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terça-feira, 20 de maio de 2003

Palhaço esnobe

Antes que os defensores da macheza, esses rapazolas que sempre batem plantão no blog, comecem a reclamar, quero dizer que este post não deve ser generalizado. Há muitas exceções para esse caso que vou relatar abaixo. Este post não é sobre a condição do homem-na-sociedade-moderna-enquanto-conquistador, mas sim de uma pessoa sem educação e loção.

Vamos ao caso:

Eu, mamãe e irmãzinha fomos dar uns bordejos no Rio Sul ontem à noite. Mamãe faz aniversário amanhã e queria comprar umas roupinhas novas. Gastou horrores na Chifon. Ok ... não é melhor loja do mundo, a gente sabe, mas pro que é bacalhau basta. Compras terminadas, continuamos nosso passeio. Mamãe lembrou de ter visto uma calça preta interessante para minha irmã na Yes Brasil. Munidas de nossas bolsas da Chifon e nossos pertences, entramos na Yes Brasil despretensiosamente. Um rapaz "muderninho", carequinha, óculos estiloso, magrinho, se aproximou da gente com o tradicional ... "Posso ajudar?"

Minha mãe falou da calça preta e o bruto rapidamente apontou para o canto da loja. As vendedoras, trajando roupas que eu classifico como hediondas, nos olhavam com um certo ar blasé. Até aí morreu Neves ... só que após verificarmos que a calça não ficava bem na minha irmã, resolvemos sair e aí ...

O magrelo careca resolveu debochar das sacolas da Chifon ... meu amigo .. pobre rapaz ... mal sabe ele que com mamãe não se brinca ... mamãe já estava fora da loja quando ouviu a gracinha. Deu meia volta, dedo em riste, quase enfiou as três sacoelas na goela do bruto.

Pois é .. vendedor vive de que mesmo? Comissão, certo?

Aaahhh tá .. sei que questões de boa educação transcedem o sexo. Homens e mulheres têm por obrigação tratar os outros com respeito. E aí, eu pergunto, o que tem na cabeça um vendedor de uma loja em decadência, num shopping como o Rio Sul, que tira onda com potenciais clientes?

Nada, absolutamente nada. Palhaçada das grossas.

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