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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Momento reflexão

Uma coisa que sempre me chama a atenção nos comentários do blog é como o foco da palhaçada é distorcido para justificar a palhaçada em questão. E em geral, ó surpresa, essa distorção é sempre masculina. O post abaixo rendeu 58 comentários e entre eles peguei a seguinte pérola:

Nós não vamos deixar de comer se a mulher quiser dar mas tb já sabemos que não é mulher pra namorar.

Ok, amigos. Nós sabemos que vocês homens são palhaços o suficiente para ainda fazer esse incrível seleção darwiniana. As mulheres para casar vocês comem em algum momento porque, sinceramente, acho difícil alguém casar virgem hoje em dia. As que não são para casar vocês comem quando estão casados. A pergunta é: por que casar então?

Mas a questão não é essa: o post abaixo não versa sobre o tema "dar de primeira". Até porque, "dar de primeira" não justifica que alguém - mesmo namorando - "pague" namoro com outra pessoa. O rapaz em questão podia ter comido a moça, tomado café, mandado um beijo e um abraço e sumido. Não seria mais honesto?

O que faz dele um palhaço é querer manter contatinho, ligar, marcar, levar para jantar e almoçar, andar de mãos dadas pelas ruas ... pra que?

Para em um determinado momento dizer: "ops .. tenho namorada?". E ainda sugerir que nossa heroína seja sua ... "amante"?

Sei lá .. acho que no fundo o que falta ao ser humano é um pouco de caráter, talvez ética, talvez cara de pau. E quem justifica, acho que precisa repensar alguns conceitos também. Sexo é livre. A gente dá para quem quiser. Mas educação é bom e todo mundo gosta.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Alô criançada, Narinha chegou. Trazendo historinha pra você e o vovô.

Historinhas daquelas que a gente acha que só vê em novela, maaaaas ... em novela tudo é mais bonito e mais dourado, digamos assim. E as pessoas são super compreensíveis. Mas isso aqui ó .. é mundo real e estranho.

Quem segue o tuite do HTP pode mandar o título do post por lá. Como vamos chamar esse palhacinho?

Então é o seguinte: nossa protagonista, que já foi personagem desse distinto blog, me conta que conheceu um rapaz de boa profissão e família. Os dois viveram uma linda história de amor até a página 3 do livro. Literalmente até a página 3, porque a palhaçada veio tão rápido que nem deu tempo de render um capítulo todo.

Vejam que relato comovente:

"Fui a um bar dançante com umas amigas. Fizemos um pré na minha casa, onde começamos
a esquentar os tamborins. Chegando à boate, fomos convidadas a fazer parte do aniversário de um dos caras que estava comemorando lá. Fomos até a mesa e descobrimos um grupo de pélas-saco, oferecendo chamapanhota 0800 para a mulherada. Apesar de achar bizarro, nos aboletamos no camarote do cara. De repente, vejo um malandrinho, que nem achei assim tão lindo de morrer, mas que chegou na maior elegância. Conversa vai, conversa vem, saquei que não estava proseando com uma topeira e resolvi dar uma chance ao destino. Ele era ótimo. Ficamos.


Alguns drinques a mais e estávamos no meu apartamento. Dormimos juntos, acordamos, tomamos café no melhor estilo casal. Fofo, fofo... No dia seguinte, ele mandou mensagem avisando que ia à praia (atencioso, não?). Quando voltou, combinamos de almoçar. Como somos vizinhos - esqueci de comentar isso - fomos andando, felizes da vida, casal apaixonadinho, até o restaurante. Almoço româtico, comidinha na boca, risadinha...


Saimos de lá e eu fui ao aniversário de uma amiga. Na volta, passei na casa do malandro. Vimos um filme e dormimos juntinhos, conchinha..."

Pausa para um breve comentário: está tudo tão lindo que estou quase às lágrimas, mas quero alertar as moças de plantão que esse lance de dormir de conchinha banalizou. Não é sinal de porra nenhuma.

Pois bem: fizeram xixi? Pegaram a pipoca? O bom começa agora ...

