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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Eu, leitora e empresária circense...

Aconteceu há um tempo, eu estava ficando com o bruto (com quem já tinha ficado quando mais nova, coisa de adolescência) há uns 2 ou 3 meses, quase todos os dias. A coisa aparentemente caminhava prum namoro, com direito a música do casal, foto pagando homenagem em Fotolog, tudo bacana. Éramos da mesma faculdade e morávamos um do lado do outro, torcíamos pro mesmo time, tudo na mais perfeita harmonia. Um belo dia, estava eu linda e formosa no campus da faculdade conversando animadamente com amigas, quando vejo uma chamava não atendida dele no meu celular. Ligo de volta. “oi! Me ligou?” “tô na aula.” E desligou. Ok, ele não era curto e grosso, mas ok, aula importante. Fui pra casa, passou um dia. Dois, três, quatro, cinco. Nada dele por telefone, celular, MSN. Nada. Nem pela faculdade a gente se esbarrava mais. Não lembro, mas acho que cheguei a mandar mensagem e não obtive resposta, mas enfim. Um belo dia, ele entrou no MSN. “oi. Td bom?” “Fulana (eu),, deixa de ser ridícula”. Opa. Como assim? “Que que é, garoto? Chupou manga podre? Que que houve?” “você sabe muito bem, não se faça de engraçadinha.” Eu juro que não sabia. “Cicrano, que porra é essa, tu bebeu? Não te vejo há séculos, me fala o que houve” “não” “liga aqui pra casa, vai” E depois de muito insistir (eu não sou disso, mas sei lá o que tinha acontecido, né?), ele ligou. Olha isso, gente:

- Eu vi muito bem, Fulana, quando eu liguei pro seu celular lá na faculdade, eu tava te olhando de longe, aí você fez cara de nojo e me deu end, depois ficou rindo com suas amigas às minhas custas. Você é muito infantil, sua criança. E blá blá blá...
- Perai, filho. Que vi o que, tu bebeu? Quando eu vi sua ligação, retornei, ué. Simples.
- EU VI. Não adianta mentir porque eu vi. Ninguém me contou.

Fiquei incrédula. Não entendi nada, fiquei viajando mesmo, e chateada, porque eu gostava dele e ele começou a nem me cumprimentar mais. Contei pras meninas que estavam comigo na ocasião e elas entenderam ainda menos do que eu, até que uma delas lembrou: “Fulana, teve uma hora q vc recebeu mensagem da sua prima, ela tava falando alguma besteira, vc viu, leu pra gente e ficou rindo. Será que foi isso?” E lá fui eu perguntar pro cidadão, né?

- Não adianta, vc pode falar o que quiser, não acredito mais em vc. Acabou.

Ok, ele ficou puto. Com uma coisa que NÃO aconteceu. Mas mesmo que tivesse acontecido, era pra fazer esse show? Achei teatro. Achei ESPETÁCULO CIRCENSE. Então, o tempo passou, meses depois conheci meu atual namorado. Quando ele percebeu que a relação tinha engrenado (orkut é foda), veio de papinho mole no MSN. RÁ RÁ RÁ, filhotinho. Sonha!! 1 ano e meio de outro namoro depois, no meio da comemoração do título do nosso time (meu, do palhaço citado e do atual namorado, por acaso...), quem me surge? O bozinho, fantasiado de jogador de futebol fanfarrão, estampando o maior sorriso do mundo, com os braços abertos pronto pra me dar um abraço pelo título conquistado. Agora vê se eu posso com isso: quer terminar, por que não termina logo? Eu, hein. E o mais ridículo que é que temos diversos amigos em comum, que não entenderam nada da história, pra mim, muito é da mal contada... Mas como vocês dizem, vida que segue. Que o bozo faça rir a próxima, por favor...

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