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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Sim, estamos sem comentários.
O Palhaço do Ano

Queridos leitores, e eis que, ao apagar das luzes de 2009 surge o Palhaço do Ano. Olha, esse conseguiu chocar até a mim, empresária circense rodada e escolada. Não sou de posts longos, mas fiz questão de contar detalhes. Leiam com atenção, meditem e me contem se ele não merece o título.


Se conheceram no início do ano, época que ela saía com um amigo dele. Se encontraram algumas vezes, mas nunca conversaram por longos períodos. Eram meros conhecidos, pessoas com amigos em comum, e a empresária circense nunca tinha reparado o interesse dele. Até que, no início de novembro, o bruto a convidou pra sair pelo Orkut. Ela não tava fazendo nada mesmo...

Saíram, ficaram e foi divertido. Passaram a conversar por MSN. Na semana seguinte, o catiço - ainda disfarçado de "cara legal" (lenda urbana) - chamou a moça para sair no meio da semana, mas acabou não rolando. Palhaço brasileiro que não desiste nunca, na sexta-feira o bruto convidou novamente a incauta empresária circense. Como ela já tinha marcado uma inocente cervejinha com amigos, o incluiu no programa. Até aí o artista circense tava recolhido, mas sabe como é... já era hora de começar o espetáculo. Começou a ensaiar e arrumar o picadeiro.

Apareceu na hora marcada, conheceu os amigos, foi simpático, bebeu, riu. Tudo como se espera de um homem interessante e educado. Rá! Do bar foram para a casa dele. Que rufem os tambores! Adivinha? Adivinha? Ah! Clássicos! O catiço tentou de todo jeito copular com a moça sem preservativo! É isso aí, o palhaço queria porque queria, achava porque achava que ia comer nossa heroína sem camisinha. Humpf. Moça de família, limpinha, com hábitos higiênicos adequados e apreço pela saúde, ela não transou, não capitulou. Não era questão de moralismo ou fazer doce, simplesmente ela é uma mulher de "valores inegociáveis".

Contudo, nossa empresária circense achou que ainda podia definir a noite como agradável. Ficaram de amassos, dormitaram e, ao amanhecer, ela foi para sua casinha. Eram quase-vizinhos. Sim, ela estava um pouco chateada pela insistência dele em não usar camisinha. Estava convicta que não rolaria mais icar com ele por causa desse comportamento, mas tava feliz com o "rala e rola".

Eis que, segunda-feira, o babac..., digo, o palhaço, puxou assunto pelo GTalk. Vocês acham que ele queria se desculpar pelo (mau) comportamento? Nãããão.... Vocês acham que ele a chamou para dizer que tava arrependido pela foda, digo, pelo tempo perdido e usaria camisinha na próxima saída? Nããããããão.... Vocês acham que ele queria simples e educadamente dizer que gostou das horas que passaram juntos, apesar da incompatibilidade? Nãããããããããããããããão....

O bruto, o catiço, o palhaço, o ........ (completem os pontinhos) chamou para dizer que tinha ficado profundamente encantado com uma amiga dela que tava no bar. Tinha sido um "lance forte", sabe? Mas ele a considerava amiga e por isso não faria teatrinhos, seria direto. Desde que tinha conhecido a amiga dela "não pensava em outra coisa". Um lance forte e uma amiga, entenderam?

Sim, dileto público, graças aos hábitos higiênicos adequados da nossa empresária circense, ela se livrou dessa, mas ele queria transar com ela pensando na amiga dela? Ah, e a considerava amiga?

Didática, ela explicou que ele não podia sair com ela na sexta e pedir pra 'colocar a amiga na fita' na segunda, que era grosseria. Afinal, eles não eram amigos que se comeram, eram conhecidos e ele a chamou pra sair. Ele replicou que nunca pensou que ela tivesse uma "cabeça tão pequena". Ah, tá.

Fina, ela o aconselhou a adicionar o novo objeto de seu desejo no Orkut e tentar a sorte. Como cara de pau e falta de noção pouca é bobagem, ele agradeceu e pediu pra ela ser "cupidinha".

