Páginas

sexta-feira, 30 de maio de 2008

O palhaço punheteiro parisiense

Como sempre digo, homem é tudo palhaço, não importa a idade, profissão ou localização geográfica. Amiga minha, mulher maravilhosa, foi passar férias em Paris, que ninguém é de ferro e ela merece. Na volta, me escreveu contando as viagem e um espetáculo francês que assistiu.

Tavam ela e a amiga companheira de viagem olhando o mapa meio perdidas. Especulavam sobre onde estariam e qual metrô deveriam tomar, quando viram chegar um cara de bicicleta.

Como ele tava com uma cara meio estranha, acharam que o palhaço também tava meio perdido e foram tentar contato, afinal, de repente ele sabia pelo menos onde tava. Perguntaram se ele falava inglês e, como ele disse que não, agradeceram e continuaram olhando o mapa.

Holofotes no palco. Visualizem a cena: tão lá as duas perdidas, indecisas sobre pra que lado ir, quando ouvem o cara falando alguma coisa. Olharam e.... o caboclo tava com o pau para fora, falando alguma coisa sobre em francês da qual elas entenderam a palavra "sexo" e se masturbando. Com o susto, e como elas não entendem bem o idioma, não compreenderam ao certo a frase, mas uma punheta é compreensível em qualquer idioma.

É amigos, é isso aí. O palhaço tarado sacou do instrumento e começou a atividade em plena rua, à luz do sol, apenas porque duas estrangeiras perguntaram se ele falava inglês.

Minha amiga ficou tão indignada com o espetáculo inédito e inusitado que começou a bater no palhaço com um sacola que carregava, xingando em português aos gritos. O palhaço, que é punheteiro, mas não é burro, se mandou na bicicleta. Elas não repararam se ele colocou o pau pra dentro da calça ou se vazou com o membro ao vento (que também não sabemos se vazou ou não).

Como ela mesma disse, agora até faz piada da história, mas na hora o espetáculo foi totalmente sem graça.

0 comentários: