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quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Depois de um longo e tenebroso inverno, volto a dar as caras por estas paragens com uma historinha inacreditável, mas que (acreditem!) é verdadeira.

Palhaço canalha
Uma amiga conta que o cara com quem ela namorou durante quatro anos apareceu do nada e convidou-a para um revival. Ela sabia que ele estava noivo e que se casaria em breve, mas não conseguiu resistir à tentação de relembrar os bons tempos em uma tarde animada num quarto de motel.

Depois da transa, bateu aquela ressaca moral (ou seria tendência autodestrutiva, vontade de punir-se?) e ela perguntou pela noiva.

– Por que você vai casar com a Fulana?
– Porque ela estava grávida.
– Estava? Ué, não está mais?
– Não. Ela teve um aborto espontâneo ontem.

Minha amiga se revoltou e chamou o ex-namorado de canalha pra baixo. Então, a noiva tem um aborto espontâneo, está fragilizada, triste, precisando dele e o palhaço resolve reencontrar uma ex-namorada?!?!?!

Minha amiga, embora tenha gostado muito do palhaço e tenha sofrido com a separação, fez melhor negócio em ficar sozinha. Quem tem um canalha desse como ex-namorado tem que agradecer dele ser ex. Agora, pobre noiva que perdeu o filho, mas vai casar com o artista. Espero que pelo menos ele melhore o nível dos espetáculos.

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