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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Eu, Leitora

O post de ontem me lembrou desse relato enviado por uma leitora. A moça resolveu arriscar e acabou perdendo a oportunidade. Não sou de frescura de "não dou na primeira noite", acredito que foda adiada é foda perdida, mas também não seria a última foda da minha vida e nem sempre vale a pena mesmo. Às vezes não estamos num bom dia ou não com vontade suficiente, sei lá. Às vezes é melhor ir pra casa lixar a unha do pé.

Divirtam-se com mais um palhacinho desmemoriado e mal-educado.


Trata-se de mais um palhacinho desmemoriado. O caso relatado aqui é uma típica palhaçada masculina e o palhaço em questão será chamado de PC. Entenda-se por PC, pau no c...

O PC e eu trabalhamos no mesmo lugar, mas sua existência nunca tinha chamado minha atenção até que certa vez houve um jantar da empresa. Durante a noite houve várias trocas de olhares e um clima de azaração pairava no ar. Precisei ir embora cedo e, ao menos para mim, a história tinha acabado ali.

Passados alguns dias, o PC inventou uma desculpa qualquer e foi até a minha sala. Lá chegando, tratou logo de puxar assuntos diversos e acabei convidando o bruto para ir a um showzinho que iria acontecer próximo ao circo onde ele reside. Foi um convite despretensioso, não esperava que ele fosse. Para minha surpresa, ele foi.

O show não estava muito legal e algumas amigas resolveram ir embora. Como eu estava de carona perguntaram se eu iria embora com elas. Prontamente o palhaço disse que me levaria em casa sem problemas. Quando chegamos no carro, ele perguntou se eu gostaria de ir a algum lugar, tomar algo, coisa e tal, respondi que não.

Depois de dirigir alguns quarteirões, o artista circense perguntou se eu gostaria de ir até sua casa para conhecer seu gatinho. Sabendo que se tratava de uma estratégia bem fraca para comer gente, aceitei o convite.

Chegando lá ele foi bem objetivo e me jogou no tatame, começou a sessão amasso. Como eu tinha consciência que não rolaria sexo naquele dia, tratei de me desvencilhar do palhaço com a promessa de uma próxima saída e com perspectivas de consumar o ato.

Combinamos então uma saidinha no sábado em uma sinucaria com alguns amigos meus. No dia combinado nos falamos e, como eu teria de ir a um chá de panela antes da sinuca, disse que ligaria para ele quando chegasse lá. Foi o que fiz, liguei três vezes em tempos diferentes e o celular do PC estava desligado. Nunca mais encontrei o cidadão, embora trabalhemos na mesma empresa.

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