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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Sim, estamos sem comentários.
O Palhaço do Ano

Queridos leitores, e eis que, ao apagar das luzes de 2009 surge o Palhaço do Ano. Olha, esse conseguiu chocar até a mim, empresária circense rodada e escolada. Não sou de posts longos, mas fiz questão de contar detalhes. Leiam com atenção, meditem e me contem se ele não merece o título.


Se conheceram no início do ano, época que ela saía com um amigo dele. Se encontraram algumas vezes, mas nunca conversaram por longos períodos. Eram meros conhecidos, pessoas com amigos em comum, e a empresária circense nunca tinha reparado o interesse dele. Até que, no início de novembro, o bruto a convidou pra sair pelo Orkut. Ela não tava fazendo nada mesmo...

Saíram, ficaram e foi divertido. Passaram a conversar por MSN. Na semana seguinte, o catiço - ainda disfarçado de "cara legal" (lenda urbana) - chamou a moça para sair no meio da semana, mas acabou não rolando. Palhaço brasileiro que não desiste nunca, na sexta-feira o bruto convidou novamente a incauta empresária circense. Como ela já tinha marcado uma inocente cervejinha com amigos, o incluiu no programa. Até aí o artista circense tava recolhido, mas sabe como é... já era hora de começar o espetáculo. Começou a ensaiar e arrumar o picadeiro.

Apareceu na hora marcada, conheceu os amigos, foi simpático, bebeu, riu. Tudo como se espera de um homem interessante e educado. Rá! Do bar foram para a casa dele. Que rufem os tambores! Adivinha? Adivinha? Ah! Clássicos! O catiço tentou de todo jeito copular com a moça sem preservativo! É isso aí, o palhaço queria porque queria, achava porque achava que ia comer nossa heroína sem camisinha. Humpf. Moça de família, limpinha, com hábitos higiênicos adequados e apreço pela saúde, ela não transou, não capitulou. Não era questão de moralismo ou fazer doce, simplesmente ela é uma mulher de "valores inegociáveis".

Contudo, nossa empresária circense achou que ainda podia definir a noite como agradável. Ficaram de amassos, dormitaram e, ao amanhecer, ela foi para sua casinha. Eram quase-vizinhos. Sim, ela estava um pouco chateada pela insistência dele em não usar camisinha. Estava convicta que não rolaria mais icar com ele por causa desse comportamento, mas tava feliz com o "rala e rola".

Eis que, segunda-feira, o babac..., digo, o palhaço, puxou assunto pelo GTalk. Vocês acham que ele queria se desculpar pelo (mau) comportamento? Nãããão.... Vocês acham que ele a chamou para dizer que tava arrependido pela foda, digo, pelo tempo perdido e usaria camisinha na próxima saída? Nããããããão.... Vocês acham que ele queria simples e educadamente dizer que gostou das horas que passaram juntos, apesar da incompatibilidade? Nãããããããããããããããão....

O bruto, o catiço, o palhaço, o ........ (completem os pontinhos) chamou para dizer que tinha ficado profundamente encantado com uma amiga dela que tava no bar. Tinha sido um "lance forte", sabe? Mas ele a considerava amiga e por isso não faria teatrinhos, seria direto. Desde que tinha conhecido a amiga dela "não pensava em outra coisa". Um lance forte e uma amiga, entenderam?

Sim, dileto público, graças aos hábitos higiênicos adequados da nossa empresária circense, ela se livrou dessa, mas ele queria transar com ela pensando na amiga dela? Ah, e a considerava amiga?

Didática, ela explicou que ele não podia sair com ela na sexta e pedir pra 'colocar a amiga na fita' na segunda, que era grosseria. Afinal, eles não eram amigos que se comeram, eram conhecidos e ele a chamou pra sair. Ele replicou que nunca pensou que ela tivesse uma "cabeça tão pequena". Ah, tá.

Fina, ela o aconselhou a adicionar o novo objeto de seu desejo no Orkut e tentar a sorte. Como cara de pau e falta de noção pouca é bobagem, ele agradeceu e pediu pra ela ser "cupidinha".

Cupidinha? Cupidinha? Cupidinha? Cupidinha de cu é rola. Cupidinha é pau no cu. Cupidinha é o caralho. Bom, isso eu que tô dizendo. Quando eu crescer quero ser uma lady que nem ela, que disse apenas "Adeus". "Até porque não coloco um catiço mal-educado desse na fita de uma amiga querida, que ficou 15 minutos no tal bar e disse apenas “oi” e “tchau” para o palhaço", me explicou.

Ah, a quem acha era um rapazote imberbe, aviso que o palhaço beira os 40. Respeitável público, dileta audiência, é ou não é o Palhaço 2009?

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Consulta

O sistema de comentários vigente, o Haloscan, passou a ser cobrado. Tudo bem que são 10 dólares por ano, mas como não ganho nada com o blog é contra minha religião gastar. Alguém aí sugere um bom sistema de comentários pra gente?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

E os palhaços limpinhos, hein?

Depois da história do bruto que passou álcool no pau depois de transar, já ouvi vários outros espetáculos assépticos.

Soube de uma moça cujo ex-namorado limpava o quarto do motel todinho com desinfetante antes de qualquer coisa. Imagina a cena, vc lá sentada - quer dizer, em pé, pra não se contaminar na poltrona - enquanto o bruto faz uma faxina. Porra, é de broxar qualquer cidadã!

Banheira de hidro? Sua porca! Cadeira erótica? Sua louca sem hábitos higiênicos adequados, isso nem com Pinho Sol!


Não vou nem falar do que bochechou com listerine depois do sexo oral...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Palhaço Piadista
Estava com o palhaço “da vez” no carro, indo para casa. No rádio, Zeca Pagodinho cantava "Camarão que dorme a onda leva" que começa assim:

Não pense que meu coração é de papel
Não brinque com o meu interior
Camarão que dorme a onda leva
Hoje é dia da caça,
Amanhã do caçador...


Aí, o Palhaço Piadista virou pra mim e perguntou:

– Você gosta que brinquem com o seu interior?

Foi engraçado, mas não dá pra não na reparar na “fineza” e “sutileza” do piadista.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Palhaço Muito Sincero
Tudo bem que às vezes a gente cobra um pouco mais de sinceridade dos palhacinhos, mas há que se ter bom senso, rapazes. Equilíbrio na sinceridade, como em tudo na vida.

Amiga do blog conta que já tinha saído algumas vezes com um amigo, mas não tinham transado, e que o encontrou na night. Ficaram conversando animadamente porque eram, de fato, amigos: tinham amigos em comum, fofocas para botar em dia, gostos parecidos... Enfim, amigos. Aí, depois de colocarem o papo em dia, ele fala:

– Bom, já que a gente não vai transar mesmo, eu não vou nem ficar com você, tá?

E partiu para a “caça”. Cabe aquela clássica pergunta: precisava? E eu mesma respondo: não. Era só dizer: “Então, tá, gata. Foi bom te ver. Tô indo nessa. Tchau. Beijo.” Simples assim. Mas, não. O palhaço tinha que dar seu showzinho.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu, Leitora e Empresária Circense

Dias atrás entrei num elevador, aquele dispositivo de transporte utilizado para mover bens ou pessoas verticalmente e escutei uma palhaçada que ninguém merece!

Normalmente, no elevador as pessoas ficam olhando para o outro com cara de paisagem, olham para o teto, uns têm crise de riso e tem sempre um palhaço simpático que adora puxar papo. O problema é o papo, né?

Nesse dia, coincidentemente, as pessoas que ali se encontravam eram do sexo feminino, com exceção de um pobre palhacinho que não se conteve.

- Nossa, pelo visto nesta cidade todas as mulheres trabalham fora. É o segundo elevador comercial que entro e só tem mulher.

Silêncio. Ninguém se pronunciou.

Sem graça, como ninguém lhe deu bola, continuou a palhaçada tentando fechar o espetáculo com chave de ouro e ao final arrancar boas gargalhadas da plateia. Completou:

- Quem será que está no fogão?

Eu, que de uns tempos para cá, tenho aprendido a não ficar calada, mas também não sei ainda ser grossa o suficiente, apenas olhei para o pobre palhaço - que deve ter sido traído pela sua namorada com o mágico -, e já com a porta do elevador abrindo para o meu andar, disse:

- Não posso lhe responder o que pensei!

Coitadinho do palhaço! Já deve ter perdido seu emprego, porque com essa piadinha de quinta categoria dificilmente ele faz sucesso em algum circo por aí.


Leitora P.M.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Diálogos Palhaços - II

- Gente, o computador não tá funcionando..

- Algum homem pode ir lá ver o que tá acontecendo?

- Tá vendo como vocês são machistas. Mas na hora de pagar a conta não querem dividir...

Oi?
Diálogos Palhaços - I

- Por que você sai comigo se tá tão apaixonadinha?

- E se seu namoro é tão bom porque você tá aqui comigo?

- Porque eu sou homem.

Oi?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Palhaço Maneiro

Separações sempre são momentos difíceis na vida de um casal. Há quem leve numa boa por já estar decidido a pôr fim na relação. Mas há quem sofra, se descabele e consuma litros e mais litros de qualquer coisa líquida que contenha álcool. A história a seguir não contará com fatos tão dramáticos. Falaremos sobre separação, claro. Mas sem doses de Janete Clair. Porém .. há, porém. Sempre tem espaço para um espetáculo circense.

Fato é que a dona do picadeiro já estava meio de saco cheio e decidiu terminar um casamento
que se arrastava. Quando digo casamento digo no sentido bíblico da palavra. Mas as coisas não iam bem e ela sofria. Em parte porque o marido se mantinha numa felicidade e paixão indígenas. Já haviam discutido a relação, mas ele não conseguia captar a mensagem. Por fim, ela entendeu que não adiantava mais conversar e que estava na hora de agir. Deu-se a separação.

Passou uma semana e eles ainda se falavam. Ele parecia abatido. Ela explicava que ele tinha que mudar algumas posturas, que as vezes comportava-se de forma muito egoísta, até mesmo infantil. Ele não entendia* e insinuava que eles podiam ficar tipo assim .. se encontrando de vez em quando ... seria o fim do casamento, mas não do sexo, se é que vocês me entendem. Meio cara de pau, né? A dona do circo achava até engraçada a oferta porque mostrava como ele de fato não entendia a "proposta casamento".

*Nota da autora: sempre achei o rapaz em questão meio burrinho. Do tipo .. muito corpo e pouco cérebro. Mas como ela é minha amiga, poupei comentários mais duros.

Ela foi morar com a mãe até conseguir arrumar um cantinho para chamar de seu. Evitava saber do ex. Mas ele, sempre que tinha uma brecha, ligava. As vezes com raiva, as vezes fingindo que estava tudo bem, mas sempre insinuando que queria manter com ela laços afetivos-sexuais.

Ai, ai, ai. A dona do circo estava confusa: porque o moço as vezes se mostrava assim .. tão sofrido? Fiz o certo? Não fiz? Fui radical? Não fui?

Mas era hora de a fila andar. Alugou um apê, renovou a agenda telefônica e se pôs na noite.
Numa dessas incursões conheceu um bruto. Pegou o moço, levou para casa e marcou 1 x 0 no placar. Acordou com uma ressaquinha moral desnecessária. Catando as roupas espalhadas no chão constatou que ganhara um par de meias de brinde.

Ok. O malandro chegou com meias e saiu sem. Huuumm .. estavam meio bêbados e naquela altura, que diferença faria um par de meias? Fica de recordação. Jogou no cesto de roupas sujas
e seguiu em frente.

