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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A dura volta à função

Uma amiga recém-separada nos envia o relato de sua primeira incursão na pista.
Claro, não que ela não tivesse se aposentado como de Dona de Circo, afinal se o marido não fosse palhaço, hoje não seria ex. Ou melhor dizendo, se o ex-marido não fosse palhaço não era homem, mas enfim. Bem, sabe como é... a gente assina carteira de palhaço, dá estabilidade no emprego e acaba se acostumando com a falta de produtividade, com as atuações cada vez mais sem graça... é a vida. Depois quando abre processo seletivo pra ocupar o cargo de Palhaço Privativo ou, no mínimo, estrela da companhia circense esquece como alguns têm talento tão pífio.

Vamos ao relato da moça:


...Acabei de me separar e estou de volta à "vida fácil", tenho tido alguma dificuldade em me adaptar às palhaçadas. Sabe como é, os meninos estão sempre criando novos espetáculos e a gente se desatualiza. Mas achei que eu tinha que compartilhar isso com vcs...

Que saudade dos tempos em que os homens começavam uma cantada com o tradicional "oi, tudo bem?". Afinal, bom humor é um atributo muito louvável, mas pra quem efetivamente tem talento...

Bom, fiz a grand reentreé na vida de solteira numa badalada casa de samba. Eu já sabia que o esquema era um tanto ou quanto faroeste, mas duas "cantadas" foram especiais.

1 - O palhaço vem passando e segura no meu braço (já começou mal). Chega perto do ouvido e fala:

- UM, SETE!

O que será que ele esperava ouvir? Bingo?


2 - O palhaço faz aquela cara de babão e fala:

- Essa sua pintinha no canto da boca é um tesão.

- É câncer.

1 comentários:

lariluz disse...

huahuahuahua...

"É câncer" = um cruzado direto no queixo, e com muita força! kkkkkkkkkk