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sábado, 11 de março de 2006

Palhaço recém-casado
A cena foi em um restaurante cheio. Era hora do almoço e em uma mesa estavam só mulheres, enquanto em outra mesa próxima, só homens. Um deles olhava insistentemente para uma das mulheres. Antes de terminar a refeição, ele se levantou e pediu o telefone da mulher observava. Ela deu.

Se falaram algumas vezes no telefone e ela acha o “modus operanti” dele o de um homem casado.

- Você é casado?
- Sou.

Silêncio do outro lado da linha. E ele completa.

- Você não viu?
- O que?
- A aliança no meu dedo no restaurante.

Não, ela não viu. Ela jamais imaginaria que um homem casado – recém-casado, como descobriu depois – teria a pachorra de cortejar uma mulher descaradamente com aliança no dedo.

E não venham me dizer que ela que foi tola. Ele é que foi palhaço. Não dá para culpá-lo de ter escondido o jogo, mas ele fez um papelão. Melhor seria ter ficado só na troca de olhares, já que era comprometido.

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