A revolta das oferendas
Não sei se é o fim do ano se aproximando, não sei se tá todo mundo querendo fechar 2006 com o Carnê do Baú da Felicidade em dia, mas o negócio é que os palhaços estão frenéticos e as oferendas não param de voltar.
No meio da correspôndencia normal, e-mails dos leitores e mensagens de fim de ano dos amigos o que mais tô recebendo é contatinho de figurinha repetida querendo apresentar reprise de espetáculo. Ah, eles vêm via torpedos de celular também.
Lembram da novela dos palhaços sumidos que reapareciam? Pois é, reapareceram.
Primeiro foi aquele que marcou comigo e me deu bolo. Ele me ligou, ele me chamou pra sair, ele marcou hora e lugar. Ele apareceu? Não. Ele ligou pra pedir desculpas? Não. Duas semanas depois, eu tô eu saindo de um show e pego o celular pra mandar uma mensagem pra uma amiga que ficou em outro lugar. Havia uma mensagem. Pensei "Ih, a Alba Valéria já saiu".
Não, não era minha amiga Alba Valéria. Como se nada tivesse acontecido, o bruto me mandou um torpedo no meio da madrugada "Tá na Phunk??". Phunk é uma festa popular no Rio de Janeiro, que eu até já freqüentei em outros tempos, quando era no falecido Cine Buraco, depois só fui uma vez, mas achei que já não era a mesma coisa e talz, isso não vem ao caso...
Bom, o show começou às 2h e eu olhava o celular de vez em quando pra ver a hora. Logo ele me mandou o torpedo depois das 2h. Deve ter chegado na festa, não achou ninguém pra ficar e me mandou o torpedo. Como eu não tava na festa, não pretendia ir e, mesmo que estivesse, não pretendia ficar com ele, não respondi. Contatinho tem limite, né?
Por enquanto ele não apareceu de novo. Será que dessa vez a oferenda vai embora?
Amanhã conto outra.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
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