho confessa que não fez reservas porque também não sabia que deveria... Cuma palhaço?! Nunca viu comerciais, não tem nenhum amigo que namora, não sabe pesquisar no Google?!

Rodamos a cidade, tudo lotado claro, só me restou pedir pra voltar pra casa e me culpar por não ter terminado antes dessa tragédia, já que dias antes foi meu aniversário e ele tinha dado prévias do seu número futuro. Apareceu com um brinco
"hippie" horroroso, dizendo feliz da vida que o vendedor garantiu que eu ia gostar. Alooou?!

Não é porque é inexperiente que tem que ser burro! No meu picadeiro trabalham palhaços e não animais, vê lá se eu tenho cara de Beto Carrero!


Leitora A.K.

História 26 - Mão de vaca é tudo corno!

Gente, é tão complicado fazer um agrado ao ser amado e comprar um mimo, escrever um cartão, aproveitar a ocasião para celebrar o amor, ficar mais próximo, mais apaixonado?

Tinha terminado um namoro há uns 2 meses e um amigo palhaço do meu ex se candidatou ao meu picadeiro. O cara era bacana, tinha um papo legal (até então) e era gringo (um espanhol, com o mais lindo sotaque falando ao pé do meu ouvido). Resolvi dar uma chance ao bruto - que já dava indiretas desde quando eu namorava o amigo dele - resolvi aceitar um convite para o cinema.

Já começou mal, no dia marcado me arrumei toda, tava lá linda e phyna esperando o palhaço, e ele me aparece dizendo que não vai dar pra ir, mas que poderíamos ficar conversando na minha casa. Como ele já estava lá mesmo, ficamos. Ele me chamou para namorar, assim na lata no primeiro dia. Carente e cheia de amor pra dar, resolvi contratá-lo pro meu circo.

Isto aconteceu um mês antes do Dia dos Namorados. Távamos indo bem, ele ia me ver todo dia, era carinhoso e até me ajudou em um trabalho de espanhol da escola (eu tava no ensino médio). Faltando uma semana para o Dia dos Namorados, já estava ansiosa, namoro novo, ideias novas, comecei a planejar um dia especial pra gente.

Eis que o palhaço muda bruscamente, começa a dar crises de ciúme sem motivo e ser grosseiro e mal educado comigo, claro, isso me irritou profundamente e terminei antes do dia 12. Lá pelo dia 15 ele me aparece todo ressentido, querendo voltar falando que gostava muito de mim. Ingênua e ainda carente, resolvo dar outra chance pro palhacinho espanhol. PORÉM, cai na minha orelha que o palhaço idiota tinha armado a cena pra não me dar presente, que ele até gostava mesmo de mim, mas não "acreditava" em Dia dos Namorados e armou as brigas pra EU terminar e ele não ficar com a conciência pesada por me dar o pé na bunda antes do Dia dos Namorados! FORA DO MEU PICADEIRO!


B.S.

História 25 - Dr. Palhaço Swingueiro

Há 2 meses tava namorando um palhacinho que já tinha dado sinais das suas gracinhas, mas no alto da minha carência, decidi relevar. O Dia dos Namorados caía em um fim de semana, daí ele me chamou para um weekend romântico no Rio de Janeiro. Gostei do número e aceitei. Chego lá e gripo. Gripe horrorosa com febre de 40 graus. O palhaço cuidou de mim como um doutor da alegria. Fiquei surpresa! Foi o tempo todo olhando a minha febre, dando remédios, fazendo carinhos. Pensei: ele se redimiu!

Eis que voltamos para a nossa cidade. Dois dias depois, via MSN, ele diz que queria ir comigo num clube de swing. Meu estômago até revirou. Perguntei o porque daquilo tudo. Como não tinha aproveitado nada no dia dos namorados, a gente teria que ir pro swing para ele aproveitar em dobro! Dispensei o bruto do picadeiro por MSN mesmo. Será que essa era a conta dos serviços médicos prestados?


C.S.

História 24 - Palhaço-mágico: o truque do desaparecimento

Ah, o clássico Número do Desaparecimento continua entretendo plateias mundo afora!

Conheci o meu ex-palhaço no carnaval. Já diz o ditado que amor de carnaval não sobrevive à quarta-feira de cinzas, mas, empresária circense apaixonada só faz besteira, né. Na época eu tinha dois candidatos à vaga do picadeiro, mas um já tinha demonstrado sua falta de intenções e o candango em questão dizia ser "menino sério" queria "relacionamento". Resolvi apostar no bruto. O namoro ia bem, o palhaço comportado. Até que o nosso protagonista perdeu o emprego "oficial" e ficou penando um tempo até arranjar outro. Nessa época começaram as palhaçadas. Não ia na minha casa, com a desculpa de que estava fazendo "uns bicos". Não me telefonava porque não tinha dinheiro pra comprar crédito. Beleza. Eu fui levando na mais inocente paciência. Até que o candango arranjou um novo emprego, que, por acaso, era no comércio, e ele começou bem no finalzinho de maio. Pois bem, uma semana antes do Dia dos Namorados, que iria cair em um sábado, perguntei ao bruto se teríamos como sair para comemorar. A resposta foi afirmativa, pois ele iria trabalhar no turno da manhã. "Nos vemos à noite, vamos sair para jantar".A que horas, eu perguntei. "Ainda não sei, na sexta te ligo". Pois bem, o palhaço não ligou na sexta, não ligou no sábado e nem atendeu aos meus telefonemas. Já fui empresária circense de armar o barraco, mas todos estes anos na estrada me fizeram ver que de nada adianta. Esperei, mas o palhaço estava a fim de assumir o papel de mágico e resolveu apresentar o truque do desaparecimento: não telefonou ou atendeu os meus telefonemas por uma semana. Eis que depois de uma semana o bruto reaparece e me telefona, dizendo que precisávamos conversar. Oi? Não temos nada para conversar... "Calma aí, você não me entendeu..." Como não, eu já tinha entendido o recado uma semana antes... Ser palhaço, tudo bem, agora me fazer de palhaça, por favor, né...

T.C.

História 23 - Palhaço Econômico

Já fui espectadora de alguns espetáculos circenses no 12 junho e já ganhei presentes inusitados e bizarros - um Ex-Palhacinho me deu um pôster do Rocky Balboa (oi?) e ainda se ofendeu com a minha cara de espanto/desgosto. Mas o número que vou contar foi encenado pelo atual Prestador de Serviços.

É (ou seria) o nosso primeiro Dia dos Namorados juntos. Não me importo com a data, mas (sou boba e inocente) claro que adoro um agrado, um carinho, um presente, qualquer celebração. Ele já tinha avisado que "não fazia questão de comemorar", mas já que esse ano a data cai num domingo e aos domingos sempre fazemos algum programa mesmo... era pra eu ver se "não tinha nenhuma promoção de jantar bacana nesses sites de compras coletivas". Olha aí o prenúncio de uma furada!

Depois, num bate papo inocente antes de dormirmos ele resolveu confessar que não tinha ideia do que comprar pra me presentear. E completou perguntando se eu estava precisando de "algo pra casa" - me mudei recentemente e ainda não adquiri todos os utensílios domésticos, nem me importaria de ganhá-los, mas não NO DIA DOS NAMORADOS, né?

O fato é que não vai ter jantar cafona nem nada. Não, eu ainda não terminei com o Bruto. Pintou uma viagem a trabalho pro rapaz, então nos próximos dias estaremos longe um do outro. A noite de despedida foi ótima. Logo cedo eu o levaria até o aeroporto. Antes de sairmos ele me entregou uma caixa, preta, sem embrulho, e disse que era pelo dia dos namorados. Eu, inocente, pensei: Eba, presente!

Abri. Era um kit da Heineken, com duas cervejas e um Beer Gloss. Fiquei um pouco sem reação. Não costumo usar gloss, muito menos dourado (feio!) imitando cor e sabor de cerveja.

