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segunda-feira, 12 de agosto de 2002

Palhaço taxista

Nem deveria citar esta categoria porque estou jogando contra: na minha família tem dois taxistas. Espero que eles não sejam palhaços.

Quando saí da boate roxa de ódio, entrei no primeiro taxi que vi, e o cara pra mim:
– São R$40,00.
– O QUE???????

Eu estava descontrolada.

– TÁ MALUCO, MERMÃO???? TÔ ACOSTUMADA A ANDAR DE TAXI. DAQUI PRA MINHA CASA DA R$20,00!!! NÃO VOU PAGAR R$40,00.

Saí do taxi e bati a porta.

– Eu arrumo um taxi que faça pelo taxímetro pra senhora.
– NÃO PRECISA!!!!!!!!

Acabei entrando em um taxi que ele me arrumou, já que todos que estavam parados em frente aquela maldita Meli-Melo queriam cobrar no tiro.

Fui reclamar com o segurança e ele disse que não poderia me ajudar porque os taxis não eram da casa. O estranho é que qualquer boate meia-bomba cadastra os taxistas do seu ponto, mas a Meli-Melo, não. Estranho, né? Acho que no final das contas todo mundo ganha com os taxis circulando sem taxímetro, menos os palhaços dos passageiros.

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