Eu, Leitora e Empresária Circense
Dias atrás entrei num elevador, aquele dispositivo de transporte utilizado para mover bens ou pessoas verticalmente e escutei uma palhaçada que ninguém merece!
Normalmente, no elevador as pessoas ficam olhando para o outro com cara de paisagem, olham para o teto, uns têm crise de riso e tem sempre um palhaço simpático que adora puxar papo. O problema é o papo, né?
Nesse dia, coincidentemente, as pessoas que ali se encontravam eram do sexo feminino, com exceção de um pobre palhacinho que não se conteve.
- Nossa, pelo visto nesta cidade todas as mulheres trabalham fora. É o segundo elevador comercial que entro e só tem mulher.
Silêncio. Ninguém se pronunciou.
Sem graça, como ninguém lhe deu bola, continuou a palhaçada tentando fechar o espetáculo com chave de ouro e ao final arrancar boas gargalhadas da plateia. Completou:
- Quem será que está no fogão?
Eu, que de uns tempos para cá, tenho aprendido a não ficar calada, mas também não sei ainda ser grossa o suficiente, apenas olhei para o pobre palhaço - que deve ter sido traído pela sua namorada com o mágico -, e já com a porta do elevador abrindo para o meu andar, disse:
- Não posso lhe responder o que pensei!
Coitadinho do palhaço! Já deve ter perdido seu emprego, porque com essa piadinha de quinta categoria dificilmente ele faz sucesso em algum circo por aí.
Leitora P.M.
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2 comentários:
Esse merecia uma resposta do tipo:Olha meu bem, no fogão eu não sei quem está, mas eu sei quem tem a colher de pau pronta pra enfiar no seu rabo!
huahuahauhauahuahaua...
eu ri mesmo do comentário da Tata! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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