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segunda-feira, 4 de novembro de 2002

Palhaço leitor

Ontem marquei de conhecer um leitor deste simpático cafofo. Claro que a conversa girou em torno de palhaçadas. Ele me confessou uma. Ei-la:

O bruto estava a fim de uma amiga. Convidou-a para sair uma, duas, três vezes. Ele sempre pagava a conta. Como mesmo disse, “início de mês”... Em uma dessas saídas o rapaz tomou coragem e contou pra menina que gostava dela, que queria namorar e tal. A garota ficou em cima do muro, mas não parou de ligar pro cara e de aceitar os convites para sair(Ok, aqui ELA foi palhaça!). Até que o nosso querido leitor se empombou com a menina e quis saber exatamente quais suas intenções para com ele.

Nesta ocasião, eles estava em um bar e acabaram discutindo. Para encerrar o assunto, acabar com a briga e ir embora, o rapaz, em um rompante de raiva e pão-durismo, estendeu a nota para a menina pagar.

Ele disse que a conta era pequena (coisa de uns R$10,00), mas reconhece que o que fez foi uma palhaçada. E ele tem razão! Não sou a favor de homem pagar a conta só porque é homem (se o cara realmente tiver o dinheiro e quiser ser gentil, tudo bem). Forçar a menina a pagar foi grosseiro e ainda fez parecer que ele estava fazendo isso só porque a bela não queria nada com ele.

O bom da palhaçada é que o leitor fez um mea culpa e promete não repetir o erro. Que os deus do circo o ouçam!

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