Pra quebrar o silêncio ele falou:
- Não é legal? Um cliente ME ENVIOU, DE BRINDE! A cerveja era pra gente tomar junto, mas pode abrir a sua se quiser, a minha eu tomo quando voltar.

Pra ele eu tinha encomendado uma raquete de tênis, importada. Óbvio que ele vai continuar maltratando a bolinha amarela com a raquete velha mesmo. Ele só merece um livro: Homem é Tudo Palhaço!


Leitora H.L.

Promoção Dia dos Namorados - É ótimo ser solteira!

Meninas, amanhã é o último dia para enviar sua história sobre alguma palhaçada com relação ao Dia dos Namorados e concorrer ao livro É ótimo ser solteira!, da Editora Prumo. Conte sua história em até 15 linhas e envie para tudopalhaco@gmail.com. Só valem relatos que tenham como tema central o Dia dos Namorados. Ah, e para facilitar a vida das Donas do Circo, escrevam "Promoção Dia dos Namorados" no assunto e mandem o texto no corpo na mensagem e não em um arquivo anexado. Se quiserem sugerir um título, fiquem à vontade, mas não esqueçam que só valem as palhaçadas recebidas até amanhã!

História 22 - Palhaço Praiero

O palhaço morava em Natal e eu em Fortaleza. Nos conhecemos no finado Mirc e por uma coincidência da vida ele morava quase vizinho da minha prima. Eles até se conheciam do curso de inglês. Logo pensei: é coincidência demais, deve ser o homem (palhaço) da minha vida. Começamos a namorar. Eu sempre ía visitá-lo: era mais fácil pra mim por causa da casa da minha prima e tudo.

Enfim... estava chegando o dia dos namorados, era final do mês de maio e eu não poderia estar lá na época por causa das aulas e do trabalho. Mas fui. Nos encontramos, foi tudo lindo, perdemos a virgindade juntos, dei para ele (literalmente) uns presentes bem legais e uma sunga de banho.

Ele não tinha comprado nenhum presente, mas eu achei que as nossas tardes de amor valiam como presente. Cá para nós: o cara era bom mesmo!!! Porém um dia, antes de eu viajar; ou melhor, uma tarde antes de eu viajar, sabe o que ele faz, sabe o que ele faz????????

Rufem os tambores: TERMINA COMIGO!!! PQ TEM QUE FAZER UMA VIAGEM PARA SÃO PAULO!!!!! Claro que um bom palhaço sempre volta ao picadeiro para fazer o Gran Finale no ano seguinte. Perto do Dia dos Namorados ele me liga dizendo: bem que você poderia vir aqui passar o dia dos namorados comigo, a gente fazia um "revival" e você me dava outra sunga de banho que aquela eu usei tanto que acabou!

História 21 - Palhaço Pinóquio

O artista circense e eu namorávamos há 3 anos, dividíamos o mesmo teto inclusive! (o apartamento da empresária circense aqui). Ano passado, o Dia dos Namorados coincidiu com uma festa junina que meu pai realizaria em sua casa. Como sabíamos que todos os restaurantes da cidade estariam IMPOSSÍVEIS, resolvemos dar uma passada na festinha, para depois aproveitarmos a noite juntos em casa (crente que o bruto havia comprado uma lembrancinha pelo menos, já que eu havia gasto metade do salário em um conjunto matador de lingerie).

Como boa Assistente de Palco de Palhaço, convidei até a sogra para comparecer ao arraial improvisado. Atenção respeitável público, o espetáculo vai COMEÇAR!

Lá chegando, o bruto começou a fazer bico, reclamar, ficou frio e distante. Com ódio e sem um pingo de ânimo, deixamos a festa e fomos para casa. Detalhe: Palhaço passou o caminho inteiro reclamando e dando sermão de que eu não fui atenciosa com a mãe dele, que era egoísta, tal...

Oi?!?