"Deitadinha na caminha dele, quase que pegando no sono, ouvi um sinal. Ouvi mesmo! Não era alucinação. Fiquei na dúvida se era mensagem de celular ou de MSN. Fato é que o moço deu um pulo da cama e ficou uns 15 minutos em frente ao computador. No meio da madrugada? Achei estranho... Mas fiquei na minha. No dia seguinte, vi três escovas de dente no banheiro, sendo que ele mora sozinho. Ops! Achei suspeito... Como você mesma diz, os sinais!"

Caraca! Enfim alguém me ouve nessa vida!

"Voltei para casa, pois tinha de trabalhar. Fomos juntos pela rua, mais uma vez, casal apaixonado da Zona Sul carioca...
Trocamos novos torpedos e marcamos de jantar".

Putz ... ignorou os sinais ...

"Jantamos, trocamos carinhos e elogios. Voltei para a casa dele. Deitamos para ver TV, cena romântica, beijo aqui, beijo ali, a coisa começou a esquentar... quando - súbito! - ele falou:

- Preciso te contar uma coisa, mas não sei nem por onde começar...

Putaquepariu!
Pulei da cama, já procurando meus sapatos, pronta para sair dali no melhor estilo Leão da Montanha. Enquanto amarrava os cadarços, disse:

- Já sei. Você tem uma namorada que mora no exterior. E naquele dia estava falando com ela no computador.

- Na verdade, ela mora aqui ..."

SENSACIONAL!!!!

"- ... mas está no exterior de férias.

- Então seu namoro está uma merda?

- Não é bem isso...

Tive de completar:

- Então você é um escroto, mesmo? Chegou em mim, fez toda essa cena de bobeira?"

Ele tentou (!?!?!?!) se explicar. O que por si só já é inacreditável. Mas fez cara de apaixonado e disse que não queria me perder!!!! Que não aguentaria saber que eu poderia estar nos braços de outro homem!!!!!! Que estava mega envolvido comigo!!!!!!!

Perguntei se ele não tinha vergonha dos porteiros, nem das pessoas que nos viram na rua. Ele mandou:

- Eu vou conversar com os meus porteiros e eles não vão falar nada - depois emendou - Ela é uma pessoa muito legal, me deu muito apoio em uma época dificil da minha vida...

Paciência tem limite, né? A cara de pau dele parece um poço sem fim, mas vai dar meia hora de bunda antes que eu me esqueça. Fui! Num espasmo de cavalheirismo ele disse que me acompanharia. Ok. Já era tarde e eu não ia gastar um centavo de táxi por causa dele. Silêncio absoluto durante o caminho. Chegando a minha portaria, olhei para a cara do palhaço e lancei:

- Querido: sou uma muito maneira e uma mulher incrível. Não mereço passar por isso.

Virei as costas e entrei no prédio.

No dia seguinte, ele mandou vários torpedos, pedindo desculpas, dizendo que eu sou incrível (dã!) e que ele não deveria ter me proposto ser amante (?!?!). No final, disse que gostaria de ser meu amigo".

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Palhaço insistente
Sempre que vou a uma casa com música para “dançar junto”, minha linha de corte para aceitar um convite para bailar é “beijaria este cara na boca?”. Se a resposta for sim, eu aceito. Caso contrário, agradeço penhoradamente e passo. Isto porque não sei dançar junto. Só faço o dois-pra-lá-dois-pra-cá canhestramente e fico angustiada com medo de pisar no pé do parceiro. Assim, acho que o estresse só vale a pena se a dança for pretexto para um algo mais.

Isto posto, estava eu em uma destas casas, lá cantinho da pista, dançando discretamente, quando um malandro vem na minha direção e, sem nem pedir, sai a me arrastar pelo salão.

Na segunda música a gente se beijou. Na terceira, ele subiu no picadeiro para dar seu show.

– Eu tenho uma namorada há cinco anos.

Ai, agora ele vai me dizer que ela é doente, que o relacionamento está mal... Não deu outra. Ele disse que o relacionamento estava mal, mas que eu não me assustasse ou aborrecesse caso o visse olhando para os lados, procurando alguém. É que as amigas dela podiam aparecer e ele não queria ser visto com outra. Entendo...

