Palhaço Trena III
Narinha tá um azougue hoje. Babando de rir com seus posts, me animei a pegar uma carona na saga dos Palhaços Trena e desengavetei uma arquivada aqui.
O palhacinho era bonito, bem acabado, inteligente, divertido e, pelo que tinha visto/experimentado até então, gostoso. Partilharam horas agradáveis durante toda a noite de sexta e, no início da madrugada, resolveram ir embora juntos. Quando chegaram no quarto, aquela animação, ambos ofegantes e ansiosos arrancando as peças de roupa entre beijos... até que a moça tirou a cueca do mancebo. O bruto olhou orgulhoso pro pau e mandou "tá bom pra você o tamanho?". Que romântico!
- Olha, era de bom tamanho, bela envergadura, mas já vi maiores. Claro, gentil e doida pra dar, disse "é lindo" (veja bem, lindo não é sinônimo de enorme) - narrou a Dona de Circo.
A transa foi ótima, todo mundo ficou feliz e continuaram se vendo com frequência. Noite dessas, na casa dela, tão lá de novo tirando a roupa, já sem tanta pressa, curtindo mais cada gesto, apreciando cada pedaço de pele revelado quando o caboclo tira a cueca e manda "meu pau é pequeno? Ou é assim... normal...".
Porra, de novo com essa?
- Por que, vc acha pequeno? - devolveu a Dona de Circo.
- Não, não. Eu não! Quem tem que achar ou não é você. Ele é normal, né?
- É normal, é de bom tamanho, do tamanho que eu gosto, é lindo - respondeu com vontade de rir.
Já tava pelada, ia falar o que? "Ih, meu último namorado era mó pé-de-mesa... o teu é um gongolinho perto dele"? Não, né?
Além do que, segundo recordou, bem pior foi um outro de pau fino que perguntou "E aí, gostou do Fulaninho?". Pra começar, é ridículo se referir ao pau com o diminutivo do próprio nome. Merecia ter ouvido "podia ser mais grossinho, né?", mas sabe como é, guerra é guerra, melhor ser gentil. "A-do-rei".
sexta-feira, 15 de maio de 2009
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