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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2003

Nostalgia palhaça

Lili, minha amiga de longa data, me ligou ontem para falar sobre a matéria do HTP no Jornal da Família. Ecos do sucesso. Conversando sobre o blog, lembramos várias palhaçadas sofridas por ela (e por mim!) em passado recente. Não sei se já publiquei essa história aqui, mas esta é uma palhaça digna de "Vale a Pena Ver de Novo".

Estávamos na finada Dr. Smith, uma das melhores boates que o Rio de Janeiro já teve, noite alta, todo mundo enlouquecido na pista, rock'n'roll comendo dentro. Lili, loira tipo alemã, 1,80m, trajava um pretinho básico, um arraso!

Evoluções na pista, puro luxo e riqueza, eis que um bruto se aproxima e começa a conversar com ela. Os dois saem e vão ao banheiro. Para quem não lembra ou não conheceu, o banheiro da Smith era uma terceira pista, com DJ, bar e tudo. Rolou aquela conversinha básica, os dois ficaram, e alguns beijos depois, voltaram à pista.

Tudo corria bem até o bruto ver a tatuagem que ela tem no pé. Na verdade, no tornozelo. Subitamente, pegando todos nós de surpresa, o malandro se ajoelhou, tirou o sapato dela, e começou a beijar a tatuagem, confessando ser apaixonado por pés.

Constrangimento total. Lili, numa perna só, tentava empurrar o bruto. Flávia, sagaz, catou o sapato dela na escuridão. O namorado de uma outra amiga nossa tirou o bruto do pé de Lili, que rapidamente calçou o sapato e perguntou se o malandro era doido ou coisa parecida. Ele, ainda extasiado pela tatuagem no pé, queria mais!

Morremos de rir lembrando essa história. Como eles tinham trocado telefones antes do acesso "beija pé", o bruto se tornou depois um Palhaço Glenn Close de primeira categoria.

Cada palhacinho estranho que aparece ... sei não.

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