Dançamos mais algumas músicas e, ao ir embora, ele pediu meu telefone.

– Eu não vou dar, respondi.
– Por que não? (Vou desenhar pra você entender, baby.)
– Porque você tem namorada. Eu não vou sair com você de novo.

Ele soltou um riso nervoso. Meio incrédulo.

Continuamos a conversar mais um pouco e ele voltou ao assunto:

– Você, então, podia pegar meu telefone...
– Mas eu não quero seu telefone. Eu não vou te ligar.

Mais riso nervoso.

– Você, hein..., disse o palhacinho.

Não entendi porque estranhou minha atitude. Se ele foi sincero ao dizer que tinha namorada, por que eu não podia ser dizendo que não ia ligar? Palhaços... Afff...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Eu, leitora e empresária circense

Eis que depois de um namoro de três anos, fiquei solteira. Solteira alucinada, andei conhecendo alguns picadeiros por aí. Até que o rolo foi ficando mais sério com um palhacinho. Uma palhacinho bem gatinho, diga-se de passagem. Tudo bem, pegação daqui e dali, cineminha, barzinho, dorme lá em casa, etc. Daí que enjoei do mancebo por alguns motivos. Um deles é o fato de que o rapaz tinha, digamos, um excesso de auto-amor. Sabe, um culto exagerado à auto-imagem. Resumindo: o cara se achava.

Ok, um mês sem vê-lo, sem falar com ele, sem encontrá-lo. Eis que tenho um sonho com o palhaço. Sonhei que estava grávida dele - medo. O rapaz, que deve ter alguma espécie de poder sensitivo, me liga no dia seguinte:

- Olá, gatinha! Como vc tá? Tá sumida, hein?
- Tô bem, trabalhando pra caramba... sonhei com você ontem!
- É mesmo? Bom?
- Não, sonhei que tava grávida de você.
- Um filho nosso seria lindo...
- Será?
- É claro, com um pai gatão desses.

Nessa hora, digo que estou entrando em uma reunião, a gente se fala, beijos.


Leitora F.L.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Dicionário Palhaço - novo verbete!

Palhaço Bem de Consumo - é o palhaço muito apegado a bens de consumo duráveis e não-duráveis. No melhor estilo agente do IPEA, presta atenção em quantos DVDs, TVs, ar-condicionados, geladeiras e fogões você tem na sua casa. E quando ele acha que seu eletrodoméstico está assim defasado, não se acanha e critica. Claro .. o moço quer estar sempre up-to-date no quesito inovação.
Palhacinhos e mocinhas do meu Brasil!

Nosso twitter que no fim da semana passada tinha 92 seguidores chega hoje a 417!

Uma marca incrível, um recorde digno do Guiness!

Siga você também .. http://twitter.com/tudopalhaco.
Palhaço Ogro


Toda mulher tem um ogro de estimação. Meninas, confessem: tem sempre aquele cara que é grosseirão, barrigudão, com jeito meio estúpido, que no fundo, no fundo, te atrai, mas que você não quer de jeito nenhum pegar porque ... putz .. não dá.


Invariavelmente, num dia de bebedeira a gente acaba pegando o Ogro e acordando com uma ressaca moral daquelas. É tanta vergonha que a gente conta para poucas amigas, mas depois vai ficando desinibida e vai espalhando a notícia e até achando engraçado. E como mulher acha que o amor tudo resolve, a gente dá uma segunda olhada e vê que o Ogro nem faz tanta vergonha e que .. ah! .. sei lá ... vale a pena investir.

Daí que você dá uma chance ao Ogro esquecendo que ele é homem e que homem é tudo palhaço. Entre muitos goles de chope, a amiga de uma amiga minha confessou que "Sim! Peguei um Ogro.
E adorei!"
.

Tá vendo? Àqueles que acham que só beleza põe mesa, temos a prova concreta que mulheres também prezam pelo conteúdo. E nem rico ele é, hein? Evoluída a moça!


