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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

Palhaçada momesca
Tudo bem, a gente sabe que carnaval não é o melhor momento para se começar um namoro, caso ou qualquer coisa que o valha, mas se o palhaço insistir, disser que você é a mulher da vida dele, te apresentar pros pais e tal dá até pra acreditar, certo? Errado. Minha amiga acreditou e acabou sendo espectadora de mais um deprimente showzinho circense.

Eles se conheceram no pré-carnaval em um churrasco de amigos. Se falaram durante a semana e ficaram de se encontrar no sábado. No dia combinado, minha amiga liga pro palhaço. Ele disse que estava no desfile do Simpatia é quase amor em Ipanema e fala para ela ir encontrá-lo lá. Já em Ipanema, minha amiga liga de novo pro palhacinho.

– Oi. Já cheguei. Estou em frente ao bar tal.
– Oi. Olha só, encontrei umas amigas e vou ficar um pouco por aqui. Depois a gente se fala.

Vem cá, o que leva um cara fazer uma mulher sair de casa para vê-lo e depois dizer que “encontrou umas amigas e vai ficar um pouco por aqui”?!?!? Se não queria ver a mulher de novo (pelo menos no período do carnaval), não marcasse nada, ora bolas! Claro que depois ele fez o número do desaparecimento. Deve estar até agora na Pça General Osório cantando o samba do Simpatia com as amigas.

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