Eu, leitora
Namorei um veterano de faculdade durante um ano e alguns meses, mas hoje em dia nem o vejo mais. Em um dos feriados do semestre passado, quando ainda estávamos juntos, o palhacinho veterano viajou. Durante sua ausência recebi pouquíssimos sinais do artista circense. Mas, enfim, como toda 'boa namorada' acreditei na história de que a família não lhe dava sossego inventando programas e almoços durante toda a viagem. No dia seguinte à sua chegada, o palhacinho foi me visitar em casa. Tava todo animado, cheio de amores e beijos. Não deu cinco minutos pra ele sugerir de irmos para um motel, matar a saudade, sabe? Mas, como toda 'boa namorada', lembrei dos telefonemas que ele não deu e dos e-mails que ele não mandou durante o feriado e inventei que não dava, mas que podíamos matar a saudade ficando ali mesmo. Passados alguns minutos - e foram minutos mesmo, porque palhaço que se preze nem sequer disfarça - o bruto lembrou que ainda estava cansado da viagem e que não estava agüentando de sono. Falei que estava tudo bem e ele foi embora. É claro que no dia desse espetáculo eu me mordi de raiva, mas agora acho até graça e penso se alguma mulher vai aguentar seus espetáculos por muito tempo ou por um ano e alguns meses.
Leitora A.A.
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