Em casa, continuamos a briga, o palhação resolveu me ignorar, virou de lado e dormiu. Jacaré me deu presente? Jacaré usufruiu da lingerie nova? Não! nem ele... Eu, linda e loira, sem entender nada e sem um pingo de sono fui acessar meus e-mails, e para a minha surpresa, estava logado no e-mail do bruto. Resumo: descobri todas as mensagens que ele trocava com a Ex, nas quais ela perguntava se ele estava feliz, morando junto e quando pretendia se casar...

Resposta? - Não moro junto e casamento nem passa pela cabeça, ainda estou à procura da pessoa certa para isso. P.S: saudades de você, quero te ver. Quando poderei te visitar?

...Armei o circo, despedi o artista e ele ainda teve a audácia de chorar na minha porta por meses jurando que me amava. AH TÁ.. e eu sou o BOZO!

Tudo palhaço.....


Leitora T.F.C.

História 20 - Palhaço Falido

Comecei a namorar o palhaço no fim de maio de 1997. Eu com 19 aninhos e o palhacinho em questão com 29. Eu, empresária circense deslumbrada com tudo, adorava Spice Girls e como em todo bom início de namoro, o palhacinho me prometeu comprar o CD das Spice Girls para me dar no Dia dos Namorados. Claro que corri para comprar algo que o agradasse.

Chega o dia 12 de junho e o palhaço aparece para almoçar comigo dizendo que tava falido, que não tinha dinheiro para pagar o almoço. Como eu já era moça independente e estava apaixonada, não liguei. Paguei o almoço, entreguei o presente dele juntamente com um lindo cartão e fiquei com aquela cara de e aí?

E aí que o palhaço não me comprou nada, nem cartão, nem CD das Spice Girls, nada... simplesmente nada ... Eu que ja me considerava uma mulher moderna não me fiz de rogada, fui até a loja e compr ei o meu CD que tanto queria.

Fiz questão de enviar um BIP (sim naquela época a gente se comunicava por BIP), para ele: Não precisa mais me comprar aquele CD, já comprei! E nem precisa mais se preocupar com presente, aliás aproveitando, decidi que não quero mais ser sua namorada. Palhaço sumiu, pra sempre! ufa!

História 19 - Palhaço Porquinho

Namorei e noivei de um palhaço durante sete anos e meio e todos os anos era uma palhaçada diferente no Dia dos Namorados. Mas uma em especial me marcou. Morávamos em cidades diferentes, poucos quilômetros nos separava, somente 300, porém a maioria das visitas sobrava para mim, pois quem trabalhava era eu e ele era sustentado pelo papai palhação. Dia dos Namorados  chegou e fui encontra-lo toda feliz e estonteante. Comprei um presentão para ele, embrulhei, preparei cartão, pensei numa noite inacreditável.

E inacreditável foi o que houve comigo. Chego na casa onde ele morava e a primeira surpresa: a casa dele estava um nojo, uma bagunça horrível. Tentei passar pela situação, afinal era Dia dos Mamorados. Dei meu presente, minhas felicitações e fiquei no aguardo do meu presente.

Ganhei nadaaaaa, nadinha. Na hora tive uma reação estranha, chorei muito e  ficava me perguntando o que eu tinha. Não disse uma palavra. Ficou um climão, mas se pensam que acabou por aqui, acabou não. Para  mim o espetáculo começa exatamente agora: ele me vem todo pimpão e me mostra a novidade do momento. Um super, mega, ultra, plus, celular novo dele, que ele comprou, ele comprou! E teve a cara de pau de me mostrar. Aí é que eu chorei mesmo, de raiva. Ele tinha dinheiro e comprou um presente para ele mesmo, nem sequer me deu uma calcinha do camelô, nada vezes nada . Voltei pra casa no outro dia, hiper chateada, numa tristeza de dá dó, vergonha de dizer para minhas amigas e pior pra minha mãe que eu viajei 600 quilômetros pra não ganhar nadinha de nada. Gastei dinheiro com passagens, presentes, e ainda gastei muitas lágrimas. Pior: ainda tive que fazer uma pequena faxina na casa do palhaço e adivinha o que eu encontro: o telefone da ex dele, escrito por ela mesmo. Ele deu uma desculpinha de que ela estava correndo atrás dele o tempo inteiro, tinha ido à casa dele e deixado o número caso ele estivesse interessado.


