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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Eu, leitora e espectadora circense

As palavras da própria Leitora B.B. introduzem o espetáculo. O artista circense em questão parece ser uma mistura de equilibrista com exibicionista. Será que o bruto quer acumular funções?

Sou leitora do HTP há um bom tempo e sempre fiquei me questionando se já tinha participado de alguma palhaçada dessas inesquecíveis e que devem ser relatadas, sabe? Até que ontem o ser de nariz vermelho, voltou a entrar em ação e me deu a luz de enviar esse relato a vocês. !uem sabe até me 'vingar', afinal ele postou em seu próprio blog a história, e claro que mudou parte dela a favor de seu próprio ego.

Sei que a história é um pouco comprida, mas vale a pena. É de palhaço principiante.... Vamos ao que interessa.

O palhaço e eu trabalhamos juntos a um bom tempo. No meio do ano passado começamos a nos engraçar, eu sempe ia em sua casa, e ficávamos conversando horas, mas nunca tinha rolado nada. Até que, em agosto, teve uma festa da empresa. Todos os funcionários ficaram muiiiito animados (detalhe: a festa era OPEN BAR!!!) e no fim da noite acabamos nos beijando. Após a festa, continuamos na mesma situação que antes porém nenhum dos dois comentou sobre o episódio. Continuamos com graça, até que houve outra festa de negócios, e novamente ficamos animadinhos, e ele me roubou um beijo no meio de todos. Beijamos, mas novamente continuamos sem comentar nada e se engraçando. Até que tivemos o aniversário de um amigo de trabalho, ele veio conversar comigo, e disse palhaçadas como: você é uma mulher muito interessante, tem várias características que me atraem, a gente nunca conversou sobre a festa da empresa e sobre o que rolou, blá blá blá. Eu, como sou orgulhosa e estava somente alegrinha só ouvi o que ele falava, e fiquei risonha, nada mais. Depois dessa festa ficamos de ti ti ti. Nem eu sei explicar, digamos que estávamos juntos, eu ia sempre na casa dele mas nada demais rolou.

Até que, no fim de novembro, fui viajar com mais duas amigas. Logo no primeiro dia teve uma cervejada, e eu alegrinha liguei para ele quando tocou uma música que ele sempre ouvia, nisso fomos nos falando todos os dias: ou eu ou ele ligava. Quando voltei de viagem nos vimos e até dormi na casa dele.

Uma semana depois, estávamos trabalhando quando ele me chamou, me mostou seu Orkut e disse: essa aqui é sua amiga, não é? Ele mostrava a foto de uma amigona minha - inclusive umas das que viajou comigo, e que por sinal é muito bonita - em seguida ele disse: porque ela me fuçou no Orkut? Eu não entendendo, disse: vou saber? quis saber um pouco mais de você. Rimos.

Passada mais uma semana, foi meu aniversário. Comemorei em um barzinho aqui na Vila Madalena, em SP. Todos meus amigos foram, e ele também. Estavámos todos juntos e eu tava animadíssima e feliz. Eis que desconfiei de uma troca de olhares entre essa minha amiga, que fuçou o Orkut dele, e o palhaço. Eu, na minha mais pura inocência, pensei: íííí coisa da minha cabeça! Estou com ciúmes!

CIÚMES? Essa troca de olhares persistiu na balada, um amigo inclusive também reparou, pois estava de olha nela. Na semana seguinte reparei inúmeras trocas de mensagens no Orkut, sem contar que ambos se adicionaram no MSN. Até que foi confirmado, ela estava dando em cima dele mesmo, e ele também. Sem dúvida!
Bom, cortei relações com ambos, mas como sou educada e fina, não fiz escândalo. Passei somente a conversar sobre assuntos profissionais com ele, e com ela eu sentei para acertar as contas e nunca mais nos falamos.

Antes fosse que a história acabasse por aí. Nem seria grande palhaçada, apenas mais um clássico. Não. Ele postou em seu blog, isso mesmo, sobre a história. Claro, que de forma anônima. Mas todos os envolvidos conhecem o blog, inclusive amigos em comum e todos sabem da história. E mesmo assim o palhacinho mirim contou a história com sua versão, claro! Dizendo sabe o que? Que mulher é tudo igual, diz que é culpa do homem, faz escândalo e continua sendo amiga da verdadeira culpada.

Claro, para ele, ele só cumpriu seu papel de homem. De responder os olhares de uma mulher bonita e possível mulher-lanchinho ou piriguete, como ele mesmo definiu. Mas isso é de se esperar, afinal palhaços fazem palhaçadas e só sabem contar vantagens de seus espetáculos.

Depois de um bom tempo do episódio, o palhaço uma vez ou outra vem com indiretinhas e me convida para jantar. O que me resta é gargalhar, afinal é uma palhaçada atrás da outra e sou uma mera espectadora, e quem armou o espetáculo foi ele!

Hoje dou risada, mas confesso que no princípio foi meio frustrante para mim.



Bom, dizem que o palhaço em questão é o Cafa, mas eu não sei de nada. ;)

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