Páginas

domingo, 23 de dezembro de 2007

Palhaço comportamento de risco

Tenho uma amiga que é virgem. Bom, acontece e as circustâncias não são da nossa conta. Recentemente, a moça decidiu que era tempo dar início aos trabalhos e promover a inauguração da casa. Escolheu um pretendente a altura da responsabilidade, fizeram precursoras durante alguns dias e concluiu que era isso mesmo. Então, agendaram uma viagem romântica para o fim de semana, onde se daria o tão aguardado evento. Parecia tudo perfeito. Parecia. Mal chegaram na pousada, começou o espetáculo: o palhaço não queria usar camisinha!

Argumentou que, sem camisinha era muito melhor e, jogo sujo, ela não ia saber o que era bom realmente se fizessem com e era um desperdício ela não aproveitar na primeira vez. Francamente, que palhaço aproveitador! Aproveitador e burro, é claro. Achou que ela estava “limpa” porque era virgem? E se ela...? Enfim, e se tanta coisa? Inclusive, e se ELE não estivesse “limpo”? Mas isso tudo é assunto pra uma outra discussão.

Já ela, moça esperta, apesar da inexperiência no tema, ligou pro Grupo de Apoio na mesma hora. A companheira de plantão foi taxativa: “não, não, não! Não aceita. Se ele não quiser usar é um escroto que não te merece”. Nossa dona de circo iniciante perseverou. Ficamos orgulhosas. Resultado? Eles tentaram, mas o palhaço broxava toda vez que botava a camisinha. Ela voltou da viagem sem ter certeza se ainda é virgem.

Vamos lá, amigos deste circo, se o palhaço broxa quando bota a camisinha, por que não treina em casa? Mixar o espetáculo com a função iniciada dá demissão por justa causa, né amigo?
Palhaço comportamento de risco II

Já outra amiga, essa rodada, digamos assim, caiu no conto do "sem camisinha é melhor" e tá arrependida até agora.

A companheira empresaria circense tinha ido a uma festa de aniversário em uma tradicional casa de samba carioca. Como todo mundo sabe, samba não tem pegação (aliás, não se pega ninguém em samba, pelo menos nos que eu vou), especialmente naquele local familiar, digamos assim. La foi ela toda alegrinha e despretensiosa, disposta a sambar com as amigas ate de manhã e voltar pra casa com pés doendo e a alma lavada e pronto.

Mas eis que, contrariando as expectativas, samba vai, samba vem, um palhacinho todo bem acabadinho tira a moca pra dançar. Educado e atencioso. Moreno, alto, ombros largos e mãos grossas, como apreciaria outra amiga nossa. Estiloso, descoladinho, barbinha por fazer, como diria salivando certa cálega de pista. Magrinho gostoso, ou fibrosito, como definiria uma dona de circo hermana. O bofe agradaria a gregas e troianas. Sambaram que sambaram e, no fim da noite, o rapaz a convidou pra casa dele. "Simbora!".

O garotão mostrou que não tinha só estilo: pirocudo e abnegado, fazia tudo pra agradar. A chapa quentíssima e ela achando que tinha tirado a sorte grande enquanto tirava o atraso. Trabalhos já adiantados, todo mundo animado, todo mundo empolgado, o bruto aproveita o calor do momento e propõe “Agora vamos fazer sem camisinha, pele na pele, quero te sentir de verdade”. A tola embarcou na canoa furada “Pele na pele, sem camisinha, também quero te sentir”. Humpf. Tão os dois na função, quase pegando fogo, quando o bruto grita “Espero que nenhum de nos dois tenha aids porque eu vou gozar”. Ela, que também tava quase gozando, broxou.

Vem cá, é isso mesmo? Na hora "h" foi a coisa mais sexy que ele pensou pra dizer?
Pois, amigas donas de circo, isso prova como mesmo experientes, de vez em quando caímos em cada furada, cada espetáculo chinfrim... Ninguém precisa ter vergonha de ter caído numa esparrela dessa, precisa é abrir ficar esperta pra não fazer a mesma bobagem. Que sem camisinha é melhor ninguém nega, mas que não vale a pena também sabemos muito bem, inclusive pra nos poupar de ouvir uma sandice dessas.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Mais uma da série Palhaço Machista/Papai Palhaço

O casal tem dois filhos, o mais novo tem apenas sete meses. Ela pergunta pro marido se ele quer ter mais filhos.

