Eu, leitora e empresária circense

Esses palhaços estão cada vez piores. Um belo dia, um casinho antigo vem falar comigo no msn, fazendo trocadilho com meu nome:

palhaço: kellynguiça
eu: ei
palhaço: quer?
eu: ?
palhaço: quero sexo
eu: dispenso

E o catiço se vai...
Eu não mereço isso rs

Leitora K.M.



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Eu sei que não devia, mas sempre me surpreendo com os palhaços. Quando conheci o namorado de uma amiga minha, no auge da minha inocência, achei que ele poderia não ser tão palhaço assim, afinal, era um cara tão gentil e simpático. Foi só o namoro acabar que o nariz vermelho apareceu. 

Estava a moçoila conversando com ele no msn e de repente ele alfineta:
- É, um amigo meu te viu numa festa essa semana, tá saindo bastante hein?
Minha amiga, educada como sempre, respondeu:
- Nem tanto, o de sempre.
Mas ele não se deu por satisfeito:
- Quando a gente namorava, você não saía comigo.
A moça impassível:
- Você não me chamava.
E pra fechar com chave de ouro a palhaçada do dia, o imbecil respondeu:
- Não te chamava pra sair porque você não tem dinheiro.

Acredita numa coisa dessa??Quase não acredito quando ela me contou. Ainda bem que não deixou por menos e jogou na cara do bruto um dia que ele não foi vê-la porque não tinha dinheiro. Homem é tudo palhaço mesmo.

Leitora B.M.

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Quando ainda era solteira e estava a caça do palhaço encantado entrei em várias canoas furadas mas, como boa profissional circense me saí bem de todas (ou quase todas). Nos idos 2000 eu estava sendo abordada constantemente por um estagiário da empresa onde eu trabalhava para saírmos, até que um dia resolvi aceitar. 

O palhacinho passa para me buscar e quando entro no carro me pergunta: então aonde vamos?

Sinceramente você é convidada para sair e o palhaço não prepara a programação! Para mim é no mínimo falta de zelo o que já me broxou. Então disse para irmos a um bar de vinhos muito legal em Belo Horizonte. Dei graças por ter escolhido esse lugar, porque o resto do encontro foi um tédio, papo furado e contação de vantagem. Ele ficou falando o tempo todo do trabalho e da faculdade que ainda cursava à noite. Fui salva pelo vinho e queijinhos.

Assim que me dei por satisfeita pedi para irmos embora, o bonito recebe a conta, faz um cheque e não fala nada.Dois minutos depois o garçon volta e avisa que a quantia assinada no cheque era insuficiente para pagar a conta. O palhaço na maior naturalidade responde que estava tudo certo e que a outra metade quem iria pagar era eu.

Completamente sem graça porque o palhaço não havia me avisado e nem pedido para dividirmos a conta, peço ao garçon para me passar o chequinho do palhaço estagiário, que eu prontamente rasguei paguei a conta toda. Quando meu troco chegou saí da mesa como se ali tivesse chegado sozinha e peguei um táxi para casa.

Nunca mais fui incomodada pelo estagiário.

Leitora M.S.