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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Eu, leitora e empresária circense: Palhaço eleitoral-cristão

Antigamente eu freqüentava um barzinho onde morava. Batia ponto lá pelo menos três vezes por semana e, como não tava fazendo nada mesmo, trocava olhares com um palhacinho que trabalhava no estabelecimento. Certo dia ele pediu meu telefone para uma amiga minha. Ligou dizendo que era tímido e tal, mas queria sair comigo. Como ele era muito gato, aceitei. Aí começa a palhaçada...

Passou pra me pegar em casa às 20h. Ficamos conversando enquanto ele dirigia pra uma região mais afastada. Perguntei para onde íamos e ele disse que era pra um lugar legal, insisti e ele soltou a clássica: 'Não faremos nada que você não quiser!'. Putaqueopariu, não tinha nem beijado o cara ainda!!! Aí eu disse pra ele parar que eu não ia pro motel com ele de jeito nenhum.

Conformado, o palhaço me levou numa pizzaria no caminho de volta. Lá conversamos e ele falando comigo: 'Você conhece o céu? Vou te levar lá hoje. Vou fazer você ver estrelas...' e por aí vai. Aquele papo de vou te comer assim, vou te comer assado.

Quando saímos da pizzaria e entramos no carro, rolou um beijo. Nisso o telefone dele começou a tocar e, é claro, ele desligou. Aí perguntei na lata por que ele era tão estranho (era só pra confirmar minha suspeita, pois eu não podia ligar pra ele, ele que me ligava de telefones públicos). Aí não é que o bozo disse que era casado?


Leitora S.M.S.

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