Cupidinha? Cupidinha? Cupidinha? Cupidinha de cu é rola. Cupidinha é pau no cu. Cupidinha é o caralho. Bom, isso eu que tô dizendo. Quando eu crescer quero ser uma lady que nem ela, que disse apenas "Adeus". "Até porque não coloco um catiço mal-educado desse na fita de uma amiga querida, que ficou 15 minutos no tal bar e disse apenas “oi” e “tchau” para o palhaço", me explicou.

Ah, a quem acha era um rapazote imberbe, aviso que o palhaço beira os 40. Respeitável público, dileta audiência, é ou não é o Palhaço 2009?

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Consulta

O sistema de comentários vigente, o Haloscan, passou a ser cobrado. Tudo bem que são 10 dólares por ano, mas como não ganho nada com o blog é contra minha religião gastar. Alguém aí sugere um bom sistema de comentários pra gente?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

E os palhaços limpinhos, hein?

Depois da história do bruto que passou álcool no pau depois de transar, já ouvi vários outros espetáculos assépticos.

Soube de uma moça cujo ex-namorado limpava o quarto do motel todinho com desinfetante antes de qualquer coisa. Imagina a cena, vc lá sentada - quer dizer, em pé, pra não se contaminar na poltrona - enquanto o bruto faz uma faxina. Porra, é de broxar qualquer cidadã!

Banheira de hidro? Sua porca! Cadeira erótica? Sua louca sem hábitos higiênicos adequados, isso nem com Pinho Sol!


Não vou nem falar do que bochechou com listerine depois do sexo oral...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Palhaço Piadista
Estava com o palhaço “da vez” no carro, indo para casa. No rádio, Zeca Pagodinho cantava "Camarão que dorme a onda leva" que começa assim:

Não pense que meu coração é de papel
Não brinque com o meu interior
Camarão que dorme a onda leva
Hoje é dia da caça,
Amanhã do caçador...


Aí, o Palhaço Piadista virou pra mim e perguntou:

– Você gosta que brinquem com o seu interior?

Foi engraçado, mas não dá pra não na reparar na “fineza” e “sutileza” do piadista.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Palhaço Muito Sincero
Tudo bem que às vezes a gente cobra um pouco mais de sinceridade dos palhacinhos, mas há que se ter bom senso, rapazes. Equilíbrio na sinceridade, como em tudo na vida.

Amiga do blog conta que já tinha saído algumas vezes com um amigo, mas não tinham transado, e que o encontrou na night. Ficaram conversando animadamente porque eram, de fato, amigos: tinham amigos em comum, fofocas para botar em dia, gostos parecidos... Enfim, amigos. Aí, depois de colocarem o papo em dia, ele fala:

– Bom, já que a gente não vai transar mesmo, eu não vou nem ficar com você, tá?

E partiu para a “caça”. Cabe aquela clássica pergunta: precisava? E eu mesma respondo: não. Era só dizer: “Então, tá, gata. Foi bom te ver. Tô indo nessa. Tchau. Beijo.” Simples assim. Mas, não. O palhaço tinha que dar seu showzinho.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu, Leitora e Empresária Circense

Dias atrás entrei num elevador, aquele dispositivo de transporte utilizado para mover bens ou pessoas verticalmente e escutei uma palhaçada que ninguém merece!

Normalmente, no elevador as pessoas ficam olhando para o outro com cara de paisagem, olham para o teto, uns têm crise de riso e tem sempre um palhaço simpático que adora puxar papo. O problema é o papo, né?

Nesse dia, coincidentemente, as pessoas que ali se encontravam eram do sexo feminino, com exceção de um pobre palhacinho que não se conteve.

- Nossa, pelo visto nesta cidade todas as mulheres trabalham fora. É o segundo elevador comercial que entro e só tem mulher.

Silêncio. Ninguém se pronunciou.