Palhaço responde:
- Claro que sim!
Emocionada, ela quer saber o motivo. E ele dispara:
- Quem sabe com mais uma criança você não pára de trabalhar e fica em casa cuidando dos filhos!

Além de circense, provou que vive na caverna. Pobre dona de circo.

Fico pensando aqui com meus botões de dona de circo, insensibilidade pouca é bobagem, né? Ele e o que deu um filhote de pitbull pra mulher que queria um bebê devem ter estudado na mesma escola.

Claro, como sempre pode ser pior, já ouvi a história de um que chegou pra esposa amamentando o bebê de três meses, primeiro filho deles, e disse que tava indo embora porque não agüentava mais morar com uma vaca leiteira. Tem também o que, ao saber que o filho recém-nascido era deficiente visual avisou que tava indo embora pois "não tinha estrutura psicológica para ser pai de um filho cego". Ah, tá, né?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Palhaco podólatra

A leitora N.G. sofreu uma tentativa de aliciamento de um palhaço podólatra. Depois ela soube depois que não foi a única a ser molestada e o palhaço meliante aborda as moças transeuntes com propostas bizarras.

Bem humorada, disse que lembrou da história do tarado que pedia fotos minhas pelada de Melissinha e que não tinha certeza de o relato estava pra HTP ou OMEE. Bom, sei é que por mil pratas (pagamento à vista, antecipado e em dinheiro) eu deixo ele lamber a sola dos meus dois pés e ainda dou brinde de chupar meu dedão.

Respeitável público, pegue sua pipoca e aproveite:

Estudo no Centro, faço pós lá. Pois bem, há dois ou tres meses um cara me parou na rua. Boa pinta, bem vestido, me perguntou se meu pé era 40. De fato, é. Meu pé é enorme, mas eu tb tenho 1,80 né... sei que ele veio com uma conversa, que trabalhava com sapatos de fôrmas grandes, perguntou se eu tinha dificuldade em achar sapato, me convidou para entrar no orkut dele para dar uma olhada nos modelos... eu pensei 'bem, é um vendedor, tá fazendo o trabalho dele..." mas acabei deixando de lado e esqueci.

Mês passado, quem encontro de novo? O vendedor. Perguntou se meu pé era 40 de novo, disse que estava precisando de modelo, pagava 300 reais pelo fim de semana. Disse que não estava interessada - isso de modelo, pra mim, é sempre golpe - e ele falou que era uma grana boa. Eu perguntei se eram só fotos, ele disse que não, aí que eu desconfiei mesmo. Ele pediu pra eu tirar o sapato - meio da rua! - pra ele ver meu pé. Tá loco, seu? Disse que meu pé não estava num bom dia e fui embora.

Hoje, andando meio apressada porque já estava atrasada, quem vejo? O próprio. Reclamou que não entrei no orkut dele. Eu falei que não estava interessada. Ele então disse que ia me fazer uma proposta: me pagava mil reais pra eu deixar ele lamber a sola do meu pé. Tá doido, seu! Fiz aquela cara de "sai daqui seu super freak" misturado com "Que medo do doido do pé" e me mandei da rua... eu heim!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Palhaço insensível

Uma leitora contou que uma amiga sua mora há dez anos com um palhaço e decidiu ter um filho dele (coitada!). O palhaço não queria porque é divorciado, tem filhos do outro casamento, mas faz um "esforço". Nisso, a moça descobriu que não pode engravidar e pensou em adotar uma criança, mas o sujeito foi totalmente contra. Aí que o circo pegou fogo.

Na tentativa de apaziguar a situação, em um arroubo de sensibilidade, um belo dia o bruto chega em casa com um filhote de pitbull nos braços. Sim, isso mesmo! Ele estava propondo a sua companheira que, no lugar de adotar uma criança, ela criasse um pitbull. Eu adoro animais, mas cada coisa no seu porta coisas, né? A moça quebrou o pau e o mandou devolver o cão.