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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Eu, leitora

Trabalho na área da justiça, ele também. Nem sempre nossos plantões coincidem, mas da última vez que coincidiu (antes dessa), trocamos lá uns beijos pela primeira vez. Nada excepcional, do tipo "ah-vou-dar-pra-ele-agora", mas não foi ruim, de modo que quando o vi no último plantão (segunda-feira de carnaval) me empolguei, pois achei que ia me dar bem. Dei um jeito de carregar o bruto pra minha sala, que estava vazia. E não é que, na hora do beijo, o sujeito fazia uns movimentos pélvicos frenéticos pra frente e pra trás (o popular tara-neném, que cães às vezes fazem na perna dos outros, ou no sofá)? Eu não sabia se morria de rir ou se dizia pra ele: "pára de imitar cachorro!". Finíssima, só afastei o sujeito de mim com a mão. O cúmulo da tosquice. Pode?

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