Nossa heroína, como iremos chamá-la, depois de um grande trabalho interno de aceitação partiu para uma segunda noite com o bruto, dessa vez com menos sangue no álcool. E não é que os dois rolaram na relva da casa dela? Amaram-se como nunca. E não é que Ogro era bom, gente!

No primeiro dia foi tudo muito intenso. No segundo, huummm .... meia bomba. Ogro tava cansado.

No terceiro apenas uma dormidinha de conchinha.

No quarto dia, Zzzzzzzzz...



"Achei até que já estava namorando .. dois dias dormindo na minha casa sem me comer .. é namoro!" - como diria Bob, auspiciosa a moça.


Depois de quase uma semana divindo o leito com o Ogro, nossa heroína achou que seria legal assumir em público esse amor quase bandido. Convidou o bruto para um evento social. Ele riu, mostrou-se simpático em seu jeito Ogro de ser e não respondeu nem que sim, nem que não. Partiu.


No dia do evento, logo cedo, ainda sem resposta, nossa heroína mandou um torpedinho para o Ogro reforçando o convite.

Huummm ... mas e aí .. você respondeu?


Nem o Ogro. Ela resolveu ligar. Nada. Nadinha.


Dias depois, no mesmo ambiente dançante onde ficaram pela primeira vez, ela avistou o Ogrinho bailando e notou que o palhaço fingiu não vê-la. Bonito isso, né?


Aí ela resolveu ir bailando e se aproximando dele e mandou um "Oi tudo bem" com pinta de "Porra, eu não sou burra e tô vendo que você tá me vendo".

Ogrinho, constrangido em seu jeito estúpio de ser, foi evasivo e disse que "pô, dormi, não vi o torpedo, entrei em coma, blá, blá" .. essas justificativas bestas que eles dão achando que - ó! - vai resolver o problema.

"Tudo bem que você dormiu, ok. Mas nessa horinha que você acordou para fazer um xixi ou beber uma água não dava para responder?!?!", indagou a heroína, já mandando um beijo e fui.

Moral de hoje: tanto faz o sapo que você pegue porque ele NUNCA vai virar príncipe ou Até os Sapos são Palhaços!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

HTP no Diário do Grande ABC

Pooodres de famosas, viramos fonte. Quando a repórter (e leitora, obviamente) foi fazer uma matéria sobre Amor Bandido, adivinha onde ela foi buscar personagens? Onde encontrou mulheres que passaram pela situação, que foram enganadas ou se enganaram, mas não tinham pudor de contar a história? Aqui no blog, entre os relatos da coluna "Eu, leitora e empresária circenses", é claro!

Sabe por que elas não tinham vergonha de expor o que passaram? Porque sabem que não têm culpa de terem amado, de terem confiado, de terem vivido, de terem sido enganadas ou se enganado. Porque só não chora quem não vive. E, já que vivemos mesmo, melhor rir, né? Melhor fazer piada, melhor compartilhar, melhor dividir, melhor mostrar que aquilo não acontece só com você, que todo mundo viveu ou conhece uma história parecida e que, apesar de tudo, a vida é bela e amar é uma delícia. Que tudo passa e sempre vai ter outro amor. E que o amor do momento é o maior e melhor de todos, afinal, ele é o seu amor!

Hein? Ah, sim, claro! Homem continua sendo tudo palhaço, mas até o espetáculo derradeiro a gente vai rindo, vai se divertindo, vai vivendo, vai amando...


Mas que que eu tava dizendo mesmo? Ah, sim. Divirtam-se com a matéria.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Palhaço galetinho

- Quer alguma coisa? Tenho água, água com gás, coca cola, coca light e zero. Tenho cerveja também, mas acho que você já bebeu demais...
- Quero que meu pinto suba.

Ah, mas que romântico, que educado, que auspicioso, que animador!

E vem cá, "pinto"? Pinto? Pinto? Quem tem pinto é criança!

Que não era assim um galo eu já imaginava, mas se ainda fosse um galetinho, um franguinho... mas pinto? Mereço mais do que um pinto num sábado à noite, né?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Alô criançada!