Mas o ex ficava martelando na cabeça dela. Alternava dias bons e ruins e por ironia do destino
acabou encontrando o moço na praia. Duas caipirinhas depois, o Ministério do Vai dar Merda advertiu a moça. Mas já era tarde. Recaída na hora. Lá estava o ex com ela, na cama, de novo!

E não é que estava bom? Mas não, não e não. Ai, Meus Deus .. ele tinha sido tão carinhoso. Até chorou! Mas ele não ia mudar ... Putz .. Ser ou não ser, eis a questão.

Chegando no quarto, estava o moço sentado na cama calçando o par de meias. Ela ge-lou. Ficou estática. O que ele pensaria? Será que partiria para a violência? Meus Deus .. já estava vendo a cena .. ele sempre foi super ciumento. Socorro. Onde diabos ele tinha achado a porra da meia? Viu a porta do armário aberta .... Ai Jesus .. Maldição! Tinha estragado tudo por uma noite com um estranho! Estava duas vezes confusa .. Mas talvez ele entendesse que sei lá .. foi uma noite
de fraqueza e aquele cara não vale nem ..

- Meia maneira, hein? Gostei - disse rindo e já incorporando a peça ao visual - Ele tem bom gosto ... - E rindo, foi todo todo pedir um beijo.

A dona do circo queria arrancar a meia pelo nariz. Mas conteve-se e disse que era hora dele levantar e ir embora. Nunca mais se viram apesar da insistência do bruto.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Palhaço Sexual
Lá pelos idos do início da década passada (Ui! Quanto tempo!), eu fui estagiária de uma rádio. Durante os momentos de falta do que fazer, os técnicos e apresentadores se reuniam na redação para bater papo. Um dos técnicos era um palhaço daqueles: adorava falar sobre sexo, contava intimidades da sua vida sexual (quer dizer, devia inventar, né?), gostava de deixar as mulheres constrangidas com piadas de cunho sexual. Enfim, sexo, sexo, sexo: era do que ele falava (já que não devia fazer).

Um dia, eu comentei que queria ter feito cinema (a faculdade, o curso de graduação em cinema e não fazer um filme), mas o palhaço, como era do seu feitio levou pro lado da sacanagem:

– Filme pornô?!?!?

Mas neste dia eu estava inspirada e respondi prontamente:

– É, queria dirigir um filme pornô. Com a sua mãe atuando e mais umas cabras e uns anões.

Gargalhada geral e o palhacinho ficou sem graça.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Palhaço higiênico

Uma amiga saiu com um palhaço algumas vezes e, depois de alguns jantares e cinemas, foi ao motel com ele. Transaram e foi tudo ótimo. Quer dizer, seria tudo ótimo se não fosse um detalhe: depois do sexo o 'bonitão' sentava na cama e limpava o pau com álcool. Na frente dela. Ela 'questionou' e o palhaço disse que era assepsia.

Assepsia?! Não pode deixar pra tomar um banhinho antes de ir embora do motel?

Sim, amiga dona de circo, imagina a situação. Você tá saindo com um carinha interessante. Tão se conhecendo, rola aquela ansiedade. Marcam de se ver, você faz todo aquele ritual, capricha na depilação, na calcinha, no perfume, na maquiagem, no vestido, sobe no salto. A noite tá ótima e enfim rola, vão transar. Você paga várias prestações do Baú da Felicidade e já tá achando que se deu bem, pegou um palhacinho bem adestrado que vale o michê. Daí, depois de te comer, o bruto saca um frasquinho de álcool do bolso e... e... e limpa o pau!

Amigo, se você tem nojo de xoxota devia dar o cu.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

E o palhaço comentarista, hein?

Amiga deste blog contou que um palhacinho amigo é leitor fiel e confesso: vem sempre aqui pra ver a quantas anda seu talento circense. Como sempre digo, o HTP é lúdico e educativo. Só que, como não nega a classe, aproveita para se divertir fazendo comentários bem absurdos, preconceituosos e machistas, só pra ver o circo pegar fogo.

Que palhacinho malvado e desocupado, hein?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Eu, leitora e empresária circense

Semana passada não tive tempo de selecionar um entre os mais de mil e-mails que abarrotam a caixa postal do blog, mas hoje não podia deixar de partilhar com vocês essa pérola circense. Divirtam-se!

Troquei de operadora de telefonia e agendei a instalação para sábado, afinal, dia de semana só estou em casa após o horário comercial. Hora marcada, lá estava o meliante, digo, o técnico da empresa. O bruto chegou uns 5 minutos antes de mim e ligou avisando, ou seja, fiquei com seu número marcado no meu celular. Gato, hein! Moreno, alto, olhos verdes, corpo definido, vozeirão. "Oulalá", pensei!!!

Mãos à obra: teria que ser instalado um novo ponto, porque a central da antiga operadora estava atrás do armário embutido e os fios não suportariam tamanha tecnologia. Telefone na sala e no quarto, Internet no quarto. Seria necessário que puxar um fio entre os cômodos, ou seja, ir contornando as portas e o que mais tivesse pelo caminho. Demorado. Nesse meio tempo, conversa. Muita conversa.

Moço de família, de outra cidade. Não sai, não fuma, não é pai, não bebe, mora com a avó... Adorei! Super quis me envolver, mas contive, né. O palhaço, digo, rapaz, tava em serviço.

Terminada a função, assino toda a papelada. O moço aperta minha mão e desce a escada. Fecho a porta, olho pra mesa, vejo que ele "esqueceu" a cópia de um documento. Ótimo motivo pra falar com ele. E nada do moço apertar o interfone pra sair do prédio. Quando fui pegar o celular pra ligar pra ele... eis que o aparelho toca. Número estranho.

- Alô? Oi, é o fulano, eu tava aí instalando seu telefone. Eu tô arriscando meu emprego, mas eu gostei de você, senti uma sintonia, queria saber se você acha que rola alguma coisa entre a gente.

Eu, de boca aberta (e super feliz), prontamente digo que "sim!". O moço retorna ao picadeiro e ficamos. Uns beijinhos, uns amassinhos. Beijomeliga. Ligou logo na segunda-feira, mas eu já tinha compromisso. Pergunto se o celular que eu tinha era dele ou da empresa. "Da empresa". Peço o dele. "Não, não, pode deixar que eu te ligo".

*os sinais...*

Na hora pensei, tem namorada. Na terça, ele liga de novo, na mesma hora. Alô? Oi, podemos nos ver hoje? Podemos... De volta à minha casa - que é bem longe da dele por sinal (sim, fiz de propósito, ele gastar tempo e gasolina!) - perguntei por que ele não tinha me passado o número dele. "Não, não, eu te passo hoje!".

- Você tem namorada né?

Ele afirma na MAIOR cara lavada. Fecho a cara e digo que já deu o tempo dele. Acabou o recreio, hora de ir.

Acreditam que ele implorou pra que eu continuasse ficando com ele? Disse que me adorava, que eu era linda, que tínhamos uma sintonia e ele adorava estar comigo.
Claro que acreditei, afinal, somando tudo, não deu duas horas que passamos juntos. Posso com isso? PALHAÇO!


Leitora L.L.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Rapidinhas

Diálogos protagonizados em passado recente por uma amiga e colaboradora deste blog no Teatro Odisseia e na Casa da Matriz. Detalhe, tudo no mesmo fim de semana. Que rufem os tambores, o espetáculo vai começar!



- Oi. Posso te fazer um elogio que eu garanto que você nunca ouviu?
- Olha, eu já ouvi um bocado de coisa nessa vida... Mas pode sim.
- Pô, gata, seguinte (pigarro): para falar qualquer coisa à altura da sua beleza, só se eu fosse o Reinaldo Gianecchini usando uma camisa do Chico Buarque.


***


- Esse seu cabelo [um corte estilo anos 30, pouco acima dos ombros] é muito sexy.
- Obrigada.
- Só tem um problema.
- Ah, é? Qual?
- Me deixa em dúvida se você gosta do sexo oposto.


***


- Oi. Meu nome é Marcos, e o seu? - disse o palhaço que acabara de tentar me puxar pelo braço.
- Maria. Prazer.
- Poxa, Maria, você nem me deu bola lá embaixo.
- É que você foi abrupto demais.
- Ah, mas aquele não era eu.
- Ué? Não?
- Não, aquele era o Vinícius. É que eu sou dois. Sou Marcos Vinícius, e agora você está falando com o Marcos.

Ela com cara de perplexa e ele com cara de quem espera uma resposta.

- Desculpa, mas eu acho que não entendi.
- É isso mesmo que você ouviu. Mas vem cá, você vem sempre aqui?
- Não...
- Então, vamos trocar um lero?
- Desculpa, mas esse convite tá meio fraco...
- Ops, é que esse foi o Vinícius! Peraí, peraí, deixa eu trazer o Marcos de volta!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Repercussão do Chope almoço dos leitores

Assim que cheguei no Gomes me surpreendi com meu amigo GuetoBlaster na porta. O pai dele tava internado porque a perna tinha saído do lugar, mas enquanto ajeitavam a perna do velho, ele foi lá tomar um guaraná com a gente. Segundo ele, o palhaço progenitor adora passar a o fim de semana no Quinta D'Or, daí sempre inventa uma peraltice. No balcão me aguardava o intrépido amigo Julio, domador de traquitanas e outros quetais. Mal sentamos, chegou Eugenia e seu irmão Vinicius. Não demorou para seu palhacinho privativo, o João chegar. Bom daí não lembro a ordem das aparições, mas vieram Priscila, Renata de camisa do Fluzão, Siloan, a atrasada mas sempre presente Gisele e, claro a gangue de mulheres loucas da Lapa: Graciana, Juliana e Natália.

Para abrilhantar o fim da noite, encontramos coincidentemente na mesa ao lado dois leitores: o Flávio e o Claudio.

Adorei a versão almoço do nosso encontro. Claro que as edições Chope vão continuar, mas que tal alternamos? Além da vantagem de que, à tarde, tem mesa sobrando no Gomes.

Te vejo no próximo encontro, provavelmente em janeiro, no aniversário de oito anos do HTP.

Detalhe: Cacique Bukowski anunciou que seria sua despedida, já que casou e mudou para João Pessoa, mas não apareceu nem deu satisfação. Moço malcriado. Vai varrer o picadeiro como castigo.

Há fotos!

No Orkut

No Facebook

No Picasa

Agora ninguém tem desculpa pra dizer que não viu as fotos!

domingo, 15 de novembro de 2009

Palhaço Padrinho
Outro dia fui madrinha do casamento de um palhaço-amigo querido. O padrinho que fez par comigo foi outro palhaço-amigo também muito querido. Nenhum dos dois fez palhaçada, mas a ocasião me lembrou outra vez que eu fui madrinha e o padrinho era um palhaço: o cara simplesmente não me deu o braço. Ele seguiu do meu lado com o braço estendido junto corpo e eu passei meu braço em volta do dele para parecermos um casal de padrinhos. Se não fosse desfeita com os noivos, eu teria andado ao lado dele, sem dar-lhe o braço. Era o que ele merecia. Palhaço.

sábado, 14 de novembro de 2009

Chope almoço dos leitores

Se no último encontro sambamos, neste vamos tomar refeição!

No próximo domingo, dia 15 de novembro, a partir das 14h, estarei no Boteco do Gomes para almoçar em companhia dos meus diletos leitores.

Quem é de comer que venha ter conosco, mas quem quiser já vir comido - e só beber - também será bem-vindo. Acho que tá bom pra todos os gostos e estilos de vida. Eu sei mesmo é que chego às 14h e só vou embora quando acabar a companhia ou a cerveja (ou cair de bebada).

