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quinta-feira, 9 de janeiro de 2003

Palhaço bailarino

Tal e qual o ratinho Cérebro e seu comparsa Pinky, o que nos separa do domínio total e completo do mundo é a nossa modéstia. Enquanto a fama e o sucesso batem a nossa porta, nós continuamos humildes, acessíveis aos palhacinhos e depois, caçoando e zoando da cara deles sempre com bom humor e simpatia. Afinfal, nossos palhacinhos são a nossa ponte rumo aos prazeres do Castelo de Caras. Eles merecem de nós sempre o melhor.

Estamos entre os 10 melhores do Ibest, como bem citou a rumbeira Ana Paula, e agora contamos com a força de zambi e de todos os santos para pisarmos no tapete dourado da glória ..

Em homenagem ao nosso sucesso lembrei de bizarra história que aconteceu com esta que vos escreve. Certa feita, durante festa realizada na minha casa, fui convidade para dançar com um dos convidados. Amigo de um amigo meu, ele se mostrou simpático desde o início, apesar de alugar insistentemente uma amiga minha. Confiram a abordagem do bruto:

Ele - Você está acompanhada?
Ela - Não.
Ele - Quem bom. Tô com uma vontade de te dar beijo ...
Ela - Acho que não vai rolar.


Só nessa ele ganhou o narizinho vermelho. Mas tem mais ....

Bailávamos a moda antiga um sambinha bacana. Minha mão no ombro dele, a mão dele na minha cintura. Estava me sentindo na Estudantina, verdadeira craque da gafieira, quando subitamente a mão do bruto escorrega pelas minhas costas. Achei que como todo bom palhaço que se preze ela ia passar a mão na minha bunda.

Tolinha.

O bruto foi além e colocou a mão dentro da minha calça. Tentando transpor de uma vez só barreiras instranponíveis como calça e calcinha. Dei um pulo e afastei o bruto. Ele ainda me puxou para continuarmos, mas deixa estar jacaré ... tal e qual o leão da montanha mandei um "saída pela direita".

Vê se pode um troço desses?!?!

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