O tuite do HTP tá ligado, funcionando e em plena operação. A mocinha que vos fala, mais vulgarmente conhecida como eu, abastecerá essa trepidante mídia social.

Anotem o link e contem aos amigos: http://twitter.com/tudopalhaco.
Eu, leitora e empresária circense

Conheci o palhaço em um conhecido site de relacionamentos: uma bênção o menino. Todo-todo, bonitinho, simpático, super gentil. Morava lá onde Judas perdeu o envelope da camisinha, mas nada que uma boa acelerada na moto dele não resolvesse, pelo menos por um dia. Papo vai, papo vem, ligações românticas, torpedinhos, ele resolve marcar um choppinho. Domingão, seis da tarde...lá estou eu, cheia de blush, no bat-local determinado por Sir. Clown.

Apresentação normal, beijinho... subo na moto do sujeito e nos mandamos para um conhecido barzinho aqui perto de casa. Chegando lá, ele me enche de elogios e beijos, fala da vida amorosa pregressa, pergunta sobre minha família, ex-marido, chama meu pai de futuro sogro – que coisa, hein! Rsrsrs. Eis que o palhaço me informa que o celular dele está quebrado e que não consegue fazer ligações. No melhor estilo Madre Thereza de Calcutá, digo que tenho em casa um aparelho novo, que pretendia vender e que, se ele quisesse, poderia usá-lo até conseguir outro.

O palhaço aceita e diz que, inclusive, como trabalha com celulares, poderia até vender para mim. Feito! Damos uma volta pela praia, de mãozinha dada, ele todo fofo. Empolgadinho que só, já fala até em namoro – ao mesmo tempo em que reclama do assédio da ex-mulher. Ok, ok. Ele me traz em casa, vou buscar o celular. Ele enfia o chip no aparelho e vai embora todo faceiro, depois de me encher de beijos. Sir. Clown chega em casa depois de uma "viagem" de uma hora em cima de sua moto amarela, me manda um torpedo lindo e depois me liga, combinando algo para a semana que se inicia.

No dia seguinte, aguardo a ligação, como fora previamente combinado. Nada. As horas passam. Nada! Por volta das cinco da tarde, resolvo ligar e o moço não atende. Até aí, tudo bem. Deixo passar um tempo, mando um torpedinho. No answer. Por volta das nove da noite, recebo um SMS aterrorizante e medonho (do celular dele): "Qual é o seu nome? 'Palhaço' caiu de moto e está no hospital". P#%%$!! Fico super preocupada, tento ligar, tento mandar mensagens, procuro até telefone de hospital, mas não tenho resposta.

No dia seguinte, tento, em vão, me comunicar... e nada!! Até que tenho a feliz idéia de pedir a um amigo pra ligar pro telefone do sujeito. Adivinhem: ele atende! Meu amigo inventa uma história da carochinha e o palhaço cai. Vivinho da Silva do outro lado da linha. ao mesmo tempo, me bloqueia no MSN, não atende às minhas renitentes ligações. Dá pra acreditar? Ou seja: o palhaço roubou o meu celular!


Leitora A.E.

domingo, 11 de outubro de 2009

Poooodres de famosas

O HTP foi citado no site do Programa Francisco Barbosa, da Rádio Tupi.

sábado, 10 de outubro de 2009

Comunidade do HTP no Orkut

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=13209176

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pois, é amigos deste blog, dileta audiência deste circo, sei que andei sumida. É que eu tava de férias, em merecido recesso, viajando por aí, em uma espécie de caranavana circense, colecionando espetáculos em outros picadeiros. Para recompensar meu respeitável público, retorno com um relato impagável, sensacional, enviado por uma amiga empresária circense e atual correspondente do nosso HTP.

Deleitem-se:


O Palhaço Carreirista

Estava recém-separada quando resolvi dar trela pra um palhaço que me rondava há tempos. Nos conhecíamos há sete - s-e-t-e! - anos e, diante de convivência tão longeva, imaginei que ele não haveria de chafurdar no picadeiro.

