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quarta-feira, 18 de março de 2009

Eu, leitora e empresária circense:
Palhaços de balada


Pobre amiga leitora, brasileira que não desiste nunca. Tá certo que o cara demonstrou talento circense desde o início e a gente sabe que, quando eles querem, eles ligam. Mas mulher de atitude foi lá e telefonou pro catiço. Se ele não tava a fim, pra que fazer esse número? Porque é palhaço, oras!


Fui com uma amiga no mesmo lugar de sempre, um barzinho de música anos 80, com palhacinhos mais "maduros". Fiquei de olho em um musculoso que não parecia usar nariz ou ter sapatos como os do bozo. O negócio é que ele só olhava, olhava, olhava... e não tomava iniciativa.

Comentei com minha amiga ter achado o palhaço interessante. A tratante sumiu e voltou trazendo a figura pra "me apresentar". Conversa vai... conversa vem, o palhacito cheirando a cervejasss me beija alegando que estávamos falando muito. Até concordo, estava analisando o nível do palhaço para chegar perto da minha boca. Tenho medo de bactérias destes palhaços noturnos. Sou moça limpinha, sabe?

Eis que minha amiga quis ir embora e o palhaço nada de pedir telefone. Quando o bruto viu que eu não ia pedir também, soltou "você me liga então, gata". Expliquei que não havia me dado seu telefone. O palhacito ainda revida espertamente: Ah, então vc quer meu telefone! Blá, mega palhaço! Montou picadeiro e relatou que não ligava para mulheres e que não tomava iniciativa na noite, por isso não tinha chegado em mim.

Bem... esperei três dias, como não tava fazendo nada mesmo, liguei para o celular do palhaço para entender melhor essa figura apocalíptica. Ele não atendeu nem respondeu as mensagens.


Leiora A.C.

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