Alô criançada, Narinha chegou. Trazendo historinha pra você e o vovô.
Historinhas daquelas que a gente acha que só vê em novela, maaaaas ... em novela tudo é mais bonito e mais dourado, digamos assim. E as pessoas são super compreensíveis. Mas isso aqui ó .. é mundo real e estranho.
Quem segue o tuite do HTP pode mandar o título do post por lá. Como vamos chamar esse palhacinho?
Então é o seguinte: nossa protagonista, que já foi personagem desse distinto blog, me conta que conheceu um rapaz de boa profissão e família. Os dois viveram uma linda história de amor até a página 3 do livro. Literalmente até a página 3, porque a palhaçada veio tão rápido que nem deu tempo de render um capítulo todo.
Vejam que relato comovente:
"Fui a um bar dançante com umas amigas. Fizemos um pré na minha casa, onde começamos
a esquentar os tamborins. Chegando à boate, fomos convidadas a fazer parte do aniversário de um dos caras que estava comemorando lá. Fomos até a mesa e descobrimos um grupo de pélas-saco, oferecendo chamapanhota 0800 para a mulherada. Apesar de achar bizarro, nos aboletamos no camarote do cara. De repente, vejo um malandrinho, que nem achei assim tão lindo de morrer, mas que chegou na maior elegância. Conversa vai, conversa vem, saquei que não estava proseando com uma topeira e resolvi dar uma chance ao destino. Ele era ótimo. Ficamos.
Historinhas daquelas que a gente acha que só vê em novela, maaaaas ... em novela tudo é mais bonito e mais dourado, digamos assim. E as pessoas são super compreensíveis. Mas isso aqui ó .. é mundo real e estranho.
Quem segue o tuite do HTP pode mandar o título do post por lá. Como vamos chamar esse palhacinho?
Então é o seguinte: nossa protagonista, que já foi personagem desse distinto blog, me conta que conheceu um rapaz de boa profissão e família. Os dois viveram uma linda história de amor até a página 3 do livro. Literalmente até a página 3, porque a palhaçada veio tão rápido que nem deu tempo de render um capítulo todo.
Vejam que relato comovente:
"Fui a um bar dançante com umas amigas. Fizemos um pré na minha casa, onde começamos
a esquentar os tamborins. Chegando à boate, fomos convidadas a fazer parte do aniversário de um dos caras que estava comemorando lá. Fomos até a mesa e descobrimos um grupo de pélas-saco, oferecendo chamapanhota 0800 para a mulherada. Apesar de achar bizarro, nos aboletamos no camarote do cara. De repente, vejo um malandrinho, que nem achei assim tão lindo de morrer, mas que chegou na maior elegância. Conversa vai, conversa vem, saquei que não estava proseando com uma topeira e resolvi dar uma chance ao destino. Ele era ótimo. Ficamos.
Alguns drinques a mais e estávamos no meu apartamento. Dormimos juntos, acordamos, tomamos café no melhor estilo casal. Fofo, fofo... No dia seguinte, ele mandou mensagem avisando que ia à praia (atencioso, não?). Quando voltou, combinamos de almoçar. Como somos vizinhos - esqueci de comentar isso - fomos andando, felizes da vida, casal apaixonadinho, até o restaurante. Almoço româtico, comidinha na boca, risadinha...
Saimos de lá e eu fui ao aniversário de uma amiga. Na volta, passei na casa do malandro. Vimos um filme e dormimos juntinhos, conchinha..."
Pausa para um breve comentário: está tudo tão lindo que estou quase às lágrimas, mas quero alertar as moças de plantão que esse lance de dormir de conchinha banalizou. Não é sinal de porra nenhuma.
Pois bem: fizeram xixi? Pegaram a pipoca? O bom começa agora ...
"Deitadinha na caminha dele, quase que pegando no sono, ouvi um sinal. Ouvi mesmo! Não era alucinação. Fiquei na dúvida se era mensagem de celular ou de MSN. Fato é que o moço deu um pulo da cama e ficou uns 15 minutos em frente ao computador. No meio da madrugada? Achei estranho... Mas fiquei na minha. No dia seguinte, vi três escovas de dente no banheiro, sendo que ele mora sozinho. Ops! Achei suspeito... Como você mesma diz, os sinais!"
Caraca! Enfim alguém me ouve nessa vida!
"Voltei para casa, pois tinha de trabalhar. Fomos juntos pela rua, mais uma vez, casal apaixonado da Zona Sul carioca... Trocamos novos torpedos e marcamos de jantar".
Putz ... ignorou os sinais ...
"Jantamos, trocamos carinhos e elogios. Voltei para a casa dele. Deitamos para ver TV, cena romântica, beijo aqui, beijo ali, a coisa começou a esquentar... quando - súbito! - ele falou:
- Preciso te contar uma coisa, mas não sei nem por onde começar...
Putaquepariu!
Pulei da cama, já procurando meus sapatos, pronta para sair dali no melhor estilo Leão da Montanha. Enquanto amarrava os cadarços, disse:
- Já sei. Você tem uma namorada que mora no exterior. E naquele dia estava falando com ela no computador.
- Na verdade, ela mora aqui ..."
SENSACIONAL!!!!
"- ... mas está no exterior de férias.
- Então seu namoro está uma merda?
- Não é bem isso...
Tive de completar:
- Então você é um escroto, mesmo? Chegou em mim, fez toda essa cena de bobeira?"
Ele tentou (!?!?!?!) se explicar. O que por si só já é inacreditável. Mas fez cara de apaixonado e disse que não queria me perder!!!! Que não aguentaria saber que eu poderia estar nos braços de outro homem!!!!!! Que estava mega envolvido comigo!!!!!!!
Perguntei se ele não tinha vergonha dos porteiros, nem das pessoas que nos viram na rua. Ele mandou:
- Eu vou conversar com os meus porteiros e eles não vão falar nada - depois emendou - Ela é uma pessoa muito legal, me deu muito apoio em uma época dificil da minha vida...
Paciência tem limite, né? A cara de pau dele parece um poço sem fim, mas vai dar meia hora de bunda antes que eu me esqueça. Fui! Num espasmo de cavalheirismo ele disse que me acompanharia. Ok. Já era tarde e eu não ia gastar um centavo de táxi por causa dele. Silêncio absoluto durante o caminho. Chegando a minha portaria, olhei para a cara do palhaço e lancei:
- Querido: sou uma muito maneira e uma mulher incrível. Não mereço passar por isso.
Virei as costas e entrei no prédio.
No dia seguinte, ele mandou vários torpedos, pedindo desculpas, dizendo que eu sou incrível (dã!) e que ele não deveria ter me proposto ser amante (?!?!). No final, disse que gostaria de ser meu amigo".
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