Vamos comemorar o aniversário de 8 anos do blog OMEE, os 7 anos e 10 meses do HTP, a partida do Cacique Bukowski para João Pessoa, a proclamação da República e a beleza da vida. E aí, tá confirmado? Por mim, partiu. Te vejo lá.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Palhaço dos 7 véus

A moça leu uma daquelas matérias de revistas de comportamento .. do tipo .. "101 orgasmos em 213 posições" ou "Como enfeitiçar o gato com sexo como ele nunca viu". Como a pessoa é crente na humanidade, saiu em busca de algo que desse um toque apimentado a sua relação. Achava que os momentos íntimos precisavam de um toque diferente. Viu algumas coisas aqui, outras ali e ficou interessada mesmo no curso de Dança dos 7 Véus. Pensou que o palhacinho a quem ela chama de "namorado" ia gostar de uma coisinha inusitada. De um rebolado mais exótico, digamos assim.

Fez a matrícula e frequentou as aulas assiduamente. Suou a camisa, ou melhor, suou o véu. Ou melhor, suou os 7 véus! Treinava escondido mirando nos 101 orgasmos e nas intensas noites de prazer. Pensava no namorando enquanto montava o figurino, escolhia a música e o motel onde seria dado o grande espetáculo. Ele ia a-m-a-r.

Já muito segura de si, convidou o namorado para um motelzinho e colocou todo o aparato na mala do carro. Foi pegar o rapaz no trabalho, fez um clima bacana para o evento. Chegando na suíte foi desvendando o mistérios aos poucos. Um gole de champanhota para soltar a pélvis e espantar a timidez. Respirou fundo. Luz baixa, maquiagem, música apropriada.

Bailou como nunca. Foi tirando os véus em poses para lá de sensuais. Uma espécie de dança do acasalamento do século XXI. No sétimo véu, quase em êxtase, caprichou no apoteótico grand finale.

- Ainda bem que você acabou com essa palhaçada para a gente transar logo - disparou o bruto já tirando a cueca.

Pano rápido.

Nota da autora: me contaram essa semana passada entre chopes e quibes.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Eu, leitora e empresária circense

Estava saindo já há um tempo com um palhaço de carteirinha... daqueles com registro no sindicato dos palhaços e tudo. Nessa époica eu tava frenética, estudando para uma prova e ele sabia disso, afinal havia sido meu professor (detalhe sórdido da história).

Semanas antes da minha prova ele havia comentado que iríamos jantar, mas não havia dado as instruções ou coordenadas indicando dia, local, hora... e minha cabeça a mil por causa da maldita prova. Eis que o palhaço surge, num telefonema.

- Olha, hoje que a gente vai jantar tá? Você não esqueceu né?
- Esqueci? Você não combinou nada! Hoje? Mas eu tô estudando... mas tudo bem, mais tarde nos vemos, vamos jantar sim.
- Agora eu não quero mais, tô magoado, você esqueceu do combinado... bláBláBlá.... Eu querendo ser romântico, querendo provar ser um cara romântico, atencioso e vc faz isso... (PUTO nunca falou nada gentil!)
- Eu? Tá doido? Você não marcou nada...

O palhaço desliga o telefone e eu, me sentindo a malvada, sem memória, a Bette Davis da história, me arrumo correndo, deixo os livros jogados em cima da mesa, passo numa delicatessen caríssima perto de casa, compro tortinha, pães, frios, salgados e resolvo fazer uma surpresa aparecendo na casa dele (ou no matadouro circense).

Pego o metrô correndo, fico com uma pizza enorme no meu cashmere novo da Zara, percebo que minha calcinha não tá combinando com o sutiã mas ligo o foda-se, pego a hora do rush no metrô parecendo uma sardinha enlatada, ando mais um quilômetro e convenço o Saldanha, porteiro do circo, a me deixar subir sem ser anunciada. Ufa!
Toco a campainha e ele abre a porta. Mostro a surpresa, digo que o adoro e tal. Sabe o que o palhaço fala:

- Cara, num faz mais isso não, porque eu tava ligando pra outra mulher vir aqui pra casa agora! Tava magoado, entende?

Magoado com o que? Entendo sim, entendo, que além de palhaço você é filho da puta! (Não disse isso porque na hora fiquei paralisada sem acreditar no que estava ouvindo, mas deveria ter dito, né?)


Leitora P.P.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Poooooooooooodres de famosas!
Da coluna do Joaquim Ferreira dos Santos de hoje nO Globo:

"De Sara Alcoforado, da Tijuca: “Essas mulheres que dizem que homem é tudo palhaço choram de barriga cheia. Já levei muito pé na bunda, nem por isso digo que eles são todos iguais. São uns ingênuos, coitados. Se deixam levar por qualquer pedaço de carne mais bonitinho e depois se ferram. As varas de família estão cheias deles”. Sara, o palhaço a que elas se referem é o bom segmento da casta macha.

São os que fazem rir, os que iluminam o picadeiro da existência com cambalhotas. É preciso cuidado, pois eles esguicham aquelas lágrimas em quem está por perto. Mas a vida anda pesada, Sara, e eles aliviam. É como se eu dissesse ‘mulher é tudo bailarina’. Força de expressão para lhes louvar a beleza. Mas nem todas, e nem sempre o tempo todo. Sem mais, me despeço com um beijo. Fui. Me liga outro dia. Eu, teu Arrelia.
"

Mais uma vez ele nos cita e nos "defende". Já está na lista dos "palhacinhos que amamos".

domingo, 8 de novembro de 2009

Chope dos leitores

Hoje é aniversário de 8 anos do OMEE e a comemoração será no próximo domingo, com almoço no Boteco do Gomes. Claro, começa com almoço e não acaba enquanto tiver gente pra beber comigo. ;)

sábado, 7 de novembro de 2009

Palhaço Machista
O meu guarda-roupa é antigo, estilo Chippendale, e, como todo móvel antigo, foi reformado. Só que na porta do meio a reforma não foi bem feita: tinha uma ripinha solta, que podia prender alguma roupa ou, pior, ir levantando atééééé sabe Deus onde e estragar a beleza do móvel.

Liguei para o dono do antiquário onde comprei o armário e o cara foi lá em casa tirar a porta para levá-la ao conserto. No dia que ele ficou de entregar a porta, eu cheguei tarde do trabalho, aí ele deixou-a na portaria.

Como o cara tirou a porta com facilidade, achei que seria igualmente fácil colocá-la no lugar. Humpf! Quando eu forçava o encaixe na dobradiça, a porta arranhava o acabamento na parte superior do guarda-roupa. Sem jeito mandou lembranças, sim, e daí? Eu não comprei um armário para montar; comprei um armário montado, certo?

Liguei para loja e pedi para o cara ir lá em casa colocar a porta no lugar. Ele disse que “não era possível, que era fácil” e blábláblá. É fácil para quem faz isso todo dia, durante anos. Depois de muita conversa, convenci o cara de ir lá em casa.

Antes de pisar na sala, o palhaço soltou a graça:

– Ah, dona Ana Paula, a senhora está precisando casar. Precisa de um homem para fazer estas coisas.

Além de me chamar de encalhada, o palhaço me chamou de sem jeito e sentenciou que um homem, pelo simples fato de ser homem, teria conseguido colocar a bendita porta no lugar. Eu mereço.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Eu, leitora e empresária circense apresenta o Palhaço National Geographic

Estava eu, lépida e fagueira aproveitando meu sábado de sol (coisa rara nestas bandas do Reino Juntim) pra trabalhar na varandinha do meu apto. Laptop a postos, taça de vinho, a vida é bela e total-flex.
Eis que pulula em minha tela uma mensagem. Um ex-peguéti, ainda amigo, e hoje casado.
- Essa foto da tatuagem é linda!
- Obrigada... quem tirou sabe das coisas.
- Noooossa, isso tá com cara de paixão nova.... acertei?
- É..... paixão nova de amor antigo, digamos assim.

Claro que quando leu isso, o Palhacinho se empertigou. Impressionante como Ex não pode saber que estamos apaixonadas pra se sentir traído e tentar ganhar o espaço. Afinal, o que passa na singela mente deles? Que comer mulher é marcar território, e ninguém mais pode frequentar estas plagas? Ai, pândegas! Iniciou o já manjado discurso de 'matar saudades'. Cortei logo:

- Peraí.... calminha calminha calminha.... nem vou entrar nos méritos de que você acabou de desconsiderar minha afirmativa que estou apaixonada... VOCÊ NÃO ESTÁ CASADO????
- Rsrsrs Mas não estou capado....
- Sei.... já parou pra pensar que sua mulher tampouco?
- AAAAAAH, mas é diferente... homem é diferente...
Claro. Homem é tudo palhaço... mas eu quis saber do ponto de vista dele. "Diferente como?"

E ele me brindou com a clássica desculpa que é tudo da 'natureza do macho', a história de 'reproduzir', 'natureza das espécies', 'preocupação instintiva contra a extinção', enquanto as fêmeas só 'reproduzem uma vez por ano', 'se preocupam com a cria', blablabla whiskas sachê...

Deixei o diálogo correr solto... quando sua verborragia terminou, respondi:
- Ok... entendi... então, já que é tudo uma questão de instintos animais, a gente faz o seguinte: dá próxima vez que você me encontrar, você faz a dança do acasalamento. Se sua performance for melhor que a do pavão real, eu dou pra você!
- Caraca... você não muda, hein???
- Não... e pelo visto, nem você...


Leitora J.C.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Palhaço da repartição
Em toda repartição tem um. Ou mais de um. Ou um espantosamente talentoso para artes circenses que volta e meia solta uma graça. Este espetáculo é de um palhaço que se enquadra na terceira categoria.

A reunião transcorria em uma sala gélida que lembrava um frigorífico. Uma moça foi ao banheiro e na volta comentou:

– Ai, que bom que o banheiro estava quentinho.

E o palhaço deixou-se levar por seus pensamentos sujos e achando que estava fazendo um espetáculo particular, falando para ele mesmo, soltou uma pérola em voz alta distraidamente:

– Ah, você quer um quentinho, é? Senta aqui que vou te mostrar um quentinho...

Cai o pano rápido.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Momento reflexão

Uma coisa que sempre me chama a atenção nos comentários do blog é como o foco da palhaçada é distorcido para justificar a palhaçada em questão. E em geral, ó surpresa, essa distorção é sempre masculina. O post abaixo rendeu 58 comentários e entre eles peguei a seguinte pérola:

Nós não vamos deixar de comer se a mulher quiser dar mas tb já sabemos que não é mulher pra namorar.

Ok, amigos. Nós sabemos que vocês homens são palhaços o suficiente para ainda fazer esse incrível seleção darwiniana. As mulheres para casar vocês comem em algum momento porque, sinceramente, acho difícil alguém casar virgem hoje em dia. As que não são para casar vocês comem quando estão casados. A pergunta é: por que casar então?

Mas a questão não é essa: o post abaixo não versa sobre o tema "dar de primeira". Até porque, "dar de primeira" não justifica que alguém - mesmo namorando - "pague" namoro com outra pessoa. O rapaz em questão podia ter comido a moça, tomado café, mandado um beijo e um abraço e sumido. Não seria mais honesto?

O que faz dele um palhaço é querer manter contatinho, ligar, marcar, levar para jantar e almoçar, andar de mãos dadas pelas ruas ... pra que?

Para em um determinado momento dizer: "ops .. tenho namorada?". E ainda sugerir que nossa heroína seja sua ... "amante"?

Sei lá .. acho que no fundo o que falta ao ser humano é um pouco de caráter, talvez ética, talvez cara de pau. E quem justifica, acho que precisa repensar alguns conceitos também. Sexo é livre. A gente dá para quem quiser. Mas educação é bom e todo mundo gosta.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Alô criançada, Narinha chegou. Trazendo historinha pra você e o vovô.

