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terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

A revolta das oferendas continua!

Não tô falando que o mar tá revolto e Yemanjá tá tacando tudo de volta?
Uma amiga minha escreveu hoje enviando um relato. Segundo ela, na condição de respeitável senhora casada, não presencia espetáculos circences, embora seja nossa leitora contumaz, no entando esse não quis deixar passar. Bom, generosa dona de picadeiro ela, pois palhaços com estabilidade no emprego também fazem espetáculos, mas tudo bem. Vamos ao relato, número clássico:

Estava eu no trabalho e conferindo meus emails, quando percebi que um amigo dos tempos de escola (e um peguete antiiiiiiiiiiiiiigo que só ele) estava on line no google talk. Fui ao casamento dele há coisa de uns dois anos (a mulher dele não me suporta, by the way), e sabia que ele teve um filhinho. Perguntei a ele como ele estava, como estava a família e tal, o que ele andava fazendo da vida, trabalho etc. Ele disse que estava bem, me mandou um vídeo do filho pelo mail, disse onde estava trabalhando mas não mencionou a mulher (que eu sei q ainda existe no páreo, até porque volta e meia ele me manda mails com fotos da família feliz). Lá pelas tantas ele perguntou como eu estava, onde eu estava trabalhando, como andava a minha família... e se eu estava casada.

Bom, ele já sabia que eu estava casada, aliás, desde antes do casamento dele. Mas pessoas se separam, né, vida que segue. Disse a ele que sim, estava casada, feliz e me preparando para me mudar. Eis que ele, do nada, vira e fala assim: ih, tenho q ir lá. tchau. E sai, sem explicação.

Fosse qualquer outra pessoa, eu não estranharia. Mas ele é... como direi... oferenda que sempre tenta voltar, e que só parou de tentar quando eu me arranjei a sério com outra pessoa. Achei um desaforo, cara, ele tá casado, com filho, teoricamente feliz, trabalha ao lado da mulher... como me faz um negócio desses? Fala sério! Palhaçada da grossa!!!!

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