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quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Espetáculo cafona

O amigo que sumiu em um ônibus também mostrou seu talento. Assim que chegou com C.R. e seu peguete bonitinho ele frisou que já nos conhecia de outra noite quando távamos em um grupo grande noutro bar. Eu não lembrava dele, mas tudo bem. Então já era quase amigo de infância. Tamos lá conversando coisas "normais" e ele manda sem mais nem menos "fulana é ciumenta".

– Hein? Quem é fulana?
– Minha namorada, você conhece. Ela tava comigo aquele dia.
– Ah, tá. Não sei se lembro dela, mas e eu com isso?


Então o malandro chega já dizendo que nos conhece, começa a bater papo e depois diz que a namorada é ciumenta? Quem perguntou alguma coisa? Ele achou que eu tava dando mole pra ele só porque tava conversando amenidades na madrugada da Lapa? E achou o que, que era onda dizer que tem namorada ciumenta? Alow!

Depois de ouvir um "isso é problema seu, não meu", ele se jogou em um ônibus de certa linha rumo à zona norte da cidade dizendo que "não podia perder esse". Como sentenciou Glorinha "dar trela pra pobre é uma merda".

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