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terça-feira, 19 de setembro de 2006

Como sempre digo, antes os jovens palhaços....
Essa foi narrada por uma das minhas melhores amigas. Eu não falo que é melhor espetáculo de jovens artistas, que pelo menos menos podemos justificar "ah, ele era novinho...."? Quando o artista é 10 anos mais velho que a gente não tem como desculpar, né? Espetáculo de palhaço rodado dá uma vergonha alheia...


"Sempre achei aquele amigo da minha tia bonito, mas ele era casado, uns 10 anos mais velho (quando a gente tem 20 e eles 30, acha que eles não vão dar bola pra gente. Ledo engano) e eu nunca nem dei muito papo pra ele.

Um belo dia estamos eu, minha tia e uma amiga indo dançar. No estacionamento, encontramos com o tipo. Oi, tudo bem e talz, nem liguei muito. Minha tia procurando um lugar para estacionar e solta a pérola: - XXX tá separado.

Pára tudo. Como assim aquele ser lindo estava solteiro. Saí do carro e, cena patética, corri pelo estacionamento para convidá-lo a sair com a gente. O bruto aceitou, fomos barrados no lugar para onde íamos pela vestimenta do rapaz. Fomos pra um outro muquifo da moda que não tinha essas frescuras e, mal sentei e o bruto já me lascou um beijo. Ótimo, era isso mesmo que eu queria.

Comecei a namorar a criatura. Sempre disposto a sair, programas legais, disposição até maior que a minha. Parecia que tinha pilha alcalina tripla. Passados uns dois meses, comecei a enjoar de tanta atenção, mas não tinha um bom motivo pra terminar. Chegou o carnaval. Ele foi viajar e eu levantei as mãos para o céu: uns dias sozinha. Quando ele voltou, resolvi terminar, senão, quem ia acabar fazendo palhaçada era eu. Então, presenciei uma cena insólita. O bruto fez beicinho, disse que eu era muito criança pra ele, que tinha ficado com mil garotas durante a viagem e talz. O que eu fiz? Pensei: Ótimo, assim ele não vai ficar pegando no meu pé implorando pra voltar.

Vida que segue, amigos em comum, a gente sempre se encontrando. Conheci a namorada dele. Gente boa. Um dia ela me liga puta, pra contar que, numa briga deles, ele disse que poderia me comer quando quisesse. Como assim, Bial? Ela não acreditou em tal baboseira, só me ligou pra que eu soubesse o tamanho da palhaçada.

A partir daí, fui achando o dito cujo cada vez mais idiota, chato, não servindo nem pra amigo. Fui cortando aos poucos, não aceitando convites para Orkut, fazendo cara de ai que saco quando encontro... Além de tudo, quando olho pra ele, acho feio de dar dó."

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