É o que eu sempre digo, amigas. Não ignorem os sinais. Os sinaaaaaais ...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

História 18 - outro clássico

Dia dos namorados e comemoração de 7 anos de carteira assinada do palhaço aqui no meu picadeiro. Viajar a trabalho para outra cidade, e como um palhaço precisa de parceiro para fazer seu número, chamou um cálega pra ir junto.

Até aí vai, tudo bem, esperava que o amigo palhaço se tocasse e deixasse a gente em paz depois de terminado o tal trabalho. Aconteceu o contrario, o amigo palhaço ficou grudado na gente.

Passei mal com a comida local e resolvi ficar no hotel até me sentir melhor, crente que o palhaço dispensaria o amigo e ficaria cuidando de mim, com mimimis, carinhos, filminho e tudo mais. Rufem os tambores, o espetáculo começa agora:

Palhaço me deixou sozinha no hotel, com febre e piriri, no Dia dos Namorados e comemoração de 7 anos de namoro, e foi passear pela cidade com o amigo. Presente que ganhei? uma caixa de chocolates organicos!


Leitora A.S.

História 17 - Palhaço Mamãe eu Quero

Só digo uma coisa: ninguém merece filhinho da mamãe. Homem bom pra casar é órfão, porque se família fosse bom...

Eu tinha firmado contrato de experiência com o palhacinho em questão há pouco mais de 4 meses e nem o fato de sua progenitora não gostar de mim me incomodava, pois sempre fui muito dona de mim e adorava ser da oposição. Era nosso primeiro dia dos namorados juntos e atendendo à pedidos dele mesmo, me arrumei toda para a noite. Tudo certo, chegou na hora marcada, disse que estava linda e entrei no carro.

Reconheci o caminho, estávamos indo para casa dele, mas nem isto me fez desconfiar, podia ter esquecido algo, e como já tinha entregue para ele o presente dele... rezava que fosse MEU presente porque apareceu na minha casa de mãos abanando.

Quando chegamos, ele disse para entrarmos. Já na subida ouço vozes e música, começo a ficar super desconfiada, o circo estava sendo armado. Mal entramos, o bruto saca uma caixinha do bolso, com um lindo anel e... Dá de presente para a mãe dele! Sim colegas de picadeiro, era aniversário de casamento da santa mãe do meu palhacinho!

Imagina que pessoa é essa que se casa no dia dos namorados? Respirei fundo e ainda perguntei: "É só uma passadinha né? Depois vamos para a nossa festa". A resposta dele me fez perceber que o contrato deveria encerrado. "Não! Você acha mesmo que ia perder a festa de mamãe por conta de uma data consumista destas?"


Leitora J.B.

História 16 - O sem noção

Conheci o palhaço em fevereiro de 2010 pela Internet, eu no Rio e ele em SP, eu com 32 e ele com 50. Fui a SP 2 vezes passar o fim de semana com ele, tudo por minha conta, avião, hotel. Ele dormia comigo, reclamava do café, não pagava 1 real e ainda pedia a tal da nota fiscal paulista. Era bem de vida e pão duro!

Na nossa primeira viagem juntos me fez dividir a pousada de R$ 480 e todas as despesas. Em 4 dias juntos só transamos 2 vezes. Ele não era broxa, não gostava mesmo. Perdi meu ônibus pro Rio pois ele ficou escolhendo o melhor doce da região pra filha (ou seria pra ex?). Só sei que me largou na rodoviária e se mandou. O próximo ônibus seria dentro de 3 horas, ainda bem que uma amiga me fez companhia no telefone por 3 horas.