Sem graça, como ninguém lhe deu bola, continuou a palhaçada tentando fechar o espetáculo com chave de ouro e ao final arrancar boas gargalhadas da plateia. Completou:

- Quem será que está no fogão?

Eu, que de uns tempos para cá, tenho aprendido a não ficar calada, mas também não sei ainda ser grossa o suficiente, apenas olhei para o pobre palhaço - que deve ter sido traído pela sua namorada com o mágico -, e já com a porta do elevador abrindo para o meu andar, disse:

- Não posso lhe responder o que pensei!

Coitadinho do palhaço! Já deve ter perdido seu emprego, porque com essa piadinha de quinta categoria dificilmente ele faz sucesso em algum circo por aí.


Leitora P.M.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Diálogos Palhaços - II

- Gente, o computador não tá funcionando..

- Algum homem pode ir lá ver o que tá acontecendo?

- Tá vendo como vocês são machistas. Mas na hora de pagar a conta não querem dividir...

Oi?
Diálogos Palhaços - I

- Por que você sai comigo se tá tão apaixonadinha?

- E se seu namoro é tão bom porque você tá aqui comigo?

- Porque eu sou homem.

Oi?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Palhaço Maneiro

Separações sempre são momentos difíceis na vida de um casal. Há quem leve numa boa por já estar decidido a pôr fim na relação. Mas há quem sofra, se descabele e consuma litros e mais litros de qualquer coisa líquida que contenha álcool. A história a seguir não contará com fatos tão dramáticos. Falaremos sobre separação, claro. Mas sem doses de Janete Clair. Porém .. há, porém. Sempre tem espaço para um espetáculo circense.

Fato é que a dona do picadeiro já estava meio de saco cheio e decidiu terminar um casamento
que se arrastava. Quando digo casamento digo no sentido bíblico da palavra. Mas as coisas não iam bem e ela sofria. Em parte porque o marido se mantinha numa felicidade e paixão indígenas. Já haviam discutido a relação, mas ele não conseguia captar a mensagem. Por fim, ela entendeu que não adiantava mais conversar e que estava na hora de agir. Deu-se a separação.

Passou uma semana e eles ainda se falavam. Ele parecia abatido. Ela explicava que ele tinha que mudar algumas posturas, que as vezes comportava-se de forma muito egoísta, até mesmo infantil. Ele não entendia* e insinuava que eles podiam ficar tipo assim .. se encontrando de vez em quando ... seria o fim do casamento, mas não do sexo, se é que vocês me entendem. Meio cara de pau, né? A dona do circo achava até engraçada a oferta porque mostrava como ele de fato não entendia a "proposta casamento".

*Nota da autora: sempre achei o rapaz em questão meio burrinho. Do tipo .. muito corpo e pouco cérebro. Mas como ela é minha amiga, poupei comentários mais duros.

Ela foi morar com a mãe até conseguir arrumar um cantinho para chamar de seu. Evitava saber do ex. Mas ele, sempre que tinha uma brecha, ligava. As vezes com raiva, as vezes fingindo que estava tudo bem, mas sempre insinuando que queria manter com ela laços afetivos-sexuais.

Ai, ai, ai. A dona do circo estava confusa: porque o moço as vezes se mostrava assim .. tão sofrido? Fiz o certo? Não fiz? Fui radical? Não fui?

Mas era hora de a fila andar. Alugou um apê, renovou a agenda telefônica e se pôs na noite.
Numa dessas incursões conheceu um bruto. Pegou o moço, levou para casa e marcou 1 x 0 no placar. Acordou com uma ressaquinha moral desnecessária. Catando as roupas espalhadas no chão constatou que ganhara um par de meias de brinde.

Ok. O malandro chegou com meias e saiu sem. Huuumm .. estavam meio bêbados e naquela altura, que diferença faria um par de meias? Fica de recordação. Jogou no cesto de roupas sujas
e seguiu em frente.

