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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Retrospectiva 2007 - ano ímpar é bom até no circo

Sim, meus amigos, reconheço que andei negligenciando meu cirquinho. Quem lê meu blog pessoal sabe que estou mudando de emprego e por isso me enrolei da vida mais que o normal. Em compensação, vou ter essa semaninha de férias e pretendo blogar t-o-d-o-s os dias. Sim, isso mesmo, o circo vai pegar fogo. Sem contar que no meu novo emprego o horário será diferente e acho que terei mais tempo livre.

Mas se minha vida anda agitada e enrolada, com mudança de casa e emprego, a atividade circense no meu picadeiro anda calmíssima. Sorte minha e azar dos leitores, empreguei um palhaço, digo, prestador de serviço de talento humorístico moderado. Claro que ele ensaia um númerozinho de vez em quando, afinal é homem, mas nada que se possa chamar de “um espetáculo” e seja digno de nota. A vida é assim mesmo, dias de muito, véspera de pouco, diz o povo. Mas, seja como for, o circo não pode parar, então enquanto aguardamos o delanchar profissional do moço no atividade circense, resolvi fazer um revival. Se esse ano o negócio anda fraco, ano passado rodou foi palhaço no meu estabelecimento. De freelancers convictos à candidatos a carteira assinada e estabilidade, teve muito espetáculo.

No passado, eu chegava da pista e ligava o computador pra postar as palhaçadas fresquinhas, mas nisso me envolvi em um espetáculo premeditado, onde o artista também corria pra casa pra ler a repercussão de sua atuação. Ah, a vaidade... Bom, daí passei a não publicar de imediato as melhores histórias. Escrevo e guardo por um tempo. De vez em quando releio, reescrevo. Um dia publico, ou não. Algumas, de ineditismo e criatividade acima da média, me surpreendem tanto que acho pouca graça e nem escrevo. Sabe como é, no calor do momento, nem sempre compreendemos bem o espetáculo.

Daí essa maturação dos relatos é interessante por dois motivos, além de afastar artistas ermegentes, ansiosos pelo brilho dos holofotes a qualquer custo, torna o olhar mais agudo e imparcial. De longe podemos perceber melhor as nuances, avaliar e compreender a profundidade, o esforço empreendidos pelo artista para alcançar tal performance.

Pois então, que rufem os tambores. A Coleção 2007 – momentos inéditos chega ao picadeiro!

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