Historinhas daquelas que a gente acha que só vê em novela, maaaaas ... em novela tudo é mais bonito e mais dourado, digamos assim. E as pessoas são super compreensíveis. Mas isso aqui ó .. é mundo real e estranho.

Quem segue o tuite do HTP pode mandar o título do post por lá. Como vamos chamar esse palhacinho?

Então é o seguinte: nossa protagonista, que já foi personagem desse distinto blog, me conta que conheceu um rapaz de boa profissão e família. Os dois viveram uma linda história de amor até a página 3 do livro. Literalmente até a página 3, porque a palhaçada veio tão rápido que nem deu tempo de render um capítulo todo.

Vejam que relato comovente:

"Fui a um bar dançante com umas amigas. Fizemos um pré na minha casa, onde começamos
a esquentar os tamborins. Chegando à boate, fomos convidadas a fazer parte do aniversário de um dos caras que estava comemorando lá. Fomos até a mesa e descobrimos um grupo de pélas-saco, oferecendo chamapanhota 0800 para a mulherada. Apesar de achar bizarro, nos aboletamos no camarote do cara. De repente, vejo um malandrinho, que nem achei assim tão lindo de morrer, mas que chegou na maior elegância. Conversa vai, conversa vem, saquei que não estava proseando com uma topeira e resolvi dar uma chance ao destino. Ele era ótimo. Ficamos.


Alguns drinques a mais e estávamos no meu apartamento. Dormimos juntos, acordamos, tomamos café no melhor estilo casal. Fofo, fofo... No dia seguinte, ele mandou mensagem avisando que ia à praia (atencioso, não?). Quando voltou, combinamos de almoçar. Como somos vizinhos - esqueci de comentar isso - fomos andando, felizes da vida, casal apaixonadinho, até o restaurante. Almoço româtico, comidinha na boca, risadinha...


Saimos de lá e eu fui ao aniversário de uma amiga. Na volta, passei na casa do malandro. Vimos um filme e dormimos juntinhos, conchinha..."

Pausa para um breve comentário: está tudo tão lindo que estou quase às lágrimas, mas quero alertar as moças de plantão que esse lance de dormir de conchinha banalizou. Não é sinal de porra nenhuma.

Pois bem: fizeram xixi? Pegaram a pipoca? O bom começa agora ...

"Deitadinha na caminha dele, quase que pegando no sono, ouvi um sinal. Ouvi mesmo! Não era alucinação. Fiquei na dúvida se era mensagem de celular ou de MSN. Fato é que o moço deu um pulo da cama e ficou uns 15 minutos em frente ao computador. No meio da madrugada? Achei estranho... Mas fiquei na minha. No dia seguinte, vi três escovas de dente no banheiro, sendo que ele mora sozinho. Ops! Achei suspeito... Como você mesma diz, os sinais!"

Caraca! Enfim alguém me ouve nessa vida!

"Voltei para casa, pois tinha de trabalhar. Fomos juntos pela rua, mais uma vez, casal apaixonado da Zona Sul carioca...
Trocamos novos torpedos e marcamos de jantar".

Putz ... ignorou os sinais ...

"Jantamos, trocamos carinhos e elogios. Voltei para a casa dele. Deitamos para ver TV, cena romântica, beijo aqui, beijo ali, a coisa começou a esquentar... quando - súbito! - ele falou:

- Preciso te contar uma coisa, mas não sei nem por onde começar...

Putaquepariu!
Pulei da cama, já procurando meus sapatos, pronta para sair dali no melhor estilo Leão da Montanha. Enquanto amarrava os cadarços, disse:

- Já sei. Você tem uma namorada que mora no exterior. E naquele dia estava falando com ela no computador.

- Na verdade, ela mora aqui ..."

SENSACIONAL!!!!

"- ... mas está no exterior de férias.

- Então seu namoro está uma merda?

- Não é bem isso...

Tive de completar:

- Então você é um escroto, mesmo? Chegou em mim, fez toda essa cena de bobeira?"

Ele tentou (!?!?!?!) se explicar. O que por si só já é inacreditável. Mas fez cara de apaixonado e disse que não queria me perder!!!! Que não aguentaria saber que eu poderia estar nos braços de outro homem!!!!!! Que estava mega envolvido comigo!!!!!!!

Perguntei se ele não tinha vergonha dos porteiros, nem das pessoas que nos viram na rua. Ele mandou:

- Eu vou conversar com os meus porteiros e eles não vão falar nada - depois emendou - Ela é uma pessoa muito legal, me deu muito apoio em uma época dificil da minha vida...

Paciência tem limite, né? A cara de pau dele parece um poço sem fim, mas vai dar meia hora de bunda antes que eu me esqueça. Fui! Num espasmo de cavalheirismo ele disse que me acompanharia. Ok. Já era tarde e eu não ia gastar um centavo de táxi por causa dele. Silêncio absoluto durante o caminho. Chegando a minha portaria, olhei para a cara do palhaço e lancei:

- Querido: sou uma muito maneira e uma mulher incrível. Não mereço passar por isso.

Virei as costas e entrei no prédio.

No dia seguinte, ele mandou vários torpedos, pedindo desculpas, dizendo que eu sou incrível (dã!) e que ele não deveria ter me proposto ser amante (?!?!). No final, disse que gostaria de ser meu amigo".

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Palhaço insistente
Sempre que vou a uma casa com música para “dançar junto”, minha linha de corte para aceitar um convite para bailar é “beijaria este cara na boca?”. Se a resposta for sim, eu aceito. Caso contrário, agradeço penhoradamente e passo. Isto porque não sei dançar junto. Só faço o dois-pra-lá-dois-pra-cá canhestramente e fico angustiada com medo de pisar no pé do parceiro. Assim, acho que o estresse só vale a pena se a dança for pretexto para um algo mais.

Isto posto, estava eu em uma destas casas, lá cantinho da pista, dançando discretamente, quando um malandro vem na minha direção e, sem nem pedir, sai a me arrastar pelo salão.

Na segunda música a gente se beijou. Na terceira, ele subiu no picadeiro para dar seu show.

– Eu tenho uma namorada há cinco anos.

Ai, agora ele vai me dizer que ela é doente, que o relacionamento está mal... Não deu outra. Ele disse que o relacionamento estava mal, mas que eu não me assustasse ou aborrecesse caso o visse olhando para os lados, procurando alguém. É que as amigas dela podiam aparecer e ele não queria ser visto com outra. Entendo...

Dançamos mais algumas músicas e, ao ir embora, ele pediu meu telefone.

– Eu não vou dar, respondi.
– Por que não? (Vou desenhar pra você entender, baby.)
– Porque você tem namorada. Eu não vou sair com você de novo.

Ele soltou um riso nervoso. Meio incrédulo.

Continuamos a conversar mais um pouco e ele voltou ao assunto:

– Você, então, podia pegar meu telefone...
– Mas eu não quero seu telefone. Eu não vou te ligar.

Mais riso nervoso.

– Você, hein..., disse o palhacinho.

Não entendi porque estranhou minha atitude. Se ele foi sincero ao dizer que tinha namorada, por que eu não podia ser dizendo que não ia ligar? Palhaços... Afff...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Eu, leitora e empresária circense

Eis que depois de um namoro de três anos, fiquei solteira. Solteira alucinada, andei conhecendo alguns picadeiros por aí. Até que o rolo foi ficando mais sério com um palhacinho. Uma palhacinho bem gatinho, diga-se de passagem. Tudo bem, pegação daqui e dali, cineminha, barzinho, dorme lá em casa, etc. Daí que enjoei do mancebo por alguns motivos. Um deles é o fato de que o rapaz tinha, digamos, um excesso de auto-amor. Sabe, um culto exagerado à auto-imagem. Resumindo: o cara se achava.

Ok, um mês sem vê-lo, sem falar com ele, sem encontrá-lo. Eis que tenho um sonho com o palhaço. Sonhei que estava grávida dele - medo. O rapaz, que deve ter alguma espécie de poder sensitivo, me liga no dia seguinte:

- Olá, gatinha! Como vc tá? Tá sumida, hein?
- Tô bem, trabalhando pra caramba... sonhei com você ontem!
- É mesmo? Bom?
- Não, sonhei que tava grávida de você.
- Um filho nosso seria lindo...
- Será?
- É claro, com um pai gatão desses.

Nessa hora, digo que estou entrando em uma reunião, a gente se fala, beijos.


Leitora F.L.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Dicionário Palhaço - novo verbete!

Palhaço Bem de Consumo - é o palhaço muito apegado a bens de consumo duráveis e não-duráveis. No melhor estilo agente do IPEA, presta atenção em quantos DVDs, TVs, ar-condicionados, geladeiras e fogões você tem na sua casa. E quando ele acha que seu eletrodoméstico está assim defasado, não se acanha e critica. Claro .. o moço quer estar sempre up-to-date no quesito inovação.
Palhacinhos e mocinhas do meu Brasil!

Nosso twitter que no fim da semana passada tinha 92 seguidores chega hoje a 417!

Uma marca incrível, um recorde digno do Guiness!

Siga você também .. http://twitter.com/tudopalhaco.
Palhaço Ogro


Toda mulher tem um ogro de estimação. Meninas, confessem: tem sempre aquele cara que é grosseirão, barrigudão, com jeito meio estúpido, que no fundo, no fundo, te atrai, mas que você não quer de jeito nenhum pegar porque ... putz .. não dá.


Invariavelmente, num dia de bebedeira a gente acaba pegando o Ogro e acordando com uma ressaca moral daquelas. É tanta vergonha que a gente conta para poucas amigas, mas depois vai ficando desinibida e vai espalhando a notícia e até achando engraçado. E como mulher acha que o amor tudo resolve, a gente dá uma segunda olhada e vê que o Ogro nem faz tanta vergonha e que .. ah! .. sei lá ... vale a pena investir.

Daí que você dá uma chance ao Ogro esquecendo que ele é homem e que homem é tudo palhaço. Entre muitos goles de chope, a amiga de uma amiga minha confessou que "Sim! Peguei um Ogro.
E adorei!"
.

Tá vendo? Àqueles que acham que só beleza põe mesa, temos a prova concreta que mulheres também prezam pelo conteúdo. E nem rico ele é, hein? Evoluída a moça!


Nossa heroína, como iremos chamá-la, depois de um grande trabalho interno de aceitação partiu para uma segunda noite com o bruto, dessa vez com menos sangue no álcool. E não é que os dois rolaram na relva da casa dela? Amaram-se como nunca. E não é que Ogro era bom, gente!

No primeiro dia foi tudo muito intenso. No segundo, huummm .... meia bomba. Ogro tava cansado.

No terceiro apenas uma dormidinha de conchinha.

No quarto dia, Zzzzzzzzz...



"Achei até que já estava namorando .. dois dias dormindo na minha casa sem me comer .. é namoro!" - como diria Bob, auspiciosa a moça.


Depois de quase uma semana divindo o leito com o Ogro, nossa heroína achou que seria legal assumir em público esse amor quase bandido. Convidou o bruto para um evento social. Ele riu, mostrou-se simpático em seu jeito Ogro de ser e não respondeu nem que sim, nem que não. Partiu.


No dia do evento, logo cedo, ainda sem resposta, nossa heroína mandou um torpedinho para o Ogro reforçando o convite.

Huummm ... mas e aí .. você respondeu?


Nem o Ogro. Ela resolveu ligar. Nada. Nadinha.


Dias depois, no mesmo ambiente dançante onde ficaram pela primeira vez, ela avistou o Ogrinho bailando e notou que o palhaço fingiu não vê-la. Bonito isso, né?


