Palhaço provedor
Ontem como de costume fui dançar no meu circo favorito, a Casa da Matriz. Tava muito cheio e subimos pra pegar um ar. Távamos na lojinha batendo papo eu e AnaPaula. Tamos lá comentando o vietnã q foi conseguir comprar uma roupitcha nova pro reveillon, a merda q estavam os shoppings e talz. De repente chega um cara entre nós 2 e fala alguma coisa q não compreendi e perguntei "hein?".
Palhaço: Não querem levar nada?
Eu: Hoje não
Disse isso seca, porém educadamente e virei a cara. Era a senha pra ele vazar, se não fosse palhaço.
Ana (com cara de deboche): Ele é vendedor?
Palhaço: Podem escolher, eu tô pagando.
Constrangimento e incredulidade. Nem lembro bem o q respondi, ele ainda insistiu, apesar das nossas caras de repulsa e desprezo. Finalmente vazou.
Meu palhacinho privativo q olhava tudo enquanto folheava uma revista disse depois qndo comentávamos o ocorrido q eu deveria ter dito "então paga aquela revista ali pro meu namorado".
A AnaPaula achou q eu devia ter digo "ah, tá pagando? Então paga um boquete ali pro meu namorado".
Na hora não fiquei tão surpresa q apenas mandei o bruto vazar, afinal tb receava q meu namorado viesse falar alguma coisa e não tava a fim de confusão (nunca estou). Mas pra ser sincera não concordo com as saídas sugeridas por ele e pela Ana. Qndo algum palhaço chega em mim só aviso q estou acompanhada em último caso, qndo o bruto é muito sem loção e fica insistindo. Faço isso pq acho q os caras têm q entender q eu dizer não é motivo suficiente para ele ir embora, q não tá levando fora apenas pq estou acompanhada, mas sim pq eu não quero.
No final das contas concluí q deveria ter dito "Ah, tá pagando é? Então vem cá". Escolhido uma pulseira para mim e outra pra AnaPaula e depois q ele pagasse dito "agora vaza babaca".
domingo, 28 de dezembro de 2003
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