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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Vovô-moleque - Parte II

Pois bem .. os palhaços com 40+ estão se revelando neste blog. Depois que a história do Palhaço Vovô-moleque ganhou o mundo, leitora A., simplesmente A., achou-me na vasta web e me relatou via e-mail seu drama.

Acompanhem:

Precisava ir ao ginecologista tratar desses probleminhas chatos que nós mulheres enfrentamos. Como minha médica estava viajando e o probleminha era um pouco urgente, resolvi seguir os conselhos de uma amiga: "ah, menina, vai no meu ginecologista, ele é ótimo".

Pois bem. Fui.

Logo que cheguei ele me elogiou:

Dr. Palhaço:


- você é uma das pacientes mais lindinhas que eu já tive.

Fiquei sem graça e sorri como agradecimento. Contei qual era o probleminha, ele me examinou, fez o preventivo, tal e coisa e coisa e tal, e na hora de prescrever os medicamentos, começou a falar sozinho, baixinho, mas eu ouvi, pq posso ser tudo nesse mundo, menos surda (ainda mais a 1m dele).

Dr. Palhaço:


- ah, se eu não fosse casado!

Na hora, fiquei gelada. Pensei cá comigo: vou fingir que nem ouvi. E assim procedi. Quando me levantei pra ir embora, ele arrodeou a mesa, e veio até mim. Tentou me abraçar e ainda passou a mão na minha bunda. Eu consegui sair do golpe do abraço que ele queria me dar, e ele falou:

Dr. Palhaço:


- calma querida, pra que o medo? Eu sou médico...

Eu respondi:

- isso mesmo, apenas médico.

E saí da sala. É cada uma que me aparece. Além de feio, gorducho e velho (deveria ter seus
50 anos), é casado e descarado. E quem disse a ele que se ele não fosse casado teria alguma chance? E o que tem haver o fato dele ser médico com "abraços" e assédios às pacientes? Às vezes eu acho que colei chiclete na cruz ou coisa parecida.


Nojento define?
Isso me lembra "Engraçadinha" do Nelson Rodrigues. Tinha um personagem dessa linhagem. Ginecologista de quinta, metido a canastrão. Não tem muito o que comentar, né? Além de palhaço é imundo por fazer isso no exercício da profissão. Nota 0.

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