Quem lê meu blog pessoal sabe que acabei de tomar toco pela segunda vez no processo seletivo pro doutorado. Acontece e seleção pra doutorado e que nem carnaval, todo ano tem. Mas tô falando disso porque lembrei de uma palhaçada da outra vez que tentei o doutorado, em 2007.
Na época, eu saía com um catiço que se dizia meu namorado, embora não se comportasse como tal. Quando tive a notícia de que meu projeto não foi aceito liguei pra contar. Ao saber da notícia vocês pensam que ele me consolou? ofereceu colo? me chamou pra beber pra esquecer?
- Não passou? - questionou com voz de putinho.
- Não, meu projeto não foi aceito.
- Também, fez correndo no final...
- Você sabe que eu tive problemas.
- É, e pagou o preço.
- É, mas não adianta chorar agora. Ano que vem tento de novo...
- Bom, não foi por falta de incentivo, porque eu te incentivei - e assim o bruto encerrou a conversa.
Que sensível ele era, né? Não foi à toa que a exoneração dele não tardou.
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