Aí ela resolveu ir bailando e se aproximando dele e mandou um "Oi tudo bem" com pinta de "Porra, eu não sou burra e tô vendo que você tá me vendo".

Ogrinho, constrangido em seu jeito estúpio de ser, foi evasivo e disse que "pô, dormi, não vi o torpedo, entrei em coma, blá, blá" .. essas justificativas bestas que eles dão achando que - ó! - vai resolver o problema.

"Tudo bem que você dormiu, ok. Mas nessa horinha que você acordou para fazer um xixi ou beber uma água não dava para responder?!?!", indagou a heroína, já mandando um beijo e fui.

Moral de hoje: tanto faz o sapo que você pegue porque ele NUNCA vai virar príncipe ou Até os Sapos são Palhaços!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

HTP no Diário do Grande ABC

Pooodres de famosas, viramos fonte. Quando a repórter (e leitora, obviamente) foi fazer uma matéria sobre Amor Bandido, adivinha onde ela foi buscar personagens? Onde encontrou mulheres que passaram pela situação, que foram enganadas ou se enganaram, mas não tinham pudor de contar a história? Aqui no blog, entre os relatos da coluna "Eu, leitora e empresária circenses", é claro!

Sabe por que elas não tinham vergonha de expor o que passaram? Porque sabem que não têm culpa de terem amado, de terem confiado, de terem vivido, de terem sido enganadas ou se enganado. Porque só não chora quem não vive. E, já que vivemos mesmo, melhor rir, né? Melhor fazer piada, melhor compartilhar, melhor dividir, melhor mostrar que aquilo não acontece só com você, que todo mundo viveu ou conhece uma história parecida e que, apesar de tudo, a vida é bela e amar é uma delícia. Que tudo passa e sempre vai ter outro amor. E que o amor do momento é o maior e melhor de todos, afinal, ele é o seu amor!

Hein? Ah, sim, claro! Homem continua sendo tudo palhaço, mas até o espetáculo derradeiro a gente vai rindo, vai se divertindo, vai vivendo, vai amando...


Mas que que eu tava dizendo mesmo? Ah, sim. Divirtam-se com a matéria.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Palhaço galetinho

- Quer alguma coisa? Tenho água, água com gás, coca cola, coca light e zero. Tenho cerveja também, mas acho que você já bebeu demais...
- Quero que meu pinto suba.

Ah, mas que romântico, que educado, que auspicioso, que animador!

E vem cá, "pinto"? Pinto? Pinto? Quem tem pinto é criança!

Que não era assim um galo eu já imaginava, mas se ainda fosse um galetinho, um franguinho... mas pinto? Mereço mais do que um pinto num sábado à noite, né?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Alô criançada!

O tuite do HTP tá ligado, funcionando e em plena operação. A mocinha que vos fala, mais vulgarmente conhecida como eu, abastecerá essa trepidante mídia social.

Anotem o link e contem aos amigos: http://twitter.com/tudopalhaco.
Eu, leitora e empresária circense

Conheci o palhaço em um conhecido site de relacionamentos: uma bênção o menino. Todo-todo, bonitinho, simpático, super gentil. Morava lá onde Judas perdeu o envelope da camisinha, mas nada que uma boa acelerada na moto dele não resolvesse, pelo menos por um dia. Papo vai, papo vem, ligações românticas, torpedinhos, ele resolve marcar um choppinho. Domingão, seis da tarde...lá estou eu, cheia de blush, no bat-local determinado por Sir. Clown.

Apresentação normal, beijinho... subo na moto do sujeito e nos mandamos para um conhecido barzinho aqui perto de casa. Chegando lá, ele me enche de elogios e beijos, fala da vida amorosa pregressa, pergunta sobre minha família, ex-marido, chama meu pai de futuro sogro – que coisa, hein! Rsrsrs. Eis que o palhaço me informa que o celular dele está quebrado e que não consegue fazer ligações. No melhor estilo Madre Thereza de Calcutá, digo que tenho em casa um aparelho novo, que pretendia vender e que, se ele quisesse, poderia usá-lo até conseguir outro.

O palhaço aceita e diz que, inclusive, como trabalha com celulares, poderia até vender para mim. Feito! Damos uma volta pela praia, de mãozinha dada, ele todo fofo. Empolgadinho que só, já fala até em namoro – ao mesmo tempo em que reclama do assédio da ex-mulher. Ok, ok. Ele me traz em casa, vou buscar o celular. Ele enfia o chip no aparelho e vai embora todo faceiro, depois de me encher de beijos. Sir. Clown chega em casa depois de uma "viagem" de uma hora em cima de sua moto amarela, me manda um torpedo lindo e depois me liga, combinando algo para a semana que se inicia.

No dia seguinte, aguardo a ligação, como fora previamente combinado. Nada. As horas passam. Nada! Por volta das cinco da tarde, resolvo ligar e o moço não atende. Até aí, tudo bem. Deixo passar um tempo, mando um torpedinho. No answer. Por volta das nove da noite, recebo um SMS aterrorizante e medonho (do celular dele): "Qual é o seu nome? 'Palhaço' caiu de moto e está no hospital". P#%%$!! Fico super preocupada, tento ligar, tento mandar mensagens, procuro até telefone de hospital, mas não tenho resposta.

No dia seguinte, tento, em vão, me comunicar... e nada!! Até que tenho a feliz idéia de pedir a um amigo pra ligar pro telefone do sujeito. Adivinhem: ele atende! Meu amigo inventa uma história da carochinha e o palhaço cai. Vivinho da Silva do outro lado da linha. ao mesmo tempo, me bloqueia no MSN, não atende às minhas renitentes ligações. Dá pra acreditar? Ou seja: o palhaço roubou o meu celular!


Leitora A.E.

domingo, 11 de outubro de 2009

Poooodres de famosas

O HTP foi citado no site do Programa Francisco Barbosa, da Rádio Tupi.

sábado, 10 de outubro de 2009

Comunidade do HTP no Orkut

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=13209176

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pois, é amigos deste blog, dileta audiência deste circo, sei que andei sumida. É que eu tava de férias, em merecido recesso, viajando por aí, em uma espécie de caranavana circense, colecionando espetáculos em outros picadeiros. Para recompensar meu respeitável público, retorno com um relato impagável, sensacional, enviado por uma amiga empresária circense e atual correspondente do nosso HTP.

Deleitem-se:


O Palhaço Carreirista

Estava recém-separada quando resolvi dar trela pra um palhaço que me rondava há tempos. Nos conhecíamos há sete - s-e-t-e! - anos e, diante de convivência tão longeva, imaginei que ele não haveria de chafurdar no picadeiro.

Eu só queria um pouco de entretenimento. Não planejava me envolver com ninguém. Além disso, a criatura já vinha com alguns defeitos de fábrica, tais como, aos 30 anos de marmanjice, ainda morar com os pais. (Mas quem não quer casa, comida e roupa lavada com Omo?, amenizava a fada polyannesca dentro de mim). Também mandava torpedos com pérolas gramaticais como "certesa", "fazer compania" e "tú". (Ok, ok, a língua portuguesa é uma arte para poucos). Como se não bastasse, ainda confundia o clitóris com os pequenos lábios (ah, a insondável cartografia feminina...). Last but not least, nosso herói tinha namorada. E eu com isso?

Eis que fomos pegos de surpresa pelo famoso clique, auê, química, balacobaco – chame do que quiser -, que acomete mesmo as melhores famílias. Eu até que relutei em admitir, porém, ao cabo de uma semana de fudelança, o caboclo já soltou o primeiro "eu te amo". Em seguida, apareceu anunciando que havia terminado o namoro. Diante da notícia eu fui cautelosa: sugeri que ele analisasse melhor, que a menina parecia legal e coisa e tal. Mas o palhaço reforçou que estava apaixonado por mim, e ainda listou mil e um motivos para não querer mais ficar com a gord..., digo, com a namorada.

O prenúncio do circo aconteceu quando, após um pequeno desentendimento nosso, ele sumiu por uns três dias. Reapareceu com o olhar lambido, a cara bege, atropelando as palavras. Eu dei o comando "desembucha", e nada. Apelei para a velha tática da trepada destrava-línguas, até que, como num desengasgo, ele cuspiu a frase memorável, de uma vez só:

- Tenho medo que isso atrapalhe nossas carreiras.

Heim? Carreira de quê, cara-pálida, de pó? E desde quando alguém está preocupado com quem você ou eu estamos comendo?

A esta altura, é importante esclarecer que o palhaço, retratista de um diário carioca em vias de extinção, complementa o salário com parrudos frilas em uma famosa agência de fotografias. Cuja dona é coincidentemente amiga da gord..., digo, da ex-namorada (uma rica falida com contatos estratégicos no meio).

- Estão me pressionando - disse, enigmático.

Mandei parar de frescura e pulei na cama de novo, que não tenho mais idade pra essas palhaçadas. Então, após o breve número circense, voltamos à programação normal. Ele insistia para que morássemos juntos, falava em filhinhos loiros e em projetos em comum. Eu relutava bravamente.

Estávamos há cerca de um mês nesse idílio quando ele me levou de surpresa num aniversário de família, onde conheci tio, madrinha, cachorro e periquito. Na volta pra casa veio com um papo sério de fidelidade, namoro, futuro. A essa altura eu, que já vinha passando por um natural processo de meg- ryanização, derreti até os beiços e baixei a guarda, aceitando enfim a ideia. Estávamos namorando.

No dia seguinte ele desapareceu. Bem, não foi simples assim. Acontece que circulou pela imprensa carioca a notícia de que o jornal onde ele trabalha ia mesmo fechar as portas em breve, na mesma hora em que uma pessoa da minha família sofria um derrame. Eu corri para a família, e ele para a gord..., digo, para a ex ex-rica, repetindo o número da desmaterialização palhaçal. Não me mandou um e-mail, um torpedo, um telegrama, um pano de bunda cagado, nada: o palhaço, que há 12 horas se declarava perdidamente apaixonado, simplesmente evaporou no ar, sem me dar nenhuma satisfação. Foi visto três dias depois, em um casamento, com a ex-ex a tiracolo.
Chope dos leitores

Dentro de um mês, no próximo dia 8 de novembro, o melhor blog do mundo - sem o qual não haveria HTP - completa oito anos de vida. Caralho, é muito tempo pra um blog!

Acho auspicioso que a gente celebre a data com um Chope dos Leitores. Cai num domingo, quero saber se vocês querem comemorar no domingo mesmo ou na quinta-feira seguinte, dia 12.

domingo, 4 de outubro de 2009

Poooodres de famosas

Vocês viram o HTP citado no caderno Ela de O Globo ontem?
Aplicado leitor palhacinho escaneou e nos enviou. Aproveitem.

domingo, 27 de setembro de 2009

Palhaço Curioso

Domingão de sol e minha amiga chega bufando na praia.

- Meu ex é foda. Ou melhor .. é f-o-d-a! - cada letrinha saía com uma raivinha que vocês nem podem imaginar.

- Amore, ex bom é ex morto. E você sabe que ex é pra sempre, né - completei

Já fui logo pedindo uma caipi de cachaça caprichada. Tensão se espalhando no ar...

- Parece que o palhaço faz de propósito, pra irritar. Porque ele não pode ser tão lesado, né?

- Mas o que ele aprontou?

- Deixei a J. com ele para passar o fim de semana com o pai. Ontem, tinha o aniversário de uma amiguinha e eu já sabendo como ele é, já entreguei a menina com o presente e a roupa certa para a festa. Aí o idiota, porque só chamando o idiota de idiota, me liga de tarde para
me dizer que tinha aberto o presente só para ver o que eu tinha comprado!! Vem cá ..

