– Oi. Eu queria te conhecer.
– Olha, eu já estou indo embora...
Nada mais foi dito. O cara meteu a língua na minha boca, beijou meu pescoço, puxou (de leve e gostoso) o meu cabelo, enquanto eu repetia que tinha que ir embora. Por fim, consegui “me livrar”. Ele pediu meu telefone. Eu dei.
Isso foi há quase um mês. Ontem, o cara me ligou. Três minutos de conversa e ele disse que estava no trabalho e tinha que terminar alguma coisa lá. Desliga, mas antes avisa que vai ligar mais tarde com calma.
Jacaré ligou? Nem o bruto... Pô, se passou tanto tempo sem ligar, porque telefonar e sumir? Já tinha até esquecido o amasso, mas o telefonema me fez lembrar que foi bom e me deu raiva saber que não vou sair com ele porque o palhaço ficou de retornar e não o fez.
Não sabe brincar, não brinca, irmão!
sexta-feira, 18 de outubro de 2002
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