Mas o ex ficava martelando na cabeça dela. Alternava dias bons e ruins e por ironia do destino
acabou encontrando o moço na praia. Duas caipirinhas depois, o Ministério do Vai dar Merda advertiu a moça. Mas já era tarde. Recaída na hora. Lá estava o ex com ela, na cama, de novo!

E não é que estava bom? Mas não, não e não. Ai, Meus Deus .. ele tinha sido tão carinhoso. Até chorou! Mas ele não ia mudar ... Putz .. Ser ou não ser, eis a questão.

Chegando no quarto, estava o moço sentado na cama calçando o par de meias. Ela ge-lou. Ficou estática. O que ele pensaria? Será que partiria para a violência? Meus Deus .. já estava vendo a cena .. ele sempre foi super ciumento. Socorro. Onde diabos ele tinha achado a porra da meia? Viu a porta do armário aberta .... Ai Jesus .. Maldição! Tinha estragado tudo por uma noite com um estranho! Estava duas vezes confusa .. Mas talvez ele entendesse que sei lá .. foi uma noite
de fraqueza e aquele cara não vale nem ..

- Meia maneira, hein? Gostei - disse rindo e já incorporando a peça ao visual - Ele tem bom gosto ... - E rindo, foi todo todo pedir um beijo.

A dona do circo queria arrancar a meia pelo nariz. Mas conteve-se e disse que era hora dele levantar e ir embora. Nunca mais se viram apesar da insistência do bruto.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Palhaço Sexual
Lá pelos idos do início da década passada (Ui! Quanto tempo!), eu fui estagiária de uma rádio. Durante os momentos de falta do que fazer, os técnicos e apresentadores se reuniam na redação para bater papo. Um dos técnicos era um palhaço daqueles: adorava falar sobre sexo, contava intimidades da sua vida sexual (quer dizer, devia inventar, né?), gostava de deixar as mulheres constrangidas com piadas de cunho sexual. Enfim, sexo, sexo, sexo: era do que ele falava (já que não devia fazer).

Um dia, eu comentei que queria ter feito cinema (a faculdade, o curso de graduação em cinema e não fazer um filme), mas o palhaço, como era do seu feitio levou pro lado da sacanagem:

– Filme pornô?!?!?

Mas neste dia eu estava inspirada e respondi prontamente:

– É, queria dirigir um filme pornô. Com a sua mãe atuando e mais umas cabras e uns anões.

Gargalhada geral e o palhacinho ficou sem graça.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Palhaço higiênico

Uma amiga saiu com um palhaço algumas vezes e, depois de alguns jantares e cinemas, foi ao motel com ele. Transaram e foi tudo ótimo. Quer dizer, seria tudo ótimo se não fosse um detalhe: depois do sexo o 'bonitão' sentava na cama e limpava o pau com álcool. Na frente dela. Ela 'questionou' e o palhaço disse que era assepsia.

Assepsia?! Não pode deixar pra tomar um banhinho antes de ir embora do motel?

Sim, amiga dona de circo, imagina a situação. Você tá saindo com um carinha interessante. Tão se conhecendo, rola aquela ansiedade. Marcam de se ver, você faz todo aquele ritual, capricha na depilação, na calcinha, no perfume, na maquiagem, no vestido, sobe no salto. A noite tá ótima e enfim rola, vão transar. Você paga várias prestações do Baú da Felicidade e já tá achando que se deu bem, pegou um palhacinho bem adestrado que vale o michê. Daí, depois de te comer, o bruto saca um frasquinho de álcool do bolso e... e... e limpa o pau!

Amigo, se você tem nojo de xoxota devia dar o cu.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

E o palhaço comentarista, hein?

Amiga deste blog contou que um palhacinho amigo é leitor fiel e confesso: vem sempre aqui pra ver a quantas anda seu talento circense. Como sempre digo, o HTP é lúdico e educativo. Só que, como não nega a classe, aproveita para se divertir fazendo comentários bem absurdos, preconceituosos e machistas, só pra ver o circo pegar fogo.

Que palhacinho malvado e desocupado, hein?