Páginas

sábado, 20 de maio de 2006

Palhaços comprometidos, pero no mucho
Há uma onda de palhaço comprometido cruzando meu caminho. Minhas últimas três, digamos, “conquistas” foram homens casados ou com namorada.

Um deles eu conheci na night. Ele pediu meu telefone e no dia seguinte me ligou... de um telefone público. O palhacinho mora em Botafogo e não tem telefone em casa? Não ter celular, como ele disse que não tem, é até razoável, conheço gente que não tem por opção e como ele é músico tem licença poética pra destas estranhezas. Mas não ter telefone em casa, morando em Botafogo?!?!?! Se ele ainda morasse em uma comuna hippie em Vargem Grande vá lá...

O pior é que eu nunca estava perto do celular para atender a ligação do bruto. Uma vez consegui atender, mas estava dirigindo e só pra provocar, claro, perguntei se podia ligar de volta para aquele número.

- Ih, não. Eu estou na rua. Meu telefone está quebrado. Vim ao mercado a aproveitei pra te ligar. (Nesta noite, chovia horrores. O malandro saiu de casa pra me ligar. Que fogo no rabo!)
- Ah, entendi. Então, me liga lá pras 21h30.
- Vou tentar. (E não vai conseguir. Como vai ter outra desculpa pra sair de casa de novo?!?!?!)

Por outros dias recebi outras ligações de telefones públicos da Zona Sul do Rio no meu celular. Só podia ser o artista circense. Infelizmente não consegui atender nenhuma delas. Ia dar-lhe uma "espinafração", como dizia minha mãe.

0 comentários: