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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Eu, Leitora e Empresária Circense - A continuação

Lembram do palhaço que deu um vibrador para a namorada e depois pediu de volta? Pois é. Aí vai continuação da história enviada pela leitora V.T.


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No dia 24 de janeiro foi publicada aqui a história de uma amiga minha que foi obrigada a devolver o vibrador que ganhou de um palhaço quando o namoro acabou. Uma história ilária. Eis a continuação dela:

Minha amiga, que vou chamar de Elis pra ficar mais fácil de contar a palhaçada, estava decidida a devolver logo o vibrador. Não agüentava mais tanta frescura do ex-namorado. Depois de analisar com as amigas diversas formas, algumas até bizarras, mas todas à altura da palhaçada, resolveu enviar pelos Correios. Procurou na Internet o posto mais próximo para enviar o vibrador.

Resolvida a forma de envio, faltava preparar a mercadoria para embarque. Elis queria colocar as pilhas dentro dele para o palhacinho receber tudo bonitinho e funcionando. Colocou a primeira pilha, colocou a segunda e quando foi fechar o dito cujo, não fechava. Rodou pra direita, rodou pra esquerda e nada!

- Devo ter colocado as pilhas ao contrário, ela pensou. Tirou a segunda pilha e, SURPRESA: a primeira ENCALHOU lá dentro! Não saia por nada! Elis começou a cutuca-la com caneta, régua, clips até a pilha ficar toda arranhada, mas sair que é bom... As mãos começaram a suar.

- FUDEU! Se essa merda não funcionar, esse homi vai me infernizar pro resto da vida! Eu não agüento mais ouvir a voz dele, receber os emails dele, aiiiiiiiiii modeusdoceeeeeeeeu!!! Joguei pedra na cruz, só pode, né?

Elis resolveu pedir a ajuda da mãe, que pegou o vibrador e começou a bater com força em cima da mesa para ver se a pilha caía. Deu certo. Ela não só fez a pilha cair, como DESMONTOU ELE TODO! Elis fez cara de choro:

- Ah, manda ele enfiar isso no c*, aconselhou a mãe.

Um comentário nada diferente dos que já havíamos feito, por alto para Elis – vide artigo anterior. Mas, partindo de mãe é sempre chocante, dá pra entender.

Já passava da meia-noite e Elis ainda lá na cama, sentada feito Buda e tentando consertar o vibrador. Já sem paciência, o que era bem compreensível, ela meteu tudo dentro da caixa e deixou as pilhas do lado de fora mesmo. Detalhe: o arame que segura as pilhas ficou todo torto.

No dia seguinte, lá foi Elis aos Correios com a encrenca dentro da bolsa.

- Agora me diz: porque essas coisas só acontecem comigo? E o pior: eu nem fiz propósito. ACONTECEU!, lamentava nossa heroína.

Chegando lá, ela tinha que preencher um formulário de envio.

- Descrição do produto: vibrador com duas pilhas grandes.
- Usuário: Elis perguntou para a atendente, que acompanhava todo o preenchimento e já estava rindo horrores, o que ela escrevia naquele campo. Ela respondeu que era para Elis colocar o próprio nome. Mas, como? Se ela não era mais usuária daquela coisa? As duas não paravam mais de rir.

Dia desses, a Elis ficou sabendo que o palhaço gay enrustido conta por aí que recebeu uma encomenda da ex-namorada, mas nem por sonho fala sobre O QUE SE TRATA. Mostra que, apesar da baixaria e da afetação com a qual ele lidou com minha amiga Elis, ainda tem um pouco de noção ao divulgar por aí esse incomparável espetáculo circense.

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