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sábado, 4 de janeiro de 2003

O esquecido cara de pau
Há algumas sextas conheci um bonitinho na Matriz. Até era gente boa, conversamos um tempão, era inteligente e divertido. Acabei ficando com ele e o bruto beijava bem e era carinhoso. Um tempinho depois ele pegou o celular, escreveu meu nome e perguntou meu telefone. Combinamos sair no dia seguinte. Tudo ok, descemos, apresentei pros meus amigos e sentamos no sofá. Tamos conversando ele manda:
– Aposto q te chamam de Drica.
– Pq chamariam?
– Seu nome não é Adriana?
– Não.

Tentei me levantar, muito puta. Ele tentou me segurar, pedindo desculpas e se chamando de idiota, dizendo q já tinha lembrado q era Roberta. Tarde demais. Já era. Paguei a conta, saí e entrei no táxi. Ele entrou pela outra porta e disse q ia me levar em casa. Mandei ele descer, ele não se mexeu. Desisti e disse o endereço pro motorista. No caminho (q é curtíssimo) foi me pedindo mais perdões e tagarelando. Fiquei calada. Qndo chegou na minha esquina disse um tchau seco e fiu embora.

Né q no sábado o safado me ligou chamando pra ir ao cinema? Perguntei pq ele não ia com a Adriana. Nunca mais me ligou.

1 comentários:

Hadassah disse...

Ah... esse caso nao achei mal... poxa!