Xiiiiii...

- Eu tenho cara de idiota?

E eu rezando pela caipi ...

- Porque não bastava eu dizer que tinha comprado uma colônia do Boticário. O idiota tinha que abrir a porra do embrulho. E me levar o presente todo cagado para a festinha. Pior é a mãe da amiguinha receber aquele embrulho todo amassado e imaginar que eu fui casada com aquela besta!

Pano rápido, dois goles na caipi e mergulho.
O verdadeiro show da vida

Tenho muuuuuuuuuita história para contar. Desde o chope dos Palhaços aqui no Rio, onde fiz algumas anotações, as histórias vêm se acumulando na minha cabeça, no meu bloquinho, todo mundo me olhando e lembrando histórias palhaças. Fui prestando atenção em tudo, mas posso ter perdido entre uma cerveja e outra detalhes tão pequenos dos palhaços.

Sem mais lero lero, respeitável público, apresento a vocês o verdadeiro show da vida (porque eu sei que a essa hora está todo mundo vendo o Fantástico)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Palhaço medroso

Depois da festa, todo mundo meio bêbado. De repente, a moça se toca que está sentada na própria cama e o palhacinho que a acompanhou até em casa está sentado ao seu lado. De repente, o mocinho dispara "Eu acho você boba". Ela, que tava bebinha, mas não tinha perdido totalmente o juízo, botou ele pra fora.

Às 3h30 da manhã pipoca um SMS: "me desculpa a inconveniência. gosto muito de vc e prezo muito a nossa amizade. mas, entenda, vc é muito bonita e isso me deixa fraco. desculpa".

A empresária circense desabafou "É mole? Ele que é fraco e eu é sou chamada de boba?! fica com medinho e xinga a cálega (que tá lá ao lado na cama toda solícita, oferecendo cerveja, maconha, edredon cheiroso e toda a hospitalidade que lhe cabe)? vai entender..."

Como sempre digo, homem é tudo palhaço.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Diálogos circenses

- Você é cheiroso, adoro o cheiro da sua pele.
- Vou te dar uma cueca pra você levar de recordação. A de ontem já foi pra máquina de lavar, mas a de hoje tá reservada.

Que romântico, né?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Palhaço de novela

Não vi, afinal tava no Chope dos Leitores, mas leitora me contou que:

O Zé Mayer chama a Thaís Araújo pra jantar. Ela pergunta:
- Mas esse lugar que você vai me levar é chique? Porque não trouxe nenhuma roupa pra ficar arrumada.
Ele: - Chique é estar com você!

Essa lembrou até o Palhaço Glamour, citado ontem na mesa do bar.
Palhaçada brasiliense fresquinha
ou o Palhaço Dermatologista

O leitor, muito simpático e gentil - apesar palhaço emérito - disse ontem que falo como escrevo e que me imaginava narrando as histórias do blog exatamente como sou. Que não me acha intragável nem rascante, muito menos difícil de se lidar, ao contrário, devo ser uma pessoa simples de se conviver (tolinho). Tava indo bem, mas artista circense que é, faz uma ressalva "Só sua pele que pensei que era mais estragadinha". Estragadinha? Estragadinha?

- É, porque você saí muito, bebe de segunda a segunda... essas coisas estragam a pele, principalmente depois de uma idade.

Tá, talvez fosse um elogio, afinal, achou minha pele boa. Só que estragadinho é... é... é o nariz de palhaço dele.


OBS. Relatório no OMEE.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Chope com os leitores de Brasília

Quinta-feira, 17 de setembro, a partir das 19h, no Beirute.
Informes circenses


Blogstar em BSB: relatório sempre no OMEE.


Top Blog: ficamos com o Top 3.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Chope com os leitores de Brasília

Já estou na cidade. Vocês preferem o Chope Oficial dos Leitores do HTP E OMEE na quarta ou na quinta-feira?

Sugestões de bar? Já foram citados o Líbanus, o Beirute, o Boteco e o mezzanino do bar do Mercado Municipal.

Quem quiser meu celular para confirmar, é só escrever para tudopalhaco@gmail.com.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Eu, leitora e empresária circense

O palhaço era amigo do namorado da minha irmã (hoje ex-namorado, outro palhaço). Nos conhecemos em uma balada e ficamos a noite inteira. Super divertido, lindo e popular entre os amigos. Fiquei todo empolgada, mas na hora de ir embora nem trocamos telefone.

Dias depois, o namorado da minha irmã me chama no MSN e convida pra ir em uma festinha na casa dele, que o palhaço estaria lá e queria me ver. Claro que eu iria, mas falei que tinha compromisso e que se desse eu daria uma passada por lá.

Sábado à noite, eu e minha irmã nos arrumamos e fomos para tal festa. Festa gigante, eu o palhaço, minha irmã e o namorado e algumas vodkas. Como já estavamos na "chuva", fiquei com o palhaço a noite toda. No dia seguinte trocamos telefone e fui embora.

Passamos a nos ver frequentemente. Ele me buscava no trabalho, íamos para o apartamento dele e depois ele me levava para faculdade. Estava empolgada, mas não sentia. Ficava pensando que ele era da balada, da mulherada. E como nós só ficávamos, e eu havia terminado um noivado longo a pouco tempo, não cobravamos nenhum compromisso.

Certo dia ele me me chama pra conversar e fala que a partir daquele dia ele ficaria só comigo (palhaaaaaço), que estava rolando sentimento e que ele não queria se machucar. Dias depois me pede em namoro. Ele sabia que eu tinha terminado recentemente e que não pretendia assumir nada. Então pedi uns dias para pensar.

Ficamos três dias sem nos falar, apenas trocavamos e-mails. Ele dizia-se apaixonado e que só voltaríamos a nos encontrar se fosse namorando. Daí resolvi aceitar, pois a companhia dele me fazia bem, a gente se divertia junto. Mandei um SMS no celular dele, "a gente pode se ver amanhã", ou seja, a gente só iria se encontrar quando estivessemos namorado... então estamos.

Cheguei do trabalho, entrei no Orkut e vi nas atualizações: "palhaço alterou relacionamento", na hora entrei no Orkut dele, tava lá "NAMORANDO". Achei lindo, ele havia entendido a msg como eu queria. Já colocou namorando no Orkut (inocência). Quando olho o álbum, havia postado umas fotos diferente. Entrei e... "Albúm EU E ELA". Abri. O palhaço postou fotos dele com outra menina, tinha começado a namorar nos três dias que ficamos sem nos ver.

Nunca mais atendi as milhares de ligações e nem respondi aos duzentos e-mails dando explicações. Soube há pouco tempo que ele estava comigo e com a outra ao mesmo tempo, pediu as duas em namoro ao mesmo tempo.

Sem noção! Merece um Circo do Soleil para se apresentar.


Leitora L.C.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Chope dos leitores

Quando a ressaca abrandar dou relatório, por enquanto, divirtam-se com a primeira leva de fotos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Informe circense

O HTP está entre os finalistas do Prêmio Top Blogs na categoria Humor, pelo júri popular.

Respeitável público, obrigada pelos votos.
Chope dos leitores do OMEE e HTP

Quinta-feira, 3 de setembro, a partir das 20h, no Bar da Ladeira

Silviço
Rua Evaristo da Veiga, 149 (subida pelos Arcos da Lapa na Rua Riachuelo)
Lapa - Rio de Janeiro, RJ
Tel. (21) 2224-9828
http://bardaladeira.blogspot.com
Abertura da casa às 20h;
Início do show com o grupo samba do Batuque na Cozinha às 22h
Couvert: R$ 10 a noite toda; na lista amiga, R$ 8 (nomes neste tópico ou no e-mail tudopalhaco@gmail.com)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Eu, leitora e empresária circense
e o clássico do Palhaço morto-vivo


Terminei um relacionamento com um palhacinho porque ele foi morar em outro país. Durante o namoro fui testemunha de que ele era pós-doutorado em picadeiro: no Orkut/MSN tecia mil elogios a qualquer rabo-de-saia que aparecesse, dizia que não gostava de sair sem mim, mas vira-e-mexe lá estava ele num barzinho da cidade.

Hoje, namoro com outro mancebo zilhões de vezes menos palhaço (só não deixa de fazer espetáculos circenses porque ele não nega a raça né?) e mesmo comprometida sempre recebo investidas do ex (que também se diz muito feliz com a atual namorada). Eis que certo dia ele ressurge das cinzas, puxando papo pelo messenger:

- Ei, linda
- Ai do meu namorado se ele disesse isso pra alguma ex dele
- Mas é ou não é verdade? Você sabe que eu sou louco por você...
- Ai me poupe...
- Que isso minha loira, sou doido pra ficar com você de novo... só mais uma vez...
- Eu nunca traí namorado nenhum, e definitivamente a primeira vez não vai ser com você.
- Você foi a única que conseguiu me prender de verdade.
- E mesmo assim você fez de mim gato e sapato?! Tenho dó das outras namoradas então.
- Eu te amo, linda. Volta pra mim.
- Você tem a cara-de-pau de me dizer isso, tecendo juras de amor pra sua namorada??? Pelo menos seja honesto e assuma que você não vale nada!
(Toda a conversa foi ilustrada por uma foto dele abraçado na moçoila iludida)

De tempos em tempos, ele me aborda mesmo sabendo que vai ganhar um "não" como resposta. Palhaço morto-vivo é assim: finge de morto pra te assombrar quando você menos espera. Será que ele acha que vai me vencer pelo cansaço?

O melhor é que depois da palhaçada ele continua namorando firme com a vítima da vez. Mal sabe ela o espetáculo que a espera...


Leitora A.C.
Eu, leitora e empresária circense

Eu namorava um palhaço, que era muito gentil, muito carinhoso, muito amigo, mas muito ciumento também. Não podia fazer nada que ele brigava, se falasse com alguém era discussão na certa. Depois de um ano e pouco, conheci um outro palhaço (não bastasse um, logo dois!). O envolvimento com o outro palhacinho fez eu me distanciar do meu palhacinho namorado, até que a gente ficou. Foi tudo lindo, perfeito e ele se dizia apaixonado. E eu, troxa administradora do circo, acreditei e terminei meu namoro pra ficar na boa com o novo brutinho.

Um belo dia saímos - sim, seriam aquelas três horas famosas -, mas como era cedo, fomos tomar umas com uns amigos dele. Chegando lá, começa a palhaçada: me apresentou pra todo mundo com outro nome, outro endereço, outro tudo. "Mas que putaria é essa aqui mano?".

- É que tem uma menina que eu ficava e ela ta aqui com a galera... - disse ele com uma carinha linda - então não disse seu nome e nem de onde te conhecia pra não pegar mal...
Ah, tá, que bom que ele explicou, né? Eu ria tanto, mais tanto...
- Vai tomar no meio do seu cu! Você está namorando com a mina e chifra ela?
- Não, é só por consideração aos sentimentos dela!
E os meus sentimentos, ficam onde, palhaço de carteirinha?
Eu ria muito, mas muito. Eu ria tanto que ele ficou até sem graça, mas como tenho classe, interpretei a amiguxa legal.


Leitora K.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Poooodres de famosas...

Já leram a coluna do Joaquim Ferreira dos Santos hoje no Globo?



Ilha de Caras, aí vamos nós...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Chope dos leitores

Então queridos, lá vamos nós de novo. Quinta-feira que vem é dia do sensacional Chope dos leitores do HTP e OMEE. Tô avisando com uma semana de antecedência pra todo mundo se programar e vir com desculpinha esfarrapada que não sabia ou já tinha outro compromisso. Desta vez não vai ter gripe que me segure e o negócio não é só de beber e falar bobagem não: é de sambar também. Quero nem saber se o pato é macho, quero é mais ovo!

