Páginas

quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

Palhaço de Réveillon
Uma amiga tinha um calouro de estimação. A coisa funcionava de uma maneira descompromissada. Eram amigos, e quando os dois estavam solteiros, davam uns beijinhos. Até aí, nada demais.

Perderam contato quando ele se formou, faz uns 2 anos, e se reencontraram numa festa. Voltaram a se falar, como amigos apenas, por e-mail. Um dia, passeando pela noite, se encontraram e ela acabou saindo com ele do bar.

Assim que acabaram o que tinham ido fazer no motel, ele toma banho, pede a conta e chama um táxi. Minha amiga ficou se sentindo meio usada, meio furiosa, com a sensação de ter perdido o amigo.

Noite seguinte, Réveillon, ele falou que ia ligar, mas depois do acontecido, só se ela acreditasse em Papai Noel. Não ligou, e ela, que não tinha esperado, foi pra festa com a gente.

Passada a meia-noite, andando pela festa, aparece o calouro. Na maior cara lavada, fala com ela, dá dois beijinhos, e diz "hoje não posso te beijar na boca". Hein? E quem queria beijá-lo na boca? Ela não queria se aborrecer na noite de Ano Novo e só resmungou alguma coisa, mas ele ficou chateadinho, sumiu e avisou que não falava mais com ela.

Mas pra mostrar q nasceu pro circo, na semana seguinte ele ressolveu dar um churrasco de começo de ano. Convidou a faculdade toda, inclusive o ex da minha amiga, mas não chamou ela.

Posso ter confundido algum detalhe, mas o básico do espetáculo é isso. Ele perdeu a amiga, e algumas outras junto, pois as amigas da amiga já sabem que ele é um palhaço q não serve nem pra amizade.

1 comentários:

Hadassah disse...

Pelo menos ele avisou q iria sumir, ne!!! Olha so, isso eh raro!