Dia dos Namorados chegou. Estávamos separados, mas na semana seguinte eu ia passar uns dias trabalhando em SP. No dia 12 ele manda um SMS "vale um beijo pelo dia de hoje?". Me recusei a responder! Não nos falamos nesse dia.

Cheguei em SP numa 2ª feira com meu presentinho que custou R$ 129. À noite ele me buscou no hotel, fomos jantar e dei o presente. Mas cadê o meu? Nada? Nem sequer um cartão? Não me deu absolutamente nada!

Na 3ª feira não nos vimos, pois ia ficar com a filha. Na 4ª me buscou, vestindo a camisa que dei, e fomos comer um salgadinho num bar, motel nem pensar! Presente nem pensar! Durante o "jantar" ele manda que na 5ª não iríamos nos ver pois tinha compromisso de trabalho e na 6ª ia buscar a filha. Eu ia embora no sábado.

Resumindo, fiquei 1 semana em SP imaginando que teria a semana perfeita, que ele teria pensado em tudo, trocado o FDS da filha com a ex, que iríamos no motel pelo menos umas 3 vezes e nada. Comendo o tal salgadinho mesmo terminei o namoro. Pra ser palhaço basta ser homem, não tem idade.


R.R.

História 15 - O Palhaço desentendido

Primeiro Dia dos Namorados com o palhacinho. Ele lindo, educado, um príncipe! E era meu primeiro dia dos namorados namorando! Querendo mais uma noite romântica com ele (que era bem cuidadoso nesse sentido), mas esperando que ele tomasse a iniciativa, não planejei nada.

Chega o dia e ele pede que eu o encontre. Apareço na casa da tia dele e ele me faz uma surpresinha me dando um anel lindo de 3 ouros! Pensei: começou bem, o que virá agora? E veio: o convite pra irmos no shopping com amigo dele, pra comprar o presente da namorada desse amigo, no cartão dele!

Palhaçada dupla, afinal eram 20h e o amigo nem presente tinha comprado pra moça. Fui, ainda com a esperança de fazermos algo depois, mas ele me deixou em casa falando que o outro dia começaria às 5h.

O namoro ainda durou umas duas semanas. Ainda hoje quando o encontro (temos bastante contato) ele me pergunta porque terminamos. Oi?


R.V.

História 14 - O sem noção

Bem, esse palhaço adorava sempre encontrar com os amigos, e por que não no Dia dos Namorados?!
Eu, na minha total paciência não me importei dele passar o dia com eles e nos encontrarmos à noite. Resultado? Tava eu no restaurante onde marcamos, sentada com cara de palhaça com um casal de amigos, quando de repente o brutoo chega atrasado e suado, porque estava jogando bola.

Tudo bem, deixei passar, mas o palhaço não se contentou. No fim do jantar disse que tinha esquecido a carteira em casa. Para meu desprazer, tive que pagar a conta do palhaço que bebeu vários chopes. Ainda não satisfeito com esse grande espetáculo, quando saímos do restaurante nós fomos pra casa dele. Pensei que ele iria fazer algo legal, humrum, claro. Para o desfecho dessa linda história, ele chegou e DORMIU porque estava muito cansado do futebol. Passei a madrugada inteira chorando porque meu namorado não queria transar comigo no Dia dos Namorados. No dia seguinte despedi o palhaço do meu picadeiro. Foi muita palhaçada numa noite só.


M.A.

História 13 - Palhaço que namora pra ganhar presente

O palhaço vinha freqüentando o meu picadeiro a um certo tempo e, uma semana antes do Dia dos Namorados, ele resolver assumir uma palhaçada mais séria, como uma boa dona de picadeiro que sou resolvi dar uma chance ao bruto.

Era nosso primeiro dia 12 de junho juntos, daí resolvo fazer uma surpresa especial pro palhaço, entro no MSN em plena sexta feira véspera do Dia dos Namorados para avisar ao bruto que estou doente e só iria encontrá-lo na segunda-feira para entregar um presentinho pra ele. O palhaço foi mais rapido e ja veio falando "Já comprou meu presente amor?"