Se no último o Boteco do Gomes ficou pequeno pra gente, desta vez vamos invadir o Bar da Ladeira. Reservei (de novo) a varandinha dos fundos do 1º andar pra gente. Aquela mesma onde já comemoramos o aniversário do blog, naquele que deu em rodízio pão na chapa depois de todo mundo ver minha calcinha xadrez com pompons. Pra esta edição comprei uma com cerejinhas. Tu vai perder essa?

E, mais ainda, durante a celebração farei uma revelação bombástica que atinge diretamente meus leitores. Quem viver verá! Quer mais um motivo pra ir? Viajo na semana seguinte e passarei quase o mês inteiro fora. Na primeira quinta-feira de outubro estarei em Buenos Aires, não vai rolar Chope dos Leitores.

Vejo vocês quinta que vem no Bar da Ladeira.

Chope dos leitores do OMEE e HTP
Quinta-feira, 3 de setembro, a partir das 20h, no Bar da Ladeira
Silviço
Bar da Ladeira
Rua Evaristo da Veiga, 149 (subida pelos Arcos da Lapa na Rua Riachuelo)
Lapa - Rio de Janeiro, RJ
Tel. (21) 2224-9828
http://bardaladeira.blogspot.com
Abertura da casa às 20h;
Início do show com o grupo samba do Batuque na Cozinha às 22h
Couvert: R$ 10 a noite toda; na lista amiga, R$ 8 (nomes neste tópico ou no meu e-mail)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Eu, leitora e empresária circense

I. O Palhaço 9090

Estava eu trabalhando em pleno sabadão (pois é vida de gado), desanimada, quando toca meu celular. Número desconhecido. Penso que é algum palhacinho novo no picadeiro e atendo. Para minha surpresa a ligação era a cobrar. Passa a esperança de ser um palhacinho e vem a preocupação, tipo será que esta acontecendo alguma coisa na minha casa? Alguém me ligando as pressas... minha avó não está muito bem de saúde. Fico apreensiva enquanto ouço a musiquinha. Pois é, vai começar o circo:

– Alô?
– Alô? Aqui é o Palhaço 9090, lembra de mim, sou policial lá de Santana de Parnaíba, agente se conheceu no carnaval...
– (putíssima) Lembro sim, mas você esta me ligando a cobrar?
– É, então, estou sim. Desculpa viu, mas eu queria te chamar pra sair... Topas?
– Você está me ligando a cobrar e ainda quer sair comigo?
– É! Ué, qual problema?
– Meu, vai tomar no cu - desliguei na cara dele.

Detalhe: o bruto tava me ligando a cobrar cinco meses depois da gente ter se conhecido. Na hora pensei no HTP!!!


Leitora L.W.



II. O Palhaço internacional


Conheci uma criaturinha liiiinda, um negrão da República Dominicana. Amável, ligava e declarava amor incondicional – o que a gente sabe que não rola no início, mas reconhecemos o esforço em ser agradável. Como ele era outro país, eu ouvia várias histórias e relatos culturais, até que um dia ele comentou comigo da importância de não estar só. Como assim? Entre outras barbáries, disse que não devemos ficar sem liberar os fluidos – sem fazer sexo – pois essa "retenção", além da depressão, causaria enormes malefícios à saúde. Ah, os sinais....

A gente tinha se conhecido via Internet, mas o sujeito realmente se fez presente em (boa) carne e osso, me ligava todos os dias antes e durante a convivência real. Bastou retornar a seu local de origem pra NUNCA MAIS dar uma palavra. Ou seja: PALHAÇADA NÃO TEM NACIONALIDADE!


Leitora A.C.

domingo, 23 de agosto de 2009

Palhaço Cara de pau

Pleno domingo de sol, tô eu dormitando e curtindo minha ressaca de dona de circo solteira que dança e enche a cara até às 7h da manhã, quando toca meu telefone fixo. Saco, mas fazer o que? Vai que minha mãe morreu? Atendo.

- Alôôô...
- Tava dormindo?
- Tava.
Gargalhada.
- Porra gata, são uma hora da tarde.

Poupei o "foda-se" e o "o que que você tem com isso", afinal, sou moça educada, embora um pouco debochada. Era um catiço com quem saio esporadicamente, sendo que a última vez já deve ter coisa de um mês. Adivinha para que o bruto me ligou neste lindo domingo de sol?

Para convidar pra almoçar? Nããão....
Para pegar um cineminha? Nããão....
Para curtir um programinha cultural, tipo uma ida ao CCBB ou à Caixa Cultural? Nããão....
Para uns drinques de fim de tarde vendo o pôr-do-sol? Nããão....
Para simplesmente despender o domingo fazendo sexo gostoso na minha casa ou na dele? Nããããããoooo....
Adivinha não?! Ele me ligou pra pedir dinheiro emprestado!

Sim, amigos. O bruto que não é meu namorado, não é meu amigo - nem sequer um caso fixo que eu veja com regularidade - me liga em pleno domingão de sol, critica meu estilo de vida e ainda pergunta se eu tenho "uma grana" pra emprestar pra ele, pois recebeu "uns cheques", mas tava precisando do dinheiro agora. Ah, e eu vou "trocar cheque" pra palhaço? Aloou? É que ele não queria pedir pra irmã. Amiguinho, pega empréstimo no sindicato dos palhaços!

Enquanto exímio artista circense, antes de desligar fez questão de ressaltar que não me ligou pra falar a "parada da grana", ligou porque gosta de mim e tá com saudade.

Que que ele é? Palhaço!



PS. Acho que o mar também tava de ressaca ou hoje foi dia de revolta (via telefone) das oferendas devolvidas. Não sei se foi pior ouvir o pedido de "empréstimo"; o que ligou pra resmungar que caiu de moto e confessou que "foi castigo" porque tava com outra mulher ou o terceiro, que marcou cinema e depois cancelou dizendo que era aniversário da mãe. Ele não lembrou do aniversário da velha quando marcou comigo? É dura a vida de empresária circense. Acho melhor manter o telefone desligado.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Poooodres de famosas

Acabei não postando as outras duas histórias de leitoras porque me ligou um repórter do jornal O Dia. Ele tava suitando a matéria do estelionatário que enganava mulheres pela Internet e extorquia dinheiro e queria saber se eu já tinha publicado alguma história parecida aqui no HTP. Acho que matéria acabou não saindo. Lástima, ele ia dar o endereço do HTP. Como fiquei ocupada escrevendo um espetáculo ainda inédito pra ele publicar no jornal, acabei não publicando os outros dois relatos de leitoras. Fica pra semana que vem.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Eu, leitora e empresária circense

Quando criei o HTP minha intenção era meramente partilhar histórias com as amigas e rir. A idéia surgiu depois de um papo na praia com várias mulheres, algumas amigas de amigas. Vi que cada uma ali tinha um estilo de vida tão diferente, mas todas tinham histórias de relacionamentos que se resumiam a "que palhaçada, não precisava" e que várias vezes ficávamos com a sensação de que tínhamos feito algo errado ou que se tivessemos sido mais isso ou menos aquilo teria dado certo. Nada, bobagem, a culpa não é nossa, ele que é palhaço. Algumas outras vezes ficávamos com vergonha ou achando que uma merda daquela só acontecia com a gente. Nada, filha! Homem é tudo palhaço, toda mulher tem uma história para contar. Só não tem quem é submissa e carente, daí aceita qualquer coisa pra ter um relacionamento ou quem não tem senso crítico. Toda mulher que vive tem uma coleção de relatos de palhaços.

Como na época eu saía com um mega palhaço, criei o HTP e convidei todas as minhas melhores amigas. Oito anos depois, restamos três. Prova de que homem é tudo palhaço, em qualquer lugar, idade, profissão, credo ou estilo de vida são os mais de 600 e-mails que tenho na caixa postal do blog e não consigo responder.

Quase todas as mensagens começam com as leitoras dizendo que adoram o blog porque mostra que elas não estão sozinhas, que outras mulheres passam por aquilo também, que sentia vergonha até conhecer o HTP, que viveram uma história igualzinha à última postada e por aí vai. Já os palhacinhos de bom humor confessam que já fizeram vários dos espetáculos relatados e que tentam aprender com o HTP.

Bom, pra animar esta quarta-feira, selecionei três histórias de leitoras. Que rufem os tambores!

**********

O Palhaço revival

Esse blog é muito terapêutico!!! Quando fico pensando nos palhaços que um dia passaram pela minha vida, fico até com vergonha, mas ao ler as histórias daqui vejo que eles são todos iguais mesmo!!!

Vamos lá:

Um dia na night reencontro um carinha da época de escola, achei o maximo ele se aproximar de mim, até mesmo porque ele era um dos mais gatinhos nos remotos tempos da 8ª serie.

Papo vai, papo vem e começa a palhaçada, fala que era formado em artes cênicas e que era policial civil aqui em Brasília, como a noite estava muito boa fomos parar no motel, muita química, sexo bom e já começa a me chamar de amor.

Começamos a nos ver todos os dias, o cara apresenta pai, mãe, papagaio e periquito. Um mês depois eu tava até achando legal que o cara certo tinha aparecido e tudo mais.

Engraçado é que o bruto sempre me pedia para que eu não comentasse nada com a mãe deçe sobre sua profissão, porque ela achava muito perigosa e temia muito pela segurança do rebento, daí não gostava de tocar no assunto. Tá bom. (Ah, os sinais...)

Planejamos viagem juntos para a virada do ano, mas com menos de dois meses que estávamos juntos, no maior amor do mundo, ele dizendo a todos que eu era a mulher da vida dele, o palhaço some do nada por três dias. Quando ressurge, o catiço diz que precisa terminar porque esta cheio de problemas e que não poderá me dar atenção que preciso, não entendo nada, é claro e falo pra ele pensar (olha como sou legal!) e depois nos falamos.

Mas como Orkut tem lá suas vantagens, no dia seguinte entro na pagina do palhaço e vejo um depoimento da "nova namorada" (menos de 12h depois que terminou comigo) fazendo juras de amor e se dizendo feliz por ele ter assumido a antiga nova namorada. Isso mesmo "antiga nova namorada". Ela tinha sido a primeira namorada dele há 14 anos e tinha se reencontrado em um forró, onde, por sinal, estávamos juntos.

Não é que em menos de um mês os dois estavam de alianças, casamento marcado e tudo mais? Nesse mesmo tempo descobri que ele não era formado em coisa nenhuma e que a historinha de policial era mais um número do seu show. Além de tudo era mitomaníaco.

Mas é claro depois disso já nos encontramos e o cara de pau, digo palhaço, ficou me ligando né? Será que acha mesmo que vou querer alguma coisa com um cara que agora está casado, é mentiroso e ama e "desama" na velocidade da luz?

Me poupe né, palhaço?!


Leitora A.C.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Palhaço Forcinha

Há pouco tocou meu celular, era um número que eu não conhecia. Atendi. "É a Roberta?". Estranhei a abordagem, mas confirmei. "Oi linda, aqui é o palhaço fulano". Levei uns dez segundos pra achar o bruto no meu arquivo circense mental. Ficamos uma sexta no Odisséia, ele era bem bonito e divertido, foi uma noite legal: dançamos, rimos, bebemos, beijamos, aquela coisa de sempre. Surpreendentemente, ele me ligou no dia seguinte e saímos de novo. Domingo, a mesma coisa. Estranhei tanta assiduidade, mas como não tava fazendo nada mesmo. No domingo à noite, tamos lá no bem bom quando ele faz cara de dor de barriga.

