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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Parece que as histórias envolvendo dívidas com palhaços dão pano para manga. Vamos a mais um espetáculo do gênero. Selecionei dois e-mails nessa linha, mas o outro ainda precisa ser editado, mais tarde eu posto.

Passei por uma situação parecida com a do post do dia 14/02 com o palhaço recém expulso do meu picadeiro... O carinha resolveu morar sozinho, pois não estava agüentando mais a "encheção de saco" da família, mesmo ganhando muito mal.
Vendo essa situação, tendo uma condição financeira mais tranqüila que a dele, nunca esquentei em pagar as coisas quando a gente saía e também nunca cobrei $0,01 por isso.

Há umas duas semanas entramos em uma loja, pois o palhacinho queria ver um boné e eu a moda feminina. Experimentei um shortinho lindo, só que naquele momento estava sem meu cartão. Ele, muito “prestativo”, ofereceu para parcelar no cartão de crédito dele e, assim que chegasse a fatura, ele me avisaria e eu pagaria. Recusei, não queria aceitar de jeito nenhum. Falei que não precisava, que mais tarde voltava com o meu cartão para comprar e tal, só que ele continuou insistindo. Me sentindo mal com tanta insistência, acabei concordando. Voltamos lindos e felizes para casa.

Na semana seguinte, durante uma briguinha boba de namorados, falei que se a gente continuasse a discutir não tinha porque continuar juntos. Foi quando ele soltou a pérola: "Por mim tudo bem, contanto que você não me deixe na merda e pague o meu cartão no dia 15...".

Muito puta, falei: "Se o problema todo for dinheiro, não seja por isso... Me passe o número da sua conta que na segunda-feira pago tudo que devo e não preciso nunca mais olhar para a sua cara". Ao invés dele amenizar a situação, tentar conversar e salvar no namoro, o bruto simplesmente perguntou: "Quanto você vai depositar?"
Nesse exato momento vi que o cara além de ser palhaço, é sem caráter. Você acha que jacaré continuou o namoro?! Nem eu, claro.

Mas para completar o espetáculo, ele que saiu da relação me devendo dinheiro! Não cobrei, porque não vou morrer por causa disso. Se fez de vítima o tempo todo, dizendo que virei inimiga dele, que o enganei, que menti...Fala sério! Ele errou feio comigo e ainda saí como vilã na história. Ok, jacaré, me aguarde que a lagoa há de secar.

Fiz questão de excluí-lo da minha vida, do meu Orkut e do meu MSN... Pode parecer meio infantil, mas não tinha porque continuar com a "amizade". Ele, palhaço, vive perguntando de mim para os outros, se referindo a mim como "maluca".

Semana passada devolveu as minhas coisas, deixou com a irmã dele e fui lá buscar. Não sei como ele conseguiu o tal milagre, mas me perguntou pelo MSN se já tinha pego minhas coisas, respondi que sim e agradeci. Então cai na besteira de falar com ele "Posso te pedir um favor?". Ele disse que sim.

– Não fique perguntando de mim pros outros... Se realmente te interessa saber como estou, você sabe como e onde me encontrar, não precisa envolver os outros nisso – pedi como quem fala com um colega.
– Alguém já te mandou ir à merda hoje? Desce do palco, garota!
– Estou falando com você com educação... Não te mando ir pra aquele lugar porque meus pais me deram educação. E não preciso descer do palco, porque o palhaço aqui não sou eu.

Silêncio...

Agora vocês me dizem: vale a pena bater boca com um palhaço desses?!


Espetáculo patrocinado pela leitora MM.

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