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quinta-feira, 22 de maio de 2003

Tinha q ser coisa de homem, né?
Na Revista Nova desse mês tem uma matéria intitulada Difamados pela rede, basicamente sobre palhaçadas via internet. Adivinha só o q concluíram?

Embora o Brasil tenha ingressado tarde na era da informática, entrou de sola — já somos mais de 6 milhões de internautas. E, no meio de tantos, os engraçadinhos (ou criminosos virtuais, como prefere a polícia) se proliferam. São quase sempre homens: segundo a Polícia Civil de São Paulo, 90% dos crimes desse tipo são cometidos por representantes do sexo masculino, precisamente rapazes de classe média alta, inteligentes e bem-educados, com idade entre 16 e 32 anos. Para a psicóloga Ivelise Fortim de Campos, do núcleo de pesquisas em informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a PUC/SP, o motivo que os leva a agir é simples. "Há pessoas que sentem prazer em expor outras ao ridículo. Se perguntarmos a uma delas por que divulgou fotomontagens pela rede, com certeza a resposta será que foi por diversão", analisa. O psicólogo Ruy Barboza, surpervisor do Programa de Doenças Afetivas da Universidade Federal de São Paulo, concorda. E acrescenta: "Existe também um componente de perversão, já que o autor da brincadeira sabe que poderá prejudicar moralmente o atingido e tem consciência de que é errado o que está fazendo. O mais importante para ele, porém, é se sentir poderoso em relação ao outro".

1 comentários:

Anônimo disse...

e de mulher