- Quero te falar uma coisa.
- Ué, então fala.
- É que a gente combinou ser sincero...

Bom, eu não tinha combinado nada, mesmo porque ser sincera para mim é normal, não precisa de combinação.

- Ahn...
- É que a gente combinou se sincero, você é uma garota muito legal, bonita, inteligente, divertida... a gente se deu bem, conversa pra caramba, me sinto super bem com vc, super à vontade, não vejo a hora passar, não quero ir embora...
- Ahn...
- Então, não quero te enganar...
- Ahnnnnnnnnnnnnnn.........
- É que eu tenho namorada, ela tá viajando e volta amanhã. Mas não tem nada a ver! A gente pode continuar se vendo, só não vai poder ser assim todo dia...

Puxa vida, obrigada, como ele era gentil, né? A gente até podia continuar se vendo! Obrigada, eu passo. Não sou moralista, mas sou prática. Tem muito homem no mundo pra eu desperdiçar meu tempo saindo com palhaço comprometido. Ele fez cara de surpresa e ainda me ligou algumas quintas chamando pro forró no Democráticos. Declinei.

Só que isso foi em abril. Sim amigos, em abril! Eis que hoje, quatro meses depois, como se fôssemos amigos e tivessemos nos falado semana passada, ele me liga. Eu já tinha até apagado o telefone do bruto. Pior, adivinha o que o catiço queria? Adivinha?

Ele está participando de um processo seletivo para um curso na instituição na qual eu trabalho. São 50 candidatos para 30 vagas e ele me ligou para saber se eu tinha alguma "influência" lá e se poderia ajudar. Sim, amigos, ele me ligou quatro meses depois para me pedir uma "forcinha", já que somos "amigos"! Ele não me ligou "para tomar um café" quando veio fazer a inscrição, só quando viu a relação candidato/vaga do curso que lembrou de mim. Amigo, vai dar meia hora de bunda, vai.

Como diria uma amiga minha, eu achei palhaçada!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Bonde das leitoras no Clube das Mulheres

E aí, minhas leitoras do Rio de Janeiro? Que tal uma incursão ao Clube das Mulheres na próxima segunda-feira, dia 17, às 18h30? É a noite do Funk x Tequila, na qual ELES descem do palco!

Dito & Feito (Praça XV)
Rua do Mercado, 21 e Travessa do Comércio, 18 - Tel (21) 2509-1407 / 2222-4016.
http://www.ditoefeito.com.br/programacao.aspx#Segunda-Feira

Segundo o site: até 20h30 só ELAS entram, depois ELES também podem entrar.
Das 19h30 até 20h30 Show com dançarinos fantasiados que executam uma performance sensual e super apimentada

Preço da Entrada
Mulher - com flyer R$ 15
sem flyer R$ 20

Homem - com flyer R$ 36
sem flyer R$ 40

Quem quiser ir é só me ligar na segunda ou mandar e-mail para tudopalhaco@gmail.com.
Vejo vocês lá.
Brasilienses....

A empresária circense tava na balada, sendo encarada por um gatinho. Como não tava fazendo nada mesmo e o fulano era ajeitadinho, encarou e aceitou dançar com o dito. Dançaram, dançaram e dançaram sem que o mancebo sequer pronunciasse "ai" ou tomasse qualquer outra atitude. Achando a situação estranha, com tamanho silêncio, amiga resolve dizer ao palhacinho: "hei, diga alguma coisa, vamos conversar"... Acendam as luzes porque a palhaçada vai começar. O mancebo solta a pérola: "você tem os peitos mais bonitos que já vi na minha vida", diz encarando a comissão de frente da minha amiga. É palhaço ou não é? Podia começar com amenidades, qual é o seu nome, etc...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Eu, leitora e empresária circense

Eu, uma época da vida, estava desiludida com os homens, pois tinha acabado de levar um pé na bunda de um namorado, que amava muito. Então, como me sentia usada, comecei a usar os homens também. Até que numa boate encontrei, um palhaço de marca maior. Na noite que nos conhecemos só não fomos pra cama porque a amiga que estava comigo ia dormir na minha casa. Não podia simplesmente dizer pra menina "tchau, vou dar um pouquinho, se vira e arruma algum lugar pra dormir".

Então marquei com o palhaço, que na verdade até então nem era considerado um palhaço, na semana seguinte na mesma boate, só que dessa vez encerraríamos a noite em grande estilo. Dei meu número pra ele e fomos nos falando até chegar o "grande dia". Humpf.

Ficamos lá na boate, mas doidos pra ir embora. Lógico, como toda mulher que se preza faz aquele charminho. "Calma!", "vamos ficar um pouco mais". Até que chegamos no apartamento do indivíduo, aquela pegação louca e talz. Na hora H, na hora do gol, o cara me anuncia (sei lá porquê), que é casado. Isso mesmo, pasmem... CA-SA-DO! Isso lá é hora pra crise de sinceridade? Eu que, até esse momento, tinha a política de não ficar com homens comprometidos fiquei como??? Chocada! E por que, Deus? Por que ele tinha que falar isso justamente na hora do gol?? Não entendi! Cortou o clima totalmente e começei a fazer um interrogatório. Há quanto tempo era casado, se tinha filhos (se ele tivesse prole seria demais!). Mas como já falei, estava desiludia da vida e acabamos transando assim mesmo! Já estava ali, não tava fazendo nada mesmo, só ia terminar o que comecei!

Saímos por uns dois, três meses, até que um dia ele mesmo tratou de armar a lona e começar seu show. Távamos na Lapa, lugar que vou paticamente TODA sexta-feira, e encontrei um amigo. O palhaço tinho ido buscar uma cerveja pra gente e eu tava conversando com meu inocente amiguinho quando o bruto voltou já dando seu show. Podem rir: uma crise de ciume! Só rindo pra não chorar.... queria cair na porrada com meu amigo e tudo... Lógico que dei um fim à ceninha barata e uma bronca no palhacinho casado! Sabe o que ele me respondeu?? 'Não gostei mesmo, de ver você conversando com aquele cara. E quer saber do que mais?? Eu queria exclusividade!".

Não acreditando no termo exclusividade, afinal, só se pede exclusividade a puta da esquina, mandei na cara dele "Exclusividade??? Meu querido, você pode me dar exclusividade?? Você é casado, não esqueça! No dia que você puder ser só meu, eu penso no caso de ser só sua".

O palhaço ainda teve coragem de me olhar com aquela cara de "Não estou estou crendo que ela ousou dizer isso" e eu continuei, bebendo minha cerveja e sambando animadamente. Ai, ai, palhaçada. Ainda por cima de um palhaço casado... não dá pra aturar.. só sambando mesmo!


Leitora I.B.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Palhaço Pinóquio

Pior do que o palhaço que some é o palhaço que mente. Uma calega aqui do sirviço me contou que estava biscateando frenética com um malandro pela Internet. Papo vai, papo vem, o bruto tava todo todo pro lado dela. Saíram para tomar umas cervejotas algumas vezes, ficaram e, segundo ela, o rapazola era uma delícia. Ela tava meio com vergonha de "assumir" o malandro para as amigas porque ele era bem mais novo - tipo 8, 9 anos- mas como ele era "uma gracinha, um fofo, com uma boca desenhada à mão!", ela ficou cozinhando o brutinho, no melhor estilo Palhaço Silvestre, evitando movimentos bruscos. E assim, eles iam se curtindo.

Quase com vergonha dela mesmo, a moça dava umas conferidas no Orkut dele, mas mantinha certa distância. Porém, mulher tem esse lance de se envolver, né? Ela começou a gostar do brutinho e o brutinho era "tão fofo, tão gracinha, com uma boca desenha à mão!".

Pois chega um dia que ela entra no MSN toda-toda e vê que o brutinho tava com uma mensagem assim .. "Faltam x dias". Curiosa, ela foi logo perguntando qual o motivo da contagem regressiva.

"Vou visitar minha família em Brasília".

Nooossa .. legal .. vai ver papai, mamãe, cachorro, gato, galinha ...

"E minha noiva. A gente vai casar esse mês .."

Rá!
Tive que rir.
Momento HTP é auto-ajuda

Lendo os comentários do post Palhaço Delivery vi a seguinte indagação, salvo engano, de Bibi: por que os palhaços somem?

Querida Bibi, esse mistério, junto com o terceiro segredo de Fátima, ninguém, jamais, em tempo al-gum, saberá. Palhaços somem, em primeiro lugar, porque são palhaços. Em segundo lugar, porque são palhaços e, em terceiro lugar, porque são palhaços.

Ganhei outro dia o livro "Homens que não conseguem amar" (Editora Sextante, 240 paginas) e folheando as primeiras páginas dei de cara com uma história bizarra, mas que, em resumo, versa sobre o cláááááássico número do desaparecimento. Talvez seja um vírus, tipo H1Palhaço1, ou uma síndrome masculina. Fato é que eles somem. Somem mesmo.

E não adianta entender. É uma mistura de Palhaço Janete Clair com Palhaço Silvestre. Importante, amigas, é que fiquemos atentas ao primeiro movimento. Dois dias sem ligar já é motivo para uma chamada no bruto. Mais de uma semana, já deleta o nome do celular. 15 dias? Manda pro Bope.

PS: Assim que eu terminar de ler o livro faço uma resenha bacanérrima.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Palhaço Delivery

Na maioria da vezes quando alguém me conta uma história para o blog, sempre aproveito UM gancho na história para criar o título e a linha central da palhaçada. Mas eis que abro meu email
e leio essa pérola. Após a leitura, me deu enguiço diante de tanta palhaçada. São tantos os temas que não sei por onde começar!!

Então vamos lá ... vou começar pelo começo mesmo, que é óbvio, mas filho de Deus.

A moça andava saindo com o bruto em questão com certa frequencia. Até que ó .. surpresa! .. ele sumiu. Como o número do desaparecimento é muito batido, ele quis inovar. Já ia para mais de 15 dias que o rapazola não dava as caras e num sábado sem graça .. tchan, tchan ... ele ligou!!!

Detalhe: 1h da manhã.

Ele - Tô a fim de te ver hoje.

Ela (acordando) - Oi ... nossa, você ..

Aaaaaaaahhhhh ... os sinais ...

Se o malandro some por 15 dias e "resolve" aparecer à 1h de sábado, do nada, é sinal de que LOÇÃO é artigo raro. Mas como mulher é bicho insistente, a mocinha reflete sobre as qualidades físicas do moço e cede.

tsc, tsc, tsc ..

Ela - Quer me ver? Ah .. tá bem ... vem pra cá que tô te esperando.

Ele - Ah .. vai lá pra casa. Tô saindo de um bar e te encontro lá.

Ela - Como assim? Não vou sai daqui pra dormir com você! Afinal, você que me ligou!

Tirem as crianças da sala, please. A seguir .. cenas fortes!

Ele - É que tô se carro e sem dinheiro pra pegar um táxi!

Mas, hein?!?!
Não basta sumir por 15 dias. Muito menos aparecer do nada num sábado. E muito menos ligar de madrugada. Nada disso é suficiente.

Esse é o nosso Palhaço Delivery - é o palhaço que acha que mulher é pizza do Domino's. Que é só ligar, fazer o pedido, que em 30 minutos ela chega fresquinha.

E vem cá .. e essa falta de glamour?
"Tô sem dinheiro para pegar um táxi .."
Tá bem .. e vai pagar a conta do bar lavando prato??
E porque não pode ir de ônibus?
Tá com nojinho de andar de coletivo?

Porque não basta ser palhaço sem loção. É sem loção e pobre.
Não dá, né? Pobre e sem um pingo de dignidade é muito fim de festa.