Eu só queria um pouco de entretenimento. Não planejava me envolver com ninguém. Além disso, a criatura já vinha com alguns defeitos de fábrica, tais como, aos 30 anos de marmanjice, ainda morar com os pais. (Mas quem não quer casa, comida e roupa lavada com Omo?, amenizava a fada polyannesca dentro de mim). Também mandava torpedos com pérolas gramaticais como "certesa", "fazer compania" e "tú". (Ok, ok, a língua portuguesa é uma arte para poucos). Como se não bastasse, ainda confundia o clitóris com os pequenos lábios (ah, a insondável cartografia feminina...). Last but not least, nosso herói tinha namorada. E eu com isso?

Eis que fomos pegos de surpresa pelo famoso clique, auê, química, balacobaco – chame do que quiser -, que acomete mesmo as melhores famílias. Eu até que relutei em admitir, porém, ao cabo de uma semana de fudelança, o caboclo já soltou o primeiro "eu te amo". Em seguida, apareceu anunciando que havia terminado o namoro. Diante da notícia eu fui cautelosa: sugeri que ele analisasse melhor, que a menina parecia legal e coisa e tal. Mas o palhaço reforçou que estava apaixonado por mim, e ainda listou mil e um motivos para não querer mais ficar com a gord..., digo, com a namorada.

O prenúncio do circo aconteceu quando, após um pequeno desentendimento nosso, ele sumiu por uns três dias. Reapareceu com o olhar lambido, a cara bege, atropelando as palavras. Eu dei o comando "desembucha", e nada. Apelei para a velha tática da trepada destrava-línguas, até que, como num desengasgo, ele cuspiu a frase memorável, de uma vez só:

- Tenho medo que isso atrapalhe nossas carreiras.

Heim? Carreira de quê, cara-pálida, de pó? E desde quando alguém está preocupado com quem você ou eu estamos comendo?

A esta altura, é importante esclarecer que o palhaço, retratista de um diário carioca em vias de extinção, complementa o salário com parrudos frilas em uma famosa agência de fotografias. Cuja dona é coincidentemente amiga da gord..., digo, da ex-namorada (uma rica falida com contatos estratégicos no meio).

- Estão me pressionando - disse, enigmático.

Mandei parar de frescura e pulei na cama de novo, que não tenho mais idade pra essas palhaçadas. Então, após o breve número circense, voltamos à programação normal. Ele insistia para que morássemos juntos, falava em filhinhos loiros e em projetos em comum. Eu relutava bravamente.

Estávamos há cerca de um mês nesse idílio quando ele me levou de surpresa num aniversário de família, onde conheci tio, madrinha, cachorro e periquito. Na volta pra casa veio com um papo sério de fidelidade, namoro, futuro. A essa altura eu, que já vinha passando por um natural processo de meg- ryanização, derreti até os beiços e baixei a guarda, aceitando enfim a ideia. Estávamos namorando.

No dia seguinte ele desapareceu. Bem, não foi simples assim. Acontece que circulou pela imprensa carioca a notícia de que o jornal onde ele trabalha ia mesmo fechar as portas em breve, na mesma hora em que uma pessoa da minha família sofria um derrame. Eu corri para a família, e ele para a gord..., digo, para a ex ex-rica, repetindo o número da desmaterialização palhaçal. Não me mandou um e-mail, um torpedo, um telegrama, um pano de bunda cagado, nada: o palhaço, que há 12 horas se declarava perdidamente apaixonado, simplesmente evaporou no ar, sem me dar nenhuma satisfação. Foi visto três dias depois, em um casamento, com a ex-ex a tiracolo.
Chope dos leitores

Dentro de um mês, no próximo dia 8 de novembro, o melhor blog do mundo - sem o qual não haveria HTP - completa oito anos de vida. Caralho, é muito tempo pra um blog!

Acho auspicioso que a gente celebre a data com um Chope dos Leitores. Cai num domingo, quero saber se vocês querem comemorar no domingo mesmo ou na quinta-feira seguinte, dia 12.

domingo, 4 de outubro de 2009

Poooodres de famosas

Vocês viram o HTP citado no caderno Ela de O Globo ontem?
Aplicado leitor palhacinho escaneou e nos enviou. Aproveitem.