- Poxa gatinho, tô com febre e não tive como sair ainda, mas segunda vou aparecer aí.
- Brincadeira né? eu aqui esperando meu presente e você diz que nao comprou nada?

Oi? qual a parte do "estou com febre" ele não entendeu?
No dia seguinte o palhaço me liga e avisa "não vou te dar presente algum, tu não comprou nada pra mim".

Isso é ou não uma palhaçada digna de ser mandando embora do picadeiro?!


T.F.

História 12 - A vingança vem de escuna

Namorava há 2 anos com um palhaço. Não linda, não loira e não japonesa mas que trabalha feito uma egípcia, carro zero, contas pagas, formada, bom registro na carteira. Palhaço narcisista se achava lindo, loiro e Eike. Morava de favor na casa dos pais, tinha um carro 89 e pagava sua parte da conta do motel com ticket refeição. Aproveitador visionário mirando num bom plano de aposentadoria decidiu me propor casório, o qual incluía os seguintes planos: vender o MEU carro e ficarmos só com o dele. Afinal de contas, transporte coletivo nem é tão ruim assim em Sampa, BENHÊ. Torrar MINHAS economias e reformar a casa dele – ops, dos pais dele – e a lua-de-mel seria para um destino dos sonhos DELE. Eis que o Dia dos Namorados de 2005 coincidiu com o final de semana e lá fomos nós curtir o romantismo da data numa pousada em Ubatuba, que ELE adorava mas que EU pagaria. Quando o palhaço golpista decidiu fazer um passeio de escuna - financiado por mim, off course – e que demoraria umas 4 horas. Aproveitei para voltar à pousada, jogar os chinelos na mala, esvaziar o frigobar e dar no pé levando o carro, o meu presente para ele, o dele para mim e deixando todas as contas pró palhaço pagar.

M.C.

terça-feira, 7 de junho de 2011

História 11 - Panela de pressão é sacanagem!

Já ouvi história de liquidificador com anel de brilhante dentro e, mesmo assim, achei sacanagem. Agora, dar uma panela de pressão de presente assim, sem mais aquela... acho que eu rachava a cabeça do bruto a paneladas!

Revirando meu baú de palhaçadas, lembrei de uma história antiga do palhaço que foi meu marido por 9 anos, mas que agora está fazendo suas palhaçadas no picadeiro do céu (ou do inferno, nunca se sabe).

Há uns 6 anos estava eu com meu primeiro palhacinho recém-nascido e recebi a visita da minha sogra para conhecer o netinho (ela mora em outro município). Meu marido palhaço, levou a mãe para passear pelo comércio da cidade e ela, vendo os cartazes anunciando que o Dia dos Namorados estava chegando, resolveu perguntar pro palhaço o que ele iria me dar de presente nesta data.

Ele de pronto, e bem alegrinho, como todo bom palhaço, respondeu pra mãe que tinha tido uma "ótima" idéia pra me presentear e que iria me dar uma coisa que eu estava precisando muuuuuuiiiiiitooooo . A mãe do palhaço quis saber o que era e ele respondeu todo orgulhoso em ter tido essa sacada "perfeita":
- Vou dar uma PANELA DE PRESSÃO pra ela.

A mãe do palhaço obviamente ficou chocada com a palhaçada do filho e logo o advertiu:
- Meu filho, pelo amorrrrrrr de Deus, isso acaba com qualquer casamento.

Minha sogra tinha prudência, conhecimento de 40 anos de casamento, mas isso não foi suficiente pra convencê-lo, o bruto realmente me deu a tal panela de pressão. Mas levando em consideração que ele nunca me dava presente nessa data e que sempre tinha um discurso pronto, dizendo que era uma data comercial e que não tinha nenhum valor pra ele, até que ganhar uma panela de pressão foi lucro.

É por isso que eu concordo com vocês quando dizem: Realmente, HOMEM É TUDO PALHAÇO! Que Deus o tenha, rs.


C.L.