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terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Triste espetáculo
Sábado à noite peguei um ônibus indo pra um aniversário e presenciei uma palhaçada de última categoria. Um cara fortão batia numa mulher.

Ela tava sentada num banco com uma senhora q pela semelhança era sua mãe. Ele, no banco atrás, brigava com ela, xingando e ofendendo. Achei horrível. Ela tentou levantar pra descer do ônibus, a mãe disse q não ia adiantar pq ele ia atrás e ele já levantando avisou q não ia deixar ela ir embora enquanto não passasse a raiva dele.

A moça quase não respondia, ou se dizia alguma coisa falava baixo. Ele falava alto dizendo q ela era uma piranha e não podia falar de ninguém. Pelo q entendi qndo entrei no ônibus a briga começou pq ela fez algum comentário sobre a família dele.

Depois de algum tempo ele começou a bater na cabeça dela, dando socos e cascudos. Ela levantou e disse q ele era um covarde e só tava batendo pq ela era mulher, q em homem ele não bateria. É verdade.

Eu teria descido na delegacia, mas sei q nessas situações é muito difícil tomar uma atitude. Fiquei muito chateada. Não importa o q tenha detonado a crise, não justifica violência física.

1 comentários:

lariluz disse...

Na minha opinião, se ela admite isso até dentro de um ônibus, é pq já apanhou mto mais entre quatro paredes.

Nenhum covarde começa a bater numa mulher no meio da rua... Geralmente, o faz qdo já bateu tanto que perdeu a noção de respeito há mto tempo!